terça-feira, 30 de setembro de 2014

Transformação de caixas d’água em mini usina hidrelétrica

Sistema possibilita transformar caixas d’água em mini usina hidrelétrica
À direita, a caixa d’água com os dois fios elétricos que a conectam à mini usina, transmitindo a energia gerada a toda a casa.
À direita, a caixa d’água com os dois fios elétricos que conectam à mini usina, transmitindo a energia gerada a toda a casa.
O fornecimento regular de energia elétrica em cidadezinhas afastadas dos grandes centros urbanos é um grande desafio para o desenvolvimento econômico.  Além do alto custo de manutenção da rede elétrica, em locais como esses, é comum que fortes chuvas ou mesmo desastres ambientais provoquem apagões e deixem a população sem eletricidade. Pensando numa solução para o problema, o casal de empreendedores Mauro Serra e Jorgea Marangon vem desenvolvendo um sistema extremamente simples e não poluente como alternativa para complementar ao uso da energia elétrica sem nenhum custo adicional aos moradores: a Unidade Geradora de Energia Sustentável (UGES), uma espécie de mini usina hidrelétrica que transforma o abastecimento de água utilizado nas caixas d’água em energia elétrica. O produto conta com recursos do edital Apoio a Modelos de Inovação Tecnológica e Social, da FAPERJ e foi patenteado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
“A UGES transforma a passagem da água que abastece os reservatórios em um sistema gerador de energia. Vale destacar que o consumo diário de água no país é em média de 250 litros diários por pessoa, consumo que é totalmente desperdiçado como forma de energia. Ao desenvolver um sistema que reaproveita essa energia, podemos gerar eletricidade, sem emissão de gases e totalmente limpa”, explica Mauro Serra.
Com pequenas dimensões, a unidade geradora é acoplada à entrada de água da caixa e conectada, por fios elétricos, a uma unidade móvel de tamanho aproximado a um pequeno container – que pode ter rodinhas e ser móvel. Composta por várias partes, desde a válvula que regula a entrada de água, uma válvula pressurizadora para gerar pressão na saída para a caixa, fiação, unidade acumuladora móvel, composta de diversos aparelhos de recarga, inversor de energia, tomadas de saída para transformar a energia gerada em eletricidade, com espaço para duas baterias grandes, essa mini usina é autossustentável. Isso significa que o sistema só precisa de água circulando para gerar, armazenar e distribuir energia.
“Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela mini usina fixada e angulada na saída de água do reservatório. Girando com pressão mínima de 3 a 5 bar, ela gera nova energia, que, por sua vez, será levada, pelos fios elétricos, ao sistema que transformará a energia de 12 V em 110/220 V  e a acumulará para abastecer o local. A energia elétrica gerada tem capacidade para abastecer lâmpadas de iluminação, geladeira, rádio, computador, ventilador e outros aparelhos domésticos”, explica Mauro Serra.
“O sistema é simples: abastece de água a caixa, gera e acumula energia, abastecendo eletricidade para fazer funcionar eletrodomésticos da casa. Tudo vai funcionar de acordo com o consumo de água local. Ou seja, consumiu água, gerou energia”, completa a engenheira Jorgea. Ela afirma ainda que, caso não haja demanda de energia, a eletricidade que sobra é exportada para um banco de baterias – necessárias para garantir que a energia gerada pelo sistema seja armazenada. Ali, ela fica armazenada para eventuais necessidades. Equipamentos de alto consumo de energia, no entanto, como secadores de cabelo, ar-condicionado, chuveiros elétricos, ferros de passar roupa e fornos micro-ondas, não devem ser ligados ao equipamento”, explica o empreendedor.
Os empreendedores destacam também que a unidade geradora deve ser compatível com o volume do reservatório de água local.  “Em um lugar público, por exemplo, onde a quantidade de água consumida é maior, tem-se uma caixa d’água maior. Logo, a UGES deverá ter suas dimensões calculadas para esse consumo e, assim, gerar energia compatível. Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública. Imagine então esse benefício em certos locais, como restaurantes, lavanderias, ou mesmo indústrias, onde o consumo de água é grande. Com o nosso sistema, esse gasto de água pode se tornar de vilão a um grande benefício para a geração de energia”, afirmam entusiasmados Mauro e Jorgea.
O casal ainda chama a atenção para o fato de que além de poder ser empregada por municípios, o projeto pode ser disseminado de modo a minimizar o efeito de catástrofes ambientais que provocam falhas de transmissão e falta de energia elétrica. “Já que é independente da energia fornecida pelas distribuidoras, o sistema pode atender a cada residência. Ou seja, cada casa poderá gerar energia independente”, destaca Serra. E ainda chama atenção para a eficiência e o custo-benefício da UGES, que é capaz de superar em muitas outras fontes de energia alternativa e não poluentes, como a solar e a eólica, pelo fato de gerar eletricidade de modo constante. “Sua instalação é adequada a qualquer lugar, a geração de energia é maior, não depende do sol nem ventos, é de pequeno porte e atende a qualquer tipo de consumo de água, seja para apenas um único morador, seja para um município”, conclui Jorgea. (ecodebate)

Energia: Belo Monte o maior projeto do mundo

Hidroelétrica de Belo Monte será a maior geradora de energia do mundo.
Atualmente, cerca de 76,9% da energia elétrica produzida no Brasil vem de usinas hidrelétricas. De acordo com dados do Governo Federal, hoje existem 37 hidrelétricas no país e o plano é expandir o número. As usinas hidrelétricas produzirem muito menos poluentes que outras fontes de energia e não produzirem dejetos tóxicos ou radioativos, como as usinas nucleares.
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte será a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Sua localização é o Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no norte do Pará. Quando ficar pronta, a Usina de Belo Monte deve gerar o suficiente para atender ao consumo de 20 milhões de pessoas durante um ano.
O complexo Belo Monte na verdade será composto de 3 barragens. A primeira, será de 36 metros de altura, mais de 6 km2, e criará um lago com uma superfície de 129 km2. Isto irá fornecer uma estação de energia. Dois canais irão canalizar a água para outro reservatório criado pela barragem de Belo Monte, que fornecerá outra usina. A barragem de Belo Monte será de 90 metros de altura, mas apenas 3,5 km de largura, e criará um lago de 42 km2.
No lado positivo, uma imensa quantidade de energia será gerada, a hidrelétrica de Belo Monte é o maior projeto de hidrelétrica do mundo. A capacidade prevista de Belo Monte ainda não é certa, mas é reivindicada pela Eletrobrás, e deve abastecer o Estado do Pará (população 7,5 milhões). Uma vez construídas, as despesas de funcionamento será mínima, e a energia elétrica da usina, se fornecida continuamente, pode fazê-lo durante mais de 50 anos.
A Região Norte do Brasil carece de centrais elétricas de base e isso faz com que a região seja recordista nacional de blecautes, situações em que o fornecimento de energia elétrica é interrompido.
Para atender todas as necessidades da Região Norte do Brasil, ela conta com várias pequenas usinas termelétricas. Só para termos uma ideia da situação atendidos precária à época do “apagão”, 2001, esses 45% do território brasileiro eram por mais de 1.200 unidades geradoras que compunham uns 300 sistemas isolados de fornecimento de energia elétrica e somavam uma potência total instalada de 2,6 GW; dos quais 2,1 GW eram providos por termelétricas, algumas a gás natural.
O Brasil precisa de mais energia. A demanda no país, segundo a Agência Internacional de Energia, deve crescer 2,2% ao ano entre 2009 e 2035. Mais do que a média mundial, de 1,3%, e até do que a China, de 2%. Neste ritmo, o Brasil precisaria dobrar sua capacidade de geração de energia a cada 12 anos. Uma solução bastante viável que as empresas poderiam adotar, com o objetivo de reduzir o consumo elétrico, seria o estudo de adequação tarifária.
A área alagada de 640 km2 é pequena. Tucuruí ocupa 2 850 km2. Itaipu, 1 350. Também criticam o fato de que a usina vai operar a 42% de sua capacidade, em média. Mas é o normal, por causa das estiagens. E mais eficiente do que lá fora, que possui como média da sua capacidade de operação:
ESPANHA – 21%
FRANÇA – 35%
BELO MONTE – 42%
EUA – 46%
BRASIL – 50%
Belo Monte tem a seu favor o fato de que a potência instalada fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira, visto que a Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai. A geração de energia limpa e a autossuficiência na sua geração são um diferencial invejável para a maioria dos países do planeta.
O maior atrativo é a geração de energia barata: mil chuveiros ligados por uma hora dão um megawatt-hora (MWh). Em Belo Monte, 1 MWh custará R$ 22. Essa energia tirada de uma usina eólica custaria R$ 99 e de uma solar, quase R$ 200. (tecnocontrol)

Brasil cai no ranking de maiores produtores de energia hidrelétrica

Segundo relatório da BP, país passa para a terceira posição, ficando atrás de China e Canadá.
O Brasil caiu uma posição no ranking dos maiores produtores de energia hidrelétrica. O Relatório Estatístico 2014 da BP mostra que o país passou para o terceiro lugar, perdendo posição para o Canadá. A China é o maior produtor de energia hidrelétrica. Segundo o estudo, a seca que acometeu algumas regiões do Brasil resultou em mudanças na matriz energética, como o declínio da produção hidrelétrica, cuja participação na geração total de energia elétrica ficou em 69%, em comparação com 75% em 2012 e 81% em 2011. Essa queda contrasta com o crescimento robusto do consumo de petróleo e gás natural, de 6,9 milhões de toneladas equivalentes e 5,4 Mtoe, respectivamente.
A produção energética do país, segundo o relatório, diminuiu 0,4% em 2013, ficando responsável por 2% do total mundial. A queda da produção brasileira de petróleo em 1,7%, nuclear (-8,4%) e energia hidrelétrica (-7%) foi compensada pelo aumento da produção de energias renováveis, que cresceu 32,2%, biocombustíveis (16,8%), carvão (11,7%) e gás natural (11%). O relatório revela também que o Brasil continua sendo o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, responsável por 24% do total mundial. A produção de etanol subiu 18,5% e de biodiesel, 7,6%, representando 31% e 10% da produção global, respectivamente.
Entretanto, o consumo no Brasil aumentou 3,2% em 2013, o que representa 2,2% do consumo global. Esse já é o quarto ano consecutivo de crescimento e a tendência é que a demanda continue subindo. Os principais aumentos foram registrados pela energia elétrica de fontes renováveis, com 32,2%, e gás natural, com 19,2%. Na matriz energética, ainda segundo o relatório, o petróleo continua sendo a principal fonte, respondendo por 44% da produção total, acima da hidrelétrica (35%). No ano passado, a produção de petróleo no Brasil representou 2,7% da produção mundial. (canalenergia)

domingo, 28 de setembro de 2014

Alemanha tem usinas térmicas mais poluente da União Europeia

Alemanha tem quatro das cinco usinas térmicas a carvão mais poluente da União Europeia
Usina termelétrica de Jänschwalde, na Alemanha.
Um relatório da organização ambiental WWF indica que quatro das cinco usinas térmicas a carvão da União Europeia ficam na Alemanha. A associação cobra mais esforços do país para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, já que esse tipo de energia é o mais poluente de todos.
A WWF publicou uma lista com os 30 locais que mais emitem CO2 no bloco europeu. A central que ocupa o topo do ranking é a Belchatow, na Polônia, mas as quatro seguintes são alemãs: as de Neurath e de Niederaussem, da companhia RWE, no oeste do país, e as de Jänschwalde e Boxberg, da sueca Vattenfall, instaladas no leste.
“A Alemanha consome mais carvão para a produção de eletricidade que qualquer outro país da União Europeia, à frente da Polônia e da Grã Bretanha, que ocupam respectivamente o segundo e o terceiro lugares”, diz o estudo Europe’s Dirty 30 (Os Trinta mais Sujos, em tradução livre). A pesquisa foi realizada em parceria com a Agência Europeia de Meio Ambiente e as organizações Climate Action Network, HEAL e Climate Alliance Germany.
No total, a Alemanha tem nove centrais classificadas como pouco respeitosas do meio ambiente, entre as 30 do ranking. O Reino Unido tem igual número de usinas consideradas poluentes demais. A lista segue com Polônia (4), Estônia (1), Espanha (1) e Portugal (1).
As centrais elétricas a carvão, responsáveis por 70% das emissões de CO2 do setor de energia no mundo, ainda respondem por 25% da produção energética europeia, de acordo com a WWF. “Na Europa, o número de centrais térmicas a carvão continua a funcionar por causa do preço relativamente baixo do carvão em relação ao gás. A isso se soma o baixo preço das cotas de emissão de CO2, que não orientam a indústria para uma produção menos poluente”, explica a organização. Para a associação, “a saída do carvão deve ser uma prioridade na Europa”. (ecodebate)

Usina termoelétrica

Usina termelétrica em Victoria, Austrália.
Central termoelétrica, usina termoelétrica ou termelétrica é uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da energia liberada por qualquer produto que possa gerar calor, com bagaço de diversos tipos de plantas, restos de madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás natural, urânio enriquecido e carvão natural. []
Assim como na energia hidrelétrica, em que um gerador, impulsionado pela água, gira, transformando a energia potencial em energia elétrica, [] nas termelétricas a fonte de calor aquece uma caldeira com água gerando vapor d’água em alta pressão, e o vapor move as pás da turbina do gerador.
A primeira usina termelétrica do Brasil foi inaugurada em 1883, em Campos de Goytacazes, com a potência de 52 kW. (wikipedia)

Energia Termoelétrica

Usina termoelétrica: gerando energia e poluindo o ar
O que é
Energia termoelétrica é aquela gerada a partir da queima de combustíveis fósseis (diesel, carvão mineral, gás natural, gasolina, etc.) realizada nas usinas termoelétricas.
Vantagens:
- Em comparação com usinas hidrelétricas, são mais rápidas para se construir, podendo assim suprir carências de energia de forma mais rápida;
- Podem ser instaladas em locais próximos às regiões de consumo, reduzindo o custo com torres e linhas de transmissão;
- São alternativas para países que não possuem outros tipos de fontes de energia.
Desvantagens
- Como são usados combustíveis fósseis para queimar e gerar energia, há uma grande liberação de poluentes na atmosfera. Estes poluentes são responsáveis pela geração do efeito estufa e do aumento do aquecimento global. Portanto, este tipo de energia é altamente prejudicial ao meio ambiente.
- Outra desvantagem é que o custo final deste tipo energia é mais elevado do que a gerada em hidrelétricas, em função do preço dos combustíveis fósseis.
Energia termoelétrica no Brasil
Em função do grande potencial hídrico, o Brasil utiliza a energia termoelétrica de forma estratégica. Esse uso ocorre quando há diminuição de água, provocada pela carência de chuvas, nas represas que abastecem as usinas hidrelétricas.
Existem em nosso país cerca de 50 usinas termoelétricas, espalhadas por vários estados. Todas estas usinas em funcionamento podem gerar cerca de 15 mil MW de energia (Megawatts), correspondendo a 7,5% de participação no sistema elétrico nacional. (suapesquisa)

Siemens e a maior turbina a vapor fabricada no Brasil

Siemens entrega a maior turbina a vapor já fabricada no Brasil
A Siemens Brasil foi a empresa escolhida para prover as maiores turbinas a vapor já produzidas em solo nacional, para Celulose Riograndense (CMPC), uma das principais produtoras de celulose do País. O novo projeto Guaíba 2, localizado na cidade de mesmo nome, no Rio Grande do Sul, irá aumentar em mais de três vezes a capacidade de produção da unidade e passará a produzir 1,750 milhões toneladas de celulose ao ano. Neste projeto, a Siemens é, também, responsável pelo fornecimento de todo o sistema de distribuição elétrica, em 34,5 kV, da nova fábrica.
O complexo fabril da Siemens em Jundiaí atinge um novo marco que ultrapassa a barreira dos 100 MW, pois a capacidade total desta turbina que está sendo entregue, modelo SST600 de condensação com extração e escape axial, é de 100,5MW de potência. Além de permitir maior eficiência na geração de energia, esta tecnologia apresenta solução inteligente, que diminui os custos de instalação do projeto. Ainda para esta planta, a Siemens também fornecerá uma turbina do mesmo modelo, com capacidade de 92,5 MW de potência, de contrapressão com extração, que está em fase final de fabricação.
Juntas, as duas maiores turbinas a vapor fabricadas no Brasil, terão capacidade para gerar energia suficiente para abastecer toda nova fábrica da CMPC e garantir a comercialização da energia excedente, contribuindo, desta forma, como uma geração de energia adicional ao Sistema Integrado Nacional, proveniente de uma fonte de energia renovável.
Sobre o equipamento
A SST600 é uma turbina a vapor projetada com capacidade de até 150 MW. O equipamento é customizado e fornece excelente desempenho, com alta confiabilidade. A tecnologia apresenta vantagens na relação custo-benefício para instalação e operação, além de oferecer flexibilidade para processos industriais complexos.
A SST600 pode ser utilizada tanto para condensação quanto para contrapressão e está apta para atuar em altas condições de pressão e temperatura de vapor. A turbina atende diferentes condições de instalação, como em soluções de escape axial, que permitem redução de custo significativo para os clientes, em função da otimização da instalação das máquinas. (ambienteenergia)

Turbina a vapor

Turbina a vapor Curtis (1905)
Moderna turbina a vapor de uma usina termoelétrica.
Turbina a Vapor é a Máquina Térmica que utiliza a energia do vapor sob forma de energia cinética, que transformar em energia mecânica a energia contida no vapor vivo sob a forma de energia térmica e de pressão, sendo um equipamento com boa eficiência quando utilizado em condições de projeto. Essa energia mecânica pode ser utilizada para mover equipamentos e quando acoplado um gerador a turbina a vapor, se obtêm a transformação da energia mecânica em energia elétrica.
A turbina pode ser dividida em 3 tipos com relação à sua construção:
· Turbinas de ação
· Turbinas de reação
· Turbinas de ação e reação
Em relação à necessidade pode ser dividido em 4 tipos:
·  Condensação
· Condensação com extração
· Contra pressão
· Contra pressão com extração
Com relação ao fluxo podemos ter:
· Duplo fluxo
· Fluxo único (wikipedia)

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Brasil fica em 15º em ranking de eficiência energética

O Brasil aparece em 15º lugar entre os 16 maiores países do mundo em um ranking sobre eficiência energética, ganhando apenas do México. Segundo um novo estudo publicado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o país mais eficiente do mundo nesse quesito é a Alemanha, seguida pela Itália e com o agregado da União Europeia em terceiro lugar. Entre os países do grupo Bric, a China aparece em 4ª lugar, a Índia fica com a 11ª posição e a Rússia no fim da lista (14º).
O ACEEE elaborou o ranking dividindo a avaliação em quatro áreas, cada uma com uma pontuação máxima de 25 pontos. No total, o Brasil obteve 30 pontos, dos 100 possíveis. O pior desempenho do País foi no tópico da Indústria, no qual recebeu apenas 2 pontos. No item Esforços Nacionais foram obtidos 4 pontos, com mais 10 pontos em Construções. A área em que os brasileiros se saíram melhor foi Transportes, com 14 pontos e a quinta posição no ranking global. Ajudou o fato de os brasileiros usarem bastante o transporte público, respondendo por 37% da distância percorrida.
"A política energética no Brasil enfatiza basicamente a produção de energia renovável, deixando uma grande quantidade de eficiência energética intocada", diz o relatório. No lado positivo, o Brasil se destaca pela taxa de investimentos em ferrovias, que é a maior entre todos os países analisados. Para cada US$ 1 investido em rodovias no País, US$ 1,28 é investido em ferrovias. A política nacional sobre uso e conservação de água também foi elogiada. O estudo aponta, porém, que apesar de o governo ter estabelecido um plano nacional sobre mudanças climáticas, não existe uma política nacional sobre economia de energia.
Entre os pontos nos quais o Brasil tem bastante a melhorar, o ACEEE lembra que não existem padrões obrigatórios para instalações elétricas em prédios e residências e que as exigências sobre eficiência energética só se aplicam a poucos equipamentos eletroeletrônicos. O relatório também diz que o País se beneficiaria de acordos voluntários entre os setores público e privado para melhorar a eficiência energética na indústria, que incluiriam a criação de cargos específicos para cuidar dessa questão ou o estabelecimento de auditorias periódicas.
México e Brics
Grande rival do Brasil na preferência dos investidores entre os países da América Latina, o México tem a pior eficiência energética entre as economias analisadas pelo ACEEE. Os problemas se concentram principalmente na indústria, mas o estudo também ressalta a necessidade de mais recursos para pesquisa e desenvolvimento e um maior investimento em ferrovias.
A Rússia, por sua vez, aparece junto com Brasil e México no fim da tabela. A intensidade energética nas residências russas é uma das maiores do mundo, com políticas muito fracas para estimular a economia de energia. Além disso, as termoelétricas do país também estão entre as menos eficientes.
Já Índia e China estão melhor colocadas no ranking. Em ambos os casos, o forte uso do transporte público é um ponto positivo, enquanto os chineses também se destacam pelos estímulos aos veículos híbridos e elétricos, embora a eficiência energética nas indústrias do país ainda seja muito baixa. (em)

Brasil lidera ranking dos piores do mundo em eficiência energética

Brasil e o México encerram o ranking das 16 principais economias do planeta no quesito eficiência energética, que a Alemanha, com suas rígidas normas de construção, lidera, informou um grupo ambientalista.
O estudo sobre as 16 potências, realizado pelo Conselho para uma Economia Energeticamente Eficiente, colocou o Brasil na penúltima posição e o México, na última, e se disse preocupado com o ritmo dos esforços de Estados Unidos e Austrália
Segundo os autores da pesquisa, o Brasil e o México demonstraram investimentos escassos em programas de eficiência energética, embora suas usinas térmicas sejam eficientes.
Lanterna do grupo, o México carecia de eficiência energética no transporte de carga, destinando poucos recursos ao transporte ferroviário.
No topo da lista, o conselho atribuiu à Alemanha, a maior economia europeia, a melhor pontuação por suas normas em prédios residenciais e comerciais, na tentativa de reduzir em 20% até 2020 o consumo de energia com relação a 2008.
“Alegra-nos receber um segundo prêmio em uma semana”, reagiu Philipp Ackermann, adido na embaixada alemã de Washington, em alusão à Copa do Mundo de futebol, conquistada no Brasil.
Ackermann destacou que seu país alcançou um crescimento econômico, ao mesmo tempo em que melhorou sua eficiência energética e reduziu os efeitos ambientais do comércio de energia.
“Todos concordamos, penso, que a energia mais barata é aquela que não é preciso produzir”, observou Ackermann.
O estudo situou a Itália em segundo lugar, destacando a eficiência nos transportes e o conjunto da União Europeia em terceiro lugar. China e França empataram em quarto, seguidas de Japão e Inglaterra.
O informe destacou que a China usou menos energia por metro quadrado do que qualquer outro país, embora suas normas de construção nem sempre sejam rigorosas.
“A China pode fazer muito mais, também desperdiçam muita energia, mas estão realmente progredindo”, afirmou Steven Nadel, diretor executivo do conselho.
O estudo destacou, no entanto, um “claro retrocesso” na Austrália, cujo primeiro-ministro, Tony Abbott, é um cético das mudanças climáticas. De fato, a Austrália aboliu um controverso imposto sobre o carbono.
Os Estados Unidos ficaram na 13ª posição. Segundo o estudo, a principal economia do mundo fez avanços, mas em nível nacional desperdiça energia de forma absurda. (notibras)

Eficiência Energética

O programa de Eficiência Energética oferece orientações e alternativas para evitar desperdícios de energia elétrica. Seguindo uma resolução da ANEEL, as empresas de energia destinam 0,5% de sua receita líquida a programas desse tipo. Em 2011, a AES Eletropaulo investiu R$ 79,2 milhões de recursos em iniciativas em prol da eficiência energética voltadas a clientes públicos e corporativos.
Poderes e serviços públicos
Neste grupo, encontram-se paços municipais, escolas públicas municipais e estaduais, hospitais e demais instituições públicas, como Polícia Militar, universidades, centros esportivos e educacionais. Os principais projetos de eficiência energética referem-se a sistemas de aquecimento de água, iluminação e climatização ambiental.
Comunidade de baixa renda
Por meio do programa Transformando Consumidores em Clientes, a AES Eletropaulo já beneficiou 457 mil famílias desde 2004. Somente em 2011, foram realizadas 46,2 mil regularizações, com investimentos de R$ 51,1 milhões, sendo R$ 13 milhões de recursos próprios e R$ 38,1 milhões com recursos compulsórios do Programa de Eficiência Energética.
Entre as principais ações desse programa estão:
- Reforma das instalações elétricas externas e internas das residências;
- Doação de padrões de entrada;
- Substituição de geladeiras com alto consumo por equipamentos mais econômicos;
- Substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes;
- Iluminação de ruas e vielas;
- Instalação de aquecedores solares para aquecer água de chuveiros;
- Ações de conscientização e educação para o consumo seguro e adequado de energia elétrica. (aeseletropaulo)

Eficiência energética e quebra de paradigmas

Existem limitações ambientais que devem ser consideradas, e a questão energética nos demonstra esta realidade com clareza. A população do planeta terra superou os 7 bilhões de habitantes. A população dos Estados Unidos da América oscila em torno de 300 milhões de habitantes.
Dividindo 7 bilhões por 300 milhões encontramos o número 23,3 ou 24. Ou seja, a população do planeta terra é aproximadamente 24 vezes maior do que a população americana. Logo não é possível que aproximadamente 4% da população mundial, situada nos Estados Unidos, seja responsável por mais de 70% dos gastos energéticos do planeta.
Ou que o consumo de energia dos Estados Unidos, com aparelhos de ar-condicionado seja maior do que o consumo de energia para todas as finalidades de aproximadamente 1,4 bilhão de habitantes da China. Este paradoxo poderia ser facilmente equacionado. Poderia se dizer que o crescimento econômico e o desenvolvimento futuro equalizariam o consumo energético.
Por isto se discute a questão do aquecimento global que afeta os países ricos e sua monstruosa poluição de ar e não se discute o saneamento que afeta os pobres com qualidade de água, falta de tratamento de esgoto e má gestão de resíduos sólidos.
E é por isto que todas as iniciativas da ONU acabam sem sucesso, quando se coloca um europeu, diante de um sul-americano e diante de um africano, sustentabilidade para o europeu é aquecimento global, para o sul-americano, sustentabilidade são itens operacionais vinculados com tratamento de água, gestão de resíduos e monitoramento atmosférico e para o africano sustentabilidade é se preocupar com a próxima refeição.
Nicholas Stern que foi presidente do Banco Mundial sabia bem disto e não sei se era americano ou europeu, mas estes dois continentes tem a mesma percepção de sustentabilidade e Nicholas Stern aprendeu na prática e muito bem…
Pois bem, esta é a questão. O planeta não suportaria, nem teria recursos para ampliar em 24 vezes a produção de energia, por mais alternativas e renováveis que fosse as fontes energéticas por melhor que fossem os programas de otimização, racionalização e eficiência no uso de energia por instituições, empresas e consumidores individuais.
Obviamente a questão da eficiência energética tem importância singular. É preciso tornar a utilização da energia racional e eficiente ao máximo possível, por parte de todos. E para isto existem tecnologias e empresas capacitadas e dedicadas ao desenvolvimento de metodologias apropriadas para a melhoria da eficiência energética.
A eficiência energética pode ser resumida pelo parâmetro conhecido como Razão de Energia Líquida (REL) que relaciona a energia obtida por um processo em função do gasto energético considerado do mesmo processo.
Mas a questão fundamental é a mudança de padrões. A mudança de paradigma, de uma ou outra forma, talvez precise passar pela mudança do conceito de bem-estar e felicidade.
Partindo de uma sociedade extremamente consumista, da qual ninguém questiona a qualidade de vida e o conforto material, para padrões mais compatíveis com as quantidades de recursos disponíveis e com critérios mais justos de distribuição das riquezas.
Definitivamente, o planeta Terra não suportaria o aumento de 24 vezes na produção de energia. O mesmo raciocínio talvez possa ser estendido para o consumo de várias matérias-primas naturais que servem se base para transformações industriais importantes. (ecodebate)

Brasil é um dos piores países em eficiência energética

Estudo situa Brasil como um dos piores países em eficiência energética
O Brasil e o México encerram o ranking das 16 principais economias do planeta no quesito eficiência energética, que a Alemanha, com suas rígidas normas de construção, lidera, informou um grupo ambientalista em 17/07/14.
O estudo sobre as 16 potências, realizado pelo Conselho para uma Economia Energeticamente Eficiente, colocou o Brasil na penúltima posição e o México, na última, e se disse preocupado com o ritmo dos esforços de Estados Unidos e Austrália.
Segundo os autores da pesquisa, o Brasil e o México demonstraram investimentos escassos em programas de eficiência energética, embora suas usinas térmicas sejam eficientes.
Lanterna do grupo, o México carecia de eficiência energética no transporte de carga, destinando poucos recursos ao transporte ferroviário.
No topo da lista, o conselho atribuiu à Alemanha, a maior economia europeia, a melhor pontuação por suas normas em prédios residenciais e comerciais, na tentativa de reduzir em 20% até 2020 o consumo de energia com relação a 2008.
“Alegra-nos receber um segundo prêmio em uma semana”, reagiu Philipp Ackermann, adido na embaixada alemã de Washington, em alusão à Copa do Mundo de futebol, conquistada no Brasil.
Ackermann destacou que seu país alcançou um crescimento econômico, ao mesmo tempo em que melhorou sua eficiência energética e reduziu os efeitos ambientais do comércio de energia.
“Todos concordamos, penso, que a energia mais barata é aquela que não é preciso produzir”, observou Ackermann.
O estudo situou a Itália em segundo lugar, destacando a eficiência nos transportes e o conjunto da União Europeia em terceiro lugar. China e França empataram em quarto, seguidas de Japão e Inglaterra.
O informe destacou que a China usou menos energia por metro quadrado do que qualquer outro país, embora suas normas de construção nem sempre sejam rigorosas.
“A China pode fazer muito mais, também desperdiçam muita energia, mas estão realmente progredindo”, afirmou Steven Nadel, diretor executivo do conselho.
O estudo destacou, no entanto, um “claro retrocesso” na Austrália, cujo primeiro-ministro, Tony Abbott, é um cético das mudanças climáticas. De fato, nesta quinta-feira a Austrália aboliu um controverso imposto sobre o carbono.
Os Estados Unidos ficaram na 13ª posição. Segundo o estudo, a principal economia do mundo fez avanços, mas em nível nacional desperdiça energia de forma absurda. (ecodebate)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Japoneses aceitam construção de depósitos temporários de detritos nuclear

Fukushima: municípios aceitam construção de depósitos temporários dos detritos da descontaminação
Os municípios japoneses de Fukushima, Futaba e Okuma comunicaram ao governo que aceitam a construção de depósitos temporários para armazenagem dos detritos provenientes da descontaminação da central nuclear da região, atingida por um terremoto, seguido de tsunami, em março de 2011.
“É um fardo pesado para a região, mas tomamos a decisão dolorosa de aceitar a construção desses locais de armazenamento”, disse o governador de Fukushima, Yuhei Sato, aos ministros japoneses do Ambiente e da Reconstrução.
O Estado nipônico procurava, há dois meses, convencer os líderes locais e as populações da necessidade absoluta de construir esses locais de depósito nas localidades contaminadas, perto da central nuclear, com a máxima urgência.
No entanto, o processo tem enfrentado obstáculos, diante do receio de que o temporário se torne permanente e que essas localidades se tornem definitivamente inabitáveis.
Os municípios de Futaba e Okuma também informaram que estão prontos a aceitar as condições.
O governo prevê comprar os terrenos requisitados, por meio da negociação com cerca de 2 mil proprietários, segundo estimativa da imprensa local. (ecodebate)

Custo do acidente nuclear de Fukushima será o dobro do previsto

Custo total do acidente nuclear de Fukushima chegará a ser o dobro do previsto
Usina de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.
O custo total do acidente nuclear de Fukushima chegará a 11,08 trilhões de ienes (aproximadamente R$ 241.976.292.143), quase o dobro do previsto pelo Executivo japonês em 2011, informou um estudo apresentado por duas universidades japonesas.
De acordo com os autores do relatório, Kenichi Oshima e Masafumi Yokemoto, professores de Economia e de Política do Meio Ambiental nas universidades de Ritsumeikan e de Osaka, respectivamente, o cálculo se baseia em dados oficiais do governo e da proprietária da usina, Tokyo Electric Power Company (TEPCO).
O valor total inclui 4,91 trilhões de ienes destinados a pagar compensações à população retirada pela catástrofe, 2,48 trilhões para as tarefas de descontaminação radioativa e 2,17 trilhões para desmontar a usina. Somado a isso há 1,06 trilhão de ienes para custear o armazenamento dos resíduos e materiais radioativos recolhidos durante os trabalhos de descontaminação.
Um primeiro cálculo, realizado pelo governo japonês em dezembro de 2011, situava o custo mínimo da crise de Fukushima em 5,8 trilhões de ienes.
O estudo das universidades japonesas inclui despesas que o Executivo descartou em seu cálculo inicial por considerá-los difícil de estimar, como o do armazenamento temporário de resíduos radioativos. No entanto, segundo os autores, a fatura final poderia ser ainda maior se se for levado em conta as futuras despesas para construir um depósito permanente para os resíduos radioativos, ou o previsível aumento do orçamento para as tarefas de desmantelamento devido a sua dificuldade técnica.
Um estudo do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Avançadas do Japão (AIST) situava o custo dos trabalhos de descontaminação radioativa em 5,13 trilhões de ienes, quatro vezes mais do que o orçado pelo governo e o dobro do calculado pelas universidades japonesas.
Atualmente, o governo japonês financia o custo das tarefas de desmontagem e de descontaminação, e criou um fundo especial para ajudar a TEPCO a pagar as compensações aos moradores da região que foram obrigados a abandonar suas casas.
No futuro, a companhia deverá reembolsar as quantidades fornecidas pelo Estado, o que poderia ter repercussão nas faturas elétricas dos consumidores.
Além disso, a justiça condenou hoje a TEPCO a pagar uma indenização pelo suicídio de uma mulher que foi retirada de sua casa após o acidente da usina.
A empresa terá que pagar 49 milhões de ienes à família da mulher, o que representa o primeiro caso em que a justiça japonesa impõe uma indenização à companhia por um suicídio relacionado ao desastre nuclear.
O tribunal de Fukushima se pronunciou assim sobre o litígio iniciado pelo viúvo da mulher, chamada Hamako Watanabe, e outros três parentes, que reivindicavam uma indenização de 91 milhões de ienes, conforme informa a agência “Kyodo”.
Mais de 50 mil moradores da cidade de Fukushima ainda vivem fora de suas casas, apesar de já ter mais de três anos da catástrofe nuclear, a pior desde a de Chernobyl (Ucrânia) em 1986 e que também afetou gravemente à agricultura, a pecuária e a pesca no local. (ecodebate)

Menores japoneses têm câncer de tireoide

Menores japoneses têm câncer de tireoide após acidente nuclear de Fukushima
Pelo menos 57 menores residentes na região da Central Nuclear de Fukushima, no Japão, desenvolveram câncer de tireoide desde que, em março de 2011, um terremoto, seguido de tsunami, desencadeou o pior desastre nuclear do país, mostram os últimos dados divulgados pelas autoridades de saúde.
O número, que consta no relatório do Comitê de Investigação Sanitária da prefeitura de Fukushima, revela o aumento de sete casos em relação aos dados apresentados em maio passado.
Os dados referem-se às análises feitas até 30/06/14 e mostram que foram detectados 103 casos duvidosos desse tipo de câncer entre as 300 mil pessoas submetidas a análises na região e que eram menores na época do acidente nuclear.
A comissão de peritos considerou que até agora “é difícil” determinar uma consequência direta entre os casos de câncer e as radiações da central após o acidente.
Os jovens diagnosticados com câncer tinham, na época do acidente, média de idade de 14,8 anos. Os números mostram ainda que 30 em cada 100 mil pessoas desenvolveram o câncer de tireoide na região.
Em outras áreas do Japão, a incidência desse tipo de câncer é de 1,7 pessoas, número muito mais baixo.
Estudo recente da Organização das Nações Unidas reconhece a possibilidade de aumento do risco de câncer de tireoide entre as crianças mais expostas à radiação após o acidente de Fukushima, mas aponta como improvável uma grande alteração nas taxas gerais de câncer no país. (ecodebate)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Aparelho solar flutuante: energia no meio do oceano

Aparelho solar flutuante gera energia no meio do oceano
Sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico à prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas desfavoráveis.
Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade. O projeto nomeado Liquid Solar Array (LSA), criado pela empresa australiana Sunengy, consiste em colocar um concentrador de energia solar no meio do oceano.
O sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico à prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas desfavoráveis, que funciona como uma lente que concentra a luz nas células solares com uma eficiência ideal.
O concentrador foca a radiação incidente sobre o fotodiodo colocado em um ponto, que de acordo com a física, será o foco fundamental. Toda a planta solar será na forma de uma enorme balsa que irá flutuar sobre a água.
O projeto visa o desenvolvimento de uma fazenda solar em locais como oceanos, represas, lagos entre outros. Considerando as limitações tecnológicas do momento, a fazenda flutuante será desenvolvida em conjunto com usinas hidrelétricas, para complementar a sua produção de energética.
Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade.
Durante as condições de tempo favoráveis, este concentrador converte toda a radiação incidente em força eletromotiva (EMF). Quando o tempo estiver muito ruim, ela simplesmente submerge e depois surge novamente na superfície da água, como uma boia, quando o tempo tornar-se favorável. Por isso, é um sistema altamente econômico, que requer manutenção técnica mínima.
Décadas de experimentação tem sido feitas neste sentido. Esta é uma nova abordagem na geração de energia não convencional, que não só culmina na economia de combustível, mas ainda conserva a área cultivada de terra usada para configurar uma fazenda solar funcional.
Para o mundo de hoje, que tem sede de maior quantidade de recursos energéticos, o novo conceito de usinas de energia solar flutuante pode ser uma fonte de contentamento.
O projeto australiano está sendo implementado em todo o mundo, até mesmo na Índia. O custo de instalação inicial é de cerca de $ 1 milhão. Eles alegam que o sistema pode suportar todas as manifestações severas da natureza.
Muitos testes estão sendo realizados em centros de pesquisa de todo o mundo para conhecer a capacidade e eficiência desta matriz energética. O sucesso do primeiro protótipo inspirou muitos outros países a desenvolver uma planta solar flutuante. Entre eles estão a Índia, França, Israel e Estados Unidos. A pesquisa está sendo feita na Índia pela Tata Power, em colaboração com Sunenergy.
O EDF Group, da França, e a Synergy Solaris, de Israel, se associaram para testar esta planta solar flutuante em Cadarache, França. Os engenheiros ainda estão verificando o impacto ambiental deste projeto, sobre como que a presença do LSA poderia afetar a penetração do oxigênio para manutenção do ecossistema aquático. (auromachado)

Japão construirá a maior central solar flutuante

Japão construirá maior central solar flutuante do mundo
A Kyocera anunciou a construção no oeste do Japão da maior central solar flutuante do mundo.
Placas fotovoltaicas: objetivo é gerar 3.300 megawatts/hora por ano.
A fabricante japonês de sistemas fotovoltaicos Kyocera anunciou a construção no oeste do Japão da maior central solar flutuante do mundo.
Os trabalhos começarão em setembro e a exploração em abril de 2015, afirma a empresa japonesa em um comunicado.
Os painéis serão instalados em dois reservatórios de água na cidade de Kato, na prefeitura de Hyogo, e terão uma capacidade total de 2,9 megawatts divididos entre um sistema com uma potência de 1,7 MW, "o mais importante do planeta", e outra de 1,2 MW.
O objetivo é gerar 3.300 megawatts/hora por ano, a eletricidade necessária para alimentar 920 casas, segundo a mesma fonte.
A construção de centrais solares flutuantes tenta responder à falta de terrenos compatíveis, um problema que limita as possibilidades de instalação de grandes centrais no arquipélago.
Por sua vez, os tanques são abundantes no país, alega a Kyocera, que espera alcançar uma potência instalada de 60 MW até março de 2015, com ao menos trinta usinas flutuantes.
O grupo criou em 2012 uma empresa conjunta com a Century Tokyo Leasing para construir e explorar centrais solares no Japão.
Desde que este projeto começou, já foram construídos 28 parques solares de diferentes tipos, 11 dos quais já estão ativos.
Desde o acidente nuclear de Fukushima, em março de 2011, que significou a parada dos reatores do país (que produziam mais de um quarto da eletricidade), o Japão tenta promover as energias renováveis, embora sem renunciar à energia nuclear.
Renováveis
10 das maiores usinas de energia solar concentrada do mundo
Os Emirados Árabes acabam de inaugurar sua primeira grande usina solar CPS, tecnologia que permite gerar energia mesmo em dias nublados. A usina Shams 1, como foi chamada, está entre as maiores centrais do tipo no mundo.
Veja outros exemplos:
Faça sol, faça chuva
Abu Dhabi inaugurou a primeira grande usina solar dos Emirados Árabes. Além de representar um marco do desenvolvimento de fontes renováveis numa região extremamente dependente de petróleo, a usina Shams 1, que tem 100 megawatts (MW) de capacidade instalada, se distingue por ser uma central de energia solar concentrada (da sigla em inglês CSP, Concentrated Solar Power).
Ao invés de gerar eletricidade diretamente, como nas células solares fotovoltaicas, a tecnologia CSP utiliza espelhos para concentrar a luz solar sobre encanamento, aquecendo uma mistura de sal fundido, que em contato com a água produz vapor em seu interior. Este vapor aciona então as turbinas e os geradores de eletricidade.
Para estocar calor e operar 24h, mesmo em dias de pouca radiação solar, as usinas usam sofisticadas tecnologias de armazenamento térmico, que mantém milhares de litros de sal fundido a temperaturas elevadas.
Solar Energy Generating System
País: Estados Unidos
Local: Deserto de Mojave, Califórnia
Capacidade: 354MW
Em operação desde: 1985*
O parque solar é composto por nove usinas no deserto de Mojave, que está entre as regiões com maior insolação dos EUA. Segundo a empresa NextEra Energy Resources, dona e operadora, o parque gera energia suficiente para abastecer mais de 200 mil residências.
*quando a primeira usina entrou em operação
Solnova Solar Power Station
País: Espanha
Local: Sanlúcar la Mayor
Capacidade: 150MW
Em operação desde: 2010
Pertencente ao grupo Abengoa Solar, a estação é formada por cinco usinas solares, três delas já em operação. Cada uma tem 50 MW de capacidade instalada. Outras duas usinas estão em construção.
Andasol Solar Power Station
País: Espanha
Local: Aldiere (Granada)
Capacidade: 150 MW
Em operação desde: 2008
Andasol é a primeira usina termossolar comercial de calha parabólica da Europa e fornece eletricidade para até 200 mil pessoas.
Extresol Solar Power Station
País: Espanha
Local: Torre de Miguel Sesmero
Capacidade: 150 MW
Em operação desde: 2009
Palma del Rio Solar Power Station
País: Espanha
Local: Palma del Río, Cordoba
Capacidade: 100 MW
Em operação desde: 2011
Formada por duas usinas, a estação de Palma del Río gera energia renovável para o consumo de cerca de 70 mil casas por ano, evitando a emissão de 220 mil toneladas de CO2, comparada com as usinas a carvão.
Martin Next Generation Solar Energy Center
País: Estados Unidos
Local: Indiantown, Florida
Capacidade: 75 megawatts
Em operação desde: 2010
Estima-se que ao longo de 30 anos de funcionamento, a estação solar vai evitar a emissão de 2.75 milhões de toneladas de gases efeito estufa na atmosfera.
Nevada Solar
País: Estados Unidos
Local: Boulder City, Nevada
Capacidade: 75 MW
Em operação desde: 2007
Majadas de Tiéter
País: Espanha
Local: Cáceres
Capacidade: 50 MW
Em operação desde: 2010
Puerto Errado
País: Espanha
Local: Múrcia
Capacidade: 31,4 MW
Em operação desde: 2012
Kuraymat Plant
País: Egito
Local: Kuraymat
Capacidade: 20MW
Em operação desde: 2010 (abril)

Japão construirá maior central solar flutuante do mundo

O fabricante japonês de sistemas fotovoltaicos Kyocera anunciou a construção no oeste do Japão da maior central solar flutuante do mundo. Os trabalhos começarão em setembro e a exploração em abril de 2015, afirma a empresa japonesa em um comunicado.
Os painéis serão instalados em dois reservatórios de água na cidade de Kato, na prefeitura de Hyogo, e terão uma capacidade total de 2,9 megawatts divididos entre um sistema com uma potência de 1,7 MW, “o mais importante do planeta”, e outra de 1,2 MW.
O objetivo é gerar 3.300 megawatts/hora por ano, a eletricidade necessária para alimentar 920 casas, segundo a mesma fonte.
A construção de centrais solares flutuantes tenta responder à falta de terrenos compatíveis, um problema que limita as possibilidades de instalação de grandes centrais no arquipélago.
Por sua vez, os reservatórios são abundantes no país, alega a Kyocera, que espera alcançar uma potência instalada de 60 MW até março de 2015, com ao menos trinta usinas flutuantes.
O grupo criou em 2012 uma empresa conjunta com a Century Tokyo Leasing para construir e explorar centrais solares no Japão.
Desde que este projeto começou, já foram construídos 28 parques solares de diferentes tipos, 11 dos quais já estão ativos.
Desde o acidente nuclear de Fukushima, em março de 2011, que significou a parada dos reatores do país (que produziam mais de um quarto da eletricidade), o Japão tenta promover as energias renováveis, embora sem renunciar à energia nuclear. (ecodebate)