quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Rio 2016 - projeto solar sustentável

Rio 2016 tem um projeto de sustentabilidade
"O desafio passou por conceber uma estrutura vertical localizada na ilha de Cotonduba que, além de ter a função de torre de observação, se torne num símbolo de boas-vindas para quem chegar ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima, uma vez que esta será a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016.
Projetada pelo gabinete RAFAA, sedeado em Zurique, na Suíça, e denominada «Solar City Tower», esta estrutura foi escolhida como a resposta adequada à proposta inicial e tem a potencialidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade do Rio.
A sua concepção permite-lhe aproveitar a energia solar diurna através de painéis localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo em que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produzindo um efeito de queda de água no exterior. Esta água é simultaneamente reaproveitada através de turbinas com o objetivo de produzir energia durante o período noturno.
Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projeto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuindo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia.
A Solar City Tower engloba ainda outras funcionalidades. Anfiteatro, auditório, cafetaria e lojas são acessíveis no piso térreo, a partir do qual se acede igualmente ao elevador público que conduzirá os visitantes a vários observatórios, assim como a uma plataforma retrátil para a prática de bungee jumping.
No cimo da torre é possível apreciar toda a paisagem que circunda a ilha onde estará implementada, bem como a queda de água gerada por todo o sistema que integra a Solar City Tower, tornando-a num ponto de referência dos Jogos Olímpicos de 2016 e da cidade do Rio de Janeiro."
Estas olimpíadas constituem assim uma ocasião para desenvolver a preservação ambiental, combatendo o desperdício e aproveitando os recursos naturais parta a produção de energias limpas, naquela que é considerada uma das mais belas cidades do mundo.
Prova-se deste modo que é possível conceber projetos energéticos alternativos, que não poluem o ambiente e cuidam da Natureza, ao mesmo tempo em que se criam verdadeiras obras de arte, no caso, esta belíssima cascata sobre uma ilha, no recorte do litoral do Rio de Janeiro. (peroladecultura)

A prova de fogo para a energia solar no Brasil

Na expectativa do 1º leilão de energia solar do País, empresas começam a investir em usinas fotovoltaicas de caráter comercial.
Cidade Azul é a maior planta solar fotovoltaica em funcionamento no Brasil e ocupa uma área total de 10 hectares, com capacidade instalada de 3MW na cidade de Tubarão.
Quarta usina solar no país é resultado de um investimento de R$ 30 milhões.
Usina de Tractebel, em Tubarão (SC), é a maior em energia solar do País, com3 MW de capacidade.
Entenda o funcionamento da Cidade Azul.
Às margens da BR-101, numa área de 100 mil m² que já foi usada para armazenar resíduos de carvão, está a maior usina solar do Brasil. Ela foi desenvolvida pela geradora de energia Tractebel, em parceria com outras 12 empresas, na cidade de Tubarão (SC) e tem uma capacidade instalada de 3 MW - o suficiente para abastecer 2,5 mil residências.
Essa usina entrou em operação em agosto e dá duas mensagens sobre o mercado de energia solar no País: se essa é a maior, significa que o Brasil ainda está engatinhando. A capacidade do maior complexo do mundo, localizado na Califórnia (EUA), é 100 vezes superior à da usina de Tubarão. Mas, embora ainda seja um projeto pequeno, é sinal de que algo começou a mudar.
O que mais tem se ouvido dizer no setor nos últimos meses é que "chegou a hora" da energia solar no Brasil. A frase é repetida por investidores, fabricantes de equipamentos, geradoras de energia, e foi dita mais uma vez na semana passada pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
A crise que reduziu investimentos na Europa e nos EUA nos últimos anos e os preços recordes da energia no País contribuíram para esse clima de "agora vai" e fizeram com que grandes empresas, de fora e daqui, começassem a olhar esse mercado com outros olhos. A gigante chinesa Yingli Green Energy, maior fabricante de painéis fotovoltaicos do mundo, começou a sondar o mercado brasileiro em 2012 e abriu um escritório em São Paulo no ano passado. A WEG, de Jaraguá do Sul, criou um centro de pesquisas na Alemanha em 2013 para estudar tecnologias voltadas para a energia solar e também já fornece produtos para usinas desse tipo no Brasil: a da Tractebel é uma delas.
A fabricante brasileira também atuou no lançamento da usina de Fernando de Noronha, inaugurada em julho pela Neoenergia, com capacidade para abastecer 4% do consumo da ilha. Um mês antes, a Eletrosul, em Florianópolis, começou a gerar energia fotovoltaica, com placas instaladas na cobertura do estacionamento e da sede da empresa. Em agosto do ano que vem, deve entrar em operação no semiárido baiano uma usina solar da brasileira Renova que vai desbancar a de Tubarão como a maior do País. O projeto terá capacidade de 4,8 MW.
"Essa movimentação toda é inédita, mas o que vai definir se a energia solar vai deslanchar mesmo ou não são os sinais que o governo brasileiro dará aos investidores que querem desenvolver essa fonte no País", diz Umberto Gobbato, diretor superintendente da WEG Automação. Um leilão em que o governo vai comprar exclusivamente energia solar está marcado para o dia 31 de outubro. Será o primeiro do tipo no Brasil e terá papel fundamental para que as empresas do setor definam seus investimentos daqui para frente.
No ano passado, o governo chegou a realizar um leilão para várias fontes renováveis de energia, que incluía projetos solares - só que na disputa com outras modalidades, como a eólica e as pequenas centrais hidrelétricas, a solar perdeu no preço e nenhum megawatt foi contratado. Em junho deste ano, por exemplo, as usinas eólicas conseguiram vender energia a um preço médio de R$ 130.
Aposta
No setor, estima-se que, para serem viáveis, os projetos de energia solar devem vender o megawatt-hora por pelo menos R$ 250. O preço-teto deve ser divulgado a partir desta semana. "Estamos dispostos a pagar mais caro para desenvolver uma massa crítica em termos de indústria e fornecedores. Assim, à medida que o preço cai, teremos uma estrutura montada", diz Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), braço de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME).
Neste ano, pela primeira vez, o Plano Decenal de Expansão de Energia, que está em consulta pública, incluiu a energia solar na matriz energética brasileira. A previsão é de que até 2023, a capacidade instalada da energia solar no Brasil saia do zero para 3,5 mil MW, de um total de 195 mil MW. Na Alemanha, país que virou referência na geração de energia renovável, a capacidade já supera, hoje, os 25 mil MW. (OESP)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

EPE quer encontrar a matriz energética do Brasil até 2050

Ao longo dos próximos meses, técnicos da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), órgão estatal de planejamento do setor de energia, se debruçarão sobre o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, o planejamento do setor para as próximas quatro décadas, buscando identificar a potencial composição da matriz energética até 2050, o consumo e a demanda da população. A expectativa é de que o estudo possa ser concluído e divulgado ao público no próximo ano.
Detentor de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, baseada no etanol e na hidroeletricidade, o país terá como desafio manter a trajetória sustentável ao longo dos próximos anos, o que não será fácil. No setor de cana-de-açúcar, será preciso destravar um ciclo de investimentos para que o país possa atender à demanda crescente. O Brasil tem atualmente 5,5 habitantes por veículo, enquanto nos EUA essa paridade é de 1,6, na Europa, de 1,9, e na Argentina, de 3,7. Já, no setor elétrico, 70% do potencial hidrelétrico está na região Amazônica, em que nos últimos anos tem prevalecido a construção de usinas a fio d'água.
"Estamos iniciando as discussões para o PNE 2050 e nossa intenção é de que ele seja publicado no primeiro semestre de 2014. Queremos privilegiar as fontes renováveis", afirma o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. "O Brasil tem um desafio positivo e diferente do resto do mundo. Nossa matriz é mais renovável do que a dos outros países e podemos ter várias saídas ainda para mantê-la nessa posição", destaca Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. As fontes renováveis representam 45% da energia produzida, por conta do etanol e das hidrelétricas, percentual muito acima dos 10% apurados nos países que integram a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Apesar da posição privilegiada, o futuro apresenta vários obstáculos. O primeiro deles se refere à hidroeletricidade, que representa cerca de 80% da geração de energia elétrica no país. Desde a década de 1990, por conta de pressões ambientais, o Brasil tem privilegiado investimentos na construção de hidrelétricas sem grandes reservatórios de armazenagem. "Antes tínhamos reservatórios que permitiam que pudéssemos guardar água por dois ou três anos. Sem isso, viramos reféns da chuva", afirmou o físico José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP).
Neste ano, com os reservatórios nos níveis mais baixos nos últimos dez anos, para aumentar a segurança no abastecimento, o governo tem recorrido à geração de gás natural para térmicas e já sinalizou com a contratação de carvão para construir novas térmicas nos próximos anos. "A sustentabilidade da matriz elétrica, hoje calcada na geração hidrelétrica, está em xeque, o que evidencia a importância de se investir em biomassa de cana-de-açúcar para gerar eletricidade, por exemplo", destaca o físico.
Mesmo com reservatórios menores, a construção de hidrelétricas enfrenta dificuldades. Exemplo pode ser visto na usina de São Manoel, no rio Teles Pires. O governo tenta há mais de dois anos obter licenciamento para o empreendimento. Em outubro de 2011, durante processo de audiência pública de discussão da obra, quatro funcionários da Funai, dois da EPE e um antropólogo foram sequestrados pela tribo indígena Kururuzinho, que não quer a usina. "Se conseguirmos avançar com as hidrelétricas, mesmo que sejam a fio d'água, será um progresso, mas temos visto muitas dificuldades. São Manoel não tem reservatório e seu impacto sobre a comunidade indígena é nulo", diz Tolmasquim.
Esse tipo de problema pode reduzir a participação dessa fonte ao longo das próximas décadas. Isso é o que aponta estudo da FGV Projetos sobre o cenário do setor elétrico até 2040. "Começamos a viver uma transição na matriz de energia elétrica, o custo marginal de expansão hidrelétrica será crescente e a fronteira de expansão, no Cerrado e na Amazônia, trará uma grande sensibilidade ambiental, então deveremos ver uma diversificação maior de fontes", afirma Otavio Mielnik, coordenador do estudo. Com base em três cenários e em diferentes projeções de crescimento da demanda até 2040, a participação das hidrelétricas, hoje em cerca de 80%, poderá cair para 57% a 46% da geração de energia elétrica.
"Energia de usinas eólicas, de biomassa de cana e nucleares deverão ganhar espaço", ressalta. O gás natural poderá ampliar sua presença. Portaria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) determina que, a partir de 2015, a queima de gás terá de ser apenas de 3% nos campos de petróleo. Isso se combina ao cenário do pré-sal, em que há gás associado ao óleo. "O gás terá de ser mais usado, mas existem algumas incógnitas, como o custo de transporte e a eventual adoção de novas regras ambientais, já que a emissão de dióxido de carbono poderá ser precificada nas fontes em algum momento do futuro, o que poderá ter impacto", destaca o especialista da FGV Projetos.
Outro desafio será dosar o avanço gradual de cada fonte alternativa na matriz, permitindo que cada uma consiga espaço de forma equilibrada ao longo dos anos. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), vedetes do setor elétrico no início da década de 2000, agora passam por um momento de entressafra. Os projetos de biomassa de cana também estão com baixa atratividade, enquanto o destaque está com as usinas eólicas. Entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011, foram contratados 6.759 MW de capacidade instalada de eólica, que poderá chegar até o fim da década com potência superior a 12 mil MW, o tamanho de Itaipu.
Destravar um ciclo de investimentos no setor sucroalcooleiro, que responde por cerca de 20% da energia nacional principalmente do abastecimento de etanol, é outra questão importante. Estima-se que a demanda pelo combustível poderá saltar dos atuais 22 bilhões de litros 47 a 68 bilhões de litros em 2020. Em 2012, o país registrou um déficit de 4,6 bilhões de litros no etanol hidratado. Esse déficit poderá aumentar quase cinco vezes até o fim da década. (novacana)

Energia eólica e solar liderarão matriz energética brasileira em 2050

Energia eólica e solar deverão liderar matriz energética brasileira em 2050, aponta especialista
Mesmo com barateamento da tecnologia para captação de energia solar, setor ainda se encontra em estágio embrionário.
Até 2050, a energia elétrica produzida no mundo deverá ser composta por fontes renováveis. Os dados revelados em março pelo relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) apontam ainda que a matriz energética neste novo cenário deverá ser liderado pela força dos ventos (eólica) e pela energia solar (fotovoltaica).
O Brasil possui atualmente 75% da sua matriz energética composta por energias renováveis, onde quase metade desse volume é composto por fontes hidrelétricas. Apesar de abundante em certos lugares do País, em virtude das mudanças climáticas, a falta de chuvas está diminuindo o volume de água dos reservatórios que abastecem as grandes cidades, como o de Cantareira, em São Paulo (SP), que atingiu níveis baixos recordes.
Uma possível solução para estes problemas pode ser o investimento em fontes de energia que não dependem tanto da variabilidade climática. Para  o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre, o Brasil deve apostar em seu potencial de incidência de ventos e de sol para evitar que a escassez das chuvas possa atrapalhar a geração e o fornecimento de energia elétrica.
“Temos um enorme potencial de energia eólica, o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Também estamos entre os cinco países com maior potencial de energia solar. Então, não há razões para ficar fora desta convergência global e isso nos permite imaginar a geração da energia elétrica que o Brasil precisa, advindas, principalmente, dessas fontes”, disse.
Potencial
Mesmo com a abundância destes recursos naturais, o País ainda não aproveita este potencial energético. Na avaliação de Carlos Nobre, ao que se refere à fonte eólica, o Brasil ainda está aquém de outras nações líderes neste quesito, mas começa a dar sinais de que deverá caminhar rápido no sentido de aumento de geração de energia advinda desta maneira.
“O Brasil precisa criar mecanismos de incentivo para que essas formas de energia possam rapidamente ir conquistando espaço. No caso da eólica, este caminho já está sendo trilhado. Certamente, o uso e aumento da geração de energia eólica vão acontecer, diria até com alguma rapidez no Brasil, depois de um desenvolvimento mais lento se comprado com outros países. Hoje, crescemos com mais velocidade que eles”, explica.
O problema agora está na geração de energia solar fotovoltaica, considerada ainda embrionária no País. Ainda que os preços desta fonte estejam caindo mundo afora, o secretário do MCTI afirma que é necessário implementar ações políticas para fomentar o progresso do setor.
“Países como a Alemanha , EUA, Espanha, têm subsidiado a implantação deste tipo de energia. Portanto, a energia solar fotovoltaica é viável tecnologicamente, o preço está se tornando competitivo, então nós estamos vendo nos próximos anos e décadas um aumento exponencial na geração de energia elétrica solar fotovoltaica”, aponta.
Política pública sincronizada
Apesar de cobrar mais celeridade para o desenvolvimento da energia solar no Brasil, Nobre ressaltou que o governo vem tomando atitudes para estimular a área. A principal delas está atrelada ao programa federal “Minha Casa Minha Vida”.
“Esta é uma excelente forma de incentivo. As placas solares, colocadas no custo inicial das residências, tornam a implantação mais barata - na faixa de R$ 500 a R$ 1 mil – por unidade residencial. Como a durabilidade do equipamento é de 15 anos, ao longo do tempo, este investimento seria amortizado na conta pela redução das tarifas”, esclarece. (agenciacti)

Carvão crescerá 1% na Matriz energética na próxima década

Uma luz no fundo no túnel...
O EPE (Empresa de Pesquisa Energética) que  tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras, divulgou o Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE, onde diz que o Carvão Mineral ira aumentar em 1% sua participação na matriz energética Brasileira e fontes alternativas (eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas) dobrarão de tamanho no setor elétrico até 2020.  Segundo o novo planejamento energético de médio prazo do país, haverá uma leve queda da participação da hidroeletricidade nesta década, bem como da lenha e carvão vegetal. Esta redução, conforme indica o gráfico seguinte, é compensada pelo aumento da presença dos derivados da cana-de-açúcar, em especial do etanol.
2010
2020
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, destaca que, graças às fontes renováveis – como a hidráulica, o etanol e a eólica –, o Brasil se manterá como o país de matriz mais limpa no mundo. “Devido ao potencial de exportação de petróleo e à estabilidade de suas instituições, o país será cada vez mais cotejado pelas maiores economias mundiais como um parceiro estratégico para suprimento energético”, observa Tolmasquim.
A capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional deverá evoluir dos cerca de 110.000 MW em dezembro de 2010 para 171.000 MW em dezembro de 2020, com a priorização das fontes renováveis (hidráulica, eólica e biomassa). Se por um lado a participação das hidrelétricas cairá de 76% para 67%, a geração oriunda de fontes alternativas, como a de usinas eólicas, de térmicas à biomassa e de PCHs, vai dobrar em dez anos, de 8% para 16%. A geração eólica será destaque, aumentando de 1% para 7%. Com isso, a fatia de fontes renováveis se manterá em torno de 83% ao final do decênio.
A priorização das usinas hidrelétricas e das fontes alternativas no horizonte de planejamento depende principalmente da obtenção de Licenças Ambientais Prévias. Caso contrário, a expansão através de projetos termelétricos, preferencialmente aqueles movidos a gás natural, poderá constituir alternativa de atendimento à demanda frente a eventuais atrasos dos projetos indicados. (teclando7)

Energias renováveis representam 47,3% da matriz brasileira

Mercado de energias renováveis representa 47,3% da matriz energética brasileira
Nunca se ouviu falar tanto em energias renováveis como neste tempo. O termo sustentabilidade está, atualmente, sempre em pauta diante de tantas catástrofes ambientais, aquecimento global e problemas ecológicos, geradores de grandes preocupações a humanidade. É esta inquietação que tem levado  à conscientização da utilização dos recursos naturais, a maneira certa, e a atitude mais respeitável frente a essa dura realidade.
Conforme o White Paper, da Finder “o mercado de energias renováveis atualmente representa 47,3% da matriz energética brasileira, e combinado ao uso racional e eficiente de energia poderá suprir a metade da demanda energética mundial em 2050 e reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa do setor energético em até 50%.”
Umas das soluções para amenizar esta preocupação é a aplicação e o bom aproveitamento das energias naturais, fontes inesgotáveis como o sol (energia solar) o vento (energia eólica), rios e correntes de água doce (energia hidráulica), os mares e oceanos (energia maremotriz e energia de ondas), matérias orgânicas (biomassa) e o calor da terra (energia geotérmica).
Também são considerados combustíveis renováveis que liberam matéria-prima para a natureza, a cana-de-açúcar, usada na fabricação de álcool, e vários outros vegetais como a mamona e o girassol utilizados para fazer biodiesel e outros óleos vegetais que podem ser usados em motores com adaptações.
As vantagens são inúmeras, garantem a sustentabilidade, e a renovação dos recursos; aumentam a quantidade e oferta de energia; diminuem as emissões atmosféricas de poluentes, são viáveis e abundantes; de modo geral, integram pequenas centrais geradoras. Por todos estes motivos otimistas é que o homem precisa tomar cada vez mais medidas para aproveitar estes benefícios, e combater a destruição do meio ambiente, evitando que uma série de mudanças climáticas, mais impactantes do que as que já existem, venha causar mais prejuízos, problemas e consequências calamitosas a vida de nosso planeta.
Acredita-se que a continuidade da valorização e do investimento nas energias renováveis, evitarão os efeitos do aquecimento global no planeta, evitarão a desertificação nas florestas; o derretimento das geleiras dos polos do planeta; diminuirão a migração em massa de pessoas; problemas na agricultura; epidemias e desastres ambientais. (upf)

domingo, 26 de outubro de 2014

Boeing e China desenvolvem combustível de aviação

Boeing e China desenvolvem combustível de avião a partir de óleo de cozinha usado
A Boeing e a empresa estatal chinesa de aviação lançaram um projeto piloto para transformar óleo de cozinha usado em combustível para aviões.
A fábrica da joint-venture na cidade de Hangzhou será capaz de converter quase 240 mil litros de óleo de cozinha usado em combustível, anualmente.
A Boeing e o governo chinês estimam que, nos próximos anos, 1,8 bilhões de litros de combustível possam ser produzidos anualmente na China a partir do "óleo de esgoto", como a substância é conhecida no país.
O óleo de cozinha usado é uma preocupação das autoridades de saúde pública chinesas, devido ao seu uso comum em restaurantes e bares do país.
Segundo a imprensa chinesa, algumas quadrilhas do país retiram o óleo de cozinha usado do esgoto e de sarjetas e depois o revendem como se fosse novo.
No ano passado, um homem foi condenado a prisão perpétua por fazer e traficar o "óleo de esgoto". (abril)

Boeing e sócio chinês transformarão óleo de cozinha em bioQav

Boeing e sócio chinês querem transformar óleo de cozinha em bioQav
A fabricante americana de aviões Boeing abriu na China uma fábrica onde pretende, juntamente com um sócio local, transformar óleo de cozinha usado em biocombustível, anunciou-se em 22/10/14.
A Boeing se associou ao grupo aeronáutico chinês COMAC (Commercial Aircraft Corporation of China) para processar o óleo de cozinha usado em uma fábrica aberta neste fim de semana em Hangzhou (leste), acrescentou em um comunicado.
Os dois grupos estimam que o volume total de óleo usado anualmente na China permitiria produzir, após o tratamento necessário, até 1,8 bilhão de litros anuais de biocombustível.
"Esperamos que o biocombustível produzido de forma sustentável (...) desempenhe um papel crucial no crescimento do setor aeronáutico e contribua para concretizar objetivos ambientais", explicou a Boeing.
O óleo de cozinha usado já esteve no centro de vários escândalos na China. O rejeito é coletado, muitas vezes, na saída dos restaurantes e revendido a baixo custo e de forma ilegal a pequenos comércios e vendedores de rua, que os reutilizam depois de submetê-lo a um tratamento caseiro.
A China é um grande mercado para a Boeing, que estima que o país precisará de 6.020 aviões comerciais nos próximos vinte anos, o que permitirá triplicar sua frota atual.
O COMAC espera entrar no restrito clube dos grandes fabricantes mundiais de aviões, e trabalha na concepção de seu primeiro modelo de percurso intermediário, o C919.
A Airbus, concorrente europeia da Boeing, anunciou em 2012 que pretende desenvolver com o grupo petroleiro chinês Sinopec um programa de produção de combustíveis "renováveis", destinado ao uso comercial na China. (biodieselbr)

Startup cria superesportivo elétrico que bate 300 km/h

Os fabricantes de supercarros italianos estão dispostos a abraçar os híbridos, mas ainda estão relutantes para desenvolver carros elétricos puros.
A startup Tecnicar pretende acabar com esse tabu entre os veículos preferidos por amantes de carros e os elétricos, desenvolvendo o superesportivo elétrico mais rápido do país.
Segundo o site Engadget, o Lavinia SE conta com um motor capaz de gerar 800 cavalos de potência que leva o carro a 100 km/h em 3,5 segundos e uma velocidade máxima de 300 km/h.
A empresa está construindo seu primeiro protótipo, na Sicília.
No entanto, ainda não se sabe quando a versão final será apresentada ao público, assim como não foi mencionado o preço do veículo. (yahoo)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Primeiro submarino nuclear brasileiro será usado em 2023

Entenda a importância disso para a segurança e a ciência nacionais.
O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.
Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.
Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Corpo de aço, coração nuclear
Segundo o almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, atual comandante da Marinha do Brasil, o submarino é o veículo com o melhor custo/benefício na guerra naval. “Sua vantagem determinante é a capacidade de se ocultar e surpreender”, diz. Na guerra das Malvinas, por exemplo, foi o elemento surpresa que permitiu a um submarino britânico realizar o maior ataque do conflito, quando destruiu um navio argentino e matou 368 homens.
No entanto, os submarinos convencionais têm um grande inconveniente: após alguns dias submersos eles precisam voltar à superfície para literalmente pegar ar e recarregar as baterias — e lá se vai o elemento surpresa. Já o submarino nuclear, graças à capacidade quase inesgotável do seu reator, pode ficar debaixo d’água por meses e atingir altas velocidades por tempo ilimitado. “Ele pode chegar a qualquer lugar rapidamente. Para o inimigo, significa estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, diz Moura Neto. Mas homens têm limites: quando o submarino nuclear sobe, é para repor alimentos e desestressar a tripulação.
Engenheiros brasileiros já estão na França para receber treinamento na montagem do submarino. As peças mais caras, como o casco de aço, periscópio e sonar, terão de ser importadas de lá. Já a tecnologia nuclear será totalmente desenvolvida no Brasil, e a Marinha vai usar a técnica nacional de fissão nuclear (para saber o que é fissão, leia a matéria Não faça você mesmo, nesta edição; para saber como ela move as turbinas, ver infográfico ao lado). Além disso, os submarinos virão armados com torpedos e mísseis Exocet franceses. Cada embarcação vai custar cerca de US$ 1,5 bilhão.
Tecnologia profunda
Desde os anos 70 os militares brasileiros planejam a construção de um submarino nuclear, mas sofriam com barreiras impostas pelas potências estrangeiras. A tecnologia teve de ser desenvolvida aqui dentro — em 1982, o país dominou o ciclo de combustível nuclear. A partir dos anos 90, os recursos minguaram, até a ressurreição recente do projeto. O próximo passo deve ser a construção de um reator nuclear em solo, para testar o equipamento. Ele está sendo desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e deve ser concluído em 2014.
Uma preocupação que envolve o projeto é a falta de profissionais para lidar com a tecnologia. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, que em 1991 tinha 3.750 servidores, hoje tem somente 2.550 — com idade média de 56 anos. “Há uma necessidade urgente de reposição e de formação de novos profissionais”, diz José Roberto Piqueira, vice-diretor da Escola Politécnica da USP. Pensando nisso, a USP irá abrir em 2013 um curso de graduação em Engenharia Nuclear, ao lado do centro da Marinha em Iperó. Parcerias entre as duas instituições já estão nos planos. Submarinos e engenheiros nucleares: é o Brasil buscando novos voos — ou melhor, mergulhos. (globo)

Parlamento alemão colocará fim ao acordo nuclear com Brasil

Parlamento alemão votará sobre fim de acordo nuclear com Brasil
Partido Verde diz que pacto bilateral, em vigor desde 1975, não condiz com a atual política para o setor na Alemanha, que está banindo aos poucos energia atômica. Votação será no início de novembro/14.
Segurança em Angra 1 e 2 não melhorou com parceria
O Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, em vigor desde 1975, pode ser cancelado por Berlim em 2015. O Partido Verde entrou com uma moção no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) pedindo o fim da cooperação bilateral no setor. A decisão deve ser debatida e votada no próximo dia 6 de novembro.
“Perante a decisão alemã de banir a energia nuclear, o acordo com o Brasil é anacrônico e inconsequente. A decisão de não utilizar mais energia nuclear na Alemanha ocorreu porque seus riscos são muito maiores do que o estimado. Por isso, é errado fomentar a energia nuclear no exterior”, afirma a deputada Sylvia Kotting-Uhl, uma das autoras do projeto, em entrevista à DW Brasil.
No documento apresentado, o partido alega que a cooperação Alemanha-Brasil não contribuiu de fato para melhorar a segurança em Angra 1 e 2, apesar de isso ser um dos argumentos para a manutenção do acordo.
Segundo o texto, as usinas foram construídas em uma região de risco, sujeita, por exemplo, a deslizamentos de terra. Além disso, argumenta o Partido Verde, o governo alemão também não evitou a continuação das obras para a construção de mais uma usina, a Angra 3.
“É difícil imaginar como o governo quer trazer mais segurança diante do que, na perspectiva alemã, são condições catastróficas [em Angra]. É preocupante a utilização desse argumento [de manter a segurança] para a manutenção do acordo”, afirma o texto.
Os verdes apontam também outros fatores para o fim da parceria: o fato de o Brasil buscar o domínio sobre o ciclo de combustão de urânio, o que possibilitaria a produção de armas; a intenção brasileira de construir cinco submarinos nucleares; e a recusa do país em assinar o protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação Nuclear da Agência Internacional de Energia Atômica.
“O governo alemão precisa mostrar, com o cancelamento do acordo, que não apoia a posição nuclear brasileira. Uma renovação silenciosa do acordo não combina com a decisão de banir a energia nuclear na Alemanha”, diz Kotting-Uhl, que também é porta-voz para assuntos relacionados à política nuclear do Partido Verde.
Maioria no Parlamento
O acordo entre os dois países foi assinado em 1975 e sua vigência inicial era de 15 anos, podendo ser prorrogado por períodos de cinco anos, caso nenhuma das partes o cancele. Até agora, ele já foi estendido cinco vezes. Para ser anulado, um dos países precisa manifestar o desejo de cancelamento um ano antes do fim da vigência.
Por isso, o Partido Verde entrou com o pedido agora. Para a aprovação da moção, a maioria dos deputados presentes no dia da votação precisa votar a favor do cancelamento. Mas as chances de uma mudança dependem também de outras legendas.
O Bundestag é composto por 631 parlamentares. O Partido Verde possui 63 cadeiras, contra as 311 da União Democrata Cristã (CDU), as 193 do Partido Social-Democrata (SPD) e as 64 da legenda A Esquerda.
Se até 18 de novembro deste ano nenhum país manifestar oficialmente o desejo do fim do contrato, em novembro de 2015 ele será automaticamente renovado por mais cinco anos. O Brasil ainda não demonstrou interesse em encerrar essa parceria.
Segundo a assessoria de imprensa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), responsável pelo controle e regulamentação do setor, até 21/10/14 o Brasil ainda não havia recebido qualquer informação oficial sobre esse assunto.
Acordo nuclear
Pelo acordo assinado durante o regime militar, o Brasil se comprometeu a desenvolver um programa em cooperação com empresas alemãs para a construção de reatores nucleares, além do desenvolvimento de uma indústria teuto-brasileira para a fabricação de componentes e combustível para os reatores.
Atualmente, no âmbito do acordo, são realizados encontros anuais entre representantes da CNEN e da Sociedade Alemã para a Segurança de Usinas e Reatores Nucleares (GRS), para a troca de informações e experiências, além de workshops e cursos. (ecodebate)

Retirada da capa protetora de um dos reatores de Fukushima é adiada

Retirada da capa protetora de um dos reatores de Fukushima é adiada devido a risco de contaminação
Usina de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.
A Central Nuclear de Fukushima adiou por um ano a retirada da capa protetora de um dos reatores danificados devido ao risco de contaminação radioativa, o que poderá atrasar o processo de desmantelamento da central, informou a imprensa do Japão.
Trata-se do reator número 1 da central, um dos que sofreu explosão de hidrogênio após o terremoto, seguido de tsunami, de 11 de março de 2011, e cujo edifício foi totalmente protegido com uma cobertura especial para evitar que o alto índice de resíduos radioativos liberados devido ao acidente se estenda ao exterior.
“A Tokyo Electric Power Company (Tepco) anunciou inicialmente que os trabalhos para retirar a capa começariam em julho último, mas decidiu protelá-los depois de, no mesmo mês, ter sido detectada a presença de poeira radioativa em arrozais próximos à Central de Fukushima Daiichi”, informou a televisão estatal NHK.
A Tepco planeja agora iniciar os preparativos para a retirada da cobertura ainda neste mês. Eles consistem em pulverizar os resíduos radioativos do interior do edifício com produtos fixadores para evitar que se espalhem no ar.
A companhia procederá posteriormente à retirada da capa protetora, a partir de julho de 2015, um processo que vai durar pelo menos 12 meses e poderá atrasar também a data para o início da extração de combustível radioativo fundido do núcleo do reator, fixada para outubro de 2016, segundo o diário Yomiuri.
Estima-se que o processo de desmantelamento da central dure entre 30 e 40 anos.
O acidente na Central de Fukushima, o pior desde o de Chernobyl (Ucrânia) em 1986, provocou emissões radioativas que ainda mantêm longe de suas casas cerca de 50 mil pessoas que viviam perto da central. O acidente afetou gravemente a agricultura, pecuária e pesca. (ecodebate)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Brasil é o 9° mais atraente em energia renovável

Brasil passa a ser o 9° país mais atraente em energia renovável
Brasil é 9º país mais atraente em energia renovável, aponta EY.
O Brasil é o nono país mais atrativo para investimentos em energia renovável, é o que indica a nova edição do Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking da EY (nova marca da Ernst & Young) que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países. Depois de subir ao top 10 pela primeira vez na última edição do levantamento trimestral, o Brasil conquista mais uma colocação e se consolida como um dos principais destinos de investimentos do mundo.
China é a primeira colocada do ranking, seguida por Estados Unidos, Alemanha e Japão. Atualmente, o Brasil é o segundo colocado em atratividade hidrelétrica (principal matriz energética nacional), quarto em potencial para biomassa, sexto para energia eólica em terra e nono para energia solar.
Mário Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY, acredita que o governo brasileiro teve que mudar sua estratégia em relação à energia solar após a crise enfrentada com a geração hídrica, em razão da seca que castiga a região Sudeste há mais de dois anos. Os dois leilões de energia previstos para este ano ajudaram o Brasil a galgar a nona posição no ranking.
Em junho, o Brasil foi o primeiro país a sediar um jogo de Copa do Mundo alimentado exclusivamente por energia solar, no Mineirão. A expectativa, segundo análise da EY, é que o potencial da energia solar no Brasil, somado aos incentivos governamentais, atraia incentivos para o setor. Em outubro será realizado o primeiro leilão exclusivo de energia solar, com expectativa de viabilizar até 10 GW de energia.
Segundo Lima, ainda é difícil investir no Brasil, pois existem barreiras burocráticas e imprevisibilidade na regulamentação.
Apesar disso, empreendedores devem instalar usinas solares em parques eólicos existentes, para reduzir custos operacionais. “A tendência é que com os investimentos feitos pelo governo, o preço da energia solar caia pela metade em quatro ou cinco anos”, afirma. Lima ressalta que por permitir uma instalação mais rápida, a energia solar passou a ser vista como principal alternativa no Brasil.
A exigência elevada em porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é um grande obstáculo para o desenvolvimento da energia eólica. Esse e outros gargalos logísticos terão que ser resolvidos para acomodar a geração de 22.4GW esperadas até 2023, visto que atualmente o país dispõe de apenas 3.5GW de capacidade instalada.
Seguem os 20 primeiros colocados do ranking:
1. China
2. Estados Unidos
3. Alemanha
4. Japão
5. Canadá
6. Índia
7. Reino Unido
8. França
9. Brasil
10. Austrália
11. Coreia do Sul
12. Chile
13. Holanda
14. Bélgica
15. Itália
16. África do Sul
17. Dinamarca
18. Portugal
19. Turquia
20. Tailândia (investimentosenoticias)

Brasil é o 9° país mais atraente em energia renovável

Brasil passa a ser o 9° país mais atraente em energia renovável
Empresa analisou o mercado de fontes limpas em 40 países. Brasil era o 10º colocado na última edição do levantamento.
O Brasil é o nono país mais atrativo para investimentos em energia renovável, segundo uma nova edição do Índice de Atratividade dos Países para Energias Renováveis, elaborado pela EY (antiga Ernst & Young). A empresa analisa o mercado de fontes limpas em 40 países. Depois de chegar a 10ª colocação na última edição do levantamento trimestral, o Brasil conquistou mais uma colocação e se consolidou como um dos principais destinos de investimentos do mundo.
De acordo com a EY, a China é a primeira colocada do ranking, seguida por Estados Unidos, Alemanha e Japão. Atualmente, o Brasil é o segundo colocado em atratividade hidrelétrica, quarto em potencial para biomassa, sexto para energia eólica em terra e nono para energia solar.
O Brasil é o sexto colocado em atratividade em energia eólica
Mário Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY, acredita que o governo brasileiro teve que mudar sua estratégia em relação à energia solar após a crise enfrentada com a geração hídrica, em razão da seca que castiga a região Sudeste há mais de dois anos. Os dois leilões de energia previstos para este ano ajudaram o Brasil a galgar a nona posição no ranking. A expectativa, segundo análise da EY, é que o potencial da energia solar no Brasil, somado aos incentivos governamentais, atraia investimentos para o setor.
Lima diz que ainda é difícil investir no Brasil, pois existem barreiras burocráticas e imprevisibilidade na regulamentação. Apesar disso, empreendedores devem instalar usinas solares em parques eólicos existentes para reduzir custos operacionais. “A tendência é que com os investimentos feitos pelo governo, o preço da energia solar caia pela metade em quatro ou cinco anos”, afirma. Ele ressalta que por permitir uma instalação mais rápida, a energia solar passou a ser vista como principal alternativa no Brasil.
No caso da energia eólica, o executivo aponta que a exigência de elevada porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é um grande obstáculo para o desenvolvimento da energia eólica. Segundo o executivo, esses e outros gargalos logísticos terão que ser resolvidos para acomodar a geração de 22,4 GW esperadas até 2023. (canalenergia)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Governo garante que situação de energia está sob controle

Governo garante que situação do setor de energia está sob controle
Segundo os cálculos oficiais, o risco de falta de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste é de 5% em 2015.
Segundo informações oficiais, o risco de falta de energia nas Regiões Sudeste/Centro-Oeste em 2015 chegou ao limite de exposição de 5%, teto definido pelo governo. Esse índice leva em consideração um histórico de 2 mil cenários de acúmulo de água verificados nos reservatórios das usinas hidrelétricas do País. No caso dos reservatórios do Nordeste, que também sofrem com a estiagem, o risco seria de 0,5%, segundo o governo.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou ontem que a situação está sob controle e que não há risco de falta de abastecimento de energia ao País. "Esses riscos atendem ao critério de planejamento estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e confirmam a garantia do suprimento no ano de 2015, uma vez que se dispõe atualmente de um parque de geração termoelétrico significativo, que vem sendo utilizado, sempre que necessário, como complementação à geração hidrelétricas", informou o MME.
Térmicas. A oferta menor da geração hidrelétrica ao longo de 2015 vai impor, inevitavelmente, o acionamento constante de todo o parque térmico em operação no País, fonte que hoje responde por 29,98% de toda a capacidade de energia instalada.
Paralelamente, o governo também conta com o acionamento adicional de 5.200 megawatts de energia eólica, carga prevista para entrar em operação ao longo de 2015.
Nas contas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o crescimento médio do consumo de energia em 2015 será de 3,1% em relação a este ano. No quadriênio 2014-2018, a projeção é de uma alta 3,9% ao ano. Do lado da geração, a expansão planejada é de 4% por ano.
Esses números estão sujeitos a oscilações durante o ano. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, o consumo de energia pelo setor comercial e pelos usuários residenciais registrou crescimento forte em relação ao mesmo período de 2013, com altas de 9,9% e 8,1%, respectivamente. O aumento foi consequência direta das temperaturas "muito acima das esperadas para os dois primeiros meses de 2014", segundo o governo.
Nos próximos quatro anos, as classes comercial e residencial devem seguir com as maiores taxas de consumo: 4,5% e 4,3% anuais, respectivamente. A indústria, segundo relatório da EPE, tem a pior taxa de crescimento prevista até 2018 (3,5% ao ano). (OESP)

Os Energéticos em Portugal

Este trabalho de pesquisa sobre “Recursos Energéticos em Portugal” foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica. Importante para perceber o desenvolvimento da sociedade Portuguesa e para gerir melhor o uso, por grande parte da sociedade, em excesso da energia.
Hoje em dia, o homem dispõe de recursos energéticos de dois tipos: não renováveis e renováveis.
Renovável como diz a palavra, são recursos para fazer energia que se renovam, ou seja, são infinitos, e os recursos para fazer energia não renováveis como a expressão também indica, são recursos que são finitos. Isto gera uma grande polémica; os recursos não renováveis são mais baratos e eficazes, mas têm a contrapartida de serem finitos, ou seja, um dia acabarão por se extinguir. Além disto, alia-se o facto de gerarem grande poluição. Por outro lado, os recursos renováveis, exigem mais trabalho, mais investimento de fundos, e são ligeiramente menos eficazes, mas têm a grande vantagem de não serem tão poluidores e infinitos.
História dos recursos energéticos
Tudo começou quando o homem se serviu foi a força dos músculos (primeiro os músculos humanos e mais tarde os de animais domesticados). A força muscular é facilmente associada á utilização da alavanca, da roda e da roldana. Após a força muscular, ser usada como um recurso energético, foi utilizada a energia hidráulica, que tinha como recurso a água, que fazia mover moinhos. Essa força servia para moer os cereais, preparar tecidos ou ainda para elevar a água dos rios. Depois da Idade Média o homem experimentou a energia eólica, que usava como recurso, o vento. Depois de muitos anos descobriam-se os combustíveis fosseis, entre eles o carvão, o petróleo e mais recentemente o gás natural. Estas fontes de energia mudaram os hábitos da sociedade. Foi possível o homem aplicar e consumir grandes quantidades de energia. Após todos estes anos de descobertas e pesquisas, em 1750 com a revolução industrial aparecem as primeiras máquinas a vapor, sendo as fontes de energia usadas, o carvão, a madeira e mais recentemente o petróleo.
É importante dar ênfase ao seguinte exemplo: no caso da energia eólica, o recurso usado para produzir este tipo de energia é o vento, o vento é que define a potência e a quantidade de energia produzida. O nome da energia é Energia Eólica, tendo como recurso o vento.
1. O que são recursos energéticos?
a) O que é a energia?
Como verificamos na página anterior, energia significa a capacidade de produzir trabalho. A energia não se cria nem se destrói, transforma-se. O homem extrai a energia da natureza e aproveita-se dela. Sem a energia, o homem de hoje não consegue sobreviver. A energia é produzida através da transformação de recursos.
b) O que são os recursos?
Como já foi também verificado, recurso é um meio que se utiliza para chegar a um fim. Neste caso é o meio usado para chegar á matéria final, que é a Energia. Recurso é o material usado para produzir energia. Os Recursos estão divididos em Recursos Renováveis e Não Renováveis.
2. Os recursos acabam?
Para responder a esta pergunta, é necessário demonstrarmos a diferença entre a origem dos Recursos Renováveis e Não Renováveis.
Figura 1 – Extração de Petróleo (Recurso Energético Não Renovável)
Neste caso, numa extração de um recurso não renovável, o recurso, o petróleo neste exemplo, pode ser extinto se usado em grande quantidade.
Figura 2 – Campo de Painéis Fotovoltaicos (Recurso Energético Renovável)
Quanto a esta situação, em que a energia produzida é a Energia Solar, e o seu recurso é a luz solar, por mais que sejam os painéis a absorver luz solar, este recurso nunca acabará.
Respondendo á questão colocada, os recursos Não Renováveis acabam, e os recursos Renováveis não se acabam.
1. Quais são os recursos não renováveis?
Recursos Energéticos Não Renováveis - Os Recursos Energéticos mais utilizados como fonte de reproduzir energia de origem natural, ou seja, as matérias-primas são: Petróleo, Gás Natural, Carvão e Urânio. A reposição destes produtos na Natureza leva milhões de anos, por isso estes, se usados em excesso esgotam-se.
O Petróleo é sem duvida um dos mais importantes recursos energéticos. A distribuição do petróleo é muito dispersa, mas a sua concentração dá-se em poucos países, na sua maioria no Médio Oriente.
O carvão é na sua maioria constituído por carbono. Sem o carvão a Revolução Industrial não seria possível, já que as máquinas produziam vapor, feito através de carvão queimado, para gerar força.
O Gás Natural resulta da decomposição de sedimentos de origem animal e vegetal. O Gás Natural é um Combustível Fóssil e pode ser utilizado sem qualquer transformação.
O Urânio (homenagem ao Planeta Urano). É um material extremamente radioativo e por isso perigoso. É usado para gerar Energia Eléctrica.
2. Quais são os recursos renováveis?
Recursos Energéticos Renováveis - Existem diversos recursos renováveis para produzir energia, entre eles: vento, luz solar, calor do interior da terra, ondas do mar, força da maré e a biomassa.
O vento é encarado como o movimento do ar. O vento é o resultado da deslocação de massas de ar. O vento dá origem a Energia Eólica. Já há muitos anos, que a energia eólica é usada. Os barcos antigos que tinham velas, funcionavam com a força impulsionada pelo vento. Hoje em dia, existem os aerogeradores que transformam a força do vento em energia.
Luz solar é a luz que provém do Sol. Na terra, esta luz solar é filtrada pela atmosfera. A captação do calor, através de painéis compostos por células fotovoltaicas da luz solar dá origem a Energia Solar.
Calor da Terra é o recurso que dá origem á Energia Geotérmica. Foi criada com a necessidade de obter energia eléctrica de uma forma mais limpa.
A água tem três estados físicos: sólido, gasoso e líquido. Não é a água em si que representa uma forma de obtenção de energia. O que faz com que a água seja uma fonte de energia é a forma como esta se movimenta, como nas ondas do mar. Por vezes esta é armazenada em barragens onde são criados ambientes propícios para a mesma gerar força. Á energia obtida através do movimento da água damos nome de Energia Hidráulica.
A biomassa é o aproveitamento de restos de seres orgânicos, com fim de obter energia queimando esses mesmos restos de Seres Orgânicos. A diferença entre a Biomassa e os Combustíveis Fósseis, é que a Biomassa pode ser restituída rapidamente.
3. Quais são os recursos Não Renováveis aproveitados em Portugal como forma de Energia?
O nosso país, é um país que consome mais energia do que a que produz.
Figura 3 – Relação entre a Energia Exportada e Importada de Portugal
Recursos não renováveis em Portugal
O Petróleo
Um recurso Não Renovável bastante utilizado no país, que o país não tem é desse modo que Portugal então importa o produto de vários países entre eles a Arábia Saudita, o México, a Venezuela, o Brasil, a Rússia, e a Argélia.
O gás natural
A quantidade de Gás Natural existente no País é tão insignificante que a sua extração não é rentável, o que não impede o seu uso em Portugal que tem vindo a ser introduzido lentamente.
O Carvão
Como sendo exemplo de um recurso não Renovável, o Carvão era Antes extraído nas Minas de S. Pedro da Cova e de Santa Susana, mas que atualmente já se encontram esgotadas. Hoje em dia é exportado da Argélia.
O urânio
Portugal não produz Energia Nuclear. O país tem Urânio no seu território, mas devido ao elevado preço de construção das Centrais de Urânio e do Perigo que é possuir uma central de Urânio, Portugal opta por Não produzir Energia Nuclear.
1. Quais são Recursos Renováveis aproveitados em Portugal como forma de energia?
Recursos Renováveis
Energia Eólica
Portugal foi um país que investiu na sua grande maioria na energia eólica. O uso do vento como recurso para fornecer energia em Portugal deu-se em 1986 com a construção de um Parque Eólico na Ilha do Porto Santo na Madeira. Em 1996 foi instalado o primeiro parque Eólico em Portugal Continental, e desde aí o número de Aerogeradores no País tem aumentado de dia para dia.
Energia Solar
Devido á persistência da União Europeia que achou que os países pertencentes deviam reduzir as emissões de Dióxido de Carbono em 20%, e para que Portugal cumpra o objetivo, o país começou a instalar um grande número de células fotovoltaicas pelo país.
Energia Geotérmica
Embora poucos, em Portugal existem aproveitamentos geotérmicos. Quer em Portugal Continental, quer nas ilhas. Mas os aproveitamentos de Energia Geotérmicas mais eficazes e desenvolvidos são nas Ilhas dos Açores.
Energia Hidráulica
Esta energia é a Energia proveniente de um Recurso Renovável de maior uso no país. Portugal está instalado com uma grande Central Hidráulica de Alqueva que está localizada no Rio Guadiana, e entrou em funcionamento em Janeiro de 2004.
Biomassa
A biomassa adquirida a partir das Florestas e apesar de 38% do território Português ser constituído por florestas, Portugal não aproveita devidamente este recurso. As razões para esta falta de aproveitamento são simples: pouco equipamento falta de uma estrutura do sector, a lenha para a biomassa está submetida a um I.V.A. de 19% enquanto o Gás Natural (p/exemplo) está submetido a um I.V.A. de apenas 5%.
Conclusão
A elaboração deste trabalho deu-nos um melhor acesso á nossa própria consciência, para refletirmos sobre os gastos irracionais de energia, e sobre a forma como produzimos a energia em que grande parte é inutilmente gasta.
Concluímos que a nível nacional Portugal se tem vindo a empenhar nos últimos anos n utilização de recursos energéticos Renováveis, no entanto, o país tem ainda um logo caminho a percorrer.
Também deveríamos dar ênfase ao papel da União Europeia no meio de toda esta mudança para melhor, no país. Sem a insistência e sem as normas que foram impostas ao país, não acreditamos que seria possível o uso de Recursos para Energias Alternativas.
Propomos que o país invista em energias Renováveis, mesmo que a forma de obter estas energias obrigue a um orçamento alto. (notapositiva)