terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Brasil é principal mercado para Voltalia

CEO da empresa considera ventos do país excelentes e mercado bastante competitivo. Empresa ainda prevê implantar PCH no Amapá.
Também operando na França, na Guiana Francesa e na Grécia, a Voltalia considera o Brasil o seu maior mercado no momento. Em 21/11 a empresa inaugurou o parque eólico de Areia Branca (RN - 90 MW), iniciando as suas operações no Brasil. De acordo com o CEO da empresa, Sebastien Clerc, o mercado brasileiro tem um grande potencial eólico que a empresa quer explorar. "Brasil é um país de muita sorte, é um dos melhores lugares do mundo para parques eólicos, são muito melhores que na Europa e no resto da América Latina e Ásia", afirma. A empresa vai inaugurar ainda outros parques eólico no estado no ano que vem e até 2015 outros arrematados em leilão do ano passado.
Segundo Clerc, o Brasil é um dos líderes mundiais em energias renováveis, com alto percentual na sua matriz. Ele classifica o mercado brasileiro como difícil, uma vez que há muita competição em um ambiente aberto formado pelos leilões de energia. "É necessário ser muito eficiente para achar o melhor sítio com o melhor vento e desa forma ainda ser competitivo", aponta. O momento de baixo crescimento que a economia brasileira passa não assusta o executivo, que confia na estabilidade, para ele o tema mais importante que os desafios econômicos.
Com atuação na área de PCHs, a empresa ainda aguarda a adjudicação do contrato do leilão de energia para suprir o sistema isolado do Oiapoque (AP). O leilão, realizado no último mês de setembro, saiu após um longo tempo de espera. O consórcio vencedor tem ainda a presença da Aggreko e da Sapeel. O projeto consiste na implantação de uma térmica, que após cinco anos será substituída por uma pequena central hidrelétrica de 7,5 MW, que será implantada pela Voltalia.
De acordo com Robert Klein, diretor-geral da Voltalia, o projeto vai beneficiar a região, que tem dificuldade em ser suprida com o diesel devido a sua localização. "Vamos ter um dos primeiros projetos de combinação hidrotérmico do Brasil". Os investimentos da Voltalia na PCH Cafezoca ficarão em torno de R$ 80 milhões e o preço oferecido na combinação foi de R$ 798/MWh. Ainda segundo Klein, em uma renovação de contrato o preço poderá cair, por conta da usina já estar amortizada.
Sem planos imediatos de conexão da região ao Sistema Interligado Nacional, já que é uma região de apenas 30 mil habitantes, Klein conta que o objetivo da Voltalia é o de aproveitar a experiência de já ter uma usina na Guiana Francesa. "Já construímos na Guiana uma PCH igual à PCH Cafezoca. Quero que haja a sinergia”, analisa. (canalenergia)

domingo, 28 de dezembro de 2014

Uma ideia na cabeça e uma luz no poste

Com garrafas de plástico e paneis solares, as casas e ruas de uma comunidade colombiana mostram que a criatividade pode ser uma saída para a energia sustentável. (yahoo)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Energia solar é alternativa para iluminação pública

Energia solar é mais uma alternativa para a eficiência da iluminação pública
Com o crescimento desordenado das cidades, aumentou a demanda das prefeituras por projetos que viabilizem a mobilidade e o desenvolvimento com um mínimo de organização e sustentabilidade. Dentre outros custos, o gasto com iluminação pública é proporcional ao crescimento da população.
Uma demonstração disso é a troca de lâmpadas de vapor de sódio por lâmpadas LED em alguns parques, ruas e túneis de São Paulo. Segundo pesquisa realizada em 2012 pela Climate Group, em 12 cidades no mundo, a iluminação pública é responsável atualmente por 19% do consumo mundial de eletricidade, e por 6% das emissões de gases de efeito estufa.
Outras formas de aplicações energéticas e de iluminação que utilizem energia solar são estimuladas e pensadas de reuniões realizadas bianualmente pelo C40 - grupo constituído por prefeitos das 40 maiores cidades do mundo. Eles se reúnem de tempos em tempos a fim de discutir novas soluções para que metrópoles sejam estimuladas a utilizar fonte de energias alternativas, dentre outras iniciativas.
“Aplicar a energia solar como fonte complementar de energia em prédios e outros equipamentos públicos pode contribuir ainda mais com a redução do custo com a energia elétrica, a médio e longo prazo”, garante Pedro Pintão, engenheiro e sócio-diretor da Neosolar Energia, empresa paulista especializada em soluções e capacitação para energia solar.
Toda iluminação de órgãos e vias públicas necessárias para o atendimento do munícipe, e ainda uma futura estação para reabastecimento de veículos movidos a eletricidade são possibilidades reais, que apoiariam práticas mais sustentáveis.
Ao integrar a geração de energia a partir de fonte solar aos locais de atendimento público é possível atingir altos índices de economia. “A economia atingida é de acordo com o projeto. Realizamos um estudo para identificar a média de consumo e a capacidade de produção de energia no local – que vai depender do espaço físico disponível para instalação dos painéis e demais equipamentos necessários para a geração de energia”.
Além do total do projeto, a Neosolar Energia realiza também a instalação e manutenção dos equipamentos, além de oferecer capacitação profissional para quem tiver interesse em se tornar um instalador.
Poste para Iluminação Pública
A iluminação de vias públicas, praças e parques podem ser feita por postes solares autônomos, movidas a energia solar fotovoltaica, com autonomia de três dias sem sol, funcionando 12h por dia. A instalação é fácil, sem fios e manutenção simples, se acendendo e apagando automaticamente. A luminária é de LED de alta eficiência, com brilho forte e baixo consumo. As baterias são de longa duração, com vida útil de até cinco anos.
Alternativas mais que eficiente: Painel Solar
Sistemas conectados à rede elétrica é uma alternativa para reduzir o custo da energia consumida. Ao instalar placas fotovoltaicas, a energia é produzida e consumida no local, e o excedente pode ser cedido à concessionária, retornando em forma de créditos na próxima fatura. (revistageracaosustentavel)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Energia é base para sociedade mais sólida

Energia é base para sociedade mais sólida e um dos maiores desafios da infraestrutura
A inovação social se apoia na certeza de que a resposta às demandas atuais do planeta, entre elas as energéticas, está na tecnologia baseada em soluções de estrutura social sustentáveis.
Recorrer a fontes renováveis de energia limpa e pesquisar novas tecnologias para consegui-las? Ou explorar até além do possível os recursos disponíveis - e pagar o preço ambiental? A escolha seria até fácil (e óbvia) se as riquezas naturais fossem distribuídas de modo igual entre todos os territórios do planeta. Sua população, porém, só tende a aumentar (e não necessariamente onde há mais recursos). E queimar combustíveis para gerar energia, por exemplo, aponta para o declínio do modelo extrativista, em nome da sobrevivência.
Há saída?
Dentro dos princípios da Inovação Social, o campo para a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias parece ser a direção a tomar. Resumindo: o desafio é encontrar saídas socialmente sustentáveis para a questão. Dados divulgados em outubro pela consultoria Frost & Sullivan, em seu Social Innovation Whitepaper, por exemplo, dão conta de que, em pouco mais de cinco anos, por volta de 2020, 56% da população mundial viverá em áreas urbanas. Para garantir qualidade de vida das pessoas que viverão nas 35 megacidades que o estudo prevê, certamente serão demandados recursos que o planeta talvez não tenha para oferecer hoje. E a energia, juntamente com saúde e Infraestrutura urbana, está no topo da lista na busca por novas soluções.
O desafio hoje é criar novas soluções de geração e distribuição de energias alternativas para a sustentabilidade das cidades.
Empresas que antecipam soluções
Uma das boas notícias nesse campo é que já há empresas que, além de adotar um discurso da sustentabilidade, da responsabilidade social e do futuro, arregaçam as mangas no desenvolvimento de respostas viáveis em larga escala. A Hitachi é um dos melhores exemplos do que isso significa: com seis centros de pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ao redor do mundo, trabalha para desenvolver, hoje, soluções em tecnologia e serviços na área de energia para diminuir o impacto do crescimento populacional.
Em seu portfolio de produtos e soluções avançadas, a Hitachi apresenta de equipamentos em geração, transmissão, conversão e distribuição de energia a sistemas para estabilização dos sistemas e redes de energia para monitoramento e controle de redes distribuidoras.
No Japão, por exemplo, a instalação de megausinas de energia solar, como as de Ogishima e de Oita, tinha um problema: a flutuação do volume de energia produzida, por causa da variação da incidência solar. A Hitachi, que tem fornecido soluções de engenharia e construção de usinas solares em larga escala por todo o Japão, desenvolveu condicionadores de energia, transformadores e outros equipamentos de ponta para equacionar a questão.
Outra contribuição em larga escala para a produção de energias renováveis da Hitachi está no trabalho efetivo no desenvolvimento e comercialização de sistemas de geração eólica, tendo sido pioneira ao desenvolver as turbinas utilizadas na Usina de Kamisu, o primeiro parque eólico offshore do Japão.
E a Hitachi, por saber que essas inovações tecnológicas podem ter seu potencial ampliado, aposta na sua otimização por meio da aplicação de Tecnologia da Informação. Um bom exemplo é o Smart Grid, um conceito de rede de distribuição de energia. Ele controla o fluxo de energia elétrica, monitorando consumo e geração de energia para alcançar equilíbrio entre demanda e oferta.
Projeto ousado desenvolvido para o Reino Unido
Reduzir suas emissões de CO2 em 80% até 2050 sobre os índices de 1990. Meta ambiciosa auto imposta pelo Reino Unido certamente vai contar com energia renovável como energia solar ou eólica. Essas, porém, é apenas parte da solução.
Afinal, com essas mudanças, novos problemas específicos surgirão para as redes de distribuição de energia do país. Uma revolução em todo o sistema se faz necessária.
Para atingir suas metas nessa mudança global os Operadores de Rede de Distribuição do Reino Unido têm contado com o suporte do Grupo de Energia da Hitachi na Europa para Cidades Inteligentes. As soluções têm passado pela adoção de tecnologia de geração renovável e de controle de flutuação de voltagem - o que permite a unificação das redes de distribuição com perda mínima. (icna)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Fontes renováveis de energia

As fontes renováveis de energia utilizam-se de recursos não esgotáveis, tais como a radiação solar, os ventos, a energia hidráulica, a biomassa, o calor geotérmico e outros.
As fontes de energia renováveis utilizam-se de elementos sempre disponíveis na natureza
As fontes renováveis de energia são aquelas formas de produção de energia em que suas fontes são capazes de manter-se disponíveis durante um longo prazo, contando com recursos que se regeneram ou que se mantêm ativos permanentemente. Em outras palavras, fontes de energia renováveis são aquelas que contam com recursos não esgotáveis.
Existem vários tipos de fontes renováveis de energia, das quais podemos citar a solar, a eólica, a hídrica, a biomassa, a geotérmica, a das ondas e a das marés. Veja um breve resumo sobre cada uma dessas energias não esgotáveis:
Energia solar
Consiste no aproveitamento da radiação solar emitida sobre a Terra. Trata-se, portanto, de uma fonte de energia que, além de inesgotável, é altamente potente, pois uma grande quantidade de radiação é emitida sobre o planeta todos os dias. A sua principal questão, todavia, não é a sua disponibilidade na natureza, e sim as formas de aproveitá-la para a geração de eletricidade.
Estação de captação de energia solar
Existem duas formas de utilização da energia solar, a fotovoltaica, em que placas fotovoltaicas convertem a radiação solar em energia elétrica, e a térmica, que aquece a água e o ambiente, sendo utilizada em casas ou também em termoelétricas através da conversão da água em vapor, este responsável por movimentar as turbinas que acionam os geradores.
Energia eólica
Utiliza-se da força promovida pelos ventos para a produção de energia. Sua importância vem crescendo na atualidade, pois, assim como a energia solar, ela não emite poluentes na atmosfera. As usinas eólicas utilizam-se de grandes cata-ventos instalados em áreas onde a movimentação das massas de ar é intensa e constante na maior parte do ano. Os ventos giram as hélices, que, por sua vez, movem as turbinas, acionando os geradores.
Estação de produção de energia eólica
Embora essa fonte de energia seja bastante eficiente e elogiada, ela apresenta algumas limitações, como o caráter não totalmente constante dos ventos durante o ano, havendo interrupções, e a dificuldade de armazenamento da energia produzida.
Energia hídrica ou hidroelétrica
Por sua vez, a energia hidroelétrica utiliza-se do movimento das águas dos rios para a produção de eletricidade. Em países como Brasil, Rússia, China e Estados Unidos, ela é bastante aproveitada pelas usinas que transformam a energia hidráulica e cinética em eletricidade.
Usina hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo
Como é necessário o estabelecimento de uma área de inundação no ambiente em que se instala uma usina hidrelétrica, a sua construção é recomendada em áreas de planalto, onde o terreno é mais íngreme e acidentado, pois rios de planície necessitam de mais espaço para represamento da água, o que gera mais impactos ambientais.
Por um lado, as hidroelétricas trazem vários prejuízos ambientais, não só pela inundação de áreas naturais e desvio de leitos de rios, como também pelo dióxido de carbono emitido pela decomposição da matéria orgânica que se forma nas áreas alagadas. Por outro lado, essa é considerada uma eficiente forma de geração de eletricidade, além de ser menos poluente, por exemplo, que as termoelétricas movidas a combustíveis fósseis.
Energia da biomassa
A biomassa corresponde a toda e qualquer matéria orgânica não fóssil. Assim, pode-se utilizar esse material para a queima e produção de energia, por isso ela é considerada uma fonte renovável. Sua importância está no aproveitamento de materiais que, em tese, seriam descartáveis, como restos agrícolas (principalmente o bagaço da cana-de-açúcar), e também na possibilidade de cultivo.
A biomassa é utilizada como fonte de eletricidade e também como biocombustível
Existem três tipos de biomassa utilizados como fonte de energia: os sólidos, os líquidos e os gasosos.
Combustíveis sólidos: podemos citar a madeira, o carvão vegetal e os restos orgânicos vegetais e animais.
Combustíveis líquidos: o etanol, o biodiesel e qualquer outro líquido obtido pela transformação do material orgânico por processos químicos ou biológicos.
Combustíveis gasosos: aqueles que são obtidos pela transformação industrial ou até natural de restos orgânicos, como o biogás e o gás metano coletado em áreas de aterros sanitários.
Energia geotérmica
A energia geotérmica corresponde ao calor interno da Terra. Em casos em que esse calor se manifesta em áreas próximas à superfície, as elevadas temperaturas do subsolo são utilizadas para a produção de eletricidade.
Usina de energia geotérmica
Basicamente, as usinas geotérmicas injetam água no subsolo por meio de dutos especificamente elaborados para esse fim. Essa água evapora e é conduzida pelos mesmos tubos até as turbinas, que se movimentam e acionam o gerador de eletricidade. Para o reaproveitamento da água, o vapor é novamente transportado para áreas em que retorna à sua forma líquida, reiniciando o processo.
O principal problema da energia geotérmica é o seu impacto ambiental através de eventuais emissões de poluentes, além da poluição química dos solos em alguns casos. Somam-se a isso os elevados custos de implantação e manutenção.
Energia das ondas e das marés
É possível utilizar a água do mar para a produção de eletricidade tanto pelo aproveitamento das ondas quanto pela utilização da energia das marés. No primeiro caso, utiliza-se a movimentação das ondas em ambientes onde elas são mais intensas para a geração de energia. Já no segundo caso, o funcionamento lembra o de uma hidrelétrica, pois cria-se uma barragem que capta a água das marés durante as suas cheias, e essa água é liberada quando as marés diminuem. Durante essa liberação, a água gira as turbinas que ativam os geradores. (brasilescola)

Brasil é o 4º País em fontes renováveis

Brasil é o 4º País no mundo em produção de energia por fontes renováveis
País produz 121 milhões de ton equivalente de petróleo de fontes renováveis, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos.
O Brasil é o quarto País no mundo em produção de energia por fontes renováveis, atrás apenas da China, Índia e dos Estados Unidos, aponta o boletim ‘Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia’, publicação anual da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia (MME).
Em 2012, o Brasil produziu 121 milhões de toneladas equivalente de petróleo (Mtep) de fontes renováveis, atrás da China (311 Mtep), da Índia (199 Mtep) e dos Estados Unidos (129 Mtep).
Na geração eólica, o País subiu cinco posições, passando de 20º em 2012, para 15º em 2013. Na produção de biogasolina (etanol), o Brasil se manteve na segunda posição em 2012, perdendo apenas para os Estados Unidos.
O mesmo ocorreu na produção de biodiesel, com a manutenção da quarta posição, superado apenas pelos Estados Unidos, Alemanha e Argentina.
O Secretário de Planejamento Energético do MME, Altino Ventura Filho, analisa que a evolução do Brasil no ranking mundial de energia eólica confirma o crescimento dessa fonte na matriz energética do País, e deve seguir aumentando.
Ele destacou ainda o potencial eólico brasileiro bem como a existência de parque industrial de equipamentos para a geração eólica, o que justifica a adição de mais capacidade geradora dessa fonte daqui para frente.
“O Brasil está desenvolvendo seu parque eólico há algum tempo e a energia eólica no Brasil tem condições extremamente favoráveis de custo. Nós temos um potencial muito grande, temos a cadeia industrial que produz os equipamentos, portanto é uma solução tipicamente nacional, com empréstimos de recursos em reais, sem risco cambial”, diz Ventura.
“E esse crescimento tem sido expressivo. A expectativa neste ano é concluirmos com cerca de 6 mil MW eólicos. Isso vai continuar nos próximos anos, em função nos leilões que nós realizamos, e portanto o Brasil vai ganhar espaço na posição mundial. Portanto, vai crescer muito mais do que os demais países e vamos ter uma posição muito mais favorável na energia eólica no mundo”, comentou Ventura.
Em termos de participação das fontes renováveis na matriz energética, apenas Islândia, Gabão e Noruega, todos com menos de 5 milhões de habitantes, superam o indicador do Brasil, de 42,6% em 2012, considerando os 87 países com PIB per capita igual ou superior ao brasileiro.
Quanto às emissões de CO2, embora o Brasil seja o 7º país em demanda total de energia, a grande participação de fontes renováveis na matriz energética permite que o País esteja em posição mais favorável nessa comparação, na 12ª posição.
Na geração hidráulica, o Brasil foi superado pelo Canadá em 2013, perdendo a segunda posição ocupada em 2012. A China ocupa a primeira posição, com geração de 912 TWh, montante 2,3 vezes o do Canadá e 2,4 vezes o do Brasil.
A potência instalada hidráulica brasileira é a terceira maior do mundo em 2011, com 82,5 GW, perdendo para a China (249 GW) e para os Estados Unidos (100,9 GW).
O boletim “Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia” apresenta o ranking dos 15 primeiros países – de um universo de cerca de 140 – para uma seleção de 38 indicadores, cobrindo as áreas de energia, emissões de CO2, população e economia. (ecodebate)
 

O Brasil e as fontes renováveis de energia

A Matriz energética brasileira é a mais renovável do mundo.
Enquanto os países desenvolvidos utilizam 14% de fontes renováveis em suas matrizes, o Brasil utiliza 45% -e deve elevar o patamar a quase 47%, conforme previsão do Plano Nacional de Energia 2030. Os programas de álcool, biodiesel e de incentivo às fontes alternativas de energia se consolidam num momento de crescimento sustentável da economia. Nesse contexto, nossa matriz energética passa por profundas e promissoras mudanças. Não sem motivo o governo federal está investindo cada vez mais em pesquisa, novas tecnologias, geração e distribuição de energia.
Os leilões das concessões das usinas hidrelétricas Santo Antonio e Jirau são bons exemplos. Quando em operação, em 2013, terão capacidade para gerar até 6.450 MW de energia elétrica. Temos 25.657 MW de usinas hidrelétricas em fase de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, e 32.950 MW em estudos de inventários. Há outros bons projetos de usinas saindo do papel.
Embora tenha o maior potencial hidrelétrico do mundo, o Brasil segue, em parceria com outras nações, em busca do desenvolvimento de usinas hidrelétricas nas regiões de fronteira e de novas fontes energéticas limpas e renováveis, como a solar, a eólica e a proveniente de biomassa.
O etanol é um caso típico de investimento brasileiro que está dando certo, certamente por ser excelente alternativa aos combustíveis fósseis, muito utilizados nos meios de transporte. Mais econômico e muito menos poluente que a gasolina e o diesel, o etanol é uma realidade que coloca o Brasil na vanguarda das soluções energéticas não poluentes do mundo.
Em 2008, o consumo nacional de etanol em veículos leves superou o de gasolina -um marco a ser destacado.
O Ministério de Minas Energia e a Onudi (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) decidiram somar esforços para realizar o Fórum Global de Energias Renováveis, evento de grande envergadura que acontecerá de hoje a 21 de maio, em Foz do Iguaçu (PR), com a participação de ministros de Estado do setor energético de diversos países, presidentes de prestadoras de serviços, especialistas nacionais e internacionais, técnicos, pesquisadores e empreendedores dos setores público e privado de todo o mundo. Será um encontro de grande importância para os países empenhados na busca de soluções criativas e inteligentes de desenvolvimento industrial sustentável. Países que estão à procura de alternativas em "fontes limpas" de energia e querem produzir com equilíbrio, sem danos ambientais. Sobre o tema, o Brasil tem muito a mostrar, sobretudo no que tange ao aproveitamento do potencial hidrelétrico.
O tema do evento se ajusta às Metas de Desenvolvimento do Milênio, carta de princípios que conclama a comunidade internacional a investir em energia renovável como ferramenta de combate à pobreza no mundo. A proposta nasceu do encontro ministerial ibero-americano realizado no Uruguai, em setembro de 2006, quando se discutia o tema "segurança energética na América Latina e energia renovável como alternativa".
No final do ano passado, o MME e a Onudi chancelaram a idéia do evento e delegaram à Eletrobrás a responsabilidade por sua organização. Ficou também definido o objetivo central do fórum: criar um espaço de diálogo proativo e permanente para o uso de fontes renováveis de energia -especialmente as de fonte hídrica, em qualquer potência- entre regiões e países, com ênfase na África, na América Latina e no Caribe.
Espera-se que o fórum global amplie a oportunidade de negócios por meio de uma ampla rede de comércio ambientalmente sustentável e de fácil acesso aos serviços de energia. Mas há consenso para que essas iniciativas tenham um olhar voltado para além dos interesses econômicos. Ou seja, que sirvam de meios de geração de emprego e renda, de promoção de cidadania e de melhoria das condições de vida das populações.
O Brasil dispõe de recursos naturais abundantes, grande potencial energético, tecnologia e expertise comprovada para ampliar suas fontes renováveis de energia. É chegada a hora de buscar meios de reverter toda essa riqueza em benefício de todos. (cimm)

sábado, 20 de dezembro de 2014

USP transforma óleo de cozinha usado em biodiesel

Iniciativa da USP transforma óleo de cozinha usado em biodiesel
Jogar óleo de cozinha usado na pia não só contamina a água, mas prejudica o solo, o ar, a saúde dos animais e também das pessoas. Tudo isso porque, quando o óleo fica retido no encanamento, ele entope as tubulações, e para tirar, só com muitos produtos químicos… Além do mais, se não houver um sistema de tratamento de esgoto, o óleo se espalha pelos rios e represas e acaba matando muitas espécies que vivem nesses locais.
Para minimizar esses danos ao meio ambiente, várias iniciativas de reciclagem do produto têm surgido no Brasil. É o caso da Universidade de São Paulo, que possui uma usina produtora de biodiesel feito com diferentes tipos de óleo, como o de soja, dendê, mamona e também com óleos de cozinha usados.
O professor de gestão ambiental da USP, Sérgio Pacca, explica que o grupo pretende produzir combustível para os ônibus que transitam dentro do campus.
Além do biodiesel, é possível fazer, com óleo usado, resina para tintas, sabão, detergente, glicerina e até ração para animais. A dona de Casa Olga Barbosa sempre separa o óleo que ela utiliza na cozinha.
Para entregar o óleo usado é preciso guardá-lo em garrafas PET ou de plástico. Cada cidade possui um sistema de coleta, seja pela própria prefeitura ou por meio de cooperativas. Além de beneficiar o meio-ambiente, os produtos são fonte de renda para as pessoas que trabalham com a reciclagem. (ecodebate)

Lixo em universidade da Califórnia vira energia para campus

Lixo orgânico produzido em universidade na Califórnia vira energia para campus
Construída a partir de tecnologia desenvolvida por Ruihong Zhang, professora da University of California, em Davis, usina converte 50 toneladas de lixo em 12 mil quilowatts-hora de energia por dia.
A principal área de pesquisa de Ruihong Zhang, professora no Departamento de Engenharia Biológica e Agrícola da University of California, Davis, tenta resolver de uma só vez dois importantes problemas na atualidade: a falta de energia e o excesso de lixo.
Zhang e os cientistas do grupo que coordena estudam o uso de bactérias para transformar lixo orgânico – principalmente sobras de alimentos – em energia. Ela pesquisa o tema há quase 20 anos em busca de solução para uma questão que se resume em “como transformar o máximo possível de lixo orgânico em energia renovável”.
A pesquisa deixou de ser básica para ser aplicada quando, em abril deste ano, a UC Davis inaugurou uma usina de biodigestão de lixo a partir da pesquisa de Zhang.
A usina ganhou o nome de Digestor Anaeróbico de Energia Renovável da UC Davis – ou simplesmente Read, na sigla em inglês. O custo foi de US$ 8,5 milhões.
Instalado no antigo depósito de lixo da universidade, o Read usa uma tecnologia desenvolvida por Zhang e licenciada pela UC Davis para a CleanWorld, empresa formada por ex-alunos de Zhang e da universidade. No sistema, microrganismos em grandes tanques sem oxigênio consomem o lixo orgânico produzido no próprio campus e lá armazenado.
O sistema utiliza um processo no qual, por meio da fermentação, bactérias devoram o lixo e produzem metano e gás carbônico, ou seja, biogás.
A usina foi projetada para converter 50 toneladas de lixo em 12 mil quilowatts-hora de energia por dia. Além de produzir energia renovável, o Read livra a UC Davis de 20 mil toneladas de lixo por ano.
Os números são importantes, pois destacam uma vantagem na tecnologia desenvolvida por Zhang. O uso de digestores anaeróbicos para produzir energia é conhecido, mas a diferença nesse caso está na eficiência. Segundo a pesquisadora, o sistema utiliza variedade e quantidade muito maiores de lixo do que em modelos tradicionais.
Denominada HSAD (High Solids Anaerobic Digestion), a tecnologia é capaz de usar uma grande variedade de dejetos orgânicos, tem uma taxa de digestão rápida e elevada produção de energia.
“Também destrói patógenos presentes no lixo, resultando na produção de biofertilizantes”, disse a pesquisadora, que dirige o Centro de Pesquisa em Biogás na UC Davis. Durante a pesquisa de Zhang, uma usina piloto foi construída em 2004.
Por estar instalada em um antigo depósito de lixo, que produz naturalmente grande quantidade de metano, a usina também combina o biogás produzido por meio das bactérias com o metano do antigo lixão. O resultado é a capacidade de gerar 5,6 milhões de quilowatts-hora de energia.
Além disso, por transformar os gases em energia, a usina reduz em 13,5 mil toneladas por ano a emissão de gases causadores do efeito estufa. Tanto a energia produzida como os créditos de carbono ficam na UC Davis.
Para a produção de fertilizantes, o Read tem capacidade para gerar cerca de 15 milhões de litros por ano, suficiente para suprir a demanda de cerca de 600 mil metros quadrados de área cultivada.
“É preciso destacar que o sistema de biodigestão não é importante apenas por produzir energia ou fertilizantes, mas também por trazer uma utilização para o lixo que produzimos. Trata-se de uma tecnologia que permite que sejamos mais sustentáveis, tanto econômica como ambientalmente”, disse Zhang, uma das palestrantes da FAPESP Week California, realizada em dois campi da University of California (Berkeley e Davis) de 17 a 21 de novembro.
O evento contou com apoio do Brazil Institute do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington. (ecodebate)

Ceará produzirá biogás proveniente de lixo

Biogás proveniente de lixo será produzido no Ceará
O incentivo ao uso de fontes alternativas de energia tomou um novo fôlego no nordeste graças ao projeto aprovado pelo Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) do Ceará. A partir de agora, o Governo do Ceará vai passar a estimular a produção de biogás gerado nos aterros sanitários e usinas de tratamento de resíduos e efluentes.
O projeto, que foi aprovado durante a 227º reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Coema, se enquadra nas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa do Tratado de Quito, o qual o Brasil faz parte. Lembrando que, segundo o Conpam, já existe um estudo preliminar que garante a viabilidade ao projeto de captura do gás metano existente nos aterros de Caucaia, Maracanaú e Eusébio, em se falando de Fortaleza e Região Metropolitana.
O Conpam também se comprometeu a incentivar empresas a usar esse gás renovável criando a certificação Produção Limpa que será concedida às empreendimentos que fizerem uso do GNR produzido no Ceará a partir do Biogás.
No Brasil, a cidade de São Paulo foi a primeira cidade do Brasil a aproveitar a parte orgânica do lixo, que ao se decompor vira gás metano, um gás de efeito estufa, de combustão fácil.
Segundo o documento aprovado, o GNR produzido no Ceará e adquirido pelas empresas distribuidoras de gás para fins industriais deverá atender a todas as condições e especificações técnicas previstas na Resolução n° 16, de 17/06/08 da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível – ANP, nos termos da legislação federal. (ambienteenergia)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Tabaco energético é sustentável

Tabaco energético é sustentável e alternativa para biocombustível
Tabaco energético é a aposta das empresas italiana Sunchem e a gaúcha M&V Participações. Uma iniciativa inédita no Brasil e já realiza a primeira colheita do tabaco energético em uma área experimental de 10 hectares na localidade de Rincão Del Rey, município de Rio Pardo, Rio Grande do Sul.
O objetivo é proporcionar uma alternativa para o produtor de tabaco através do aproveitamento das sementes para a fabricação de óleo vegetal e, consequentemente, de biodiesel ou bioquerosene de aviação, ração animal e biomassa para geração de energia.
A Sunchem já investiu mais de 10 milhões de euros na Itália no desenvolvimento desta tecnologia. “No Brasil, a M&V já investiu 1,5 milhão de reais e pretende investir mais 20 milhões nos próximos 10 anos. Nosso plano é construir a primeira indústria no sul do Brasil  - Sunchem South Brazil - com produção de 250 mil toneladas do tabaco energético ao ano”, explica o sócio executivo da M&V Participações, Sérgio Detoie Cardoso Martins.
De acordo com Detoie, não há lavoura mais rentável que a do tabaco para o fumo. “Nosso foco é assistir o produtor de tabaco para ter uma renda adicional na área de diversificação da lavoura. Hoje, a área média de um produtor de tabaco é de 16 hectares, onde dois deles são destinados à produção de tabaco para o fumo e outros 14 para outras aplicações. O objetivo é dar ao produtor a oportunidade de utilizar um percentual desta área de diversificação para produzir o tabaco energético. Em nenhum momento competimos com a indústria fumageira”, esclarece Sérgio.
No país, o projeto do tabaco energético é desenvolvido desde 2010. De acordo com Detoie, a Itália é o país mais avançado no assunto e já desenvolveu diversas aplicações para o óleo. “Uma delas que está sendo comprovada é o bioquerosene de aviação. O produto indica ter características físico-químicas muito vantajosas já que seu ponto de congelamento é bastante inferior às alternativas disponíveis no mercado. Como consequência, a energia utilizada para manter o combustível no estado líquido a baixíssimas temperaturas em altitudes de cruzeiro é bem menor”, ressalta Detoie. Atualmente, a tecnologia está sendo testada também nos EUA, Norte da África e várias regiões da Europa. O Brasil possui algumas vantagens competitivas muito promissoras para ser um grande produtor de tabaco energético. “Hoje, o Brasil já é considerado um dos maiores produtores de tabaco, é altamente desenvolvido no setor agrícola e desfruta de políticas favoráveis ao uso do biocombustível”, salienta Sérgio Detoie.
Para os próximos cinco anos, a Sunchem e a M&V Participações pretendem alcançar uma área de cinco mil hectares para produzir 15 milhões de litros de biocombustível. Uma boa alternativa para reduzir a dependência da principal matéria-prima para a fabricação do biocombustível: soja.
Outra matéria prima que veem se destacando para reduzir a dependência da soja é o milho. “O problema, no entanto, é que o milho é um produto com baixa rentabilidade na produção de combustível e seu uso nesta aplicação aumenta o seu preço e de outros alimentos, como resultado de uma simples análise de oferta e demanda. No mundo há um grande desafio: alimentar uma população que pode chegar em 2050 com nove bilhões de pessoas. Entendemos que o milho deve ser utilizado para alimentar as pessoas e não os veículos”, ressalta Detoie.
Case do tabaco energético
O projeto do tabaco energético iniciou em 2011 no Brasil. A primeira colheita de porte para processamento industrial na América Latina está acontecendo na propriedade de Nelson Tatsch em Rio Pardo (RS) e deve se estender por mais alguns dias. Para conhecer a resistência da planta de tabaco energético, esta lavoura teste foi desenvolvida no período contrário ao período recomendado para a planta do tabaco. As mudas foram transplantadas nos meses de abril e maio e resistiram às geadas nos dias 6 e 7 de junho, bem como às condições impostas pelo inverno gaúcho. “Apesar dos desafios climáticos, a planta do tabaco energético cresceu e produziu as sementes esperadas em condições adversas nas quais a planta de tabaco para fumo não sobreviveria. Ainda não existem dados conclusivos sobre a produtividade, mas há um reconhecimento notório sobre a planta ser muito robusta. Além da manutenção da lavoura existente, temos planos para expor em março de 2013, na feira Expoagro, uma lavoura de aproximadamente 600 metros quadrados”, complementa.
Histórico da Sunchem
A Sunchem é uma empresa criada para o desenvolvimento e aproveitamento do tabaco energético, sediada na província de Parma, na Itália, e fundada em 2007 a partir da também italiana Idroedil. Para entender a Sunchem é preciso saber um pouco sobre a Idroedil. Fundada nos anos 70, a empresa do dr. Carlo Ghilardi demonstrou desde sempre que tem uma visão de longo alcance, focada na tecnologia sustentável, pois já na época começou trabalhando com gestão de resíduos e produção de energia de fontes renováveis. Há 30 anos, a Idroedil já gerava aquecimento de estufas a partir de lixo urbano sólido, estando assim à frente do seu tempo.
A Sunchem nasceu com inovação e sustentabilidade em seu DNA. Paralelamente corre a história da Plantechno, laboratório comandado pelo professor Corrado Fogher, professor de genética agrícola na Universidade de Piacenza. A Plantechno representa o lado científico do empreendimento e força motriz da pesquisa sobre o tabaco. Desde 1990 o professor e sua equipe vêm efetuando análises genéticas na planta do tabaco. Em 2003 foi aprimorada uma variedade sem nicotina, sem transgenia, rica em óleo, com potencial econômico extremamente vantajoso. Estas características tornam a variedade única em seu gênero e amplamente aproveitável. Estava criado o embrião do produto tabaco energético. Em 2007, Plantechno e Idroedil criaram a Sunchem e passaram a uma fase de testes em escala mundial. (portaldoagronegocio)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Projeto promete biocombustível de tabaco energético para aviação

A Boeing e a South African Airways (SAA) anunciaram esta semana que os agricultores da África do Sul envolvidos no Projeto Solaris estão prontos para fazer a primeira colheita de tabaco energético.
Parente do tabaco comum, a variedade energética tem baixo teor de nicotina – não podendo ser usada pela indústria do fumo – mas produz sementes com elevado teor de óleo. (biodieselbr)

Boeing realiza o primeiro voo com ‘Diesel Verde’

Voo foi realizado com 787 abastecido com combustível feito de óleo vegetal e resíduos de gordura.


A Boeing completou o primeiro voo, no mundo, utilizando o chamado diesel verde, biocombustível sustentável e amplamente empregado no transporte terrestre. O voo foi realizado pelo 787 ecoDemonstrator, que voou com uma mistura de 15% de diesel verde e 85% de querosene aeronáutico no tanque que abastece o motor esquerdo.
“O diesel verde oferece uma enorme oportunidade de fazer com que um biocombustível sustentável esteja mais disponível e a preços mais em conta para os nossos clientes”, disse Julie Felgar, diretora executiva de Estratégia e Integração Ambiental da Boeing Commercial Airplanes. “Vamos fornecer dados de vários voos do ecoDemonstrator para apoiar os esforços de aprovação desse combustível para a aviação comercial e ajudar na realização das metas ambientais da nossa indústria”, completa a executiva.
O diesel verde sustentável é feito através de uma mistura de óleos vegetais, resíduos de óleo de cozinha e de gorduras animais. A Boeing já havia verificado que existe uma semelhança química desse combustível com o HEFA (ésteres e ácidos graxos hidroprocessados) aprovado como biocombustível para a aviação em 2011. O diesel verde é quimicamente distinto e um combustível diferente do “biodiesel”, que também é utilizado no transporte terrestre.
Com uma capacidade de produção de 800 milhões de galões (três bilhões de litros) nos EUA, na Europa e na Ásia, o diesel verde poderia suprir, rapidamente, até 1% da demanda global para combustível para aeronaves. Com custo no atacado de cerca de US$3 por galão, incluindo incentivos do governo dos EUA, o diesel verde chega próximo ao preço do combustível convencional de aviação.
“O avião teve o desempenho esperado com a mistura de diesel verde, assim como acontece com o combustível convencional para aeronaves”, disse o Comandante Mike Carriker, Piloto Chefe para Desenvolvimento da Boeing Test & Evaluation. “É exatamente isso que queremos ver nos testes de voo com um novo tipo de combustível”.
O diesel verde está entre as mais de 25 novas tecnologias sendo testados pelo programa ecoDemonstrator da Boeing a bordo do 787 Dreamliner (ZA004). O programa acelera o teste, o refinamento e o uso de novas tecnologias e métodos que podem melhorar o desempenho ambiental da aviação.
Considerando o ciclo de vida, o diesel verde sustentável reduz as emissões de carbono de 50% a 90% quando comparado com o combustível fóssil, de acordo com a Neste Oil, baseada na Finlândia, que forneceu o diesel verde para o ecoDemonstrator. O teste de voo foi coordenado com a FAA (Federal Aviation Administration) dos EUA, a Rolls-Royce, a Pratt & Whitney e a EPIC Aviation. (airfln)

domingo, 14 de dezembro de 2014

Diesel renovável

Os combustíveis diesel renováveis são produzidos através da hidrogenação de bio-óleos (incluindo óleos vegetais, gorduras animais, óleos de algas e óleos de pirólise), transformando-os em hidrocarbonetos parafínicos.
As refinarias de petróleo existentes podem misturar os combustíveis renováveis com combustíveis de petróleo durante o processo de hidrotratamento para criar uma mistura de diesel renovável.
As instalações autónomas podem produzir diesel 100% renovável para utilização direta ou para mistura com diesel de petróleo para criar uma mistura de diesel renovável.
A Gasin (grupo Air Products) pode fornecer hidrogénio, através de várias modalidades de fornecimento, de forma a satisfazer os seus requisitos de volume e composição.
Além disso, dispomos de tecnologia de membrana avançada para a recuperação de hidrogénio de gases efluentes de biorrefinarias. (gasin)

ANP atualiza resolução sobre querosenes de aviação renováveis

A ANP tornou pública em 08/12/14 a Resolução 63/2014 que atualiza as especificações para os querosenes de alternativos e sua mistura no querosene de aviação de origem fóssil no país.
A nova resolução deverá facilitar projetos que envolvam a produção e uso de querosene feito a partir de fontes renováveis – os chamados bioquerosenes (bioQAV). (biodieselbr)

Boeing realiza voo teste usando diesel renovável

Há um novo ator de peso de olho no nicho de combustíveis renováveis para o setor de aviação: a Neste Oil.
Em dezembro/2014 a Boeing completou com sucesso o primeiro voo do mundo com uma aeronave – um jumbo 787 – usando 15% do biocombustível fabricado pela petrolífera finlandesa. (biodieselbr)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Carro do futuro será rápido, híbrido e econômico

Salão do Automóvel de Paris: grupo PSA Peugeot-Citroën optou por sistema híbrido inédito.
O veículo do futuro será mais simples, híbrido e rápido para se adaptar às exigências ambientais, afirmam fabricantes e especialistas que participaram do Salão do Automóvel de Paris.
Fortemente subsidiado pelos governos e alvo de pesado investimento dos grandes fabricantes, o carro elétrico não decola, apesar do preço do petróleo.
Os primeiros resultados da mobilização de fabricantes promovida pelos sucessivos governos franceses no marco de um plano industrial, reunidos na "Plataforma do Setor Automobilístico" (PFA, na sigla em francês), serão apresentados no salão parisiense.
O grupo PSA Peugeot-Citroën optou por um sistema híbrido inédito: a energia ficará contida em um depósito de ar de alta pressão comandado por um amortecedor hidráulico, em vez de ser armazenada em baterias pesadas e complexas.
O motor propulsor do Peugeot 2008 e do Citroën C4 Cactus pode consumir dois litros por 100 quilômetros, segundo o PSA.
A Renault garante ter alcançado a marca simbólica de um litro por 100 quilômetros em um carro do tamanho de um Clio. Esse veículo, o Eolab, é um híbrido recarregável, quando está parado, e que utiliza materiais leves e uma aerodinâmica trabalhada para reduzir o consumo.
Carro elétrico, mercado restrito
Esses protótipos funcionam com gasolina, o que vai de encontro à economia geralmente associada ao diesel.
Na França, os motores a diesel tinham uma participação de 65% do mercado no início de 2014.
A produção caiu 8% desde 2012, porém, e todos os especialistas concordam em que continuará caindo.
Em particular, porque o governo francês prepara um aumento dos impostos para reduzir a diferença com a gasolina.
"O custo dos motores a diesel aumenta com o desenvolvimento das novas normas 'Euro 6'. Há uma sensibilização crescente sobre os riscos para a saúde. Paralelamente, os motores a gasolina também avançam, e os motores híbridos estão conquistando parcelas do mercado", disse Marc Boilard, do gabinete de consultores Oliver Wyman.
François Jaumain, do gabinete PwC, disse que os motoristas franceses "dirigem menos quilômetros" do que antes e não pagam o investimento adicional requerido pelo diesel. Ele destaca também que alguns fabricantes decidiram abandonar os pequenos veículos a diesel. Assim, o novo Twingo da Renault chega ao mercado apenas a gasolina, assim como a dupla C1 e 108 da Citroën e da Peugeot.
"Quanto ao carro elétrico, continua sendo um mercado marginal", constata Rémi Cornubert, da Oliver Wyman.
De cada mil veículos fabricados no mundo em 2013, apenas dois eram elétricos, relata a PwC, acrescentando que a expectativa é que chegue a nove a cada mil em 2020.
Já os híbridos podem ocupar 4,7% do mercado mundial em seis anos. Em 2013, esse percentual foi de 2,9%.
"Isso não vai decolar, enquanto não houver infraestrutura, ou uma ruptura tecnológica com as baterias, cuja autonomia ainda é limitada", afirmou Cornubert.
A infraestrutura constitui a maior dúvida para os veículos com célula a combustível de hidrogênio, como o que a Toyota vai comercializar a partir do ano que vem.
No campo elétrico, a "ruptura tecnológica" pode vir do Tesla, fabricante californiano que lançou o modelo de luxo "Model S" em 2012, com 500 km de autonomia, mas ao preço de 60.000 euros.
A empresa, que instalou 11 estações de recarga gratuitas para seus clientes na França, quer democratizar progressivamente a sua oferta, com um 4x4 e um sedã compacto que podem chegar ao mercado em 2016. (exame)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Merkel quer incentivos para cumprir meta de carros elétricos

Angela Merkel, chanceler alemã, quer incentivos para cumprir meta de carros elétricos
Carro elétrico: no ano passado, as vendas de carros elétricos na Alemanha somaram cerca de 7.600 unidades.
A chanceler Angela Merkel afirmou que a Alemanha precisará oferecer mais incentivos para cumprir a meta de ter 1 milhão de carros elétricos nas ruas do país até 2020.
“Há muito a fazer”, disse Merkel, hoje durante uma coletiva de imprensa em Berlim. “Vemos que são necessários mais subsídios. Precisamos falar com os estados alemães sobre isso”.
Merkel está muito atrasada em seu esforço para chegar ao total de 1 milhão de veículos elétricos, em parte porque seu governo tem relutado em dar incentivos como os oferecidos na França, onde os consumidores recebem até 6.300 euros (US$ 7.840) para ajudar a cobrir o alto custo dos veículos de baixa emissão.
No ano passado, as vendas de carros elétricos na Alemanha somaram cerca de 7.600 unidades, enquanto na França a demanda foi quase duas vezes maior, de 14.400.
Embora neste ano as vendas tenham saltado cerca de 68%, “estamos longe da nossa meta de estabelecer a Alemanha com um mercado líder para a eletromobilidade”, disse Matthias Wissmann, presidente da federação automotiva alemã, a VDA. “O governo precisa agir” para incentivar a demanda, oferecendo, por exemplo, incentivos fiscais corporativos para carros elétricos.
A chanceler está tentando reduzir as emissões pressionando a indústria automotiva do país a produzir mais carros elétricos depois que fabricantes de veículos francesas, japonesas e americanas abriram uma liderança inicial. As fabricantes de veículos alemãs oferecerão 17 modelos elétricos até o fim de 2014 e outros 12 sairão à venda no ano que vem, segundo a VDA.
Estações de recarga
Em setembro, a equipe de Merkel anunciou planos para oferecer privilégios especiais aos compradores de carros elétricos, em apoio a um projeto de lei que permitiria que as municipalidades oferecessem estacionamento gratuito e o direito de usar pistas exclusivas para ônibus àqueles que dirigem carros movidos a bateria, veículos de célula de combustível e alguns híbridos plug-in.
Existem cerca de 24.000 veículos elétricos atualmente nas ruas da Alemanha e o país tem 4.800 estações de recarga, disse Henning Kagermann, ex-CEO da produtora de software SAP, que está liderando a medida do governo em prol dos carros elétricos. O ministro dos Transportes, Alexander Dobrindt, disse que a Alemanha adicionará 400 estações em pontos de parada para descanso na rede de rodovias para que seja possível viajar pelo país com veículos elétricos.
“Nós precisamos de uma superinfraestrutura de recarga na qual você possa carregar 80 por cento da bateria em 15 minutos”, disse Stefan Bratzel, diretor do Centro de Administração Automotiva da Universidade de Ciências Aplicadas em Bergisch Gladbach, Alemanha. “O governo pode ajudar a estabelecer padrões para os plugs para tornar as estações de recarga acessíveis para veículos de todas as marcas. Nós ainda estamos no velho oeste dos carros elétricos”.
BMW i3
Entre os veículos de emissão zero de fabricantes alemãs estão o carro urbano i3, da Bayerische Motoren Werke AG, além de versões elétricas do Smart, carro de dois assentos da Daimler AG, e do Classe B, da Mercedes-Benz. A Volkswagen AG vende o Up! e o Golf com motores elétricos. Todos esses modelos surgem após a chegada ao mercado do Model S, da Tesla Motors Inc., do Leaf, da Nissan Motor Co., e do Volt, da General Motors Co.
A Alemanha foi pioneira dos transportes ao inaugurar a primeira rodovia da Europa apenas para carros, em Berlim, em 1921. Suas rodovias de direção livre, que muitas vezes não têm limite de velocidade, impulsionaram uma cultura motorizada, ajudando a BMW, a Mercedes e as marcas Audi e Porsche, da VW, a dominarem o mercado de carros de alto padrão.
O governo anunciou hoje um plano de realização de uma conferência no próximo verão em Berlim (terceiro trimestre de 2015) para discutir de que forma o país poderá progredir mais em termos de eletromobilidade.
10 luxuosos carros híbridos e elétricos
A onda de automóveis verdes atinge até mesmo os modelos mais imponentes. Luxo agora é conciliar o requinte do interior e do acabamento com um motor amigo do meio ambiente.
O segmento automotivo de ultra-luxo fez seu début no hall dos veículos ecologicamente corretos com o lançamento do primeiro Rolls Royce elétrico, o 102EX Phantom Experimental Electric, no salão do automóvel de Genebra, em março. Com chassis em alumínio, o carro conta com dois motores elétricos que, juntos, rendem 290 kW, o equivalente a 389 cv.
Testes de pré-lançamento sugerem que o novo Phantom deve ser capaz de fazer 200 km com uma única recarga da bateria de íons de lítio, localizada sob o capô.
O veículo acelera de 0 a 100 km/h em menos de 8 segundos e atinge velocidade máxima de 160 km/h. Claro que tudo isso sai por um preço nada doce - a expectativa é de que custe pelo menos 1,6 milhão de dólares. Segundo a fabricante inglesa, o 102 EX foram produzidos em caráter experimental para testar o 'apetite' do mercado automobilístico de luxo por carros verdes.
Cadillac Elétrico
Dê uma espiada no carro ao lado. Bonito, não? Pois será assim o primeiro automóvel com propulsão elétrica da centenária marca de luxo Cadillac. A produção dessa máquina verde de contornos requintados deverá começar entre 2013 e 2014, de acordo com a General Motors (GM). O Caddilac ELR, como foi chamado, irá utilizar um sistema de propulsão composto por uma bateria de íons de lítio que alimenta o motor elétrico além de um motor de quatro cilindros a gasolina.
Aqui, a fonte de locomoção primária é a energia elétrica, com o motor a gasolina entrando em funcionamento apenas para carregar a bateria. A autonomia do veículo é de 500 Km, mesmo nível de outros modelos da fabricante GM, como o Chevrolet Volt e o Opel Ampera. Trata-se de um desempenho invejável se comparado com outros modelos “verdes” propostos pelo mercado de luxo, como o esportivo Fisker Karma elétrico ou o Phantom Experimental Electric, primeiro protótipo da ultra-luxuosa Rolls Royce.
Porsche Cayenne Hybrid
De olho nas tendências e também na sua imagem, a Porsche desenvolveu o Cayenne S Hybrid, utilitário esportivo movido a gasolina e eletricidade. Lançado em 2010 na Europa, o modelo é equipado com um motor 3.0 V6 a gasolina, de origem Audi, com 333 cavalos de potência, associado a um motor elétrico de 52 cavalos. Segundo a empresa alemã, o consumo médio do motor é inferior a 9 litros e tem emissões de CO2 de 210 g/km - 100 a menos em comparação com o Cayenne S V8 a gasolina, cujo consumo médio de combustível é superior aos 15 litros/100 km.
Mercedes-Bens S400 Hybrid
A Mercedes-Benz lançou por aqui, em junho de 2010, o S 400 Hybrid, o primeiro automóvel híbrido à venda no Brasil. O sedan de alto luxo, que custa 253,5 mil dólares (cerca de 455 mil reais), possui um motor a gasolina 3.5 e uma unidade elétrica que rendem 299 cavalos de potência máxima. Com isso, ele é capaz de chegar à velocidade máxima limitada eletronicamente de 250 km/h. O consumo médio é de 11,9 km/l de gasolina, segundo a fabricante. A emissão de gás carbônico é de 186 gramas por quilômetro, compatível com carros com motor 1.6 a 1.8 na Europa - onde foi lançado no ano passado.
BMW Active Hybrid 7
A versão ecológica para carros de luxo da BMW é o sedã Active Hybrid 7, que faz frente a lançamentos "verdes" da concorrência, como o Mercedes S400 Hybrid. Segundo a montadora, o modelo tem a performance e o conforto de um BMW da série 7, mas agora com tecnologia ambiental na forma de um motor elétrico de 20 cv de potência combinado a um propulsor V8 a gasolina biturbo. Juntos eles geram 465 cv, que garantem ao carro uma aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, e velocidade máxima de 250 km/h.
NC Mazda MX
Nem só de grandes indústrias automotivas vive o nascente mercado de carros elétricos. Há pequenas empresas que também produzem modelos incríveis e exclusivos. A japonesa Mitsuoka Motor é uma delas. Um dos seus veículos de maior destaque, o luxuoso NC Mazda MX, que mistura o estilo clássico com o esportivo, ganhou uma versão elétrica. Produzido de forma artesanal, o Himiko, como foi chamado, tem cerca de 168 baterias de lítios sob o capô. Segundo o fabricante, o carro faz 550 km com uma única recarga.
Fisker Karma Elétrico
A fabricante americana de carros de luxo Fisker Automative também já fez sua aposta ecológica para o segmento de esportivos. Os primeiros exemplares do Fisker Karma Eletric, um sedã elétrico com teto solar para quatro passageiros, chegaram ao mercado americano no ano passado.
O carro vem com dois motores elétricos de baterias de íon de lítio, com autonomia de 80 Km, e um motor de combustão interna, de apenas 2l, que funciona como gerador para alimentar o primeiro sistema. No modo elétrico, esse superesportivo de luxo pode atingir uma velocidade máxima de 153 km/h, mas se passar para o modo híbrido atinge facilmente os 200 km/h. Os motores elétricos somam 408cv e aceleram de 0 a 100 km em 5,9 segundos.
Aston Martin elétrico
A fabricante inglesa de carros esportivos de luxo Aston Martin – famosa pela ficção dos espiões britânico James Bond – anunciou em maio, o desenvolvimento do seu primeiro carro elétrico. O modelo mais ecológico da marca será uma adaptação do caçula urbano Cygnet, um Toyota iQ com a estética da Aston desenvolvido em parceria e lançado em 2009. De dimensões compactas, o esportivo verde está previsto para chegar aos mercados em 2013, um ano depois do lançamento da versão elétrica da fabricante japonesa, e deve atender às cada vez mais rigorosas leis de emissões da Europa.
Lincoln MKZ
O primeiro híbrido de luxo do Grupo Ford associa um motor a combustão de quatro cilindros e 2,5 litros e um motor elétrico, que juntos entregam um potência máxima de 190 cavalos. O sedã de interior luxuoso e com excelentes acabamentos tem desempenho que impressiona, fazendo 17,4 km/l na cidade. O carro traz ainda um dispositivo de direção inovador no painel – o SmartGauge com EcoGuide -, que ajuda o motorista a aprimorar a economia de combustível e o desempenho do híbrido.
Lexus CT200h
Investir em tecnologias que contribuam com a preservação da natureza é um dos motes da divisão de veículos de luxo da Toyota. A aposta verde da Lexus é o modelo compacto CT200h. O primeiro carro híbrido da Lexus utiliza uma motorização hibrida a gasolina, com uma potência de 98 cv, e elétrica, com uma potência de 38 cv. Em termos de desempenho, o CT200h apresenta consumo de 3,8 l/100 km e emissões reduzidas de CO2 (87 g/km). Dispondo de três modos de condução, o compacto aceleração dos 0 aos 100 km/h em 10,3 segundos e atinge velocidade máxima de 180 km/h. (exame)