quarta-feira, 30 de setembro de 2015

11 milhões de carros da VW foram adulterados

11 milhões de carros da Volkswagen em todo o mundo tiveram sistema de emissão de gases adulterado; EUA abrem investigação criminal.
Testes feitos em carros da Volkswagen para avaliar dispositivo de emissão de gases.
O grupo alemão Volkswagen anunciou em 22/09/15 que mais de 11 milhões de carros a diesel em todo o mundo foram equipados com um tipo de motor que poderia distorcer os dados de emissão de gases.
Em comunicado, o grupo faz questão de esclarecer que “os veículos novos do grupo Volkswagen com motores diesel UE 6, atualmente disponíveis na União Europeia, estão em conformidade com os requisitos legais e as normas ambientais”, mas que os veículos “com motores tipo EA 189, envolvendo cerca de 11 milhões de automóveis em todo o mundo” poderão ter discrepâncias nos dados das emissões.
A Volkswagen acrescenta que trabalha “intensamente para eliminar as discrepâncias através de medidas técnicas”, e está em contato com as autoridades competentes, principalmente da KBA (Autoridade Federal Alemã de Transportes).
A Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) dos Estados Unidos acusou, em 18/09, a empresa de adulterar o desempenho dos motores em termos de emissões de gases poluentes por meio de um software incorporado no veículo. A alteração pode resultar em multa de até US$ 18 bilhões (cerca de € 15,9 bilhões ao câmbio de hoje).
O presidente do grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, reconheceu que a empresa adulterou os dados e lamentou em 20/09 por ter “quebrado a confiança” dos clientes e do público em geral, depois das acusações das autoridades norte-americanas.
A marca suspendeu as vendas dos modelos dos carros envolvidos, que eram o foco dos esforços de Winterkorn para recuperar o mercado nos Estados Unidos. A estratégia da Volkswagen para o mercado norte-americano previa vender carros a diesel com motores poderosos e poucas emissões de gases – uma forma de ganhar cota, já que no ano passado as vendas nos Estados Unidos tinham caído 10%, para 366.970 unidades.
No entanto, a Volkswagen não especificou quantos modelos serão afetados pela decisão, mas alguns dos veículos que incluem esse motor são o Golf, Jetta, Beetle da Volkswagen e o Audi A3.
Alemanha
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu em 22/09 à Volkswagen que garanta “transparência total” no caso. “Devido à situação difícil, é essencial agora garantir transparência total para esclarecer o assunto”, afirmou a chanceler em uma coletiva de imprensa em Berlim, ao acrescentar que o ministro dos Transportes alemão, Alexander Dobrindt, está em contato com a empresa. “Espero que os fatos sejam esclarecidos o mais rápido possível”, afirmou.
Coreia do Sul
Representantes da Volkswagen foram convocados pelo governo sul-coreano para discutir os testes de emissão de poluentes depois de a fabricante ter sido acusada de manipular os resultados. “Chamamos os representantes da Volkswagen e os seus engenheiros ao ministério para uma reunião na quarta-feira”, disse o vice-ministro, Park Pan-Kyu. “Vamos começar a fazer testes, o mais tardar, no próximo mês, e anunciar os resultados no final de novembro”, acrescentou.
Segundo Park, é ainda muito cedo para dizer que tipo de medidas punitivas o governo pode aplicar à empresa. Aproximadamente, 59 mil desses modelos circulam atualmente nas estradas sul-coreanas, informou Park.
EUA abrem investigação criminal para apurar alterações em carros da Volkswagen.
Autoridades dos Estados Unidos abriram investigação criminal para apurar as alterações em veículos, fabricados pela Volkswagen, para reduzir a emissão de gases poluentes em cerca de meio milhão de carros a diesel vendidos no país.
A investigação será feita pela divisão do Departamento de Justiça responsável pelas questões relacionadas a recursos naturais.
A fabricante alemã, que admitiu ter um software nos carros que altera os testes de controle de poluição, já está sob a investigação dos Estados Unidos pela Agência Ambiental Federal (EPA), que poderá impor uma multa de até US$ 18 bilhões (cerca de € 15,9 bilhões).
A Agência de Proteção Ambiental da Califórnia também faz suas próprias investigações sobre a Volkswagen, que também está exposta às queixas coletivas de compradores que se considerarem enganados. Também foram abertas investigações na Alemanha e na Itália.
O escândalo, que causa polêmica na Europa, estará também “nas próximas semanas” no centro de uma audiência do Congresso dos Estados Unidos, de acordo com dois deputados da Subcomissão de Energia e Comércio da Casa dos Representantes.
Custos
O grupo Volkswagen anunciou em 23/09 que vai fazer uma provisão de € 6,5 bilhões no terceiro trimestre deste ano para cobrir custos potenciais por ter alterado as emissões de gases nos seus carros nos Estados Unidos.
Em comunicado, a fabricante alemã disse que, perante essa provisão, os resultados financeiros do terceiro trimestre “poderão estar sujeitos a avaliação”, sendo que a previsão de lucros para 2015 “poderá estar sujeita à reavaliação e ser ajustada em conformidade”.
Ações
O comunicado fez com que as ações da Volkswagen caíssem hoje mais de 20% na Bolsa de Frankfurt, depois de terem perdido 17% em 21/09.
Em 21/09 o grupo Volkswagen perdeu aproximadamente € 15,6 bilhões, quase um quarto da sua capitalização, depois de ter admitido as alterações nos veículos. As ações do grupo alemão fecharam a sessão em queda de 23%, para € 125,40, sendo que o presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn, cuja renovação do mandato estava prevista para o ocorrer durante o Conselho de Supervisão de 25/09, vê o cargo em risco.
A Volkswagen não especificou quantos modelos foram alterados, mas alguns dos veículos que incluem o motor são o Golf, Jetta, Beetle da Volkswagen e o Audi A3. (ecodebate)

Volkswagen fraudou níveis de emissões de NOx

Volkswagen reconhece ter fraudado níveis de emissões de NOx
A Volkswagen admitiu em 22/09/15 que instalou um dispositivo que altera os resultados dos testes de controles de emissões poluentes em 11 milhões de veículos a diesel. A fraude aconteceu em modelos de várias marcas pertencentes ao grupo de origem alemã em todo o mundo.
É a primeira vez que a montadora admite a manipulação em carros fora dos Estados Unidos. O escândalo veio à tona em 17/09/15, quando o governo norte-americano denunciou a fraude em 500 mil veículos vendidos no país. Segundo a investigação, um software burla os dados de emissão de poluentes quando os carros são testados, para que sejam atendidos os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx) exigidos nos EUA.
Em 20/09/15 o presidente mundial da empresa, Martin Winterkorn, pediu desculpas pelo ocorrido, sem citar que a prática envolvia outros mercados, além do norte-americano.
Apesar de admitir hoje que a falha atinge outros mercados, não foram especificados em que outros países estão esses veículos. A Volkswagen anunciou ainda que reservou € 6,5 bilhões para solucionar o problema e enfrentar as potenciais consequências do escândalo.
Nesta terça, as ações do grupo operavam em queda de mais de 20% na Bolsa de Frankfurt.
Denúncia
Segundo a Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana, 482 mil veículos com motores a diesel vendidos no país violaram os padrões federais, entre eles os modelos Jetta, New Beetle (chamado de Fusca no Brasil), Golf, Passat e o Audi A3 – da marca que pertence ao grupo Volkswagen. Esses carros usam o motor EA 189 e foram fabricados entre 2009 e 2015.
A desconfiança partiu da diferença entre níveis de emissão encontrados em testes de rodagem e os oficiais. Após investigar, a EPA concluiu que um software instalado pela montadora detecta quando o carro está sendo inspecionado para verificar o nível de emissão de poluentes e só então passa a controlar os gases que o veículo solta na atmosfera.
Esse controle fica desligado em situações normais de rodagem, fazendo com que os carros poluam muito além do nível exigido no país.
Empresa
Em seu comunicado, a Volkswagen assumiu que há distorções entre os números de testes em laboratório e os de testes de rodagem "especificamente" para os motores EA 189. Segundo a montadora, outros veículos possuem o software, mas sem que ele provoque qualquer efeito.
"A Volkswagen está trabalhando intensamente para eliminar essas distorções, por meio de medidas técnicas", disse a montadora nesta terça. "A Volkswagen não tolera nenhum tipo de violação da lei."
Nos EUA, a Volkswagen será obrigada a consertar os veículos gratuitamente, convocando um recall. A montadora disse que também está em contato com o governo alemão, que pediu uma apuração do caso.
A investigação nos EUA é a mesma que multou Hyundai e Kia por fraude nas informações sobre o consumo médio de combustível de 1,2 milhão de carros, em 2012. (biodieselbr)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Relatório de impactos na exploração de urânio em Caetité e Lagoa Real

Relatório sobre os impactos da exploração de urânio foi lançado em Caetité e Lagoa Real
O Impacto Radiológico da Mina de Urânio da INB em Caetité (BAHIA/BRASIL) é o título do relatório sobre a investigação dos impactos ambientais da exploração de urânio feita pelo engenheiro em física nuclear, Bruno Chareyron, da França, que será lançado no próximo fim de semana em Lagoa Real e Maniaçu, distrito de Caetité. O documento foi lançado também na sede do município, em 28/09/15, no auditório da UNEB, num evento aberto ao público promovido pela Comissão Paroquial de Meio Ambiente (CPMA).
Bruno Chareyron dirige o laboratório da Comissão de Pesquisa e Informação Independente sobre a Radioatividade (CRIIRAD), sediado na França, instituição não vinculada ao governo, aos operadores de energia nuclear e a partidos políticos, que atua com sete engenheiros e técnicos especializados em medição de radiação no ambiente. O objetivo da CRIIRAD é melhorar a informação e a proteção das pessoas contra os efeitos das radiações ionizantes. Por isto mesmo, o cientista francês veio avaliar a atividade nuclear na Bahia, num projeto de cooperação internacional vinculado ao projeto EJOLT, coordenado pela Universidade Autônoma de Barcelona e realizado em parceria com a FIOCRUZ, Movimento Paulo Jackson, CPT e CPMA e apoio da instituição alemã Médico Internacional.
AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO
O trabalho investigativo da CRIIRAD incluiu duas viagens a Caetité, (2012 e 2014), quando o cientista francês participou de uma oficina sobre monitoramento comunitário, coletou amostras de solo, de águas, subterrânea e de chuva, e fez medição de radiações ionizantes, em áreas afetadas por atividades de prospecção e em locais potencialmente atingidos por poeira, ou contaminados por infiltração. Também ministrou treinamento de monitoração ambiental a trabalhadores da INB e a moradores do entorno da mina de urânio. As amostras de água e solo foram analisadas pelos laboratórios CRIIRAD, LDA26 e EICHROM (todos franceses)
O primeiro lançamento foi em Lagoa Real dia 26/09/15, no Centro Pastoral da Lagoa Real. Em 27/09 aconteceu em Maniaçu, na subsede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caetité, naquele distrito. Os três eventos contarão com a presença do doutor em Saúde Pública pela FIOCRUZ, Renan Finamore, que apresentará sua tese “Riscos, saúde e alternativas de produção de conhecimentos para a justiça ambiental: o caso da mineração de urânio em Caetité, BA”. Renan participou do trabalho da CRIIRAD e em sua tese, concluída este ano, faz uma reflexão crítica sobre a importância da produção de conhecimentos, que valorizem e incorporem o saber das pessoas atingidas por processo industriais, a fim de possibilitar uma compreensão melhor e contextualizada dos riscos tecnológicos complexos e suas implicações para o ambiente e a saúde humana. (ecodebate)

Japão levanta ordem de evacuação perto de Fukushima

Japão levanta ordem de evacuação em cidade perto de Fukushima
Pesquisa aponta que 53% dos ex-moradores não querem voltar.
Naraha fica a 20 km da usina; cerca de 7.400 residentes deixaram a cidade.
O prefeito de Naraha, Yukiei Matsumoto, fala a jornalistas em 05/09/15 na cidade japonesa.
O governo do Japão levantou em 05/09 uma ordem de evacuação emitida há 4 anos e meio para a cidade de Naraha, que fica a 20 km ao sul da usina nuclear de Fukushima. Depois do acidente nuclear causado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março em 2011, cerca de 7.400 residentes deixaram a cidade.
Naraha foi a primeira cidade a ter a ordem levantada entre os sete municípios que foram forçados a se esvaziar totalmente por conta da contaminação de radiação provocada pelo acidente.
O governo central disse que os níveis de radicação em Naraha diminuíram para níveis considerados seguros em meio aos esforços de descontaminação da cidade.
Vista geral da usina Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power Co, no Japão.
No entanto, de acordo com uma pesquisa o governo, 53% das pessoas que saíram de Naraha afirmam que não estão prontos para voltar à cidade ou que estão indecisos sobre isso. Alguns deles dizem que durante esses anos conseguiram emprego em outro lugar, enquanto outros citam preocupação em relação à radiação.
Muitos ex-moradores continuam cautelosos em meio a persistentes preocupações de saúde e falta de infraestrutura. Na cidade abandonada, parte de uma ferrovia nacional ainda está fora de serviço. Algumas casas estão danificadas e javalis selvagens circulam pela cidade pela noite. Até outubro, a cidade não terá uma clínica médica, enquanto um novo hospital não ficará pronto até fevereiro.
Apenas cerca de 100 dos quase 2.600 proprietários de casas voltaram desde um período experimental começou em abril deste ano. No ano passado, o governo levantou a ordem de evacuação em partes de outras duas cidades da região, mas apenas metade dos ex-moradores voltaram.
Marco
O prefeito de Naraha, Yukiei Matsumoto, disse que 05/09/15 é um importante marco para a cidade. “Nosso relógio voltou a funcionar”, disse durante uma cerimônia em que anunciou o levantamento da ordem de evacuação. “Levantar a ordem de evacuação é um passo fundamental, mas é apenas um começo”.
Cerca de 100 mil pessoas de quase 10 municípios em volta da usina nuclear ainda não podem voltar às suas casas. O governo espera levantar todas as ordens de evacuação, exceto para as áreas mais contaminadas perto da usina.
Diante das preocupações dos moradores, a cidade tem um monitoramento 24 horas para materiais radioativos na água da torneira e as pessoas receberam dosímetros para checar seus níveis de radiação.
‘Cidade não parece a mesma’
Toshiko Yokota, de 53 anos, deixou Naraha depois do acidente em 2011 e voltou neste sábado para participar da cerimônia e limpar sua casa. Na ausência de sua família, a casa ficou danificada por ações de ratos, insetos e vazamentos de água da chuva e precisa ser completamente reformada, mas ela espera voltar em poucos anos.
A ex-moradora de Naraha Toshiko Yokota, de 53 anos, diz que a cidade não parece a mesma.
“Todos os meus amigos estão em lugares diferentes por causa do acidente nuclear, e a cidade nem parece a mesma, mas ela ainda é minha terra natal e é bom estar de volta”, disse Yokota. “Ainda me sinto desconfortável com algumas coisas, como os níveis de radiação e a falta de um centro médico”, disse Yokota.
“Para voltar, eu tenho que manter a minha esperança e permanecer saudável”, afirmou. (g1)

Ex-funcionário processa operadora de Fukushima

Ex-funcionário processa operadora da central de Fukushima por câncer
Homem trabalhou meses após acidente nuclear causado por tsunami.
Sua tarefa era retirar escombros com máquinas, segundo denúncia.
Trabalhadores vestem roupas especiais para trabalhar na usina de Fukushima.
Um ex-funcionário da acidentada usina nuclear de Fukushima entrou com um processo contra a companhia operadora da central por contrair câncer por causa de sua exposição a uma dose excessiva de radiação, informou a imprensa japonesa.
O processo foi apresentado na terça-feira pelos advogados do ex-funcionário perante o tribunal de Sapporo. Segundo os advogados, este é o primeiro processo que se baseia na suposta relação entre os trabalhos em Fukushima após a crise nuclear de 2011 e o desenvolvimento de um câncer, destacou o jornal "Mainichi".
O antigo empregado da usina, de 57 anos, reivindica uma indenização de 65 milhões de ienes (cerca de R$ 1,92 milhão) à operadora da usina, Tokyo Electric Power (TEPCO), e a duas terceirizadas encarregadas dos trabalhos nas instalações nucleares, afirmou por sua parte o jornal "Asahi".
O homem trabalhou na central de Fukushima Daiichi entre o início de julho e o final de outubro de 2011, meses depois do acidente nuclear causado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março do mesmo ano.
Sua tarefa era retirar escombros com máquinas, segundo consta da denúncia, na qual estima ter recebido uma dose de radiação superior a 100 microsieverts durante o citado período, e afirma que em algumas ocasiões trabalhou sem dosímetro (dispositivo que registra a radiação acumulada no corpo).
Isto significaria que em quatro meses superou o limite de radiação anual fixado pela legislação japonesa para trabalhadores de instalações nucleares, embora o governo tenha decidido elevar o teto anual até os 250 microsieverts de forma excepcional durante a crise de Fukushima.
Quase um ano após trabalhar em Fukushima, o homem foi diagnosticado com três casos independentes de câncer na bexiga, no estômago e no cólon, segundo o "Asahi".
Antes de apresentar o processo, o ex-funcionário da central nuclear reivindicou uma compensação por acidentes de trabalho que foi rejeitada pelo escritório de inspeção do trabalho da província de Fukushima.
Por sua parte, a operadora da usina assinalou que examinará o processo e oferecerá uma resposta adequada.
Cerca de 7.000 pessoas trabalham diariamente nos complicados trabalhos de desmantelamento da central e de controle dos resíduos radioativos. (g1)

Japonês fisga peixe monstruoso perto de Fukushima

Com mais que o dobro do tamanho considerado normal, a enguia lobo assustou internautas no Twitter.
Pescador japonês encontra peixe gigante que teria sido afetado pelo desastre de Fukushima.
O pescador japonês Hiroshi Hirasaka conseguiu fisgar um peixe gigantesco, com o dobro do tamanho considerado normal. O animal, uma espécie de enguia, foi pescado nas águas de Hokkaido, próximo a Fukushima, no Japão.
Pelo seu perfil no Twitter, Hirasaka publicou fotos do animal de mais de dois metros de comprimento. “Valeu a pena vir a Hokkaido duas vezes em apenas três meses. Esse cara [o peixe] é muito maneiro!”, escreveu o pescador. Alguns internautas, no entanto, ficaram surpresos demais com o tamanho do bicho. “Ele é assustador”, respondeu um deles.
Ainda no micro blog, os curiosos levantaram a hipótese do tamanho colossal do peixe ser fruto do desastre nuclear na usina de Fukushima – mas ainda não existe qualquer dado científico que de fato comprove essa informação.
O animal glutão trata-se de uma enguia lobo. Geralmente com até um metro de comprimento, elas vivem em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil, e se alimentam de mariscos, caranguejos e até ouriços.
Geralmente, esses animais raramente são vistos, pois vivem em águas profundas dos oceanos Pacífico e Atlântico e dificilmente saem à superfície. (yahoo)

sábado, 26 de setembro de 2015

Brasil é o 5º colocado em coletores solares para aquecer água

Brasil é o 5º colocado mundial no ranking dos coletores solares para aquecimento de água
IEA – Agência Internacional de Energia aponta o país como o 5º colocado mundial no ranking dos coletores solares para aquecimento de água.
A Agência Internacional de Energia acaba de divulgar o relatório “Aquecimento Solar no Mundo – o mercado e sua contribuição para o suporte de energia”. O estudo avalia a capacidade total instalada em operação no mundo até o final de 2013. O relatório aponta o Brasil como o 3º colocado mundial em coletores solares abertos instalados e o 4º colocado em coletores fechados.
No ranking geral, o país ocupa a 5ª posição com 6,726 GWth e 9,6 milhões de m², atrás da China com 374 milhões de m², EUA com 24 milhões de m², Alemanha com 17 milhões de m² e Turquia com 15 milhões de m².
O relatório, que inclui os dados de mercado de 60 países que representam 95% do mercado mundial, revelou uma capacidade instalada total de 374,7 GWth, correspondendo a um total de 535 milhões m² de área de coletores em operação no mundo. Em 2013, foi instalada 55,0 GWTh no mundo todo, correspondendo a 78,6 milhões m² de coletores solares.
A grande maioria da capacidade total em operação foi instalada na China (262,3 GWth) e Europa (44,1 GWth), que juntos responderam por 82% da capacidade total instalada.
A capacidade instalada restante foi partilhada entre os Estados Unidos e Canadá (17,7 GWth), Ásia, excluindo a China (10,0 GWth), América Latina (8,7 GWth), os grupo de países Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, territórios palestinos e Tunísia (6.1 GWth), Austrália e Nova Zelândia (5,9 GWth) e países da África Subsaariana, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbabwe (1,2 GWth). O volume de “todos os outros países” mercado é estimado em 5% das instalações totais (18,7 GWth).
O Brasil foi um dos países com maior crescimento em 2013, 965 MWth, ficando atrás apenas de China e Turquial . Outros países também tiveram crescimento considerável, como a Índia, Alemanha e EUA. Essa ampliação na capacidade de geração do aquecimento solar no ano de 2013 supera a potência de uma turbina de Itaipu, de 700 MW, suficiente para abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes como Guarulhos na grande São Paulo.
“Vemos que nosso país tem uma capacidade imensa para ter a energia solar térmica como uma de suas principais fontes de energia renovável”, diz Luiz Augusto Ferrari Mazzon, presidente do DASOL – Departamento de Aquecimento Solar da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. “Somos um país de vasta extensão, com sol o ano todo. A tendência é que nos próximos relatórios, ocupemos uma posição de ainda mais destaque”, diz.
No momento em o cenário nacional apresenta restrições energéticas que levou nos últimos dois anos ao acionamento intensivo das usinas termoelétricas, movidas por combustíveis fósseis como o óleo, gás e carvão, e que trazem a indesejável poluição, salta aos olhos a desejável diversificação da matriz energética a partir de fontes renováveis de energia, como a solar e eólica.
O Brasil é um país privilegiado pelos raios solares e tem nos coletores solares térmicos um grande aliado na produção de energia limpa, a partir dessa fonte inesgotável. Anualmente, o setor de aquecimento solar contabiliza os metros quadrados de coletores produzidos por suas indústrias, que correspondem a certa capacidade de geração de energia, como no caso das usinas hidroelétricas, apresentada em MW – Megawatts. Para os coletores solares, que têm como resultado energia térmica de aquecimento de água, sua mensuração recebe o índice “th” junto da unidade MW.
A China lidera o mercado mundial com 262.262 MWth, equivalente a 374,7 milhões m². Quando comparado o índice da capacidade de produção de energia solar térmica pelo número de habitantes do país esse ranking se altera, e a liderança é do Israel com 38,2 kWth/mil habitantes, no qual a China passa a ocupar a segunda posição com valor de 33,0.
Nesse indicador o Brasil tem a 33ª. colocação, com apenas 2,6 kWth/mil habitantes. Isso demonstra a grande oportunidade para o desenvolvimento da aplicação da tecnologia de aquecimento solar em alguns nichos de mercado como hospitais, hotéis, academias, clubes, piscinas e residências, colaborando com a diversificação da matriz energética nacional sem impactos ambientais.
Diante dessa oportunidade e face à situação energética nacional, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento lançou no início de 2014 o Programa “Um Solar em Cada Casa”, que tem por objetivo conscientizar a sociedade dos benefícios sociais, ambientais, econômicos e energéticos da energia solar térmica.
Cabe observar que na pesquisa de mercado de 2014, realizada pelo Departamento Nacional de Aquecimento Solar – DASOL da ABRAVA, a indústria brasileira acumula em seu histórico produção de 9,8 milhões m² de coletores, que equivalem ao potencial de geração de 7,867 mil MWth, praticamente 50% da capacidade instalada de usina de Itaipu que é de 14 mil MW.
Diante dessa oportunidade e face à situação energética nacional, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento lançou no início de 2014 o Programa “Um Solar em Cada Casa”, que tem por objetivo conscientizar a sociedade dos benefícios sociais, ambientais, econômicos e energéticos da energia solar térmica.
Cabe observar que na pesquisa de mercado de 2014, realizada pelo Departamento Nacional de Aquecimento Solar – DASOL da ABRAVA, a indústria brasileira acumula em seu histórico produção de 9,8 milhões de metros quadrados de coletores, que equivalem ao potencial de geração de 7,867 mil MWth, praticamente 50% da capacidade instalada de usina de Itaipu que é de 14 mil MW. (ecodebate)

Diferença entre painéis de aquecimento solar e fotovoltaicos

Painéis de aquecimento solar e fotovoltaicos: entenda a diferença
Com a crise energética, o Brasil se volta cada vez mais para a energia limpa e constante que vem do sol. Temos o privilégio de viver em um país tropical, onde a incidência de raios solares é forte durante todo o ano e isso faz a diferença quando o assunto é economia de energia.
No mercado, há dois tipos de tecnologias que utilizam a luz do sol para produzir energia: os sistemas de aquecimento solar de água, que transformam os raios  solares em energia térmica para o aquecimento da água no uso sanitário para banhos, torneiras e piscinas e os sistemas fotovoltaicos, capazes de transformar a energia do sol em energia elétrica, mas é importante um projeto técnico e autorização da Concessionária de Energia Elétrica antes da instalação e utilização nos aparelhos da casa.

O sistema de aquecimento solar é composto por dois principais componentes: os coletores solares – placas instaladas nos telhados – e os reservatórios térmicos, utilizados para o armazenamento da água aquecida. As placas absorvem a radiação solar e o calor é transferido para a água que circula no interior das tubulações de cobre desse coletor e é armazenada no reservatório térmico que conserva a temperatura da água até o momento da utilização. Como o Brasil predominantemente se localiza no hemisfério Sul, a indicação geral é que as placas sejam voltadas para o norte, aproveitando ao máximo a radiação do sol.
“Este é um sistema simples, fabricado com tecnologia 100% nacional, e se apresenta como uma excelente alternativa para a questão energética hoje, inclusive para derrubar os altos custos das contas de luz”, conta Luis Augusto Ferrari Mazzon, presidente do DASOL – Departamento de Aquecimento Solar da ABRAVA- Associação Brasileira de Ar Condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento. “E tem se popularizado, uma vez que o investimento inicial é baixo – cerca de R$ 2mil – e o retorno, considerando-se a economia na conta de luz, vem em aproximadamente dois anos. Ou seja, o aquecedor solar de água é uma das formas de uso da energia solar que cabe no bolso de grande parte da população”, acrescenta.
O sistema fotovoltaico coleta fótons solares e os convertem em corrente elétrica, gerando energia para o funcionamento de muitos aparelhos elétricos, porém não sendo indicado e nem viável para ser ligado a um chuveiro elétrico. Hoje, o sistema é especialmente utilizado em regiões remotas e de difícil acesso, onde não há rede elétrica de energia. No espaço urbano ainda é pouco utilizado, devido ao seu alto custo.
Perguntas/Respostas Aquecedores Solar Água e Solar Fotovoltaica
Aquecedor Solar
Sistema Fotovoltaico
Aquece a água do chuveiro
Sim
Não
Gera energia elétrica
Não
Sim
Faz o uso somente de energia limpa
Sim
Sim
Reduz o gasto de energia elétrica
Sim
Sim
Custo de instalação
Baixo
Alto
Custo de manutenção   
Baixo
Alto
Colabora com o meio ambiente
Sim
Sim
Tempo de retorno do investimento
2 anos
12 anos
Matéria-prima e tecnologia    
Nacionais
Importadas
Talvez um dia, com melhores condições comerciais, cada residência poderá ser capaz de produzir sua própria energia elétrica com o sistema fotovoltaico. No entanto, por ser ainda muito caro, atualmente, os aquecedores solares são a forma de energia mais barata que existe e são a melhor resposta para reduzir a conta de luz. “Atualmente, 7% do consumo nacional de energia elétrica destina-se ao aquecimento de água para banhos, portanto, podemos poupar muita energia e com pouco investimento utilizando o sistema de aquecimento solar. A ABRAVA está trabalhando junto a órgãos do Governo para ampliar as políticas públicas de incentivo à instalação de aquecedores solares em todo o país, face aos excelentes resultados dos sistemas instalados em mais de 260 mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, e atendimento de legislações municipais e estaduais que determinam o uso dessa tecnologia em obras públicas.”, finaliza Mazzon. (ecodebate)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Hidrologia ruim e o abastecimento do Nordeste

ONS: hidrologia ruim não traz risco de abastecimento ao Nordeste
Nível ao fim do ano não será confortável, mas atendimento está seguro.
Mesmo com uma situação complicada, enfrentando um regime hidrológico bastante desfavorável há mais de um ano, a região Nordeste não deve passar por um racionamento de energia este ano. Apesar das previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico apontarem para uma situação "pouco confortável" ao fim do ano, o assessor da diretoria geral do ONS, Marcelo Prais, ressalta que a segurança está garantida. “Fazemos um monitoramento estrito das condições de atendimento e temos plenas condições de atender a carga do Nordeste sem interrupção. Não vislumbramos questões de suprimento em 2015", afirmou o executivo em evento realizado pela Câmara Americana de Comércio, no Rio de Janeiro (RJ) em 21/09/15.
Ainda de acordo com Prais, o desligamento das térmicas com custo variável unitário superior a R$ 600 MW/h não foi precipitada nem causou desequilíbrio na região. Segundo ele, essa decisão não teria sido tomada caso não houvesse a convicção de que seria possível o atendimento sem o prosseguimento dessa carga. Mas ele ressalta que caso o ONS ateste uma eventual necessidade, ela pode voltar ainda este ano ou no ano que vem.
No período seco, a situação hidrológica na região Sudeste foi boa, ao contrário da registrada no Nordeste. O ONS já solicitou à Agência Nacional de Águas uma alteração na defluência de Três Marias, para que haja uma melhora nos níveis de Sobradinho. O presidente da agência, Vicente Andreu, já afirmou que a decisão deverá ser de consenso entre todos os que fazem uso da água, incluindo as usinas hidrelétricas.
O assessor do ONS também revelou que a carga tem verificado uma queda média de 3.500 MW médios por ano, o mesmo que as usinas de Madeira geram juntas, o que significa uma redução na demanda. A carga já foi revista duas vezes este ano e caso se identifique que a carga cresça em velocidade diferente da esperada, poderá ser feita em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética uma nova revisão da carga. (canalenergia)

Conceito de Usina hidroelétrica

Uma usina hidroelétrica, como seu próprio nome diz, é uma instalação desenvolvida em um determinado lugar com a missão de aproveitar a massa de água em movimento para transformá-la em energia elétrica.
Basicamente, a usina hidroelétrica é encarregada de conter a água dos rios e armazená-la em um reservatório. São necessárias turbinas que se acoplam a alternadores, pois as turbinas convertem a energia cinética em energia mecânica. Já o alternador é um tipo de gerador de energia cuja função primordial é a conversão da energia mecânica em energia elétrica.
As represas são construídas normalmente pelo acúmulo de água dos rios e por mudar o curso de água habitual. É justamente o desnível de água que facilita a concretização da energia.
Vale destacar que a construção de uma barragem é determinada pelas características geográficas do terreno em questão e obviamente pelo curso da água.
Normalmente são erguidas barragens de terra ou concreto, embora a última seja mais frequente e eficaz por ser mais sólida e resistente. Esta situação lamentavelmente tem os terrenos circundantes inundados com regularidade e com isso afeta o ecossistema aquático. Outros elementos também tornam seu funcionamento mais efetivo, como a sala de máquinas, que é o lugar que guarda as turbinas e alternadores, entre outros.
Sendo assim, as usinas hidroelétricas são construções utilizadas em todo mundo por causa desse beneficio que a água nos proporciona em transformar-se em energia. Esta situação é muito apreciada pelo planeta diante de tanta tecnologia, entretanto, apesar dos benefícios, as mesmas podem trazer desvantagens também.
Como beneficio podemos mencionar os baixos custos de manutenção e exploração, sua limpeza e a não utilização de combustível. Por outro lado, existe um longo tempo e dinheiro investido para sua construção, além de consequências negativas ambientais como alteração. (queconceito)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

BNDES aprova R$ 1 bilhão para projetos em energia eólica

BNDES aprova R$ 1 bilhão para projetos de energia eólica no CE, RN e RS
• São dois financiamentos de longo prazo (R$ 652 milhões para complexo no CE e R$ 273 mi a outro no RN) e um empréstimo-ponte de R$ 145 mi ao RS.
• Os empreendimentos terão, juntos, potencial de 480 MW e devem gerar 7,6 mil empregos diretos e indiretos na construção e operação.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou três operações, no valor total de R$ 1,07 bilhão, para três complexos de energia eólica nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
São dois financiamentos de longo prazo: R$ 652,5 milhões ao Complexo de Itarema (CE) e R$ 273 milhões para o complexo Vamcruz, em Serra do Mel (RN). Ambos os projetos, estruturados na modalidade de project finance, integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O projeto de Itarema terá potencial instalado de 207 MW. Ele é composto de nove parques eólicos que serão concluídos em duas fases. A primeira, com quatro parques, entra em operação em fevereiro e a segunda, com cinco, em setembro de 2016.
Cada parque é uma sociedade de propósito específico (SPE), atendendo ao especificado na linha BNDES Project Finance. Para cada uma foi feita uma operação nessa modalidade, em que o pagamento é calculado com base no fluxo de caixa das empresas.
Todas as SPEs pertencem à Itarema Geração de Energia S.A., controlada integralmente pela Rio Energy Fundo de Investimento, braço para investimento em energias renováveis da Denham Capital, gestora de private equity sediada nos EUA.
Durante a construção devem ser criados 2,4 mil empregos diretos e 2,5 mil indiretos. No empréstimo foram previstos R$ 3,5 milhões para aplicação em projetos sociais no entorno do complexo eólico. Os projetos ainda serão definidos.
Já o Complexo Vamcruz, em Serra do Mel (RN), é controlado por uma holding de mesmo nome dona de quatro parques eólicos que devem gerar, no total, 93 MW. A holding é formada pelas Centrais Hidroelétricas do São Francisco (Chesf), que tem 49%, pelo francês Grupo Voltalia, que tem 25,6%, e pela Encalso Construções Ltda, do Ceará, com 25,4%. Na construção, devem ser criados 60 empregos diretos e 605 indiretos.
Como parte da operação, foram aprovados R$ 3 milhões que devem ser usados em iniciativas sociais no entorno do empreendimento. Uma parcela desses recursos apoiará a expansão de projeto de abastecimento de água para consumo humano e agricultura de subsistência na zona rural dos municípios de Areia Branca e Serra do Mel, realizado com apoio da Embrapa.
Empréstimo-ponte – O BNDES também aprovou empréstimo-ponte no valor de R$ 144,9 milhões para a implantação de 12 usinas eólicas e o sistema de transmissão do Complexo de Hermenegildo, nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí, no Rio do Grande do Sul.
O empréstimo-ponte visa agilizar a realização de investimentos por meio da concessão de recursos no período de estruturação da operação de longo prazo. Os pedidos de empréstimos-ponte foram apresentados pelas quatro SPEs constituídas pela Eletrosul em sociedade com a Renobrax para construir e operar as usinas.
As SPEs do Complexo de Hermenegildo venceram o Leilão de Energia Nova, de novembro de 2013. Com isso, podem firmar Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) que garantem compra por 20 anos. Esses contratos são reajustados anualmente pelo IPCA.
As usinas terão potencial de 180,79 MW e utilizarão 101 equipamentos cadastrados seguindo os critérios da Nova Metodologia de Credenciamento de Aerogeradores, lançada pelo BNDES em dezembro de 2012.
A metodologia visa aumentar progressivamente o conteúdo local das unidades geradoras, por meio da fabricação no País de componentes com alto conteúdo tecnológico e uso intensivo de mão de obra. Durante a construção, serão gerados 700 empregos diretos e 1.200 indiretos. Após a conclusão serão 50 diretos e 100 indiretos.
Meia Itaipu – Entre 2003 e agosto deste ano, os recursos do BNDES ajudaram a acrescentar 70% da capacidade de geração eólica do Brasil, hoje estimada em 6,5 MW. A cifra equivale a quase meia usina de Itaipu. (ecodebate)

Energia eólica X Energia solar

Comparação de requisitos, vantagens, desvantagens e condicionantes entre geração eólica e solar.
Espaço necessário
Requisitos de espaço necessário e condicionantes do local escolhido.
Eólica
§     Requer uma superfície de implantação mínima (a torre), dependendo da altura do mastro (fator importante na geração eólica) e da forma de colocação poderão ser necessários cabos para amarração.
§     As condições do local são fator decisivo na produtividade do aerogerador.
§     Apesar de precisar de pouco espaço pode ser incompatível com outras instalações nas proximidades já que a turbulência que provoca reduz a produtividade de outros geradores no mesmo alinhamento do vento.
Solar
§     Precisa de uma superfície grande (vários metros quadrados no mínimo) que permita uma orientação dos painéis para o sol e livre de sombras que diminuam a produção.
§     Não interfere com outras instalações vizinhas.
Fiabilidade da produção energética
Capacidade de produzir energia quando é precisa ou possibilidade de calcular a energia que se vai gerar.
Eólica
§     O vento é instável, apesar de se saber que sopra mais durante a noite (altura de menor consumo energético) e no Inverno, é difícil prever exatamente quando começa e quando para.
§     Mesmo quando existe vento é preciso que seja estável (sem demasiada) e que atinja no mínimo a velocidade de arranque do aerogerador.
Solar
§     A produção é muito mais estável e previsível.
§     Existe produção mesmo com céu nublado, menos luz = menor produção, mas só é nula de noite.
§     Segue o ciclo solar aumentando a partir do nascer do sol, sendo máxima no meio dia solar e decrescendo até ao pôr do sol. Maior no verão, menor no Inverno.
§     Existe uma média anual calculada para Portugal, o que torna muito mais fácil calcular a rentabilidade da produção dos painéis solares (www.microgeracao.info).
Observações
O problema da instabilidade da produção é minimizado em situações de armazenamento (baterias).
Instalação e manutenção
Custo e dificuldade de instalação e manutenção.
Eólica
§     Instalação relativamente simples, podendo ser feita por um eletricista.
§     Por norma tudo o que tem partes móveis requer manutenção, no entanto o uso de imagens permanentes nos aerogeradores mais recentes minimiza bastante essa necessidade, que pode aumentar dependendo da qualidade do equipamento e das condições locais (mais turbulência = mais degradação do equipamento).
§     Maior altitude da torre permite melhores rendimentos, mas dificulta acesso.
Solar
§     Instalação complexa com materiais que requerem cuidado no manuseamento e orientação correta para o sol, devendo ser feita por uma equipa qualificada.
§     A cada seis meses deverão ser efetuados uma lavagem dos painéis (vidros) e uma verificação das ligações.
§     Acesso fácil ao equipamento.
Observações
§     Em relação ao uso de baterias a instalação e manutenção é praticamente a mesma na geração eólica e solar.
Impacto ambiental
Situações em que existe uma ligação à rede e o objetivo é apenas substituir uma parte do consumo por produção própria.
Eólica
§     O movimento das pás ao "cortar" o ar provoca algum ruído.
§     Altera a paisagem em termos visuais.
§     Poderá esporadicamente causar a morte a algumas aves.
§     Reduz o consumo de combustíveis fósseis
Solar
§     Não provoca ruído.
§     Algum impacto visual, mas relativamente pequeno.
§     Reduz o consumo de combustíveis fósseis.
Preço dos equipamentos
Investimento inicial necessário para a mesma potência nominal.
Eólica
§     Mais baratos para a mesma potência nominal se bem que requerem condições mais estritas para produção.
Solar
§     Maior investimento inicial.
Mas facilmente rentabilizável em caso de microgeração. (aerogeradores)

domingo, 20 de setembro de 2015

Japoneses desenvolvem ‘carro’ que cabe na mochila

O WalkCar suporta até 120 kg, anda a 10km/h e, segundo os criadores, é bem simples de dirigir.
Você usaria?
Japoneses desenvolvem ‘carro’ portátil que cabe na mochila.
Engenheiros japoneses desenvolveram um meio de transporte que cabe em uma mochila e tem o tamanho de um caderno: o WalkCar, uma plataforma equipada com quatro rodas e sistema inteligente, pode ser o passo à frente dos já famosos diciclos SegWays, usados ao redor do mundo.
A ideia partiu do cientista Kuniako Sato, de somente 26 anos, e sua equipe, a Cocoa Motors. Feito de alumínio, a plataforma pesa entre dois e três quilos, tem o tamanho de um notebook e bateria de lítio. São duas versões – uma para ambientes fechados e outra para andar ao ar livre.
A principal novidade do WalkCar é a possibilidade de ajudar pessoas com deficiência ou em trabalhos manuais. No vídeo divulgado pela empresa, é possível ver como o aparelho tem força suficiente para empurrar mais do que uma pessoa.
A capacidade total é de 120 kg e a velocidade média 10 km/h.
De acordo com Sato, é muito simples de usar: logo que a pessoa pisa, o WalkCar é ativado. Seu freio também é bem inteligente, deixando poucos centímetros entre o carrinho e seu “motorista”. Para fazer curvas, basta inclinar para o lado. Quem sabe em breve não será possível ver esse skate moderno nas ruas de Tóquio? (yahoo)