quarta-feira, 30 de março de 2016

Carros elétricos

Famosos ônibus de dois andares de Londres serão elétricos Carro Eco126
As primeiras edições elétricas dos ônibus double-deck, que têm um segundo andar para acomodar passageiros, começarão a circular pelas ruas de Londres, na Inglaterra. Os veículos foram projetados para que sejam silenciosos ao percorrerem 290 km com uma única carga. Quando voltarem para a garagem, ao fim do dia, os ônibus serão conectados a uma central de energia para que sejam recarregados.
Cinco unidades dos ônibus double-deck irão realizar o percurso entre Wilesden e Tussell Square no próximo mês. Esses veículos irão ajudar a reduzir o ritmo de emissão de poluentes ao custo de US$ 500.000 cada. Mais unidades chegarão à cidade nos próximos meses. "O motivo principal para esses ônibus é a qualidade do ar. Sabemos que ela não é boa como deveria ser me Londres. Os ônibus representam grande parte dos veículos nas ruas e cortar suas emissões de poluentes fará uma grande diferença na qualidade do ar da cidade", afirmou Leon Daniels, diretor de transportes de Londres, de acordo com o Gizmodo.
Engenheiros de Stanford deixam DeLorean elétrico e autônomo
Uma equipe de engenharia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, fez grandes adaptações em um DeLorean. O carro é famoso por ser a máquina do tempo dos filmes “De Volta Para o Futuro”. O time foi capaz de deixar o automóvel completamente autônomo e elétrico. O carro transformado, que foi fabricado em 1981, foi apelidado de MARTY (nome do personagem de Michael J. Fox no filme).
MARTY foi programado para ser capaz de realizar derrapagens em ângulos bastante fechados. Ele será usado na universidade para estudar o comportamento de um carro autônomo em condições extremas. A ideia é que ao analisar seu comportamento, pesquisadores sejam capazes de desenvolver protocolos de segurança mais avançados para automóveis autônomos.
Veículo russo é capaz de “nadar” usando pneus
Um inventor russo desenvolveu um veículo, o Sherp ATV, que é capaz de se locomover no solo ou na água. Ele usa o movimento dos pneus, que têm 1,6 metro de diâmetro, para “remar”. Além disso, ele é capaz de superar obstáculos de até 70 centímetros. Outro benefício é que os pneus são capazes de se encher de ar sozinhos. Com 1.300 kg, o Sherp ATV é relativamente leve—isso se comparado a outros veículos.
Mas ele tem seus pontos negativos também. A sua velocidade máxima não é alta. No solo, ele é capaz de chegar a 45 km/h e na água, 6 km/h. Ele custará a partir de US$ 65.000. Assista a um vídeo do Sherp ATV aqui.
Conheça o supercarro elétrico com mil cavalos de potência
Sediada na Califórnia e alimentada por investimento chinês, a Faraday Future era um grande mistério. Até hoje. Usando a feira de tecnologia CES como palco, a empresa finalmente mostrou seu primeiro modelo de carro elétrico. Ele é o FFZERO1, um supercarro com mil cavalos de potência. O modelo usa quatro motores elétricos, um em cada uma das rodas do automóvel. Ele é capaz de ir de zero a cem quilômetros por hora em apenas três segundos. A velocidade máxima que o FFZERO1 pode atingir é de cerca de 320 quilômetros por hora.
Ele tem espaço para apenas o motorista. A empresa afirma que o interior do carro é com “materiais de alta performance recentemente desenvolvidos”. O carro, no entanto, não será colocado em produção de escala—ao menos por enquanto. A Faraday Future usará o conceito para desenvolver outros veículos que serão comercializados pela empresa. De certa forma ela ainda continua com um tom misterioso.
FORD vai lançar Focus e mais 12 carros elétricos até 2020
A Ford anunciou que irá lançar uma versão elétrica do Focus em 2016. O carro será o primeiro de uma série de 13 veículos elétricos com lançamento previsto para até 2020. O pacote é resultado do maior investimento já feito pela montadora americana nessa área—serão 4,5 bilhões de dólares gastos no desenvolvimento de automóveis elétricos.
O novo Focus elétrico começará a ser vendido no final do próximo ano nos mercados americano e europeu. Ele terá autonomia prevista de 160 quilômetros. Um sistema de carregamento veloz permitirá repor 80% da energia da bateria em apenas meia hora, de acordo com a Ford. Ele ainda terá um sistema inteligente de frenagem, que ajudará o sistema a repor energia na bateria enquanto o carro se movimenta.
SUV elétrico da Audi tem muitos cavalos de potência
A Audi está trabalhando no desenvolvimento de um SUV com motores elétricos, o e-tron quattro. O carro deverá competir com o Model X, da Tesla, que entra na mesma categoria. Somente no último ano, 34% dos carros vendidos nos Estados Unidos eram SUVs—o que mostra que a Audi trabalha em um nicho certo. O carro, que deve começar a ser vendido em 2018, tem autonomia de 500 quilômetros. A combinação de três motores—dois na traseira e um na frente—dão 429 cavalos de potência ao carro. Um modo turbo faz com que ele alcance 496 cavalos, mas por tempo limitado.
Tesla S aprende a fazer baliza com atualização de sistema
A Tesla anunciou a nova versão do software embarcado em carros da montadora. A versão 7.0 disponibilizada traz uma série de novidades interessantes para os motoristas. É um grande passo da empresa, que permitirá grandes avanços em direção a carros autônomos. Ainda vale lembrar que os automóveis da empresa usar energia elétrica para seus motores.
Com a atualização, os carros terão sistema automático de direção, mudança de pista, alerta de colisão e poderão fazer baliza sozinhos. Elon Musk, fundador e CEO da empresa, afirmou que com a versão 7.1, os carros serão capazes de estacionar na garagem sem auxílio do motorista.
A atualização funcionará para o modelo Tesla S
A Porche anunciou seu novo carro elétrico. O Mission E é um sedan com quatro lugares movido a energia elétrica. O foco é em grande autonomia, mas estamos falando da Porsche. A potência não foi deixada de lado por conta disso. O motor do carro tem 600 cavalos de potência, permitindo que o Mission E vá de 0 a 100 quilômetros por hora em menos de 3,5 segundos (a empresa não deu os números exatos).
Mas a empresa se esforçou em aspectos que deixam um carro elétrico atrativo. Sua bateria permite uma viagem de até 500 quilômetros. Outro grande acerto da Porsche foi o tempo de recarga para a bateria. A empresa afirma ser possível recarregar 80% da bateria em apenas 15 minutos – tempo menor do que o sistema Supercharger da Tesla. Vale dizer que ele é um carro conceito.
Tesla mostra carregador inteligente com aspecto assustador
Os próximos modelos dos carros da Tesla virão acompanhados de um carregador especial para a bateria. Mas isso pode ser muito mais estranho do que qualquer um esperava. A empresa mostrou o protótipo do robô e ele é um pouco assustador.
Um vídeo (que você pode assistir aqui) mostra o carregador em ação. Ele tem a aparência de uma serpente de metal. O carregador é inteligente e é capaz de buscar e se encaixar sozinho no orifício de energia dos carros da Tesla. Apesar do aspecto sinistro, o gadget deve facilitar o processo de carregamento da bateria dos carros, uma vez que o motorista precisaria somente estacional ao lado do carregador.
Trocar carros por elétricos diminuiria em 90% gases estufa
Trocar a frota de carros atuais por carros autônomos e elétricos resultaria em uma diminuição de 90% da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. Além disso, o uso de combustíveis derivados de petróleo cairiam em quase 100% – outros veículos ainda usariam derivados.
Os números foram publicados por pesquisadores da Lawrence Berkeley National Lab, da Califórnia, na revista Nature Climate Change. Eles trabalharam na possibilidade pensando em um formato que vem sendo sugerido por empresas como Google e Uber.
Apesar de parecer um modelo distante, uma pesquisa realizada neste ano mostrou que 44% dos americanos consideraria comprar um carro autônomo nos próximos dez anos. (abril)

Na era do automóvel

Na década de 60, para irmos de Janaúba (município no norte de Minas Gerais) para Montes Claros/MG, tínhamos, à nossa disposição, dois trens diários, que pegávamos e íamos tranquilamente tomando guaraná quente e comendo farofa de frango. Para Belo Horizonte, era só embarcar no leito e ir dormindo sossegadamente.
A partir do momento que o governo resolveu mudar a política desenvolvimentista e aplicar tudo na indústria automobilística tudo isto mudou. Hoje a pressa fala mais alto e o automóvel iniciou seu reinado. As ferrovias foram abandonadas (servindo apenas para transporte de cargas, com raras exceções) e se investiu forte no transporte rodoviário.
Só que o crescimento da infraestrutura para esse modelo não acompanhou a necessidade do deslocamento. As ruas estão entupidas de carros, ônibus, caminhões e motocicletas não sobrando espaço para mais nada. Em São Paulo, muitos levam quatro horas para ir e voltar do trabalho. A velocidade média do trânsito paulistano é pouco mais que vinte quilômetros por hora. Lá existem mais de sete milhões de veículos, a maioria com apenas uma pessoa sendo transportada. Andar de ônibus lá, e em todas as capitais e cidades grandes do Brasil, é um tormento e o metrô, ainda a melhor solução, é insuficiente.
Até em Janaúba, o trânsito está se tornando um problema. Existe confusão, pois o número de motos está exponencialmente aumentando (uma pena que as bicicletas estão sendo deixadas de lado) e a disputa por espaço com os carros já é acirrada. Eis aí um importante tema para discussões nessa próxima campanha eleitoral. O próximo prefeito deverá ser capaz, inquestionavelmente, de enfrentar esse problema e apontar soluções. Da mesma maneira, os candidatos a vereador terão que se preparar para propor medidas legais municipais que possam contornar esta questão.
O poder do automóvel é tão avassalador que, nas disputas eleitorais, pelo menos em Janaúba, a quantidade de asfalto executado na cidade é predominante na opinião do eleitor. Quem fizer mais asfalto ganha a eleição. As questões ambientais ficam em segundo plano. Limpeza pública, recuperação de mananciais, plantio de árvores, planejamento urbano, construção de praças e jardins, abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto são quase irrelevantes para a massa eleitoral. Pelo menos é o que pensam os marqueteiros das campanhas políticas.
Andar de carro, principalmente se for camionete cabine dupla ainda é (que atraso!) sinônimo de status, assim como ter três ou quatro vagas na garagem. As pessoas quase não andam a pé, até para comprar o pão na padaria da esquina toma-se o carro, muitas vezes um veículo de quase três toneladas para transportar uma pessoa de setenta quilos em um trecho de 500 metros.
Este modelo, fatalmente, vai ter que ser mudado. (ecodebate)

segunda-feira, 28 de março de 2016

Em vigor novas regras para geração distribuída

Entra em vigor novas regras para geração distribuída
Em 01/03/16 entrou em vigor as novas regras da Resolução Normativa nº 482/2012 que estabelece o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, permitindo que o consumidor instale pequenos geradores (tais como painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas, entre outras fontes renováveis) em sua unidade consumidora e troque energia com a distribuidora local com objetivo de reduzir o valor da sua fatura de energia elétrica.
As adesões ao modelo de geração distribuída têm crescido expressivamente desde as primeiras instalações, em 2012. Entre 2014 e 2016 os registros quadruplicaram passando de 424 conexões para 1930 conexões. Com a revisão da norma, que simplifica procedimentos de registro, a estimativa é que até 2024 mais 1.2 milhões de consumidores passem a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 gigawatts (GW) de potência instalada.
A resolução autoriza o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. O prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, e podem ser usados também para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos é chamado de “autoconsumo remoto”.
Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
A ANEEL criou ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.
Com relação aos procedimentos necessários para se conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, a ANEEL estabeleceu regras que simplificam o processo: foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor. O prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias.
Adicionalmente, a partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.
A geração de energia perto do local de consumo traz uma série de vantagens, tais como redução dos gastos dos consumidores, economia dos investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica. A expansão da geração distribuída beneficia o consumidor-gerador, a economia do país e os demais consumidores, pois esses benefícios se estendem a todo o sistema elétrico. (ambienteenergia)

Energia heliotérmica cresceu 9,3% em 2015

Capacidade de energia heliotérmica instalada cresceu 9,3% em 2015
De acordo com estatísticas do Centro de Pesquisa chinês CSP PLAZA, a capacidade mundial instalada de energia heliotérmica teve crescimento estável em 2015, crescendo 421 MW em relação a 2014. Hoje, a capacidade instalada mundial total é de cerca de 4.940,1 MW, aumento de 9,3% em relação ao final do ano passado. Os grandes responsáveis pelo aumento da capacidade total instalada foram os Estados Unidos, o Marrocos e a África do Sul, que inauguraram novas usinas no ano passado. Itália e China também tiveram participação nesse resultado, ainda que pouco expressivos.
O maior aumento da capacidade instalada foi no Marrocos, com aumento da capacidade de 160 MW, graças à usina Noor, uma planta de calha parabólica construída na segunda metade de 2015.
Em segundo lugar está a África do Sul; o mercado do país africano fez um grande progresso em 2015. KaXu Solar One, com capacidade de 100 MW, começou a ser operada em março de 2015; e Bokpoort, com capacidade de 50 MW, foi oficialmente colocada em operação em dezembro de 2015. Além disso, outros projetos estão sendo construídos ou estão previstos para os próximos anos.
A construção de maior relevância no mercado estadunidense é a Crescent Dunes, usina de torre solar que utiliza sal fundido como fluido térmico e capacidade de 110 MW. Embora se diga que esta planta já está na grade elétrica americana desde o quarto trimestre de 2015, ela ainda não foi oficialmente inaugurada. (ambienteenergia)

sábado, 26 de março de 2016

Ônibus híbrido articulado que produz 50% menos fumaça

Curitiba testa ônibus híbrido articulado que produz 50% menos fumaça
Demonstração iniciou em março/16, em linha que transporta 33 mil passageiros por dia.
Pioneira quando o assunto é transporte público no Brasil, Curitiba – a 'criadora' do BRT - iniciou testes com uma nova geração de ônibus híbrido articulado, que funciona com energia elétrica e diesel. A demonstração será realizada em uma linha que transporta 33 mil pessoas por dia e com 41 quilômetros de extensão, durante seis meses. Segundo a fabricante, o veículo alia alta capacidade de transporte a uma operação silenciosa, baixa emissão de poluentes e conforto para os passageiros.
Ônibus híbrido articulado da Volvo faz testes em Curitiba
O híbrido articulado tem capacidade para 154 passageiros e vai circular na linha Interbairros II. O objetivo do teste é verificar a viabilidade de uso da tecnologia em uma linha com grande extensão e muitos passageiros. “Curitiba continua na vanguarda no transporte coletivo. O Hibriplus é mais um passo importante nos avanços que a população merece e precisa. É também, uma demonstração da determinação da cidade em investir na eletromobilidade - solução que integra as novas diretrizes do Plano Diretor de Curitiba em prol da mobilidade sustentável”, afirma o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.
Fabricado pela sueca Volvo Bus Latin America, o ônibus que entrará em teste tem wi-fi e ar-condicionado, novidade no transporte urbano de Curitiba. A demonstração faz parte de um acordo entre Curitiba e Suécia para promoção de desenvolvimento sustentável na cidade. De acordo com a empresa, o híbrido articulado possui tecnologia Euro 6, que emite até 39% menos gás carbônico e 50% menos material particulado (fumaça) e NOx (óxidos nocivos à saúde) que os similares Euro 5 movidos a diesel. Para garantir sua eficiência, o modelo será comparado com um articulado a diesel que circulará nas mesmas condições de operação.
Veículo gera energia na frenagem
O modelo é equipado com dois motores, um elétrico e outro a diesel, que funcionam em paralelo ou de forma independente.  O veículo opera em modo 100% elétrico durante as arrancadas e quando está parado nos semáforos ou pontos de embarque e desembarque, momento em que não há emissão de poluentes e ruído. 
A bateria do motor elétrico é recarregada durante as frenagens do veículo. Cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar a bateria.  Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado.
Tecnologia previne acidentes
Integrada ao gerenciamento de frotas, o veículo possui ainda uma funcionalidade que permite definir e limitar sua velocidade em ruas e avenidas com alto fluxo de pedestres de forma remota. Mesmo que o motorista acelere, o ônibus não ultrapassa a velocidade definida, aprimorando assim a segurança para pedestres e passageiros, e diminuindo a possibilidade de acidentes. (ig)

Volvo testa nova geração de ônibus híbrido em Curitiba

Volvo testa nova geração de ônibus híbrido em Curitiba
O primeiro ônibus híbrido articulado em operação regular na América Latina começa a circular na próxima semana na linha Interbairros II, em Curitiba. Apresentado pelo prefeito Gustavo Fruet em 18/03/16, o HibriPlus tem capacidade para 154 passageiros, ar condicionado, wi-fi, acessibilidade e piso baixo (sem degraus) facilitando o acesso de usuários com deficiência, idosos e cadeirantes, além de design interno que prioriza o conforto do passageiro.
Produzido pela Volvo, o novo híbrido será testado ao longo de seis meses para avaliação de eficiência operacional e de índices de emissão de poluentes. Com tecnologia de emissões Euro VI, somada à tecnologia híbrida, o HibriPlus emite até 39% menos CO2 e 50% menos material particulado (fumaça) e NOx (óxidos nocivos à saúde) que veículos similares Euro V movidos a diesel.
O teste faz parte do acordo de cooperação firmado em 2013 entre a Prefeitura de Curitiba e o governo da Suécia, voltado ao desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias em soluções urbanas sustentáveis. A próxima etapa prevê o desenvolvimento de um ônibus que funcione 70% do tempo no modelo elétrico, a ser testado em Curitiba ainda neste ano.
“Estamos trazendo para Curitiba uma nova tecnologia, resultado de uma parceria que é um orgulho para a cidade. O que estamos vendo, na apresentação dos projetos do acordo de cooperação com a Suécia e na apresentação deste novo ônibus, é  que Curitiba está no rumo certo, trabalhando com serenidade, responsabilidade e em parceria em projetos que vão estruturar a cidade para as próximas décadas”, afirmou o prefeito Gustavo Fruet.
O presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Carlos Pimenta, destacou o envolvimento da empresa com Curitiba. "Temos uma longa história com a cidade, de contribuição para o desenvolvimento do sistema de transporte público. Mantemos nosso compromisso de trazer para Curitiba o que há de mais avançado em tecnologia de transporte urbano, e que esteja alinhado às demandas mundiais de redução de emissões de poluentes”, disse;
Híbrido
O HibriPlus tem dois motores, um elétrico e outro a combustível, que funcionam em paralelo e de forma independente. A bateria do motor elétrico é carregada automaticamente a cada vez que o ônibus freia, o que faz com que esta tecnologia seja mais apropriada para operação em linhas com maior número de paradas. O motor elétrico é utilizado no arranque e na aceleração, até a velocidade de 15 quilômetros por hora, quando entra em funcionamento o motor a combustível. Quando o veículo está parado – no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos – o  motor diesel fica desligado.
Se aprovado, o HibriPlus poderá ampliar a frota de 30 ônibus híbridos que já circulam em Curitiba, nas linhas Interbairros I, Jardim Mercês/Guanabara, Juvevê/Água verde, Detran/Vicente Machado e Água Verde/Abranches.
Os dois modelos são os únicos híbridos em que o motor elétrico é usado também como gerador de energia durante as frenagens. A cada vez que os freios são acionados, a energia da desaceleração é utilizada para carregar as baterias.
A Interbairros II é uma linha circular que transporta por dia 34.500 passageiros e faz um trajeto de 42.700 quilômetros passando por 17 bairros – Campina do Siqueira, Batel, Água Verde, Portão, Novo Mundo, Xaxim, Hauer, Jardim das Américas, Jardim Botânico, Tarumã, Hugo Lange, Cabral, São Lourenço, Bom Retiro, Pilarzinho, Vista Alegre e Mercês.
A operação do novo ônibus, como o restante da frota, será monitorada no Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs. Paralelamente, os dados do veículo serão monitorados pelo sistema de gerenciamento de frotas da Volvo que oferece informações como consumo de combustível, emissão de poluentes e aproveitamento das frenagens para recarga da bateria do motor elétrico. (biodieselbr)

quinta-feira, 24 de março de 2016

Carro conceito

“O automóvel individual permite ao menos a ilusão do controle do próprio destino”
Em tempos modernos o atraso do pensamento individual é o progresso da artificialidade da modernidade. Numa sociedade globalizada onde o valor-mercadoria é o que define as relações sociais não é difícil se deparar com pensamentos que nem devem ser classificados como uma atividade do pensar. A ignorância toma forma de individuo e este toma forma de coisa, coisa é a mercadoria que ocupa o lugar do indivíduo e ganha vida no seu valor de mercado.
Há pinturas cercadas por molduras que valem mais do que a própria arte. Nós, a arte, ganhamos valor sendo emoldurados por um belo automóvel, tornando o cotidiano cinzento e escuro com suas cores padrões. Mas a juventude continua com sua insistente “rebeldia” passeando com seus motorizados vermelhos. Tão mais insistente é o mercado que derrama seus produtos a serem consumidos por consumidores que por sua vez são consumidos por juros. Possivelmente a função atual do porta-luvas nos automóveis é de carregar as intermináveis folhas destacáveis de um carnê representando o “progresso pessoal” sendo obtido em suaves dezenas de prestações.
Devagar, quase parando, é nesse ritmo que os especialistas no “transito intransitável” de São Paulo agem para que a cidade não se transforme em um “estacionamento compulsório”. A capital que insiste no título de “locomotiva do Brasil” encontra na punição automotiva a solução para tentar voltar “aos trilhos”. Com os impostos mais caros da federação a gana pela arrecadação transforma o caos em lucro, a ausência de politica para o transporte público alimenta a iniciativa individual estimulando a compra de um automóvel a ser utilizado diariamente, o aumento da frota particular é acompanhado pela penalidade, o “rodízio” estipulado em “horários de pico” apenas criou a concepção do segundo carro na garagem. Com os financiamentos automotivos a perder de vista rapidamente essa medida se tornou obsoleta, e o rodízio apenas existe na garagem dos proprietários de dois ou mais automóveis.
Agora os especialistas no trânsito – desde que foram concebidos o trânsito de São Paulo só piorou – já falam em voz alta como se fossem “gênios da lâmpada ou do engarrafamento” que a solução está no pedágio urbano, mais uma medida punitiva que vem graças a ineficácia de órgãos públicos, um custo que será dividido entre os cidadãos urbanos portadores de meios de condução, nada mais democrático, não é? O caos e o lucro se unem na cabine com cancela.
O País que buscou sua industrialização no desenvolvimento da indústria automotiva já pode se orgulhar de ter um “trânsito de primeiro mundo”, para quem enfrenta diariamente os congestionamentos a situação é de atraso na organização urbana, mas pode ser um sinal de “progresso acelerado” para quem tem vantagens econômicas com a situação e assiste tudo de helicóptero. Na década de setenta, Ivan Illich sustentou que “quanto maior a velocidade dos automóveis, menos sairiam do lugar”, se estivesse vivo poderíamos nomeá-lo como o “verdadeiro especialista do trânsito”. (ecodebate)

Tesla lançará projeto para o mercado de carros elétricos

Responsável pela construção de veículos elétricos de alta performance, a Tesla acaba de anunciar uma grande inovação no mercado que pode ser a base para a fabricação em massa de carros elétricos.
A marca norte-americana vem construindo no estado de Nevada (EUA) a Gigafactory. A tecnologia é uma aposta alta na ideia de que a Tesla pode vencer seus concorrentes simplesmente colocando todo o processo de fabricação da bateria sob o mesmo teto.
A Gigafactory deve reduzir os custos de escala e fabricação em, pelo menos, 30%, o que garantiria a fabricação em massa de modelos mais acessíveis.
O objetivo principal é garantir todo um processo sustentável e não apenas lançar um carro que agrida menos o meio ambiente. Todos os processos serão integrados a fim de garantir um desenvolvimento mais “verde”. (ambienteenergia)

terça-feira, 22 de março de 2016

Purificar CO2 reduzirá custo de produção de microalgas?

Purificação CO2 para reduzir custo de produção de microalgas
Australianos purificam CO2 para reduzir custo de produção de microalgas.
Pesquisadores da Escola de Engenharia de Melbourne aperfeiçoaram um novo método para purificar gás carbônico utilizado como alimento para microalgas.
A meta é aumentar a produtividade e, dessa forma, viabilizar a produção de biocombustíveis a partir dessa nova fonte de biomassa. (biodieselbr)

Corte nas emissões reduz consumo de biodiesel

Corte nas emissões reduz consumo de biodiesel na Alemanha
Meta de corte nas emissões reduz consumo de biodiesel na Alemanha.
O biodiesel foi vítima do próprio sucesso. De acordo com a Ufop – entidade que representa os fabricantes de biodiesel da Alemanha –, desde que o governo alemão passou a considerar as reduções de emissões de gás carbônico para contabilizar o uso de biocombustíveis, a demanda por biodiesel no país europeu está em queda.
Isso porque o biodiesel tem uma performance ambiental muito superior à inicialmente prevista. (biodieselbr)

domingo, 20 de março de 2016

Consumo tem queda de 2% em março/16

Consumo tem queda de 2% em março/16, aponta CCEE
Geração de energia elétrica também caiu 1,9%. Eólicas e biomassa aumentaram a produção.
Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 15 de março apontam queda de 2% no consumo e de 1,9% na geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2015, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A análise do desempenho da geração indica a entrega de 64.294 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional em março. As usinas eólicas e térmicas movidas à biomassa aumentaram a produção em 50,5% e 18%, respectivamente, no período. Houve ainda aumento de 7,9% na geração das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Os 51.650 MW médios produzidos representam 80,4% de toda energia gerada no país, índice 7,3% superior ao registrado em 2015.
Segundo a CCEE, o consumo de energia 61.780 MW médios até 15 de março. As reduções foram de 1,4% no mercado cativo e de 3,6% no mercado livre. Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, houve aumento no consumo dos setores de saneamento (+4,6%), madeira, papel e celulose (+4,6%), comércio (+4,4%) e alimentício (+3,7%). A retração no consumo foi registrada nos ramos de extração de minerais metálicos (-12,1%), minerais não metálicos (-10,8%), veículos (-7,7%) e bebidas (-6,4%).
O boletim InfoMercado Semanal da CCEE também apresentou estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a terceira semana de março, o equivalente a 97,6% de suas garantias físicas, ou 52.009 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 102,8%. (canalenergia)

Consumo de energia elétrica no Brasil cai 2%

Consumo de energia elétrica no Brasil cai 2% entre 1º e 15 de março, diz CCEE
No mercado regulado, que atende principalmente os consumidores residenciais, a retração foi de 1,4% no mesmo período.
O consumo do mercado livre, voltado para grandes indústrias e empresas, teve queda de 3,6% na comparação com o ano anterior.
O consumo de energia elétrica no Brasil apresentou queda de 2% entre 1º e 15 de março ante o mesmo período do ano passado, totalizando 61.780 megawatts médios, informou em 17/03/16 a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
No mercado regulado, que atende principalmente os consumidores residenciais, a retração foi de 1,4% no mesmo período, enquanto o consumo do mercado livre, voltado para grandes indústrias e empresas, teve queda de 3,6% na comparação com o ano anterior, disse a CCEE em relatório semanal. (financista)

sexta-feira, 18 de março de 2016

Começam testes para o primeiro carro voador

Carro voador: os testes serão feitos com um protótipo não tripulado e 10 vezes menor do que o carro de fato deve ter.
Estamos cada dia mais perto de vivermos a vida de um Jetson, e isso não tem nada a ver com cachorros falantes ou esteiras do lado de fora de prédios - pelo menos por enquanto.
A ideia que está por vir é muito mais prática: a empresa americana Terrafugia anunciou que irá iniciar seus testes para o primeiro carro voador do mundo sair do papel.
O que limitava o início das tentativas era uma autorização que acabou de chegar. A FAA (sigla em inglês para a agência que regula o espaço aéreo americano), liberou o céu de todo território do país para experimentações com o carro que voa.
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Para usufruir da licença, a empresa deve sempre informar as autoridades quando os testes serão feitos, evitando quaisquer tipos de acidentes.
Por enquanto, os testes serão feitos com um protótipo não tripulado e 10 vezes menor do que o carro de fato deve ter.
Mas não ache que é só mais um drone correndo pelos céus, o modelo é planejado para voar a mais de 120 metros de altura, atingindo até 160 km/h. A versão final do carro deve ser ainda mais rápida.
O dobro de velocidade. De acordo com o vídeo de divulgação, o produto deve ultrapassar os 320 km/h, podendo cobrir, por voo, uma área de 500 km de extensão.
Modelo, chamado TF-X, é pensado para quatro pessoas, e deve caber em uma garagem comum. A ideia é que ele também seja ecologicamente viável, e usaria baterias no lugar de combustível fóssil.
A empresa já adianta que é melhor segurar a ansiedade. Você não vai poder ir voando para a Olimpíada do Rio, mas talvez tenha uma chance para os jogos olímpicos de Tóquio, em 2020.
O carro só deve chegar às lojas daqui a 8 ou 12 anos com um preço "correspondente ao de carros de luxo". A autorização não deve acelerar esse processo mas aumenta as chances de acerto.
"Por conta das configurações não convencionais do TF-X, é vital alcançar o equilíbrio com modelos menores, antes de fazer um protótipo com escala real", afirma o comunicado oficial.
O vídeo com a simulação da empresa, você confere abaixo:

Carro voador existirá em 2018

Primeiro carro voador decolará (sem piloto!) em 2018.
O sonho de possuir um carro voador está cada vez mais perto de se tornar realidade.
Igual nos filmes.
Primeiro carro voador vai decolar em 2018 e não precisará de piloto.
O sonho de possuir um carro voador está cada vez mais perto de se tornar realidade: uma empresa americana está fabricando um protótipo em tamanho real e afirma que o veículo vai levantar voo em 2018.
Os “motoristas” não vão precisar de carteira de habilitação, já que tanto a decolagem quanto o pouso serão realizados pelo piloto automático.
O porta-voz da companhia, Dagny Dukach, afirmou: “Com seus controles de voo simplificados, seu layout familiar e sua tecnologia de decolagem e pouso verticais automatizados, o TF-X fará com que a aviação pessoal seja mais acessível do que nunca.”
De acordo com o The Mirror, a empresa espera que o protótipo esteja pronto para testes em 2018.
As expectativas são de que o carro seja colocado à venda em 2025. O veículo será equipado com um paraquedas especial, que será acionado caso surja algum problema durante o pouso automático. 
O Terrafugia TF-X também contará com motores elétricos e terá rotores como os helicópteros. Calcula-se que seu custo será similar ao de um carro de luxo, quando sua produção começar.
O veículo tem capacidade para transportar quatro passageiros e sua autonomia de voo é de 500 milhas (804 Km).
Terrafugia Transition Roadable Aircraft
Terrafugia planeja entregar Transitions aos clientes dentro de 12 meses, com um preço inicial previsto de US$ 279.000.
Ele será capaz de decolar verticalmente, sem necessidade de pista — mas para isso, precisará estar estacionado em um espaço de 30 metros, totalmente plano e livre de obstáculos.
O Terrafugia TF-X decola utilizando rotores similares aos de um helicóptero, que se encontram embutidos nas asas. O veículo é híbrido e empregará motores elétricos para ajudar durante a decolagem. (yahoo)

quarta-feira, 16 de março de 2016

5 anos após acidente de Fukushima, Japão sofre com radiação

Acidente de Fukushima completou 5 anos e Japão ainda sofre com a radiação
Acidente nuclear de Fukushima completa 5 anos e Japão ainda sofre com efeitos da radiação
Mais de 15 mil pessoas morreram no desastre e 6.000 ficaram feridas.
Em 11/03/11, há exatos cinco anos, um terremoto de nove graus na escala Richter, seguido por uma onda gigante, devastou a costa nordeste do Japão, às 14h46 (horário local, 2h46 no horário de Brasília).
Ao todo, 15.891 pessoas morreram em decorrência do desastre, 2.584 estão desaparecidas, e 6.152 ficaram feridas, segundo dados da NPA.
O terremoto e o tsunami abalaram a central de Fukushima Daiichi e a deixaram sem provisão elétrica, o que provocou falhas nos sistemas de refrigeração dos três reatores que estavam operacionais nesse momento.
Isto provocou uma fusão parcial de seus núcleos e uma série de explosões por concentração de hidrogênio nos edifícios dos reatores que espalharam material radioativo por toda a região.
O desastre de Fukushima foi classificado como categoria sete, em uma escala que vai até sete, pelo Ines (sigla em inglês para Escala Internacional de Eventos Nucleares). Apenas o acidente na usina de Chernobyl, em 1986, na Rússia, havia sido considerado tão grave.
Além da destruição total da água e do tremor, a população de Fukushima ainda tem que conviver com o problema da radiação que continua a assombrar a região.
As emissões e vazamentos de água contaminada da central afetaram gravemente à pecuária, à agricultura e à pesca local, e impedem que mais de 70 mil pessoas que viviam perto da usina possam retornar a suas casas.
O Japão destinou até agora 590 bilhões de ienes (US$ 4,956 bilhões) para desmantelar a usina nuclear, um processo que se prolongará por mais três ou quatro décadas, segundo o relatório de uma auditoria do governo japonês.
Por causa do acidente, o Japão mantém paralisados seus 48 reatores nucleares, embora o governo tenha impulsionado a reativação daqueles que cumprem os novos requisitos de segurança mais estritos que a NRA (Autoridade de Regulação Nuclear do Japão) aprovou em 2013. (r7)

11 de março, 5 anos Fukushima

Para não esquecer: 11 de março, 5 anos Fukushima
Usina de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.
2016: 5 anos Fukushima e 30 anos Chernobyl
O International Uranium Film Festival é o mais completo festival de cinema da Era Nuclear em todo o mundo, exibindo filmes nacionais e internacionais sobre o uso da tecnologia nuclear: da mineração de urânio às bombas atômicas, usinas nucleares, lixo radioativo, acidentes nucleares e os riscos da radioatividade em geral.
Acontece anualmente, em maio, na Cinemateca do MAM e atrai cineastas e pesquisadores de vários países, como Alemanha, Argentina, Itália, Estados Unidos, Japão e Índia. Em 2016, o festival chega a sua 6ª edição, com 74 filmes inscritos de 28 países.
Este ano o festival começa com sessões especiais no dia 11 de março e 26 de abril. O festival de cinema sobre a era nuclear, vai lembrar os acidentes nucleares de Fukushima e Chernobyl que completam em 2016, cinco e 30 anos respectivamente. Serão realizadas exibições de filmes sobre Fukushima e Chernobyl, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM Rio) no Rio de Janeiro e também em Berlim.
Cinco Anos Fukushima
ALONE IN THE ZONE (Sozinho na Zona de Exclusão), Japão, 2013, Documentário, 18 min. Direção: Ivan Kovac e Jeffrey Jousan. Produção: Vice Japan. Áudio em japonês, legendas em português. Trailer:http://www.vice.com/video/radioactive-man
ORDINARY LIVES / FUTU NO SEIKATSU (Vida no Cotidiano), Japão, 2012, Documentário, 80 min. Direção Taizo Yoshida. Produção Neighbors. Áudio em japonês, legendas em português.
http://ordinarylife.bgettings.com/wp/?m=201504
Depois da exibição dos filmes sobre Fukushima, a diretora do festival Márcia Gomes de Oliveira estará presente junto com Alphonse Kelekom, doutor em Radiobiologia e professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense, para um bate papo com o púbico. Márcia esteve em março de 2015 no Japão, a convite da organização japonesa Peace Boat (www.peaceboat.org), para participar de eventos do 4º aniversário do acidente nuclear: “Japan and the World Connect for a Nuclear Free Future”, “The Global Conference for Voices from Fukushima” e “The UN World Conference on Disaster Risk Reduction (WCDRR ) – Conferência da ONU sobre Redução de Riscos de Desastres. O professor Kelecom é membro da banca de júri do Uranium Film Festival e já esteve três vezes em Fukushima após o acidente.
30 anos Chernobyl
Programação 26/04/16 às 18:30 na Cinemateca do MAM Rio
INSEPARABLE (Inseparáveis), Ucrânia, 2013, Ficção, 118 min. Direção: Vitaliy Vorobyov. Àudio em russo, legendas em português. Situado no marco zero de uma catástrofe, o filme revela os detalhes do evento de Chernobyl. Mas alguns estavam muito ocupados vivendo o seu primeiro amor para perceberem o ocorrido. Um romance em meio à catástrofe de Chernobyl que ganhou o prêmio do Uranium Film Festival em 2015, no Rio. Para Márcia Gomes de Oliveira, diretora executiva do Uranium Film Festival, “Inseparáveis fez um grande sucesso no festival do ano passado no Rio e também em Berlim. Um filme muito emocionante e no mesmo momento muito informativo sobre o que aconteceu em Chernobyl.”
Depois do filme, debate e reflexão com especialistas do assunto energia nuclear. (ecodebate)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Governo cearense ampliará produção de energias renováveis

Governo do Ceará prospecta ampliação da produção de energias renováveis.
O governador Camilo Santana, acompanhado do titular da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), André Facó, e do secretário-adjunto de Energia, Mineração e Telecomunicações da Seinfra, Renato Rolim, esteve em Brasília, onde participou de reunião com o Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Na oportunidade, foram prospectados recursos para ampliação da produção de energias renováveis no Ceará. “Temos muito potencial para aumentar a nossa produção, não apenas no litoral, mas também no interior do estado. Pretendemos inserir, inclusive, a região das serras na produção”, citou o governador Camilo Santana.
“A ideia foi apresentar a situação atual da infraestrutura de conexão do estado e as potencialidades, além de apresentar alternativas de curto prazo para minimizar a dificuldade de novos projetos”, ressaltou o secretário André Facó. “Saímos de lá com compromisso da Chesf realizar os investimentos para a subestação de 230kV de Maracanaú, além de estudar a possibilidade de agilizar obras de linhas de transmissão de 230 e 500kV, que viabilizariam conexão para quase 4GW de projetos eólicos já desenvolvidos”, concluiu o secretário.
Desde junho de 2015, o Governo do Estado trabalha de forma estratégica nas discussões sobre as questões energéticas, por meio da Seinfra e da Secretaria-Adjunta de Energia, Mineração e Telecomunicações. Com foco no setor de energias renováveis, a pasta atua na formulação e na implementação de planos estratégicos e de políticas ligadas ao setor, estabelecendo objetivos, diretrizes e estratégias para garantir a atração de investimentos necessários ao desenvolvimento da cadeia produtiva da área. O Estado também tem atuado na articulação com o Governo Federal e com diversos atores do setor elétrico para garantir investimentos e realizar obras de infraestrutura para o estado, como a construção de subestações e linhas de transmissão, necessárias para o desenvolvimento do setor.
Hoje, o Ceará colabora com a matriz energética do Brasil, contando com 3.197 Megawatts – MW de capacidade instalada de geração de energia elétrica. A potência está acima do consumo do estado, que é, em média, de 1.800 MW. A principal fonte do estado são as térmicas, totalizando 34 unidades (pequeno, médio e grande porte), que têm 1.953 MW de potência. Em seguida, vêm as usinas eólicas, que têm capacidade de geração de 1.233 MW. Ao todo, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, são 44 parques eólicos em funcionamento e 21 em construção no Estado. A geração de energia é complementada com usinas fotovoltaicas e pequenas centrais hidrelétricas. (ambienteenergia)

Comunidades indígenas amazônica terão energia renovável

Comunidades indígenas terão energia renovável em Roraima e no Amazonas, diz Braga
Ministro de Minas e Energia anunciou instalação de usinas solar e eólica em substituição de parte da geração térmica a diesel.
O Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou na última sexta-feira, 4 de março, a instalação de usinas solar e eólica em substituição de parte da geração a diesel em regiões de Roraima e no Amazonas. Durante o lançamento do projeto híbrido na UHE Balbina, onde serão instaladas placas fotovoltaicas sobre flutuadores na lâmina d’água do reservatório da usina, Braga afirmou que vai implantar turbinas eólicas na reserva indígena Raposa Serra do Sol.
"Na Raposa Serra do Sol, em Roraima, nós teremos, dentro das comunidades indígenas, a primeira usina híbrida entre energia eólica e energia térmica. Fazendo com que os ventos dos altos dos montes de Roraima possam ser usados para gerar energia para os índios, barateando de novo o custo do megawatt hora, porque nós vamos gastar menos volume de óleo diesel e equilibrar a conta usando a energia eólica nos montes de Roraima”. Braga explicou que a geração híbrida criará novas possibilidades, seja na geração distribuída, seja em grandes parques geradores da nossa energia de reserva.
No interior da Amazônia, onde o mapa dos ventos não aponta boas perspectivas para geradores eólicos, o caminho será o mix de geração térmica e solar. O ministro explicou que um MWh gerado com óleo diesel no interior do Amazonas custa R$ 1.600,00 e o consumidor paga por ela R$ 434,00.
“Como é que nós vamos mudar essa realidade? Só de uma maneira, adicionando novas tecnologias, e, com inovação tecnológica, baratear o custo da geração de energia. Antigamente, a forma que as pessoas tinham para fazer isso era deixar o povo sem energia. Por que uma das formas de reduzir o custo, é simplesmente não gerar. É simplesmente deixar as pessoas sem energia elétrica”, disse Braga. (canalenergia)

sábado, 12 de março de 2016

Do fogo às lâmpadas LED

Há várias maneiras de contar a história da humanidade. Uma delas é por meio das tecnologias desenvolvidas, ao longo de milhares de anos, para criar e aperfeiçoar a iluminação artificial.
O desenvolvimento de tecnologias de iluminação artificial deve muito ao conhecimento científico e à criatividade de inventores.
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos uma forma muito eficiente de detectar a luz: nosso olho. Esse órgão nos permite enxergar formas e cores de maneira ímpar. O que denominamos luz no cotidiano é, de fato, uma onda eletromagnética que não é muito diferente, por exemplo, das ondas de rádio ou micro-ondas, usadas em comunicação via celular, ou dos raios X, empregados em exames médicos.
O que distingue os tipos de onda eletromagnética é a quantidade de energia que elas transportam, usualmente especificada pela grandeza chamada comprimento de onda. Nosso olho se desenvolveu para ser sensível à luz solar na superfície terrestre, e, por isso, enxergamos a luz visível, que é uma diminuta fração do chamado espectro das ondas eletromagnéticas (ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios X e raios gama). A luz visível tem comprimento de onda na casa de centenas de nanômetros (nm, ou seja, bilionésimos de metro). Mais especificamente, entre algo em torno de 400 a 700 nm.
Outro aspecto fundamental da evolução: o desenvolvimento da percepção de cores.  Embora o comprimento de onda da luz possa ser associado a cores – 400 nm (azul), 500 nm (verde) e 650 nm (vermelho) –, vale dizer que ‘cor’ é uma interpretação de nosso cérebro. Por exemplo, a combinação de luz azul, verde e vermelha é interpretada por nosso cérebro como sendo a cor branca. Mas esta é diferente da luz branca solar, que contém todos os comprimentos de onda na faixa visível.
A necessidade de enxergar à noite ou em locais escuros levou ao desenvolvimento de fontes de iluminação artificial
A necessidade de enxergar à noite ou em locais escuros (caça, moradia, afugentar animais etc.) levou ao desenvolvimento de fontes de iluminação artificial. Os primeiros humanos recolhiam restos de queimadas naturais, mantendo as chamas em fogueiras. Posteriormente, descobriu-se que o fogo poderia ser produzido ao se atritar pedras ou esfregar madeiras, dando o primeiro passo rumo à tecnologia de iluminação artificial.
A necessidade de transporte e manutenção do fogo levou ao desenvolvimento de dispositivos de iluminação mais compactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de 50 mil anos, surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, feitas a partir de rochas e conchas, tendo, como pavio, fibras vegetais que queimavam em óleo animal ou vegetal. Mais tarde, a eficiência desses dispositivos foi aumentada, com o uso de óleo de tecidos gordurosos de animais marinhos, como baleias e focas.
As lâmpadas a óleo têm eficiência de aproximadamente 0,1 lúmen/watt (0,1 lm/W). Lúmen é a unidade de fluxo de energia luminosa, e watt, a unidade de energia por unidade de tempo (potência). Portanto, 0,1 lm/W significa que, para cada watt produzido (no caso, pela queima do óleo), é gerado 0,1 lúmen de fluxo luminoso (no caso, de luz visível).
Gás e eletricidade
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para iluminação de áreas maiores (ruas, praças etc.), o que motivou o surgimento das lâmpadas a gás. A iluminação a gás foi desenvolvida pelo engenheiro escocês William Murdoch (1754-1839), que, em 1792, iniciou experimentos para a produção de gás obtido por meio da destilação do carvão mineral. Esse gás poderia ser transportado por tubulações ao local de consumo e inflamado para produzir luz. Em 1794, Murdock iluminou sua casa com lâmpadas a gás, o que é considerado o primeiro uso prático dessas lâmpadas para iluminação.
Ao engenheiro escocês William Murdoch é atribuída a invenção da iluminação a gás.
O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e o entendimento de efeitos associados à passagem de corrente elétrica em materiais viabilizaram o desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação. As primeiras lâmpadas elétricas foram as lâmpadas de arco voltaico, cujo princípio foi demonstrado pelo químico britânico Humphry Davy (1778-1829). Nelas, uma faísca (ou arco elétrico) entre duas hastes de carbono (eletrodos) faz com que haja a liberação de gases. A corrente elétrica estabelecida através do gás provoca a ionização do mesmo, gerando um plasma (gás ionizado), que emite luz. No entanto, a contínua evaporação dos eletrodos limita a durabilidade desse tipo de lâmpada.
Em 1802, Davy construiu a primeira fonte luminosa incandescente, na qual a corrente elétrica atravessava um filamento de platina, aquecendo-o até emitir luz visível. A partir daí, outros inventores construíram lâmpadas semelhantes, mas todas apresentavam durabilidade reduzida, devido à evaporação do filamento.
A primeira patente de lâmpada incandescente de maior vida útil foi depositada, na Inglaterra, pelo físico e químico britânico Joseph Swan (1828-1914), em 1878. As lâmpadas de Swan – contendo um filamento de celulose carbonizada, acondicionado em um bulbo de vidro evacuado – chegaram a ser instaladas em residências e pontos de referência na Inglaterra. No ano seguinte, o inventor e empresário norte-americano Thomas Edison (1847-1931) construiu e patenteou, nos EUA, uma lâmpada similar à de Swan, cuja duração média chegava a 13,5 horas. Logo depois, Edison propôs o uso de filamentos de bambu carbonizado, garantindo durabilidade de cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada.
Os filamentos de carbono começaram a ser substituídos por metálicos no início do século 19, culminando no uso de tungstênio flexível
Os filamentos de carbono começaram a ser substituídos por metálicos no início do século 19, culminando no uso de tungstênio flexível, desenvolvido pelo físico norte-americano William Coolidge (1873-1975), em 1910. Esses filamentos, além de serem bem mais baratos que os de platina, eram muito mais resistentes que os de fibra de celulose e podiam atingir temperaturas de até 3 mil graus Celsius, produzindo luz com características mais próximas às da luz solar.
As lâmpadas de tungstênio modernas podem durar até 2 mil horas, mas têm baixa eficiência (cerca de 15 lm/W) e baixo rendimento (5%) – só 5% da energia elétrica fornecida à lâmpada é transformada em luz visível. Por causa do baixo rendimento, desde 2012, a União Europeia decidiu abolir as lâmpadas incandescentes. No Brasil, essa medida passa a vigorar a partir deste ano, sendo que, desde 2013, tem sido proibido fabricar ou importar lâmpadas incandescentes de 100 W e 150 W.
As lâmpadas halógenas (variação das de tungstênio) têm o bulbo preenchido com gás halogênio (geralmente, iodo ou bromo). Na concentração, pressão e nas temperaturas adequadas, o gás reage com o tungstênio evaporado do filamento e provoca a reprecipitação desse metal, o que aumenta a vida útil da lâmpada. Esse processo também permite aumentar a corrente elétrica através do filamento, produzindo luz com maior intensidade e mais parecida com a luz solar. (uol)