terça-feira, 30 de maio de 2017

Mercado de carro elétrico vai de 0 a 2 milhões em 5 anos

Mercado de carro elétrico vai de zero a 2 milhões em cinco anos.
Apesar do rápido crescimento, os veículos elétricos ainda representam apenas 0,2% do total de veículos leves.
Carro elétrico: o “fator cool” dos veículos elétricos poderá gerar vendas de até 450 milhões até 2035.
O número de veículos elétricos nas ruas disparou para 2 milhões em 2016 após ser virtualmente zero há apenas cinco anos, segundo a Agência Internacional de Energia.
Os veículos registrados do tipo plug-in ou movidos a bateria nas ruas de todo o mundo aumentaram 60% em relação ao ano anterior, segundo o relatório Global EV Outlook 2017, da AIE, que tem sede em Paris.
Apesar do rápido crescimento, os veículos elétricos ainda representam apenas 0,2% do total de veículos leves.
“A China foi de longe o maior mercado de carros elétricos, respondendo por mais de 40% dos carros elétricos vendidos no mundo, com mais do que o dobro do total vendido nos EUA”, escreveu a AIE no relatório publicado.
“É inegável que a aceitação atual do mercado de carros elétricos é muito influenciada pelo ambiente político.”
Um programa plurigovernamental chamado Electric Vehicle Initiative estabelecerá uma meta de 30% de participação de mercado para carros, ônibus, caminhões e vãs movidos a bateria até 2030, segundo a AIE.
Entre os 10 governos que participam da iniciativa estão China, França, Alemanha, Reino Unido e EUA.
A Índia, que não faz parte do grupo, informou no mês passado que planeja vender apenas carros elétricos até o fim da próxima década.
Os países e as cidades estão contando com os carros elétricos para ajudar a enfrentar seus problemas de poluição atmosférica.
Para limitar o aquecimento global a menos de 2°C, meta estabelecida pelo histórico Acordo de Paris voltado às mudanças climáticas, o mundo precisará contar com 600 milhões de veículos elétricos até 2040, segundo a AIE.
Após dificuldades de aceitação entre os consumidores, a Tesla tem fabricado veículos elétricos arrojados e modernos e está entrando no mercado popular com o novo sedã Model 3.
O interesse do consumidor e a infraestrutura de recarga, juntamente com a queda da demanda por carros a diesel após o escândalo das emissões da Volkswagen, estimularam enormes investimentos em carros plug-in.
O “fator cool” dos veículos elétricos poderá gerar vendas de até 450 milhões até 2035, segundo o economista-chefe da BP, Spencer Dale.
A Volkswagen, que é a maior fabricante de automóveis do mundo, planeja lançar quatro veículos elétricos a preços acessíveis nos próximos anos como parte da meta de vender mais de 2 milhões de veículos movidos a bateria por ano até 2025.
A Mercedes-Benz acelerou o lançamento de 10 novos veículos elétricos em três anos, para 2022, para confrontar a Tesla em meio ao declínio gradual do motor de combustão. (abril)

Britânicos trocam veículos diesel por elétricos

As vendas de carros diesel estão em queda no Reino Unido com os motoristas britânicos começando a mostrar uma preferência mais clara por veículos híbridos ou elétricos. (biodieselbr)

domingo, 28 de maio de 2017

Ministro descarta subsídios de estimulo ao carro elétrico

Ministro descarta subsídios para estimular carro elétrico no país.
IPI de carro elétrico pode ser reduzido, diz ministro.
Embora já seja realidade em alguns países do mundo, os veículos elétricos ainda não são populares no Brasil.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho
O ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que o governo estuda reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre veículos elétricos, hoje em 25%. A ideia é aplicar a mesma a alíquota do imposto cobrado sobre veículos "flexfuel" que, segundo o ministro, é de 7,5%. "Queremos pelo menos igualar aos 7,5%. Alguns defendem até que seja menos que isso", afirmou Coelho Filho.
O ministro recebeu em 05/06/17 um veículo elétrico, adaptado pela usina de Itaipu. O modelo, um Renault Fluence preto, será o carro oficial do ministro. Um eletroposto, que servirá para recarregá-lo, foi instalado em frente ao edifício do MME.
Embora já seja realidade em alguns países do mundo, os veículos elétricos ainda não são populares no Brasil.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou a discutir uma regulamentação para a infraestrutura de postos de recarga para esses veículos, que poderá ser explorada por distribuidoras e também por terceiros. Mesmo sendo alto o custo do veículo elétrico e de sua recarga, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse ser contra a criação de subsídios para o setor.
"Não podemos mais uma vez inaugurar um novo subsídio cruzado no setor elétrico. A infraestrutura de reabastecimento não é barata e não parece razoável que seja paga por todos consumidores", afirmou. "O usuário do veículo elétrico deve ter sinal de preço para custear isso."
O ministro concordou com a opinião de Rufino. "A escala dos veículos elétricos vai se dar quando as condições estiverem lançadas. A indústria, quando sentir que o ambiente é propício a isso, vai investir", afirmou. "Ainda é caro, mas a solução não é criar subsídios. A gente luta incansavelmente para reorganizar o setor em relação a todos os subsídios que foram criados no passado." (globo)

Diesel renovável renderia mais e poluiria menos

Com motores otimizados, diesel renovável renderia mais e poluiria menos.
Seria possível ampliar substancialmente os benefícios ambientais gerados pela troca do diesel fóssil por combustível renovável simplesmente ajustando os motores.
A conclusão é de uma rodada de testes realizados pelo Grupo FEV – um dos mais respeitados laboratórios de tecnologia de motores automotivos do mundo – por encomenda da petroleira finlandesa Neste. (biodieselbr)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Motor de combustão interna cairá em desuso até 2025

Motor de combustão interna cairá em desuso até 2025, diz relatório.
“Estamos às vésperas de uma das mais rápida, profundas e significativas disrupções na história dos transportes”, informa o resumo do relatório “Repensando o Transporte 2020-2030” que apresenta uma visão bastante ousada a respeito do futuro a mobilidade urbana.
Publicado no começo de maio/17 pelo RethinkX, um think tank especializado em antecipar processos de disrupção tecnológica. (biodieselbr)

Projeto adia em 20 anos meta de ônibus limpos em São Paulo

Um projeto de lei colocado para votação na Câmara Municipal adia em 20 anos a renovação da frota de transporte público de São Paulo para rodar com combustíveis limpos. A proposta do vereador Milton Leite (DEM), presidente da Casa, altera um artigo da Lei Municipal de Mudanças Climáticas cuja meta era, até o ano que vem, ter todos os ônibus da cidade movidos a combustíveis renováveis, ou seja, não fósseis.
A lei, de 2009, que estabelecia a redução de 30% nas emissões de gases de efeito estufa da capital, tinha como um dos principais pilares a renovação da frota, que não ocorreu ao longo das duas gestões passadas no ritmo que deveria. A meta não seria cumprida no ano que vem de todo modo e as Secretarias do Verde e Meio Ambiente e de Transportes vinham estudando um novo cronograma.
No começo do mês, em meio às discussões sobre a nova licitação dos transportes em São Paulo, Leite apresentou o projeto que define que somente a partir de 2020 a frota deve começar a ser renovada com veículos com tecnologia capaz de usar biodiesel B100, ou seja, sem mistura, 100% a biodiesel. Pelo cronograma, em 2037 a frota terá pelo menos 7.125 ônibus assim, além de 1.500 veículos elétricos. O PL não estabelece quanto isso representaria da frota total, mas, mantidos os números atuais de cerca de 14.700 ônibus, o transporte limpo representaria cerca de 58%. O texto não deixa muito claro, mas deixa a entender que o restante da frota continuaria funcionando com combustíveis fósseis, como diesel, com um acréscimo de apenas 20% de biodiesel.
Além de ser um forte emissor de gás carbônico, o principal gás de efeito estufa, que provoca o aquecimento global, o diesel também é fonte de material particulado, que causa danos à saúde. Estudo feito pelo Greenpeace com o Instituto Saúde e Sustentabilidade calculou que poderiam ocorrem cerca de 178 mil mortes na capital até 2050 com a manutenção do diesel. “Todos os novos ônibus que entrarem na frota já deveriam chegar movidos 100% a fontes renováveis”, defende Davi de Souza Martins, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
Prefeitura
O secretário do Verde, Gilberto Natalini, disse que foi surpreendido pelo PL. “Essa extensão até 2037 é extremamente longa para a cidade, tanto do ponto de vista dos gases de efeito estufa quanto dos poluentes”, lamentou. Ele disse que vem debatendo com a Secretaria de Transportes uma proposta de estender o prazo de renovação da frota em dez anos, com uma meta de redução das emissões de gases de efeito estufa em 10% ao ano. (biodieselbr)

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Energia elétrica por biogás é alternativa para resíduos do esgoto

Geração de energia elétrica por biogás é alternativa para resíduos do esgoto.
Lixo e esgoto são matérias orgânicas que podem virar biogás.
O lodo resultante do esgoto em Curitiba está prestes a ser transformado em energia elétrica, para abastecer a própria estação de tratamento de água da capital paranaense.
O processo de conversão de matéria orgânica em gases que podem gerar energia é antigo, mas o aproveitamento do lodo em grande quantidade é uma novidade.
Restos de alimentos, resíduos da pecuária e da agricultura e até dejetos são matéria orgânica que podem virar biogás. O processo, conhecido como biodigestão, aproveita a ação das bactérias que se alimentam dessas substâncias em ambientes sem oxigênio e transformam tudo em gases como metano, dióxido de carbono e oxigênio. Esses gases, quando injetados em grupogeradores, servem tanto para gerar energia térmica quanto eletricidade. Em uma estação de tratamento de água, as bactérias estão presentes e produzem os gases que, muitas vezes, acabam sendo liberados e causam danos ao meio ambiente.
Potencial
Por ter uma participação ainda pequena na matriz energética brasileira, o biogás – junto a outras fontes energéticas como o biodiesel – é classificado de biomassa.
Segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética, no ano de 2015, a participação da biomassa no setor como um todo foi 8%. No entanto, o potencial dessa fonte de energia no país é bastante relevante: a Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás) afirma que o Brasil produz 7 milhões m³ de lodo por dia, 15 milhões de m³ de resíduos de alimentos e 56 milhões de m³ de sucroenergético por dia (produção de energia a partir de cana-de-açúcar).
Esse potencial foi identificado pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em Curitiba, onde a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Belém recebe 840 litros de esgoto por segundo diariamente. Após o processo de tratamento, essa quantidade gera entorno de 600 m³ de lodo por dia.
Segundo o engenheiro da Sanepar Charles Carneiro, esse resíduo será depositado em biodigestores construídos próximo ao sistema de tratamento do esgoto, misturado a outros materiais orgânicos dispensados por grandes produtores de alimentos. O biogás produzido será transformado em energia elétrica por meio da usina com potência instalada de 2,8 mega-watts (MW), e o resíduo pós-digerido passará por uma secagem térmica para virar biofertilizante ou carvão. Esse material será usado no próprio processo de secagem.
O engenheiro Gustavo Possetti, da Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Sanepar, explica que com a implantação da usina de biogás todo o processo passa a ser sustentável. “Além de tratar o esgoto promovendo a saúde pública e a limitação de impactos ambientais, nós tentamos gerenciar da forma mais correta possível todos os subprodutos que advêm desse processo.”
O primeiro passo para a instalação da usina foi verificar o potencial de produção e das características do biogás das estações de tratamento. “A partir desse projeto geramos as primeiras diretrizes que poderiam orientar a recuperação energética desse material, em função das escalas das estações e consequentemente em função de cada uma das propostas de utilização”, conta Possetti.
Histórico
Antes de construir a usina em Curitiba, a Sanepar fez uma primeira experiência, em 2009, na ETE Ouro Verde, em Foz do Iguaçu. De acordo com o engenheiro, lá foi possível estudar as características da produção do biogás e adquirir experiência para compreender o processo de geração distribuída de eletricidade e do sistema de compensação. Isso viabilizou a efetivação da planta de biogás ainda maior, na ETE Belém, ligada à rede de distribuição da cidade, com possibilidade de gerar créditos para desconto na conta de luz da companhia.
A previsão é que a usina de Curitiba entre em funcionamento no segundo semestre de 2017, mas a energia deve começar a ser gerada efetivamente apenas 180 dias depois da inauguração, prazo necessário para que os biodigestores gerem gases suficientes para ligar as máquinas. Em uma segunda etapa, a planta de Biogás na Sanepar terá a capacidade instalada ampliada para 5,6 MW. (ecodebate)

Biodiesel de soja reduz em 72% as emissões de gases

Biodiesel de soja brasileiro reduz em até 72% as emissões de CO2.
A troca do diesel mineral por biodiesel feito com óleo de soja brasileira pode reduzir de forma acentuada as emissões de gás carbônico. Essa é a constatação do estudo Assessing the greenhouse gas emissions of Brazilian soybean biodiesel production elaborado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que mostra que o combustível renovável pode cortar as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) entre 65% e 72% na comparação do com diesel fóssil.
O estudo utilizou dados de mais de 200 propriedades rurais dedicadas à sojicultura associadas à Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso (Aprosoja-MT) e de indústrias processadoras do grão afiliadas à Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). O levantamento foi realizado por encomenda dessas duas entidades em parceria com a União Brasileira da Biodiesel e do Bioquerosene (Ubrabio).
Segundo os autores, o mapeamento de cada etapa do processo de fabricação de biodiesel – do plantio da soja em grão ao transporte do biodiesel acabado – vai ajudar a identificar das principais fontes de Gases de Efeito Estufa (GEE) no sistema de produção de biodiesel de brasileiro e podem ser utilizados para orientar políticas públicas no sentido de torna-lo ainda mais limpo.
Metades
As a etapa agrícola é responsável por quase metade das emissões – entre 42% e 51% – envolvidas no processo produtivo do biodiesel. É o segmento mais representativo.
O estudo também indicou que rotas integradas de produção com o processamento da soja e a produção de biodiesel ocorrendo mesma unidade industrial gera menos emissões quando comparados à sistemas de produção onde as etapas acontecem de forma separa.
As emissões de GEE ao longo do ciclo de vida do biodiesel distribuído no mercado doméstico variaram de 23,1 a 28,8 gramas de gás carbônico equivalente (CO2eq) para cada megajoule de biodiesel. Já se o biocombustível for exportado para a União Europeia, as emissões variaram 26,5 a 29,2 gCO2eq.
De acordo com o pesquisador Carlos Eduardo Cerri, “o estudo sugere um alto potencial do biodiesel de soja em melhorar a sustentabilidade ambiental do sistema de economia de base biológica no Brasil, bem como em outros países importadores do biodiesel de soja nacional”. (biodieselbr)

segunda-feira, 22 de maio de 2017

'Prédio verde' é opção mais lucrativa a longo prazo

'Prédio verde' é opção mais lucrativa a longo prazo, diz diretor de ONG.
No país há 10 anos, a GBC Brasil (Green Building Council), ONG responsável por certificar prédios sustentáveis com o selo Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, na sigla em inglês), já concedeu a chancela a mais de 400 edifícios; número que colocou o país na quarta posição entre as 165 nações onde o World Green Building Council atua.
Entre 8 e 10 de agosto/17, a organização realiza a 8° Green Building Brasil Conferência Internacional e Expo, na São Paulo Expo, com a expectativa de receber 20 mil pessoas.
Em entrevista, Felipe Faria, diretor da GBC Brasil, comenta os principais avanços e desafios dos prédios sustentáveis no país e defende esse tipo de construção como o mais lucrativo a longo prazo. Veja os principais trechos.
Folha - O que é um prédio sustentável na concepção da GBC Brasil?
Felipe Faria - É um edifício que maximiza os ganhos econômicos ao mesmo tempo em que mitiga os impactos socioambientais negativos, reduz o uso de recursos naturais e melhora a qualidade de vida e o bem-estar de quem o ocupa. Para isso, todas as fases da vida do edifício devem ser pensadas: dos impactos para o entorno durante a construção à conscientização dos ocupantes, porque no final das contas quem aciona a válvula de descarga ou faz mau uso da eletricidade é o usuário.
A maior parte dos prédios certificados com o selo Leed é de corporativos. Por que é mais difícil levar esse conceito para edifícios residenciais?
Uma mudança de foco para a sustentabilidade passa pela comprovação de que é possível alinhar ganhos sociais, ambientais e econômicos. Crescemos no segmento de prédios corporativos porque os investidores notaram resultados positivos como a maior velocidade de ocupação e a melhor retenção do cliente.
A maior barreira no setor residencial é a percepção do valor. O acréscimo de custo na construção de um prédio sustentável é de até 6%, mas os benefícios da eficiência, com a economia de recursos, são muito maiores. Quando o proprietário receber essa mensagem conseguiremos aumentar a demanda no setor.
Os prédios autossuficientes em energia são uma tendência. Como o GBC Brasil trata esses edifícios?
A World Green Building Council convidou a GBC Brasil e nove outros conselhos nacionais para liderar a criação de uma nova certificação para esses edifícios. Com o apoio do Instituto Clima e Sociedade, criamos um comitê multidisciplinar e pretendemos finalizar o protocolo até junho deste ano. Ele deve ser algo complementar ao selo Leed. (cte)
 

Ônibus paulistanos movidos com B20 em 2018

Projeto de lei quer ônibus paulistanos movidos com B20 no ano que vem.
B20 já no ano que vem em todos os cerca de 14.700 ônibus que fazem parte da frota de transportes públicos da capital paulista. Essa é uma das metas de um projeto de lei – PL 300/2017 – de autoria do vereador Milton Leite.
O texto modifica a Lei de Mudanças Climáticas de São Paulo. Aprovada em 2009 durante a administração de Gilberto Kassab, a Lei 14.933 determinava – em seu artigo 50 – que o sistema de transportes públicos da maior cidade do país deveria substituir os combustíveis fósseis por renováveis em incrementos de 10% por ano. A meta era chegar em 2018 com 100% de energia renovável.
Essa determinação, no entanto, não saiu do papel. Mesmo o projeto Ecofrota que pretendia estimular o uso de alternativas menos poluentes acabou enfrentando problemas de implementação.
O novo PL procura reverter essa lacuna e estabelecer um novo cronograma para troca do diesel fóssil por biodiesel.
Biodiesel Puro
A proposta também cria um cronograma para a substituição dos veículos mais antigos por carros equipados com a motores menos poluentes. Já no ano que vem, metade a frota paulistana deverá ter tecnologia Euro 5 e, a partir de 2022, 10% da frota deverá ser de carros Euro 6.
Veículos com motorização mais antiga – Euro 3 – deverão ser tirados das ruas até 2021.
O texto do PL também determina que os novos motores adotados na frota paulistana devem estar preparados para funcionar com biodiesel puro.
Também haverá mais estimulo à eletrificação da frota. Até 2037, a cidade deverá ter, pelo menos, 1.500 veículos elétricos. (biodieselbr)

sábado, 20 de maio de 2017

Nuclear pode ser protagonista na matriz brasileira

Presidente da associação acredita em um impulso para o segmento a partir da conclusão das obras da usina de Angra 3.
A Associação Brasileira para Desenvolvimento Atividades Nucleares enxerga um horizonte para a geração nuclear no Brasil para além de Angra 3. A expectativa da entidade é que, uma vez concluído o terceiro projeto do complexo situado em Angra dos Reis (RS), o segmento ganhe novas perspectivas no país, a partir da necessidade de implementação de empreendimentos que operem na base do sistema e com características ambientalmente interessantes.
O presidente da associação, Celso Cunha, adianta, na entrevista abaixo, algumas das questões que serão abordadas em palestra na próxima edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico. O Enase é promovido pelo Grupo CanalEnergia em parceria das principais associações do setor elétrico brasileiro, e este ano ocorre nos dias 17 e 18 de maio, no Rio de Janeiro.
Agência CanalEnergia: Quais os temas centrais que a Abdan levará para discussão no Enase 2017?
Celso Cunha: A Abdan acabou de elaborar seu novo Plano Estratégico. Entre os objetivos estratégicos no documento, que coadunam com os objetivos do evento, estão a elaboração do Roadmap para o setor nuclear; a conclusão de Angra 3; a importância do setor nuclear na matriz energética brasileira, ressaltando as qualidades de ser uma energia limpa e de base; a importância socioeconômica e ambiental da tecnologia nuclear nas diversas atividades que a utilizam; e o engajamento do setor privado no setor nuclear.
Agência CanalEnergia: Que espaço tem hoje a energia nuclear na expansão da capacidade de geração do setor elétrico?
Celso Cunha: Em função da redução dos potencias hídricos disponíveis, a energia nuclear, que tem entre as suas características ser uma energia de base e limpa, pode vir assumir um papel de protagonista na matriz energética brasileira, garantindo a segurança de fornecimento em casos de períodos prolongados de estiagem.
Agência CanalEnergia: A questão envolvendo o armazenamento de resíduos ainda é um entrave para a nuclear na área de energia elétrica?
Celso Cunha: A questão de armazenamento de resíduos já possui boas soluções. Pode-se inclusive ressaltar a recente licitação, pela Eletronuclear, de um sistema e armazenamento a seco para o combustível usado.
Agência CanalEnergia: A Abdan vê riscos na conclusão do projeto de Angra 3 em função dos escândalos de corrupção revelados com a Operação Lava-Jato?
Celso Cunha: O momento atual do país não permite dizer que nenhum projeto existente está livre do risco de interrupção. Contudo, entendemos que grande parte do investimento já foi feito e acreditamos que o projeto será concluído. A Eletronuclear está à procura de parceiros para a conclusão de Angra 3 e a Abdan apoia os esforços para a retomada do empreendimento.
Agência CanalEnergia: O alto custo dos projetos de geração nuclear podem ameaçar a expansão dessa fonte no país para além do Complexo de Angra dos Reis?
Celso Cunha: A análise de custo de um projeto nuclear não pode ser observada somente pelo seu custo inicial de implantação. Quando observamos a curva de amortização do investimento, este se torna altamente viável. Plantas nucleares construídas hoje têm tempo de vida, por projeto, de 60 anos, com possibilidade de extensão no futuro. São projetos que atendem a diversas gerações. Não podemos deixar de ressaltar aqui a característica de ser uma energia de limpa e de base.
Agência CanalEnergia: Como o Brasil, detentor de grandes reservas de urânio e dominando a tecnologia de enriquecimento da fonte, pode potencializar a nuclear na matriz elétrica?
Celso Cunha: A Abdan acredita na abertura do mercado para a maior participação das empresas privadas. Como o Brasil domina a tecnologia do ciclo do urânio, a construção de novas usinas dinamizará todo o setor, levando a investimentos em todas as etapas do ciclo. Poderíamos ser completamente autônomos.
Agência CanalEnergia: A abertura do mercado para empresas estrangeiras é o único caminho para a inserção da nuclear no país?
Celso Cunha: Não é o único caminho, mas, no momento em que vivemos, é o caminho que apresenta maiores possibilidades de sucesso. A capacidade de investimento do governo federal em grandes projetos de infraestrutura é limitada e há empresas privadas que teriam interesse em investir nestes projetos. (canalenergia)

Energia nuclear será mais barata e segura

Apesar dos desastres já ocorridos, alguns acreditam que os reatores de fissão nuclear ainda terão seu papel na história humana.
Energia nuclear será muito mais segura e barata.
Usina nuclear de Garoña
Após os grandes desastres de Chernobyl e Fukushima, a geração de eletricidade por reatores de fissão nuclear passou por uma crise. A construção de novas usinas não é apenas muito caro, em termos econômicos (considerando os padrões e os requisitos de segurança necessários nesses complexos), mas também conta com uma rejeição massiva da opinião pública. As usinas que ainda estão em operação, já funcionam por um período muito maior do que o antecipado (Garoña é um bom exemplo disso). No entanto, apesar de haver toda uma negatividade envolvendo este assunto, alguns acreditam que os reatores de fissão nuclear ainda terão seu papel na história humana. Segundo eles, no futuro, as usinas nucleares serão muito mais seguras e baratas.
No Reino Unido, por exemplo, Michael Fitzpatrick, especialista em integridade estrutural e responsável por esta área na fundação Lloyd’s Register, acredita que após 60 anos sem acidentes graves em países como a França e o Reino Unido, a necessidade de reduzir as emissões de carbono por causa das mudanças climáticas, ainda fará com que a energia nuclear seja vista como uma opção viável. Os novos avanços tecnológicos e as duras lições que aprendemos com os problemas de refrigeração em Chernobyl (um erro humano) e Fuskusima (design defeituoso dos sistemas de backup, que não estavam prontos para lidar com grandes tsunamis) podem fazer com que a próxima geração de usinas nucleares seja segura o suficiente para reduzir o risco de acidentes a quase zero.
Para contar com o apoio dos políticos e da população, as novas usinas precisarão incorporar as seguintes ideias:
1ª. Incorporar sistemas de arrefecimento passivos, que, em caso de falha nos sistemas primários, impeçam que o reator derreta e façam com que o calor do núcleo se dissipe através das paredes e dos circuitos de refrigeração. Além disso, o líquido utilizado na refrigeração não pode ser água, para evitar a criação de hidrogênio no caso de uma fusão do núcleo, problema que provocou explosões em Fukushima.
2ª. Explorar o combustível de uma forma mais eficiente, gerando menos resíduos. A ideia é atrasar tanto quanto possível o esgotamento das reservas mundiais de urânio. As barras de combustível podem ser usadas várias vezes. Isso faria com que os resíduos gerados se tornassem seguros, em uma fração do tempo atual (cerca de um século). Hipoteticamente, as novas usinas poderiam usar como combustível os resíduos das usinas antigas, que hoje estão armazenados em abrigos.
3ª. A indústria nuclear deve se comprometer a construir várias usinas ao mesmo tempo, para reduzir os custos de fabricação. As leis do capitalismo estabelecem que o excesso de oferta diminui os preços. Hoje, há tão poucas empresas de engenharia dedicadas à fabricação de usinas e suas peças de reposição, que isso aumenta substancialmente o custo dos seus serviços. Caso vários países construam usinas, a conta ficará mais barata para todos.
4ª. As usinas devem ser construídas dentro de um sarcófago, que atuará como um “último recurso”. Isso faria com que a radiação nunca saísse do campo de contenção.
Os anglo-saxões chamam este conceito de “núcleo coletor”. As medidas de segurança recorrentes, bem como as inovações na fabricação de concreto e ligas de aço permitiriam que as instalações funcionassem por décadas.
A ideia é aproveitar a grande quantidade de informações obtidas em seis décadas de exploração da energia nuclear em todo mundo, para criar uma nova geração de “usinas ecológicas”, reduzindo o risco de acidentes a quase zero. Com sorte, os novos reatores de fissão nos darão tempo suficiente até que o ITER supere os obstáculos atuais e se torne uma realidade.
O que você acha do assunto? Até o momento, já encontrei 10 motivos para dizer sim à energia nuclear, então já estou perfeitamente convencido. (yahoo)

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Construir uma matriz energética 100% renovável

Superar a dependência do petróleo e construir uma matriz energética 100% renovável.
“The future will be renewable-based or there won´t be a future” - (Adolfo Rebollo, CEO of Ingeteam)
Os Estados Unidos se envolveram em uma série de guerras visando garantir o egoístico acesso aos recursos petrolíferos globais. As guerras do Afeganistão e do Iraque são exemplos recentes de intervenções militares desastrosas para todos os países envolvidos e para o mundo. Calcula-se que os EUA gastaram cerca de US$ 6 trilhões de dólares nestes dois conflitos militares (fora as perdas de vida humana, não humana e os desastres ambientais).
No governo Barack Obama, os EUA gastaram anualmente cerca de US$ 550 bilhões em despesas de guerra e no aparato bélico. Agora em 2017, o governo Donald Trump pretende aumentar estes gastos em 10%, elevando-os para a casa dos US$ 600 bilhões anuais. O discurso oficial argumenta que são despesas para garantir a segurança interna e a liberdade no mundo. Mas muitos críticos mostram que o exagerado arsenal militar dos EUA tem a função de garantir o acesso do país aos combustíveis fósseis depositados nos territórios estrangeiros.
Porém, existe outro caminho para os EUA e o mundo. Ambientalmente, a “Era do Petróleo” está com os dias contados (seja pelo Pico de Hubert ou pelo Orçamento Carbono). Assim como a Idade da Pedra não acabou por falta de pedras, a “Idade do Petróleo” vai acabar não por falta de petróleo, mas por avanços tecnológicos que vão permitir a construção de uma nova matriz energética, não fóssil, de baixo carbono, renovável e mais limpa do ponto de vista ambiental.
Artigo de Tom Solomon (26/10/2016) mostra a viabilidade da transição da matriz energética dos EUA nas próximas duas décadas. Para ele, existe uma maneira viável de superar os combustíveis fósseis e sair da crise climática a tempo de evitar os piores efeitos do aquecimento global. O plano se baseia no trabalho realizado pela equipe de Mark Jacobson, da Universidade de Stanford (www.thesolutionsproject.org), que descreve um futuro com 100% de energia renovável até 2050.
Considerando as metas do Acordo de Paris (de dezembro de 2015) – para manter o aquecimento global abaixo de 1,5º C. – será preciso substituir todos os combustíveis fósseis por energias renováveis e limpas, com 50% até 2030 e com 100% até 2050. No caso dos EUA, para transformar a matriz energética seria preciso atingir: 3.966 GW de energia fotovoltaica (PV-solar); 2.421 GW de eólica; e 61 GW de novas capacidades de hidroelétrica + geo + onda + maré. Para atingir 100% destes 6.448GW em 2050 e 50% até 2030 deveria haver um esforço redobrado.
Em 2015, os EUA instalaram 7,3 GW de PV solar e 8,6 GW de eólica. Se estes acréscimos de capacidade forem mantidos seria preciso 405 anos para atingir 100% dos 6.448 GW. Portanto, é preciso investimentos maciços na área, com pelo menos 488 gigafactories até 2029.
A tabela abaixo mostra a estimativa do custo financeiro para a mudança da matriz energética dos EUA. Os investimentos anuais seriam de US$ 283 bilhões. Nota-se que este valor é menos da metade do orçamento anual de defesa, proposto por Donald Trump, de cerca de US$ 600 bilhões.
O custo total para a efetivação de uma matriz 100% renovável até 2037 seria de US$ 6,3 trilhões. Isto é semelhante ao custo total gasto nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Por outro lado, haveria uma economia no gasto com combustíveis fósseis, além de mitigar o efeito estufa.
O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, anunciou em abril de 2017 que a cidade se comprometeu a garantir que todos os edifícios governamentais serão alimentados por 100% de energia renovável até 2025, o que tornaria a cidade de Chicago a maior cidade do país a manter todas as suas instalações públicas abastecidas por energia não fóssil.
O que o artigo de Tom Solomon (26/10/2016) mostra é que as barreiras para uma matriz 100% renovável são políticas, não técnicas. A resistência vem dos setores econômicos que perderão negócios (petróleo, gás, carvão e indústria automobilística com combustão interna), além do complexo industrial-militar.
Este raciocínio é mundial. Relatório de 2016 do Instituto Internacional para a Investigação da Paz de Estocolmo (em inglês SIPRI) mostra que os gastos militares no mundo chegaram à impressionante cifra de cerca de US$ 1.700.000.000.000,00 (1 trilhão e 700 bilhões de dólares), representando 2,5% do PIB mundial.
Assim, fica claro que é preciso inverter a lógica militarista da estratégia de fortalecer o poder de guerra para garantir acesso aos combustíveis fósseis. Ao invés dos gastos de morte, é preciso investir na paz e no aproveitamento das enormes reservas de sol e vento que estão à disposição de todos os países. O sol nasceu para todos, cabe saber transformá-lo em energia e em fonte de progresso pacífico para a sociedade e o meio ambiente. A metade dos recursos gastos com despesas militares seria suficiente para mudar a matriz energética mundial e para ter uma chance de salvar o mundo do desastre do aquecimento global.
Neste sentido, os senadores Jeff Merkley (D-OR), Bernie Sanders (I-VT), Edward J. Markey (D-MA) e Cory Booker (D-NJ) fizeram uma proposição legislativa visando 100% de energia limpa e renovável até 2050. O chamado “100 by Act 50” estabelece um roteiro para uma transição para 100% de energia limpa e renovável até 2050. É o primeiro projeto de lei introduzido no Congresso americano que vai prever completamente uma transição de combustíveis fósseis para os Estados Unidos, inclusive visando a segurança energética para eliminar a dependência dos combustíveis fósseis do Oriente Médio.
Segundo a organização Sierra Club, já existem 25 cidades nos EUA que se comprometeram a implementar 100% de energia renovável até 2035. No início de maio, a cidade de Atlanta, na Georgia, aderiu à campanha “Ready For 100%” e se tornou a maior cidade do Sul dos EUA a se comprometer com o fim do uso de combustíveis fósseis.
Portanto, a batalha pela justiça social e pela preservação da natureza passa necessariamente pela luta contra a corrida armamentista, pela redução dos gastos militares, pelo desarmamento, pela harmonia entre os povos, pelo redirecionamento da energia de guerra para a energia de paz e pela democratização da produção e da oferta de energia renovável. (ecodebate)

Brasil precisa diversificar matriz de forma acelerada

Brasil precisa diversificar matriz de forma acelerada, aponta BNP Paribas.
Relatório da instituição financeira lembra que nível de reservatórios voltou a recua ao mínimo mesmo depois de dois anos de recessão econômica.
O BNP Paribas aponta que a situação atual do país não está confortável em termos de disponibilidade de energia. De acordo com relatório assinado pelo economista Gustavo Arruda, o país precisaria de mais diversificação de geração para reduzir a dependência à fonte hídrica, ainda mais agora que a perspectiva é de retomada da economia que deverá ser verificada já no primeiro trimestre de 2017. Essa dependência, avalia, representa um importante gargalo da infraestrutura no país. Um sintoma disso é que o país deveria estar em uma situação mais confortável em relação aos reservatórios após dois anos de recessão econômica.
O economista aponta que o nível de armazenamento ao final de março em todo o país era de 38,8% ante um volume de 55,5% no mesmo período do ano passado. Isso coloca próximo aos níveis mais baixos reportados na história o que acenderam o sinal de atenção. Tanto que o governo federal vem acionando as usinas térmicas para auxiliar no atendimento da demanda.
Essa deverá ser a tendência no país ao ponto de em maio o banco acreditar que a bandeira tarifária deverá ser mudada novamente, seguindo as alterações verificadas desde março quando o país deixou a verde para amarela, em abril passou ao primeiro nível da vermelha. “Dada a atual situação, nós acreditamos que o governo deverá mudar a bandeira em maio para vermelha estágio 2, adicionando 0,04 pontos base à inflação mensal”, aponta. A amarela adicionou 15 pontos base ao IPCA e o primeiro nível da vermelha outro 0,07 ponto base, segundo o BNP Paribas.
A elevação da probabilidade de se verificar a ocorrência de El Niño é apontada como uma saída de curto prazo para o país ter um período úmido a partir de novembro muito necessário apesar de haver volume suficiente para atendimento da demanda este ano. Segundo o economista, um período úmido com bastante chuva será importante para a recuperação dos reservatórios e garantir assim energia para a recuperação da economia.
De acordo com o Operador Nacional do Setor Elétrico, a situação atual dos reservatórios - em 16 de abril - por submercado estava em 41,59% no Sudeste/Centro-Oeste, em 40,47% no Sul do país, 64,78% no Norte em decorrência de quase a totalidade da UHE Tucuruí que está com 99% de armazenamento e, a situação mais complicada está no Nordeste com 22,33% em um momento onde a Energia Natural Afluente prevista para o final de abril é de 24% da média histórica ante uma previsão de crescimento da demanda em 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2016. (canalenergia)

terça-feira, 16 de maio de 2017

Incandescente, fluorescente ou led: qual é mais econômica?

Lâmpada incandescente, fluorescente ou led: qual é mais econômica?
Se a conta de luz está mais cara do que você esperava, saiba que trocar as lâmpadas é uma alternativa para reduzir bastante esse gasto.

Existem três tipos de lâmpadas no mercado: as incandescentes, as fluorescentes compactas e as de LED. Mas a escolha vai depender tanto do preço quanto da durabilidade de cada uma.
Antes de comparar os valores, vale a pena entender um pouco sobre os modelos:
Incandescente
É o tipo mais comum e tem o menor preço. Além disso, pode ser dimerizada – o que nem sempre é uma característica das concorrentes dela. A versão com 60 W, que é a mais vendida no país, gasta mais energia do que as outras opções para iluminar o mesmo ambiente.
Fluorescente compacta
Esta lâmpada é mais econômica do que a anterior porque a versão da fluorescente com 15 W ilumina da mesma forma que a incandescente de 60 W. Isso significa uma economia de 75% na conta de luz. O preço é maior, como você verá abaixo, mas se somados o preço da lâmpada mais o gasto de energia de um ano, a fluorescente sai quase três vezes mais barato.
LED
A lâmpada de LED consegue ser ainda mais econômica no consumo de energia. Com apenas 10 W você deixa um ambiente iluminado com a mesma intensidade que a incandescente de 60 W ou a fluorescente compacta de 15 W. Mas estas vantagens fazem a lâmpada de LED custar bem mais. Dependendo do modelo, são quase R$ 30 de diferença entre ela e o modelo incandescente.
Os gastos de cada lâmpada
Comparamos os preços destes três tipos de lâmpada, todos vendidos na mesma loja online – a Lustres Yamamura. Confira abaixo quais os modelos escolhidos e as potências de cada um:
As lâmpadas comparadas
Incandescente (60 W)
Produto: Lâmpada Soft 60 W, da Philips
Preço: R$ 2,50 na loja online Lustres Yamamura
Característica: Pode ser dimerizada.
Fluorescente compacta (15 W)
Produto: Lâmpada Dulux Star fluorescente compacta de 15 W, da Osram
Preço: R$ 8,90 na loja online Lustres Yamamura
Característica: Não pode ser dimerizada.
LED (7 W)
Produto: Lâmpada LED 7 W, da Philips
Preço: R$ 34,90 na loja online Lustres Yamamura
Características: Não dimerizável e ilumina da mesma forma que uma incandescente de 50 W.
Qual delas você economiza mais
A última coluna da tabela, chamada de Gasto total, mostra o custo que você terá com cada lâmpada somando o preço do produto e o gasto na conta de energia durante um ano. Confira:
Comparação entre lâmpada incandescente, fluorescente e led
Tipo de lâmpada
Watts (potência)
Preço
Gasto total/ano
Incandescente
60
R$ 2,50
R$ 61,07
Fluorescente
15
R$ 8,90
R$ 23,54
LED
7
R$ 34,90
R$ 41,73
*A tarifa usada no cálculo dos valores foi a tarifa residencial plena, cobrada de pela Eletropaulo, e que tem valor de R$ 0,33428 kWh (impostos inclusos).
Importante: Consideramos que a lâmpada será utilizada durante 8 horas por dias nos 365 dias do ano para compará-las igualmente.
Segundo a tabela, a opção mais econômica é a fluorescente compacta.
Mas afinal, qual lâmpada comprar?
Escolher a fluorescente faz você economizar no valor final da conta de luz porque ela gasta 80% menos energia do que a incandescente. A LED diminui ainda mais a conta de luz, mas como o preço do produto é muito maior, você não economiza tanto em um ano ou dois.
A conclusão: prefira a fluorescente compacta.
Quando a LED valeria a pena: se você encontrar lâmpadas de LED com durabilidade de cinco anos e que tenham garantia por esse período. Como a fluorescente dura menos tempo, você demoraria mais para trocar a lâmpada de LED e, dessa forma, economizaria dinheiro em um prazo maior.
Obs: O preço das lâmpadas de LED caíram muito devido a concorrência, ficando mais acessível a compra, assim como, as lâmpadas incandescente pararam de ser fabricadas por terem alto consumo. (mettagrocenter)