sexta-feira, 30 de março de 2018

Geração solar deverá ter custo 50% menor até 2020

Na Matriz Energética a geração solar deverá ter custo 50% menor até 2020.
Relatório divulgado na 8ª assembleia da associação reporta queda de preços das renováveis ao ponto de serem competitivas quando comparadas ao combustível fóssil.
O custo de geração de energia eólica terrestre caiu cerca de um quarto desde 2010 e os custos de energia solar fotovoltaica caíram 73% nesse período, de acordo com a análise da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês). O relatório, divulgado em 15/01/2018, também destaca que os custos da energia solar deverão diminuir ainda mais, caindo pela metade até 2020.
Segundo estimativas da entidade, os melhores projetos de energia solar e eólica terrestre poderiam estar fornecendo eletricidade por um equivalente a US$ 0.03 por quilowatt-hora (kWh) nos próximos dois anos, ou até menos. Essa perspectiva tem como base os recentes resultados de leilões, o que sugere a possibilidade de projetos futuros reduzindo significativamente as médias atuais. Os custos médios ponderados globais nos últimos 12 meses para a energia solar e a energia eólica terrestre estão em US$ 0,06 e US$ 0,10  por kWh respectivamente.
O relatório destaca que a energia eólica terrestre agora é rotineiramente encomendada por US$ 0,04 por kWh. O atual espectro de custos para a geração de energia de combustíveis fósseis varia de US$ 0,05 e US$ 0,17 por kWh.
Na avaliação de Adnan Z. Amin, diretor geral da entidade, esta nova dinâmica sinaliza uma mudança significativa no paradigma energético. E ainda, que esses declínios de custos em todas as tecnologias são sem precedentes e representativos do grau em que as energias renováveis estão revolucionando o sistema energético global.
O relatório, intitulado “Custos de geração de energia renovável em 2017” foi lançado no primeiro dia da 8ª Assembleia da Irena em Abu Dhabi. Há o destaque de que outras formas de geração de energia renovável, como os projetos de bioenergia, geotérmica e hidrelétrica nos últimos 12 meses, competiram nos custos com a energia gerada a partir de combustíveis fósseis.
As práticas competitivas de aquisição, juntamente com o surgimento de uma grande base de desenvolvedores experientes de projetos de médio a grandes concorrentes para oportunidades de mercado global, são citados como novos fatores de redução de custos recentes, além de avanços tecnológicos contínuos.
O relatório também destaca que os resultados de leilões de energia indicam que os projetos de energia eólica offshore e energia solar concentrados no período entre 2020 e 2022 custarão na faixa de US$ 0,06 a US$ 0,10 por kWh, apoiando a implantação acelerada globalmente. A Irena projeta ainda que todas as tecnologias de energia renovável competirão com os fósseis no preço até 2020. (biomassabioenergia)

Crescimento na exploração de petróleo parará na década de 2030

Para BP crescimento da exploração por petróleo deve parar na década de 2030.
O crescimento da procura mundial de novas fontes petróleo vai parar durante os últimos anos da década de 2030. A projeção é da petrolífera britânica BP que divulgou em 20/02/18 na sua análise anual das perspectivas do mercado de energia.
Segundo "Energy Outlook 2018", o aumento da produção de petróleo de xisto pelos EUA vai determinar o crescimento da oferta na próxima década. Em torno de 2030, porém, os analistas previram que os produtores do Médio Oriente vão adotar novas estratégias para aumentar a sua fatia de mercado.
O crescimento na demanda no setor de transportes também deve começar a apresentar sinais de esfriamento antes da década de 2040. Em parte isso será alimentado pela maturação dos veículos elétricos que, por volta de 2040, devem representar 15% dos automóveis e 30% da quilometragem rodada por veículos leves.
Mesmo assim, "a ideia de que o rápido crescimento dos carros eléctricos vai provocar o colapso da procura de petróleo simplesmente não está apoiada nos números primários", assinalou, em comunicado, o economista-chefe do grupo, Spencer Dale.
De qualquer forma, a desaceleração no setor de transportes fará com que a principal fonte de crescimento por óleo passe a vir de usos "não combustíveis" – em particular como matéria-prima para a indústria petroquímica.
Durante o período considerado, a BP antecipa que a procura de gás natural vai crescer "de forma sólida" e chegar a superar o carvão como a segunda fonte de energia global.
Renováveis 
A BP antecipou também um aumento em 400% das energias renováveis, avanço este impulsionado pela crescente competitividade da produção de energia solar e eólica.
Os subsídios a estas fontes devem desaparecer de forma paulatina a partir da segunda metade da década de 2020, à medida que possam fazer concorrência às energias fósseis.
A China será a principal fonte de crescimento neste setor, acrescentando mais potência a partir de fontes renováveis do que todos os estados membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) ao longo dos próximos 20 anos. "Em 2040, o petróleo, o gás, o carvão e os combustíveis não fósseis vão representar, cada um deles, um quarto da energia mundial", previu Dale.

O cenário analisado pela BP contempla um aumento das emissões de dióxido de carbono em 10% até 2040. Apesar de se tratar de um aumento mais lento do que o ocorrido nos últimos 25 anos, "todavia está acima da acentuada descida que é necessário para conseguir cumprir os objetivos" do Acordo do Clima de Paris, preveniu o grupo petrolífero. (biodieselbr)

Ibiza e Mallorca terão 100 de energia renovável até 2050

Ilhas na Espanha terão 100% de energia renovável até 2050.
As badaladas ilhas de Mallorca e Ibiza, no Mar Mediterrâneo, terão um charme adicional até a metade do século: elas deverão fazer uso de fontes de energia 100% renováveis até 2050. A mudança faz parte da nova lei climática apresentada hoje pelo governo regional das Ilhas Baleares em Palma de Mallorca, que prevê 10% de renováveis em 2020, 35% em 2030 e 100% em 2050.
“Com esta lei, queremos tornar o que é frequentemente o nosso maior desafio – a nossa natureza como ilhas – numa oportunidade. Passar para 100% de energia e mobilidade limpas deve ser mais fácil aqui do que no continente, por isso é nossa responsabilidade começar a trabalhar”, destacou Joan Groizard, diretora de energia no governo das Ilhas Baleares. “Esperamos que esta lei nos ajude a sermos reconhecidos como um destino com baixas emissões de carbono, onde os turistas possam não só desfrutar de suas férias, mas também aprender algo que pode ser aplicado às suas próprias transições de energia”, acrescentou.
A nova lei inclui detalhes interessantes, como a exigência de instalação fotovoltaica em estacionamentos com mais de 1000 m2 de superfície até 2025. Há também a meta de tornar 100% dos veículos elétricos na frota de aluguel até 2035.
Espanha e as mudanças climáticas
Depois das Ilhas Baleares, a expectativa é que Madri venha a lançar uma lei climática para todo o país. Hoje, a Espanha não tem objetivos de mudança climática em nível nacional além dos estabelecidos pela União Europeia. Atualmente, as ilhas Baleares se encontram no final da lista das regiões espanholas que geram energia renovável. São menos de 3% de eletricidade obtida a partir de fontes renováveis.
“Parece tão óbvio que um lugar tão abundante em luz do sol deva aproveitar seus recursos. E também aproveitar os benefícios de um ar mais limpo, mais emprego local e emissões reduzidas. Isso especialmente agora que a energia solar é tão competitiva e muitas vezes mais barata do que os combustíveis fósseis. Graças a Deus, isso é exatamente o que o atual governo está tentando fazer”, comemorou Sarah Oppenheimer, Energy Campaigner da GOB Mallorca, uma ONG ambiental local. (blogdenoticiasboas)

quarta-feira, 28 de março de 2018

Painel solar de algas produz 5 vezes mais energia, mesmo durante a noite

Painel solar de algas produz 5 vezes mais energia, mesmo durante a noite
Os cientistas continuam em busca de deixar as fontes de energia limpa ainda mais funcionais e eficazes. Uma alternativa que existe e tem dado muito certo são os dispositivos biofotovoltaicos, que aproveitam a fotossíntese realizada por plantas ou algas para coletar a energia do sol. As pesquisas são recentes, porém, os pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram um avanço considerável nessa área.
Foi criada uma célula solar feita com algas que supera em cinco vezes a produção de energia de modelos anteriores. Alguns detalhes dessa tecnologia foram apresentados na revista Nature Energy, no mês passado. O dispositivo é dividido em duas partes: uma é responsável pela captação da energia solar, e a outra, pela transferência dessa energia para um sistema elétrico. Além disso, é possível armazenar o recurso.
A célula criada pelos pesquisadores britânicos tem a densidade energética, quantidade de energia que pode ser extraída por metro quadrado, de apenas um décimo da atingida por painéis solares comuns. No entanto, como é totalmente feita de algas, sua matéria-prima é mais barata e menos prejudicial ao meio ambiente. Outra vantagem é que a célula biofotovoltaica é capaz de produzir energia, mesmo durante a noite.
O dispositivo ainda precisa ser melhorado, ainda é possível melhorar o desempenho da célula através de alguns estudos. Os criadores acreditam que a célula será bastante útil para regiões rurais e aplicações que usam pouca energia, como por exemplo, para alimentar sensores ambientais.
A versão apresentada pela equipe de Cambridge, onde a célula é dividida em duas, tem muitas vantagens e funciona da seguinte forma: a coleta de energia deve estar exposta ao sol, mas a área responsável pela transformação em corrente elétrica, não. Com a divisão desses processos, os cientistas conseguiram aperfeiçoar o projeto aumentando em cinco vezes a sua densidade energética em relação a outras versões de células biofotovoltaicas. O resultado é que o aparelho pode gerar 0,5 W por metro quadrado.
A demanda e a produção ainda são baixas, um fator que dificulta o uso da tecnologia, principalmente em locais que precisam de muita eletricidade. No entanto, os cientistas afirmam que a pesquisa é recente e muita coisa ainda será explorada. Os pesquisadores de Cambridge estão trabalhando para desenvolver aplicações reais para a tecnologia, a intenção é continuar com as pesquisas mesmo com muitos desafios no caminho.
O avanço na tecnologia solar está cada vez mais presente, a energia solar está sendo explorada para alcançar novas possibilidades! Há algum tempo atrás não era possível obter energia solar durante o período noturno, porém, a nova criação do painel solar de algas pode mudar essa condição. (portalsolar)

Célula solar com algas 5 vezes mais eficiente que anteriores

Pesquisadores criam célula solar com algas 5 vezes mais eficiente que modelos anteriores
Fundação Mundial da Energia.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge desenvolveram uma nova célula de combustível alimentada com algas que é cinco vezes mais eficiente do que os modelos existentes de plantas e algas. Tanto de custo efetivo quanto prático em direção a usar, os cientistas esperam que a célula de combustível leve sistemas baseados em algas um passo mais perto da implementação prática.
Nos últimos anos, as biofotovoltaicas (BPVs) surgiram como uma chegada sustentável e de económico custo em direção a colheita de energia solar. Eles aproveitam as propriedades fotossintéticas de microrganismos, como algas, em direção a converter a luz em corrente elétrica que pode ser usada em direção a produzir eletricidade. As BPVs tradicionais têm sido sistemas de câmara única em que a luz é colhida, elétrons produzidos e energia transferida em direção a o circuito elétrico.
Na revista Nature Energy pesquisadores dos departamentos de bioquímica, química e física da Universidade de Cambridge descrevem um novo sistema BPV de duas câmaras onde os dois processos principais envolvidos na operação de uma célula solar – carga e entrega de energia – são separadas.
De trato com o pesquisador Kadi Liis Saar os dois processos têm requisitos conflitantes. Com um sistema de duas câmaras, os pesquisadores conseguiram projetar duas unidades únicas que otimizam o desempenho dos processos.
Em lugar de células solares de silício, as biocélulas a combustível usam algas para transformar luz do Sol em eletricidade.
"Separar o carregamento e a entrega de energia significou que fomos capazes de melhorar o desempenho da unidade de entrega de energia transversalmente da miniaturização", disse Tuomas Knowles professor de química e pesquisador no Laboratório Cavendish. "Em escalas em miniatura, os fluidos se comportam de forma muito dissemelhante, o que nos permite projetar células que são mais eficientes com menor resistência interna e diminuição de perdas elétricas".
Pesquisadores testaram o novo sistema com algas geneticamente modificadas em direção a transportar mutações que permitem que as células minimizem a quantidade de carga elétrica desperdiçada durante a fotossíntese. A combinação resultou na criação de uma célula biopotovoltaica com uma densidade de potência cinco vezes superior à dos desenhos anteriores (0,5W/m2). Embora eles possuam unicamente um da densidade de potência das células de combustível solar convencionais, os BPVs possuem vários recursos atraentes. Por exemplo, devido à capacidade de algas em direção a crescer e dividir naturalmente, as BPVs com apoio em algas podem exigir menos investimento em energia e podem ser produzidas de forma descentralizada. O sistema de duas câmaras similarmente tem o melhoramento de permitindo que a carga seja armazenada em vez de desfrutar que ser usada imediatamente.
Os cientistas imaginam que as BPV das algas são de uso particular em áreas como a façanha rural, onde há um número de luz solar, mas nenhum sistema de longo elétrica formal. Afora disso, os BPVs não requerem necessariamente instalações dedicadas em direção a a produção deles – eles podem ser construídos diretamente nas comunidades locais, disseram os pesquisadores.
A densidade de potência melhorou muito, e o novo projeto deixa espaço para otimizações rumo à utilização prática.
"Este é um grande passo em frente na pesquisa de combustíveis alternativos e mais ecológicos", disse Dr. Paolo Bombelli do Departamento de Química da Universidade de Cambridge. "Nós acreditamos que esses desenvolvimentos trarão sistemas baseados em algas mais perto da implementação prática". (fsm2009amazonia)

1ª usina solar híbrida do país entrará em operação próximo ano

Primeira usina solar fotovoltaica híbrida do país entrará em operação já no próximo ano.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai instalar a primeira usina híbrida de geração de energia do país, com a geração de energia solar fotovoltaica.
O projeto será implantado na localidade de Santa Marta, no município de Grão Mogol (Norte de Minas). O investimento é de R$ 24,4 milhões, envolvendo também os recursos aplicados em pesquisa e desenvolvimento.
A principal inovação é que serão instalados painéis fotovoltaicos flutuantes, em cima do espelho d’água do reservatório de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) já existente.
O projeto vai permitir o estudo da conexão de duas fontes de energia diferentes no Sistema Interligado Nacional (SIN), objetivando promover o desenvolvimento sustentável da região.
A usina híbrida será instalada em parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab), sendo o maior projeto desenvolvido pela estatal em conjunto com os movimentos sociais.
O prazo de implementação é de quatro anos, mas a geração deverá ser iniciada dentro de um ano, com a conexão com o SIN.
De acordo com a Cemig, o projeto visa “promover, de forma social, a região onde será inserido o desenvolvimento econômico, que vai permitir o estudo da conexão de duas fontes de energia diferentes no sistema”.
O convênio com o Mab foi assinado pelo governador Fernando Pimentel. A iniciativa também terá a participação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e das subsidiárias da Cemig, Axxiom Soluções Tecnológicas e Efficientia S.A, que ficarão responsáveis pela instalação das células fotovoltaicas e a supervisão, controle e automação da conexão das fontes de energia com o sistema nacional.
O projeto visa aproveitar as boas condições de luminosidade da região para a produção de energia elétrica. Conforme revelou reportagem publicada pelo Estado de Minas, o estudo Atlas Solarimétrico de Minas Gerais, realizado pela Cemig ao longo de cinco anos, mostrou que o Norte de Minas tem o melhor potencial para a geração de energia solar do estado.
O mesmo estudo revela que seis microrregiões mineiras têm potencial para geração solar em um patamar que é praticamente o dobro da capacidade da Alemanha, país que há anos recorre a esse tipo de energia.
Projeto de pesquisa e desenvolvimento será feito através de um convênio entre o governo estadual, a CEMIG e movimento dos atingidos por barragens.
EMPREGO E RENDA
Santa Marta tem uma Pequena Central Hidrelétrica, construída há mais de 60 anos e que tem 1MW de potência de geração hídrica.
Conforme a Cemig, serão instaladas células fotovoltaicas com potência total de 1,2 MWp (megawatt-pico) no espelho d’água do reservatório da pequena hidrelétrica, que abrange uma área de 27 hectares (27 campos de futebol).
Com a instalação da planta-piloto fotovoltaica flutuante, a usina híbrida passará a uma potência total de 2,2MW no momento de maior radiação solar do dia.
Essa energia será usada para abastecer 1,25 mil famílias de 21 municípios, localizados numa região semiárida, próxima do reservatório. Além disso, serão gerados emprego e renda, com o aproveitamento de mão de obra oriunda das cidades do entorno. (ambienteenergia)

segunda-feira, 26 de março de 2018

China começa a se destacar timidamente na matriz nacional brasileira

Usinas Solares: do protagonismo chinês às iniciativas que começam a se destacar timidamente na matriz nacional brasileira.
A energia solar fotovoltaica se projeta de forma gradativa no mundo, desde os anos 2000. No contexto das implementações de usinas e fazendas solares (fontes centralizadas), estão a China – ainda o maior poluidor do mundo, por causa do carvão, e ao mesmo tempo o maior investidor em energia renovável -, o Japão, a Alemanha e os EUA, com destaque ao estado da Califórnia, independente da atual política ambiental retrógrada de Donald Trump e a Índia, entre outros países.
Apesar dessa ordem no ranking se alterar continuamente nos últimos anos, à medida que há novos empreendimentos, estas nações têm se destacado historicamente no fomento desta matriz. Isso sem falar especificamente de energia fotovoltaica produzida pelos próprios cidadãos (microgeração e minigeração distribuídas), com os painéis solares residenciais e em condomínios, por meio de linhas de incentivo. Um tema específico para outro artigo.
No país asiático, o destaque é o Parque Solar de Longyangxia Dam (850 MW), com capacidade para abastecer 200 mil famílias, onde antes ficava uma fazenda de gado, que estava desmatada e está próximo a um complexo hidrelétrico de mesmo nome, no Yellow River. O país tem uma meta ambiciosa de até 2020 produzir 110 GW de energia solar, atendendo principalmente os acordos internacionais do clima para redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs).
Na Índia, a Kamuthi Solar Power Project apresenta 648 MW de capacidade de geração. Com capacidade de 70 MW, a Kagoshima Nanatsujima Mega Solar Power Plant, no Japão, é capaz de abastecer 22 mil residenciais. Na Baviera, Alemanha, usina na cidade de Hemau pode atender 4.600 habitantes.
Na Califórnia, EUA, se encontram em funcionamento também algumas das maiores instalações solares no planeta: a Solar Star (capacidade de 579 megawatts), a Topaz Solar Farm (550 MW), a Desert Sunlight Solar Farm (550 MW), estas capazes de abastecer 160 mil residências cada e a Ivanpah Solar Electric Generating System.
Brasil a passos lentos
O Brasil, ainda lanterninha neste modelo de fonte começa a apresentar algumas novidades, que podem modificar este cenário nos próximos anos. Comparativamente aos outros países, que têm políticas mais incisivas quanto à matriz solar, não aproveita o potencial, com altas taxas de irradiação durante todo ano (em especial em Minas Gerais, Goiás, Tocantins e estados do Nordeste) e de recursos minerais de quartzo (para produção do silício para a confecção dos painéis).
Placas fotovoltaicas geram energia em Ribeira do Piauí.
No final de 2017, no estado do Piauí, começou a operar o Parque Solar Nova Olinda, com capacidade de 292 MW e atendimento a 300 mil famílias, considerada o maior da América Latina, e o Parque Solar Ituverava, na Bahia (254MW), sob gestão da Enel Green Power Brasil.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil, em 2016, possuía 81 MWp de energia solar fotovoltaica instalados, correspondentes a 0,05% da capacidade instalada total no país, sendo 24 MWp de geração centralizada e 57 MWp de geração distribuída. (ecodebate)

Energia solar para comunidades de baixa renda


A start-up brasileira Insolar está trazendo energia renovável para centros comunitários com o apoio da Shell. Clique aqui para descobrir como!

sábado, 24 de março de 2018

Os 10 maiores fabricantes de painel solar no mundo em 2018

Finalmente foi publicado pela PV-Tech os 10 maiores fabricantes de painéis solares em 2017 de acordo com o volume embarcado.
A listagem final confirma a tendência dos últimos anos e o contínuo domínio de empresas que integram a “Super Liga” (SMSL) de fabricantes de painéis solares com a tecnologia de silício cristalino. (O Silicon Module Super League é um grupo de 7 grandes fornecedores de módulos de silício cristalino (c-Si) na moderna indústria de energia solar fotovoltaica).
Neste artigo vamos falar sobre o ranking relativo dos 10 principais fornecedores de placas fotovoltaicas do mundo, discutir as implicações em termos de implantação de uma produção anual maior que 100GW, barreiras relacionadas ao comércio em 2018/2019 e o fato de estarmos atingindo um ponto de inflexão onde ter uma produção menor que múltiplos de GW será uma coisa do passado.
Definindo a terminologia do Ranking dos 10 maiores fabricantes de painel solar de 2017.
O fornecimento de módulos baseia-se nos volumes de embarque, tanto para projetos internos como para vendas de terceiros. Inclui módulos fabricados internamente pelas respectivas empresas e produtos produzidos por acordo de fornecimento por OEM (fabricantes terceirizados para produzir painéis solares em nome do fabricante principal.
A análise completa feita pela PV Tech e exigiu muito compreensão das operações das fabricantes, considerando desde a parcela de painéis fotovoltaicos produzidos para projetos internos da empresa (ou o trabalho puro EPC) e os níveis aos quais, por exemplo, as empresas do Sudeste Asiático foram utilizadas para a montagem dos painéis chineses devido barreiras comerciais impostas por outros países (como os EUA).
Em comparação com alguns anos atrás, também, menos empresas estão reportando embarques de totais das placas ou não revelam quanto do fornecimento de módulos de terceiros está sendo usados em seus projetos. Isso também requer um esforço de pesquisa de mercado mais tradicional, do que simplesmente ler dados esporádicos e não fundamentados de módulos provenientes das empresas em horários aleatórios.
No entanto, apesar de tudo isso, a lista dos 10 maiores fabricantes de painéis solares em 2017 possui uma margem de erro de apx: ± 200MW, o que não altera as posições no ranking.
Foram verificados ainda mais dados de uma variedade de fontes confiáveis da indústria, desta forma a listagem representa o cenário mais preciso e correto do ranking de fornecimento de painéis solares 2017.
Os 10 maiores fabricantes de painéis solares em 2017
A lista dos 10 maiores fabricantes de painéis fotovoltaicos é mostrada abaixo. 9 das 10 empresas já integravam a lista em 2016, com a Risen Energy sendo o único novo integrante em 2017.
Posição
Fabricante
JinkoSolar
Trina Solar
Canadian Solar
JA Solar
Hanwha Q-CELLS
GCL
LONGI Solar
Risen Energy
Shufeng
10º
Yingli Green
Entre os top 10, estão 7 empresas identificadas como os grandes fabricantes mundiais (as 7 primeiras). Em 2017 elas foram as únicas a despachar mais de 4GW painéis solares. Estas 7 estão entre as 10 maiores à 2 anos e a tendência é que elas liderem o mercado de fabricantes de placas solares na próxima década.
Os chineses dominam a fabricação mundial de painéis solares
Em 2017, os fabricantes chineses dominaram o ranking dos principais fornecedores de painéis solares mais do que nunca. 9 das 10 empresas são chinesas (de operação chinesa), com apenas a Hanwha Q-CELLS sendo de administração Coreana. Mesmo assim, a Hanwha Q CELLS, fez sua entrada na indústria fotovoltaica há alguns anos, adquirindo Solarfun (empresa chinesa) e logo após a fabricante alemã Q-CELLS, alterando a sua marca para Hanwha Q-CELLS com administração Coreana.
O domínio de mais de 90% das empresas chinesas no top 10 de fabricantes de painéis solares em 2017 traz a pergunta óbvia: por quê? Ou como? Dado que temos diversos casos de barreiras comerciais que afetaram os principais mercados estrangeiros, como a Europa, os EUA e a Índia.
Há dois motivos para explicar isso:
Primeiro, a maioria dos 10 maiores fornecedores de painéis solares têm operações administradas pela empresa no Sudeste Asiático (Malásia, Tailândia e Vietnã) ou possuem arranjos de OEM com operações financiadas pela China no Vietnã. Com isso superam-se as restrições de importação europeias e americanas.
No entanto, a outra razão principal é o mercado dentro da China, e o fato de que apenas os fabricantes de painéis chineses fornecem para a China (dado a competitividade e incentivos locais). Desta forma a China é responsável por consumir mais de 50% da produção global de painéis solares. Assim é fácil dizer que os fabricantes chineses dominarão este segmente em 2018 e pela próxima década.
O mercado ainda está em fase de consolidação?
A cada ano, surge o tema da consolidação das maiores empresas. A resposta é ainda um "não". Na verdade, isso pode foi visto em 2017 novamente.
Sim, os 10 principais fabricantes de painéis solares despacharam mais de 57GW em 2017, aproximando-se de uma participação de quase 60% do mercado Global, acima dos níveis vistos nos últimos anos. Mas isso não deve ser confundido com a consolidação no número de empresas que oferecem painéis para a indústria.
Nos últimos dois anos, mais empresas entraram na indústria (como possíveis fornecedores de módulos nível GW) do que que saíram da indústria (por insolvência ou aquisição). Em 2018, ainda vemos novos fabricantes, em particular na China, estimulados pela demanda doméstica de produzir células fotovoltaicas de alta eficiência baseadas em arquiteturas tipo “n” PERC, ou fabricantes de células ou painéis solares recebendo investimentos significativos para entrarem no segmento de “super-fabricantes” (mais de 4 GW de produção anual).
A China deve consumir aproximadamente 60GW de painéis solares neste ano; a metade do consumo global estimado em 120GW para 2018.
Empresas que saíram da lista de top 10 fabricantes de painel solar

Mesmo que o fabricante de painéis solares seja grande  um dos principais fornecedores de painéis solares, e ele não produz mais que 3GW por ano ele não vai aparecer na lista de maiores fabricantes.  Por isso, muitas das fabricantes de painel solar fora da China, que não compartilham esta capacidade enorme de produção, ficam fora da lista atual. As principais fora do Ranking deste ano são: First Solar, Renesola, Sharp, REC e SunPower. Destas empresas, apenas o First Solar possui um roteiro para aumentar fortemente os embarques de módulos nos próximos anos.
O que esperar do mercado global de fabricantes de painéis solares em 2018?

Olhando as previsões de 2018 em toda a indústria, o ranking dos principais fabricantes de painéis solares para 2018 provavelmente consistirá nas mesmas 10 empresas que compõem a lista de classificação de 2017.
Vários GW de capacidade produtiva de células com a tecnologia de Heterojunção – HJT (tecnologia disruptiva de células bifaciais) devem começar a ser instalados na China em 2018, mas chegarão ao mercado comercial em meados de 2019.
A principal diferença neste ano, no entanto, será o mix de tecnologias que compõe os 120GW de produção prevista para 2018, em particular os 60GW reservados ao mercado Chinês.
As tendências para 2018 são: a mudança rápida para a tecnologia PERC multi-cristalina (a tecnologia PERC consiste em um upgrade da linha de produção das células resultando em células de maior eficiência), a utilização da tecnologia de corte de “fio diamantado” para a produção do “wafer” de silício cristalino resultando em menos desperdício e células mais finas, um maior número layouts de painéis com células cortadas pela metade (os chamados painéis half cell possuem alta eficiência)  e mais variantes de  painéis vidro/vidro e bifaciais (painéis com maior vida útil e capazes de produzir energia dos 2 lados).

Mas o grande curinga de 2018 é definitivamente a tecnologia de células PERC com base no silício mono-cristalino tipo N (células ainda mais eficientes e mais duráveis), que impulsiona o desenvolvimento tecnológico e assegura preços mais competitivos para a energia solar ao longo deste ano. (portalsolar)

Regata de barcos solares acontece no Rio de Janeiro

Evento aconteceu em 17/03/18, durante as comemorações do dia de São José na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Um dos mais belos cartões-postais do Rio de Janeiro e sede das provas de remo e canoagem dos últimos Jogos Olímpicos, a Lagoa Rodrigo de Freitas foi cenário da segunda edição do Regata Solar de São José, que aconteceu em 17/03/18, na sequência da barqueata organizada pela Paróquia São José, dentro da trezena em homenagem ao santo, que ocorreu no dia seguinte. O evento iniciou a partir do meio dia, com a barqueata, e às 15 horas teve a regata com os barcos solares toma conta da Lagoa.
Tanto a barqueata quanto a regata iniciaram seus percursos em frente à igreja, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 2.735. A barqueata teve a participação da Marinha do Brasil e dos clubes localizados na Lagoa (Vasco, Flamengo, Botafogo, Caiçaras e Naval Piraquê), além de outros convidados.
A regata teve a participação de seis equipes (Arariboia, ETEHL, ETAM, Smart, Solar Brasil e Cajaíba), cada uma com um barco solar. A linha de largada e chegada estava localizada em frente à igreja de vidro, como é conhecida a Paróquia São José, no Rio, por causa da construção feita toda no material.
Com mais uma edição do evento, a paróquia dá continuidade à linha de atuação destinada a sustentabilidade por meio de projetos já implantados, como a própria geração de energia em um sistema batizado de “Igreja Solar”: são 56 placas fotovoltaicas instaladas no telhado em forma de cruz, responsáveis por parte da demanda da energia consumida. (canalenergia)

‘Negócios do vento’ no Nordeste brasileiro: caso a investigar

A geração de energia elétrica em larga escala, produzida a partir dos ventos, conhecida como energia eólica, tem crescido vertiginosamente no Nordeste brasileiro, o que significa ocupação crescente de grandes áreas para instalação dos aerogeradores, no bioma Caatinga, e em áreas costeiras. Em torno de 80% da capacidade instalada no país concentra-se no Nordeste.
A energia eólica é uma das fontes renováveis que apresenta mais vantagens, e menos riscos ambientais na geração de energia elétrica, desde que esta geração seja descentralizada (geração próxima do local de consumo, em menor escala de potência instalada). Mesmo assim diminui, mas não evita os efeitos colaterais sociais e ambientais provocados. Dai um grande erro de chamar qualquer fonte de energia, inclusive a eólica, a solar, de limpa.
Em todo mundo, o uso dessa fonte na geração de eletricidade tem tido um forte crescimento contribuindo ao necessário e desejável processo da transição da matriz energética mundial. Diminuindo assim, cada vez mais, a participação dos combustíveis fosseis e dos minerais radioativos nas matrizes energéticas nacionais. Questiona-se essencial a opção pela geração concentrada desta fonte energética.
No Brasil foi criados mecanismos de incentivos a promoção dessa fonte energética, dando prioridade ao modelo de grandes parques eólicos, as usinas, que produzem enormes quantidades de energia elétricas conectadas a rede de transmissão, e depois as redes de distribuição até o consumidor final. Privilegiando um modelo de expansão que provoca inúmeros problemas socioambientais.

Os principais elementos destes mecanismos de incentivo são os contratos de longo prazo estabelecidos através de leilões (PPAs), e o financiamento privilegiado do BNDES. Hoje existem cadeias produtivas da indústria de equipamentos da energia eólica, com fornecedores locais e empresas que se instalaram no Brasil. Constata-se que os principais protagonistas deste “negócio” são o setor financeiro, fundos de pensão, grandes investidores estrangeiros, grandes corporações, se associando a empresários nacionais, em alguns casos. Um negócio de “peixe grande”.
A tecnologia é barata e a região nordeste é a mais privilegiada em ventos no Brasil.

O que tem chamado atenção, e verificado “em campo”, é a atuação das empresas deste tipo de negócio, que tem agravado e causado sérios conflitos, principalmente pelos “modus operandi” de atuação destes empreendedores (sem generalizar).
Os contratos celebrados põem em dúvida os princípios de lisura e transparência da parte dos empreendedores. Posseiros são pressionados a assinarem os contratos e arrendamento sendo proibidos de analisarem o conteúdo de maneira independente, sempre induzidos por funcionários da empresa, acompanhados geralmente de moradores locais que sucumbiram a ofertas destas empresas. Assim, muitos trabalhadores ficam inibidos a procurarem orientações do que é proposto no contrato. Em sua grande maioria, os trabalhadores desconhecem o conteúdo dos contratos, sendo que algumas cláusulas põem em risco a autonomia dos moradores em suas terras, e no direito de uso dos seus territórios tradicionalmente ocupados.
São recorrentes violações graves contra direitos dos posseiros, das populações tradicionais (agricultores familiares, quilombolas, pescadores, marisqueiras), e contra o meio ambiente. O executivo, legislativo, órgãos de fiscalização e de proteção do meio ambiente dos estados nordestinos e municípios, têm sido coniventes e omissos diante do avanço devastador dos “negócios do vento”.
Mais e mais denúncias de ameaças, violência contra posseiros, de contratos “draconianos” de arrendamento de terras, de compromissos não cumprido pelas empresas, recaem sobre estes empreendedores, que atuam nos vários Estados nordestinos, e que tem usado e abusado do poder econômico para iludir e cooptar o poder local, regional, e lideranças comunitárias.
Lamentavelmente, fatos relatados e denunciados pelas populações atingidas não tem recebido eco junto aos órgãos de Estado que deveriam, ao menos, investigar os abusos que estão sendo cometidos.

Esta é mais uma advertência sobre o que acontece com estas grandes obras, que se alastraram nos últimos anos, e estão contribuindo para o desmatamento da Caatinga, de restingas, dos resquícios da Mata Atlântica, da vegetação de brejos de altitude, …. Além de provocarem o êxodo forçado das populações campesinas, assim alimentando e agravando o processo de urbanização caótica. (ecodebate)

quinta-feira, 22 de março de 2018

Oi começará geração de energia solar em Minas

A Oi apresentou projeto que permitirá a geração de energia solar a partir de fazendas solares nos municípios de Janaúba e Capitão Enéas, no Norte de Minas Gerais, a partir de novembro de 2018.
Segundo a Oi, trata-se de parte do projeto de melhora da eficiência energética, e que também faz parte do plano estratégico de diversificar a matriz de consumo utilizando fontes renováveis com menor custo, complementando a aquisição de energia no mercado.
Assim, a companhia espera que a geração fotovoltaica “compense” as contas de suas unidades de consumo, injetando na rede de distribuidora local o volume energético para cerca de 3 mil unidades da tele em Minas Gerais, entre prédios, estações e outros imóveis.
O investimento da Oi visa não apenas gerar energia limpa, mas também reduzir custos. A empresa avaliou que o Estado de Minas Gerais apresenta condições de irradiação solar “muito favoráveis”, enquanto conta com “alto custo de tarifa”. De qualquer forma, a empresa estuda ampliar as soluções de geração distribuída para outros estados.
O plano de eficiência energética da Oi foi inaugurado em 2015. Desde então, a empresa afirma ter aumentado o consumo de energia limpa de fontes renováveis e vendida a preços mais baratos do que a eletricidade comum. Com isso, em dois anos, a participação do consumo de energia limpa passou de 15,8% do total para 22,4% na operadora.
A meta é de chegar a R$ 428 milhões de economia de 2015 até 2019, quando o percentual de uso de energia limpa almejado será de 42,5%.
A tele ainda tem como parte do programa a troca de 100 mil lâmpadas fluorescentes por do tipo LED (que consomem menos e duram mais) em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Paraná.

Austrália demonstra potencial para duplicar energia solar em 2018

A Austrália é um país que conta com bastantes horas de sol ao seu dispor e esse fator pode ser aproveitado e rentabilizado pelos painéis solares. Para o ano de 2018, o país quer uma grande transição para energias renováveis e demonstra potencial para duplicar a energia solar. Um dos motivos para isso é que o local é uma das zonas do planeta mais afetadas pelos efeitos negativos do aquecimento global.
Em Janeiro de 2018, as instalações de painéis solares em telhados de residências do país aumentaram para 69% em comparação a Janeiro do ano passado. Este aumento do consumo de energia solar é resultado de instalações de painéis solares. Além disso, existem companhias privadas que estudam novos projetos capazes de avançar em curto prazo com instalações maiores, como por exemplo, em indústrias.
Um novo projeto de usina na Austrália será a maior do mundo no modelo de exploração da energia solar concentrada, com apenas uma torre. Construído pela Solar Reserve, a usina chamada de Aurora Solar Energy Project terá capacidade de gerar 150 megawatts. O projeto está previsto para ser concluído em 2020.
A usina será capaz de gerar cerca de 495 giga watts de eletricidade por ano, o que será suficiente para abastecer até 90 mil famílias. Este valor suprirá cerca de 5% das necessidades totais de eletricidade da região em que o empreendimento está sendo construído, no sul do país.
A nova usina funcionará com heliostatos que refletem a luz do sol para uma torre central, aquecendo uma mistura de sal fundido que em contato com a água produz vapor em seu interior. Este vapor aciona as turbinas e os geradores de eletricidade. Para reter o calor e funcionar 24 horas, mesmo com pouca radiação solar, as usinas utilizam sofisticadas tecnologias de armazenamento térmico capazes de manter milhares de litros de sal fundido a temperaturas elevadas.
A tecnologia do sal fundido pode armazenar 1.100 MW de energia, que significa cerca de oito horas de armazenamento de saída máxima. Com isso, a usina terá capacidade de produzir eletricidade continuamente, mesmo no período noturno. As fontes de energia renovável representam mais de 40% da eletricidade gerada no Sul da Austrália, a partir do momento que o sistema solar se tornar um fornecedor de energia mais utilizado os preços irão cair.
A crescente lista de projetos de energia renovável da Austrália, que já cobrem a energia solar está saindo do papel e começando a ser cumprida. Além disso, essa ação fornece cerca de 650 empregos de construção para trabalhadores locais.
As energias renováveis estão se tornando cada vez mais importantes para nossas redes de energia e cotidiano. (portalsolar)

Brasil a poucos passos da Aliança Solar Internacional

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica informou que chegou ao Congresso Nacional a MSC nº 94/2018. Trata-se de um pedido de adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional – ASI (International Solar Alliance – ISA, na sigla em inglês), coalizão intergovernamental que reúne 121 nações “ensolaradas”, localizadas entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio.
A ASI foi lançada durante a Conferência do Clima em Paris (COP 21), em 2015, e posteriormente formalizada em Nova Delhi, Índia, em 15 de novembro de 2016. Os objetivos essa aliança são reduzir o custo da energia solar, mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça da fonte até 2030 e preparar o caminho para novas tecnologias usando o sol como recurso primário.
Segundo o presidente executivo Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia, a adesão brasileira à ASI abrirá as portas para que o Brasil se beneficie de programas e ações multilaterais nas áreas de financiamento, políticas de incentivo, regulação, modelos de negócio, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, entre outras.
“O Brasil ainda está 15 anos atrasado frente aos demais países no uso da tecnologia solar fotovoltaica e nossa participação na ASI contribuirá para que possamos incorporar as melhores práticas internacionais, acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica em nosso país e nos posicionar como um ator de peso neste setor, cada vez mais estratégico no cenário mundial”, ressaltou Sauaia.
O pedido de entrada na ASI foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional em 26/02/2018, em regime de prioridade, e aguarda a apreciação do Plenário. O comunicado da Presidência esclarece que a adesão do Brasil à ASI não implicará em custos ou em aportes de recursos.
“A expectativa da Absolar e do setor solar fotovoltaico brasileiro é de que, dado o amplo apoio da sociedade e dos parlamentares pelas fontes renováveis e dada a inexistência de custos ao país nesta adesão, o tema possa tramitar com grande agilidade junto ao Congresso Nacional. Não podemos ficar de fora deste movimento global em prol de um mundo cada vez mais sustentável e responsável, social e ambientalmente”, comentou o executivo.
GD solar atinge 200 MW
Enquanto a adesão não é apreciada no Congresso Nacional, o setor continua a sua expansão local. A Absolar comemorou o fato do Brasil ter atingido a marca histórica de 200 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica instalados em residências, comércios e serviços, indústrias, edifícios públicos e na zona rural.
Pela primeira vez desde 2012, quando foi estabelecida pela Aneel a regulamentação que rege o segmento, os consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (39%), que passaram da primeira para a segunda posição. Na sequência, estão as indústrias (7,8%), consumidores rurais (5,4%), poder público (4,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,6%) e iluminação pública (0,04%).
Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 78% do total. O alto volume é explicado pela potência reduzida dos sistemas, já que as residências consomem menos energia elétrica ao longo de um ano do que comércios, indústrias ou edifícios públicos.
Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (15,6%), consumidores rurais (2,9%), indústrias (2,3%), e outros tipos, como iluminação pública (0,2%) e serviços públicos (0,03%).
De acordo com a Absolar, o Brasil possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e engajamento ambiental a 27.610 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País. (ambienteenergia)

terça-feira, 20 de março de 2018

Brasil prepara entrada na Aliança Solar Internacional

Adesão poderá abrir novas oportunidades para que o país de beneficie de programas de financiamento e políticas de incentivo.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica informou que chegou ao Congresso Nacional a MSC nº 94/2018. Trata-se de um pedido de adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional – ASI (International Solar Alliance – ISA, na sigla em inglês), coalizão intergovernamental que reúne 121 nações “ensolaradas”, localizadas entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio.
A ASI foi lançada durante a Conferência do Clima em Paris (COP 21), em 2015, e posteriormente formalizada em Nova Delhi, Índia, em 15/11/2016. Os objetivos essa aliança são reduzir o custo da energia solar, mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça da fonte até 2030 e preparar o caminho para novas tecnologias usando o sol como recurso primário.
Segundo o presidente executivo Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia, a adesão brasileira à ASI abrirá as portas para que o Brasil se beneficie de programas e ações multilaterais nas áreas de financiamento, políticas de incentivo, regulação, modelos de negócio, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, entre outras.
“O Brasil ainda está 15 anos atrasado frente aos demais países no uso da tecnologia solar fotovoltaica e nossa participação na ASI contribuirá para que possamos incorporar as melhores práticas internacionais, acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica em nosso país e nos posicionar como um ator de peso neste setor, cada vez mais estratégico no cenário mundial”, ressaltou Sauaia.
O pedido de entrada na ASI foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional no dia 26 de fevereiro de 2018, em regime de prioridade, e aguarda a apreciação do Plenário. O comunicado da Presidência esclarece que a adesão do Brasil à ASI não implicará em custos ou em aportes de recursos.


“A expectativa da Absolar e do setor solar fotovoltaico brasileiro é de que, dado o amplo apoio da sociedade e dos parlamentares pelas fontes renováveis e dada a inexistência de custos ao país nesta adesão, o tema possa tramitar com grande agilidade junto ao Congresso Nacional. Não podemos ficar de fora deste movimento global em prol de um mundo cada vez mais sustentável e responsável, social e ambientalmente”, comentou o executivo.
GD SOLAR ATINGE 200 MW
Enquanto a adesão não é apreciada no Congresso Nacional, o setor continua a sua expansão local. A Absolar comemorou o fato do Brasil ter atingido a marca histórica de 200 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica instalados em residências, comércios e serviços, indústrias, edifícios públicos e na zona rural.
Pela primeira vez desde 2012, quando foi estabelecida pela Aneel a regulamentação que rege o segmento, os consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (39%), que passaram da primeira para a segunda posição. Na sequência, estão as indústrias (7,8%), consumidores rurais (5,4%), poder público (4,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,6%) e iluminação pública (0,04%).


Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 78% do total. O alto volume é explicado pela potência reduzida dos sistemas, já que as residências consomem menos energia elétrica ao longo de um ano do que comércios, indústrias ou edifícios públicos. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (15,6%), consumidores rurais (2,9%), indústrias (2,3%), e outros tipos, como iluminação pública (0,2%) e serviços públicos (0,03%).
De acordo com a Absolar, o Brasil possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e engajamento ambiental a 27.610 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País. (canalenergia)