quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Capacidade instalada de geração solar centralizada cresceu mais de 900 MW

Capacidade instalada de geração solar centralizada cresce mais de 900 MW em setembro/2025.
Em setembro/2024, a geração solar centralizada no Brasil adicionou 491,83 MW, impulsionada pela entrada de 11 usinas, totalizando um crescimento de 4,05 GW ao longo de 2024 até o mês, de acordo com a pv magazine Brasil. A expansão da capacidade instalada da fonte solar centralizada continua sendo um motor importante para a matriz elétrica brasileira, com a entrada de novas usinas em diversos estados, segundo dados da ANEEL.

Detalhes do crescimento em setembro de 2024:

Expansão em setembro: A capacidade instalada de geração de energia elétrica no país ampliou em 711,33 MW.

Contribuição solar: Desse total, 491,83 MW vieram de 11 usinas fotovoltaicas de geração centralizada, conforme dados da ANEEL.

Crescimento anual até setembro: Somando os empreendimentos de janeiro a setembro, a solar centralizada adicionou 4,05 GW à capacidade instalada do Brasil.

Contexto do crescimento da energia solar:

Diversificação da matriz: O crescimento da energia solar centralizada contribui para a diversificação da matriz energética brasileira, aumentando a participação de fontes renováveis.

Expansão da capacidade: Em 2023, a expansão da energia solar centralizada no Brasil foi recorde, segundo a Absolar.

Liderança regional: O estado da Bahia, juntamente com Minas Gerais e Rio Grande do Norte, foram os que mais receberam usinas de grande porte em 2024, segundo o Canal Solar.

Até o final de setembro, o Brasil acrescentou 1,718 GW de capacidade de geração solar centralizada à sua matriz elétrica, contra 4 GW em igual período de 2024.
Entraram em operação 935 MW de capacidade fotovoltaica de usinas centralizadas no Brasil em setembro/2025. De janeiro ao final de setembro, a fonte solar conectou 1,718 GW de nova capacidade, contra 4,050 GW em igual período de 2024. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), espera que a solar acrescente ao todo 3,493 GW em 2025, contra 5,589 GW instalados em 2024.

Enquanto as adições de solar e eólica devem cair em 2025 na comparação com o ano passado — de 4,240 GW para 2,852 GW no caso da fonte dos ventos —, o crescimento de novas usinas de geração térmica deve passar de 907 MW em 2024 para 3,212 GW neste ano. Já as hidrelétricas, PCHs e CGHs devem acrescentar 312 MW em 2025, em comparação com 57 MW em 2024.

O segmento de geração solar centralizada e de renováveis como um todo enfrenta no momento o seu maior desafio: os cortes de geração que chegam a 20% da produção potencial das usinas e afasta novos investimentos em projetos de grande porte. As soluções apontadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica passam pelo ressarcimento do prejuízo sofrido nos últimos anos, pela expansão da infraestrutura de transmissão e capacidade de manter a estabilidade da rede, incluindo mais capacidade de armazenamento de energia durante períodos de sobra de oferta.

Usinas enquadradas no Novo PAC

2 complexos fotovoltaicos integrantes do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) entraram em operação no final de setembro no Nordeste, acrescentando quase 300 MW de capacidade à matriz elétrica brasileira.

O Complexo Fotovoltaico Lins entrou em operação no dia 18 de setembro, no município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará (CE). Composto por 59 unidades geradoras, distribuídas em duas usinas, o complexo soma 182 megawatts (MW) de capacidade instalada. A Usina Lins 01 reúne 29 unidades geradoras, totalizando 90 MW, enquanto a Lins 02 conta com 30 unidades geradoras e 92 MW.

A conexão do empreendimento à Rede Básica será realizada por meio da subestação SE 230 kV Pecém II.

O processo de licenciamento ambiental foi conduzido pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE-CE), que já emitiu as Licenças de Operação (LO) para as usinas e para a linha de interesse restrito.

Já o Complexo Fotovoltaico Dunamis entrou em operação dia 24/09/25, no município de Santana do Matos, no Rio Grande do Norte (RN). Composto por 36 unidades geradoras, distribuídas em quatro usinas – Dunamis I a IV –, o empreendimento soma 117,54 megawatts (MW) de capacidade instalada. O projeto conta com um investimento estimado de R$ 569 milhões, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região.
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A conexão do complexo à Rede Básica ocorre por meio de instalações de interesse restrito, composta por uma subestação elevadora e uma linha de transmissão em 230 kV, em circuito duplo, com aproximadamente 100 metros de extensão.

O licenciamento ambiental foi conduzido pelo Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN), que emitiu as Licenças de Operação (LO) para as usinas e para a linha de transmissão associada. (pv-magazine-brasil)

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