Detalhes
do crescimento em setembro de 2024:
Expansão
em setembro: A capacidade instalada de geração de energia elétrica no país
ampliou em 711,33 MW.
Contribuição
solar: Desse total, 491,83 MW vieram de 11 usinas fotovoltaicas de geração
centralizada, conforme dados da ANEEL.
Crescimento
anual até setembro: Somando os empreendimentos de janeiro a setembro, a solar
centralizada adicionou 4,05 GW à capacidade instalada do Brasil.
Contexto
do crescimento da energia solar:
Diversificação
da matriz: O crescimento da energia solar centralizada contribui para a
diversificação da matriz energética brasileira, aumentando a participação de
fontes renováveis.
Expansão
da capacidade: Em 2023, a expansão da energia solar centralizada no Brasil foi
recorde, segundo a Absolar.
Liderança
regional: O estado da Bahia, juntamente com Minas Gerais e Rio Grande do Norte,
foram os que mais receberam usinas de grande porte em 2024, segundo o Canal
Solar.
Enquanto
as adições de solar e eólica devem cair em 2025 na comparação com o ano passado
— de 4,240 GW para 2,852 GW no caso da fonte dos ventos —, o crescimento de
novas usinas de geração térmica deve passar de 907 MW em 2024 para 3,212 GW
neste ano. Já as hidrelétricas, PCHs e CGHs devem acrescentar 312 MW em 2025,
em comparação com 57 MW em 2024.
O
segmento de geração solar centralizada e de renováveis como um todo enfrenta no
momento o seu maior desafio: os cortes de geração que chegam a 20% da produção
potencial das usinas e afasta novos investimentos em projetos de grande porte.
As soluções apontadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
passam pelo ressarcimento do prejuízo sofrido nos últimos anos, pela expansão
da infraestrutura de transmissão e capacidade de manter a estabilidade da rede,
incluindo mais capacidade de armazenamento de energia durante períodos de sobra
de oferta.
Usinas
enquadradas no Novo PAC
2 complexos fotovoltaicos integrantes do Novo Programa de Aceleração do
Crescimento (Novo PAC) entraram em operação no final de setembro no Nordeste,
acrescentando quase 300 MW de capacidade à matriz elétrica brasileira.
O
Complexo Fotovoltaico Lins entrou em operação no dia 18 de setembro, no
município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará (CE). Composto por 59 unidades
geradoras, distribuídas em duas usinas, o complexo soma 182 megawatts (MW) de
capacidade instalada. A Usina Lins 01 reúne 29 unidades geradoras, totalizando
90 MW, enquanto a Lins 02 conta com 30 unidades geradoras e 92 MW.
A
conexão do empreendimento à Rede Básica será realizada por meio da subestação
SE 230 kV Pecém II.
O
processo de licenciamento ambiental foi conduzido pela Superintendência
Estadual do Meio Ambiente (SEMACE-CE), que já emitiu as Licenças de Operação
(LO) para as usinas e para a linha de interesse restrito.
A
conexão do complexo à Rede Básica ocorre por meio de instalações de interesse
restrito, composta por uma subestação elevadora e uma linha de transmissão em
230 kV, em circuito duplo, com aproximadamente 100 metros de extensão.
O licenciamento ambiental foi conduzido pelo Instituto do
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN),
que emitiu as Licenças de Operação (LO) para as usinas e para a linha de
transmissão associada. (pv-magazine-brasil)



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