quinta-feira, 4 de julho de 2024

Fonte solar alcança 43 Gw no Brasil

Fonte solar alcança 43 Gw no Brasil, aponta Absolar.
De acordo com a entidade, investimentos acumulados ultrapassa R$ 202 bilhões.

A fonte solar ultrapassou a marca de 43 GW de potência instalada, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). Segundo a entidade, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 202 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,3 milhão de empregos verdes no País.

Brasil chega a 43 GW de capacidade de energia solar fotovoltaica

Tecnologia renovável já atraiu mais de R$ 200 bilhões em investimentos para o país.

Integrador instalando um módulo solar em um telhado metálico.

Somente neste ano, entre janeiro e maio, foi adicionado mais de 6 GW em usinas de energia solar fotovoltaica, considerando tanto a geração centralizada como a distribuída. Com isso, a fonte atingiu a marca de 43 GW de capacidade instalada no país, equivalente a R$ 202 bilhões de investimentos e mais de 1,3 milhão de empregos gerados.

Segundo ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a tecnologia já corresponde a 18,2% da matriz elétrica brasileira. Desde 2012, os negócios no setor garantiram mais de R$ 62 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Considerando apenas a GD, são mais de 29,2 GW de usinas instaladas em telhados, comércios e terrenos, movimentando cerca de R$ 143,4 bilhões em investimentos. Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 13,8 GW de potência no país, com cerca de R$ 58,9 bilhões em investimentos acumulados.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o crescimento do solar é reflexo da popularização da tecnologia no Brasil, “tanto para os consumidores em suas residências, empresas e propriedades rurais quanto para a expansão do Sistema Interligado Nacional com as usinas de maior porte”.

O setor fotovoltaico já evitou a emissão de 52 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, declarou Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR. (canalsolar)

Transformar ar em combustível limpo

Captura de carbono: como transformar ar em combustível limpo.
Pesquisadores avançam no desenvolvimento do "metanol verde", combustível promissor à base de CO2. Além de ser usado na indústria, ele poderá em breve abastecer carros e navios. Em um mundo que busca desesperadamente soluções para as mudanças climáticas, para um grupo de cientistas, a resposta para a mobilidade sustentável pode estar pairando no ar - literalmente.

Na cidade alemã de Lindau, uma cidade no estado da Baviera com vastos vales e lagos que parecem saídos de um conto de fadas, uma empresa está transformando gás carbônico em combustível verde.

"Acreditamos que o CO2 não é somente resíduo, mas pode ser um recurso para todos os tipos de produtos", explica Johannes Prock, químico e diretor de tecnologia do Obrist Group, uma empresa de tecnologia austríaca com mais de 20 anos de experiência em sistemas automotivos.

Eles utilizam o CO2 para produzir o que foi apelidado de "metanol verde", um composto químico que várias indústrias consideram uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.

Para isso, Prock e sua equipe utilizam a "captura direta de ar", ou DAC, uma tecnologia que filtra CO2 da atmosfera e o torna adequado para fins industriais. Embora pareça algo saído de um livro de ficção científica, a tecnologia existe há mais de 10 anos, mas nunca esteve disponível em larga escala e para esses propósitos.

"Funciona bem em pequena escala", diz Prock, "mas a verdadeira dificuldade técnica é construir grandes instalações e garantir que o processo permaneça eficiente".

O "metanol verde" é uma solução viável?

O principal problema pode ser dinheiro. É o que diz a engenheira bioquímica Anna Mas Herrador, que pesquisa a tecnologia de "captura direta de ar" na Universidade Rovira i Virgili, na Espanha: "O obstáculo mais significativo para a implementação em larga escala do DAC é o alto custo envolvido."

Apoio e as atuais pesquisas podem acelerar o processo. "Outras tecnologias de baixo carbono, como as baterias ou placas solares, tiveram grande redução de custo no passado recente. Espera-se que isso também aconteça em breve com o DAC", explica Mas Herrador.

Por enquanto, Prock e sua equipe estão testando carros Tesla modificados para funcionar como híbridos. Eles combinaram uma bateria elétrica menor com um motor a metanol e estão colocando os veículos para rodar nas ruas de Lindau.

"Veículos elétricos geralmente têm uma bateria cara e pesada. Com nossos modelos híbridos, os custos de fabricação são reduzidos mais ou menos pela metade", diz Frank Obrist, CEO e fundador do Obrist Group. "A ideia é oferecer veículos desse tipo por 25 mil euros (R$ 138,6 mil) para o cidadão médio".

Críticas ao "metanol verde"

Para o consultor ambiental Carlos Bravo Villa, permitir o uso de e-combustíveis sintéticos como o "metanol verde" no transporte rodoviário poderia pôr em risco todo o esforço de descarbonização.

"A descarbonização do transporte é um grande desafio, e não há espaço para o uso ineficiente da eletricidade", diz.

De acordo com um estudo apresentado em 2023 pela Transport and Environment e outras organizações climáticas europeias, aumentar o uso de e-combustíveis no transporte rodoviário demanda a geração adicional de uma grande quantidade de energia renovável. E, para isso, seria necessária a instalação de um número significativo de novas plantas de energia renovável.

"Se você colocar eletricidade renovável diretamente na bateria de um carro, obtém até cinco vezes mais eficiência energética do que se usar essa eletricidade para produzir combustível verde", ressalta Bravo Villa.

No entanto, carros elétricos não estão ao alcance de todo mundo. O Obrist Group argumenta que eles ainda são muito caros, e que modelos híbridos desse tipo podem acelerar a transição para carros menos poluentes. "Não podemos mudar toda a indústria automotiva para carros elétricos. Então, precisamos de uma possibilidade diferente e ecologicamente correta para resolver essa questão", defende Prock.

Embora as vendas de carros elétricos venham crescendo nos últimos anos, podemos estar em um ponto de inflexão. A consultoria econômica BloombergNEF estima que as vendas globais de veículos elétricos atinjam 16,7 milhões de unidades em 2024, mas também prevê uma desaceleração para o mesmo período. Em abril, a Tesla disse que aceleraria o lançamento de modelos mais baratos após registrar um número decepcionante de vendas pelo terceiro trimestre consecutivo.

Para o consultor ambiental Bravo Villa, é preciso manter o foco nos carros elétricos. "Carros híbridos não fazem sentido algum, nem mesmo usando esse metanol [verde], e ainda menos no momento, com a evolução acelerada da tecnologia de baterias, que continuará a melhorar no curto prazo", afirma. "Em paralelo, a implantação da infraestrutura pública de recarga necessária já está em andamento".

Promissor para o setor de navegação

Pesquisadores do MIT e de Harvard revolucionam a conversão de CO2 em combustível amigo do ambiente!

Cientistas do MIT e de Harvard desenvolveram um processo inovador de conversão de CO2 em combustível. O objetivo é duplo: para além de reduzir as emissões antropogênicas de dióxido de carbono, gera uma fonte de energia renovável.

Embora o foco do "metanol verde" geralmente esteja nos carros, o combustível também é promissor em outras áreas. "Pode ser usada como matéria-prima para a indústria química e como combustível para navios", destaca Prock.

Bravo Villa aprova: "Seria uma excelente opção para o transporte marítimo, onde as possibilidades de usar baterias como as dos carros ainda são muito limitadas."

Da mesma forma, a tecnologia DAC pode desempenhar um papel importante na geração do combustível. "Tem um potencial promissor, pois oferece a capacidade de capturar CO2 diretamente do ar, independentemente da localização geográfica" explica, Mas Herrador. "Pode ser complementar a outras medidas de mitigação das mudanças climáticas, como a redução de emissões e o uso de energias renováveis".

A sua estabilidade é uma força para o futuro.

À medida que o sol se põe em Lindau, fica claro que uma solução definitiva ainda está fora de alcance. Um futuro em que a mobilidade sustentável seja uma realidade pode estar próximo, mas alcançá-lo exigirá mais do que apenas ar. (biodieselbr)

Fazenda em BA dobra safra por meio de projeto de irrigação movido a energia solar e térmica

Fazenda na Bahia dobra safra por meio de projeto de irrigação movido a energia solar e térmica.

O projeto contribui para a redução do consumo de diesel em até 70%, dobrou a safra de soja e elevou a produtividade agrícola em R$ 5 milhões.
Pivô de irrigação com energia solar dobra safra de soja em fazenda na Bahia

Por meio da energia gerada pela usina smart grid com capacidade de 4,4 MW, o projeto reduziu o consumo de diesel em até 70%, dobrou a safra de soja e elevou a produtividade agrícola em R$ 5 milhões.

A fazenda Dom Perignon, do Grupo Sementec, localizada no município de São Desidério, na Bahia, dobrou a sua safra por meio de um projeto pioneiro de irrigação movido por energia solar e energia térmica, aumentando a eficiência do agronegócio baiano. O projeto de irrigação foi viabilizado pela Loop Energia. O sistema é abastecido por meio de oito poços artesianos, sete pivôs centrais e três piscinões de armazenamento com capacidade total de 600 milhões de litros de água, atendidos por uma rede interna e privada de média tensão de 34.5kV em uma distância de 21 km.

O sistema isolado (off -grid), conta com uma usina fotovoltaica de 1,2 MW, com mais de 2.210 módulos bifaciais de 545 kW da JA Solar, de tecnologia half-cell 72 células, conectados a nove inversores da marca PHB agregados a um sistema de energia térmica composto por cinco motores, três de 700 kW e dois de 550 kW.

São Desidério, sede da fazenda Dom Perignon, não só é conhecida como a maior produtora de algodão do país, mas também como um polo agrícola em ascensão. “Com mais de 900 hectares de plantação de soja, a fazenda abraçou a luz solar como um estímulo adicional para aumentar a produtividade e reduzir os custos de produção. Em conjunto com a energia térmica, oferece a segurança energética, ponto primordial e de desafios na região do oeste baiano”, explica o CEO da Loop Energia, Luvânio Lopes.

Integração de fontes renováveis na irrigação

Para controlar e gerenciar a tecnologia das redes inteligentes (smart grids), foram utilizados os controladores da dinamarquesa Deif, a inteligência responsável pelo controle das fontes geradoras disponíveis, atendendo a necessidade de demanda de carga do cliente.

O CEO da Loop, Luvânio Lopes, e engenheiro eletricista e sócio, Bruno Lopes.

“Esta integração inteligente não só assegura a segurança energética, como também otimiza a operacionalização do sistema, resultando em uma produção agrícola mais estável e sustentável”, acrescenta o engenheiro eletricista e sócio da Loop Energia, Bruno Lopes, um dos responsáveis pela execução do projeto.

O CEO da Loop Energia destaca também os ganhos significativos alcançados com o projeto, incluindo eficiência energética e a redução no consumo de diesel em até 70%. Antes, o gasto com diesel somava quatro mil litros por dia – aproximadamente 120 mil litros por mês – e baixou para apenas mil litros/dia, representando uma economia de uma safra de quatro meses, o que equivale a R$ 2 milhões. Além disso, a implementação da tecnologia smart grid possibilitou um grande aumento de produtividade, elevando a safra de soja de 40-60 sacas por hectare para mais de 100 sacas, resultando um incremento de produtividade que ultrapassa R$ 5 milhões.

“A entrega da obra e o início da geração da usina ocorreu em outubro passado. O projeto atende 100% da necessidade da propriedade e evita que a safra seja perdida em épocas de crise hídrica”, garante Luvânio.

Parcerias estratégicas para o sucesso

O representante comercial da Loop Energia na região, Herykson Saraiva, destaca a importância das parcerias estratégicas na realização deste projeto pioneiro, ressaltando a vanguarda tecnológica da Loop e a excelência dos equipamentos fornecidos pela distribuidora PHB Solar e a fabricante de módulos JA Solar.

O representante comercial da PHB, Orlando Cupic, responsável pelo atendimento da Loop, destaca o relacionamento iniciado ainda em 2018. “Me sinto extremamente orgulhoso dessa parceria. Juntos, embarcamos em diferentes projetos que revolucionam o agronegócio através da energia solar.  A PHB, com sua referência em engenharia e suporte de garantia direta, juntamente com a Loop Energia, que liderou a implementação do sistema, modificaram positivamente a paisagem agrícola da fazenda”.

Sobre a escolha dos parceiros, Lopes é taxativo e destaca o DNA da Loop. “Esse é o maior projeto em funcionamento na modalidade smart grid em pivô de irrigação do Brasil. Estamos na vanguarda da tecnologia e esperamos que o mercado caminhe dessa maneira, utilizando os melhores equipamentos do mercado e priorizando boas parcerias”. O engenheiro ainda acrescenta que “escolhemos a PHB pela referência em engenharia e por oferecerem um suporte de garantia direta, enquanto, os módulos da JA Solar pela qualidade e entrega da eficiência. Temos mais de 30 mil módulos em nossas usinas, fizemos todos os testes e entregam a potência indicada no datasheet, além das certificações e segurança financeira da marca”, pontua.

Luvânio acrescenta que “sem essa tecnologia, o cliente ainda estaria esperando a energia da concessionária. Mas, independentemente de quando a ligação da rede for realizada, o projeto já foi pensado para receber e injetar o excedente, além de poder incluir quantas fontes de energia forem necessárias, tudo entregue pelo conceito de smart grid – liberdade, segurança e eficiência energética, proporcionando não só a satisfação do cliente, mas cumprindo com o que acreditamos na Loop”, atesta orgulhoso. A usina da Fazenda Semectec é um dos 12 projetos com a tecnologia smart grid já desenvolvidos pela Loop Energia.

Ildo Bet, fundador e CEO da PHB Solar.

Já o gerente de irrigação da fazenda Dom Perignon, Tarcíso Antonio, garante que os benefícios são incomparáveis. “Estamos felizes com os ganhos na produção, mitigação de riscos e perdas, além da previsibilidade na colheita das safras, com custos médios de apenas seis sacas de soja por hectare e que nos mostrou na prática ser um projeto economicamente viável, com independência e segurança energética através das redes inteligentes (smart grid)”.

Para o fundador e CEO da PHB Solar, Ildo Bet, a Loop Energia demonstra compromisso com a qualidade e a eficiência. “É motivo de orgulho tê-los como um dos nossos principais parceiros de negócios. Este projeto é um exemplo do que podemos alcançar quando combinamos tecnologia de ponta com marcas fortes, que prezam pela qualidade e confiabilidade”.

“A união de bons fornecedores, alta tecnologia no fornecimento de energia, aplicabilidade de engenharia e estudos agronômicos, podem fazer da smart grid na agricultura irrigada um marco revolucionário no agronegócio, prova real disso é a entrega desse grande case de sucesso”, finaliza Luvânio. (magazine-brasil)

terça-feira, 2 de julho de 2024

Em 2024 Eficiência Energética da Cemig beneficiará 1,5 milhão de pessoas

Programa de Eficiência Energética da Cemig vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em 2024.

PEE vai destinar cerca de R$ 102 milhões para projetos em toda a área de concessão da empresa.
O Programa de Eficiência Energética da Cemig (PEE) vai atuar na eficientização de mais de 65 mil instalações de clientes da companhia em 2024. A iniciativa tem o objetivo de substituir equipamentos ineficientes por outros mais modernos, com ações em hospitais e escolas públicas, comunidades de baixa renda, troca de lâmpadas de vapor de sódio por outras de LED na iluminação pública, dentre outras ações na sociedade mineira. A companhia estima que estas ações impactem mais de 1,5 milhão de mineiros somente neste ano.

O gerente de eficiência energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, explica que a iniciativa busca criar uma cultura do uso consciente da energia elétrica, para que a sociedade possa usufruir todos os benefícios da eletricidade, mas sem desperdício. E para realizar todas essas ações, o PEE da Cemig vai destinar cerca de R$ 102 milhões para projetos em toda a área de concessão da empresa.

Uma importante instituição beneficiada pelo PEE da Cemig foi a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que recebeu investimentos de, aproximadamente, R$ 1,5 milhão na chamada pública de eficiência energética. Ela foi contemplada com a modernização da iluminação externa em quatro locais: Campus Ouro Preto, Campus João Monlevade e Campus de Mariana (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas e Instituto de Ciências Humanas e Sociais), além da biblioteca também do Campus de Mariana.

No total, foram substituídas 987 lâmpadas ultrapassadas por luminárias e refletores de LED. O projeto vai proporcionar uma economia de energia de 728,14 MWh/ano e uma demanda retirada de ponta de 149,33 kW.

Nos hospitais, a companhia vai completar investimentos de cerca de R$ 70 milhões na 2ª fase do projeto, que iniciou no segundo semestre de 2022. Esses recursos estão substituindo equipamentos ineficientes por outros mais econômicos, eficientes e modernos, tornando o uso da energia mais sustentável em mais de 350 instituições de saúde do estado. Ao final da execução do projeto, a Cemig estima uma redução de mais de 9 mil kW de demanda no horário de ponta do sistema elétrico e de cerca de 25 mil MWh economizados por ano.

Já o Cemig nas escolas é um dos braços do PEE da companhia e é por meio deste projeto que a informação sobre o uso consciente da energia elétrica se torna mais democrática e chega a milhares de alunos de instituições estaduais e à população de dezenas de cidades atendidas pela iniciativa. Além disso, a companhia também faz a troca da iluminação no interior das instituições, substituindo lâmpadas ineficientes por outras mais econômicas, de tecnologia LED. Nos últimos anos, todas as escolas públicas na área de concessão da companhia, cerca de 3.200, ou seja, a maior parte destas instituições de ensino do estado, foram beneficiadas pelo Programa. (canalenergia)

Volvo coloca no mercado caminhão que pode rodar com biodiesel puro

A Volvo está colocando à disposição do mercado brasileiro uma nova versão de seus caminhões do modelo FH totalmente pronta para o uso de biodiesel puro (B100). De acordo com uma nota divulgada em 16/05/24 pela montadora sueca, há interesse da parte de fabricantes de biodiesel em usar o biocombustível em suas frotas. A maior vantagem é ambiental: estimativa é que esses caminhões emitam até 70% gases do efeito estufa do que o diesel mineral.
Volvo FH ganha versão para rodar com B100

Ao menos por enquanto, a aquisição desses caminhões não é tão simples para o cliente comum. Ela exige consulta está sujeita à análise prévia do departamento de engenharia do fabricante.

Até porque o B100 não está comercialmente disponível nos postos de combustíveis. É preciso uma autorização especial da ANP para ter acesso ao produto o que limita a quantidade de clientes potenciais.

Diesel HVO feito de vegetais ganha apoio de engenheiros da AEA

Conhecido como diesel verde, o HVO é renovável, feito de óleos vegetais e pode ser usado puro ou misturado sem exigir alterações importantes no motor.

“Ainda é um volume restrito de clientes. Mas estamos empenhados em garantir mais uma possibilidade de utilização de biocombustível, em linha com nossa visão de contribuir para a descarbonização dos transportes”, destaca Alcides Cavalcanti, diretor executivo da Volvo Caminhões.

Diesel HVO deve se tornar realidade no Brasil. (biodieselbr)