domingo, 16 de novembro de 2025

ABNT reforça qualidade e rastreabilidade de módulos solares

Normas da ABNT reforçam qualidade e rastreabilidade de módulos solares comercializados no Brasil.
As recentes normas da ABNT fortalecem a qualidade e rastreabilidade dos módulos solares no Brasil com a atualização de requisitos técnicos para a qualificação e aprovação de tipo de módulos de silício cristalino (série NBR IEC 61215) e a introdução da norma NBR 17258:2025, que estabelece critérios para a avaliação de defeitos por meio da eletroluminescência. Essas publicações alinham o setor com padrões internacionais e padronizam a avaliação de defeitos, promovendo mais transparência e comparabilidade de resultados entre laboratórios e fabricantes.

Atualização das normas de qualificação (NBR IEC 61215): Duas normas atualizam e revisam os requisitos e procedimentos de ensaio para a qualificação de projeto e aprovação de tipo de módulos de silício cristalino.

Nova norma de eletroluminescência (NBR 17258:2025): Estabelece critérios nacionais para a avaliação de defeitos detectados em ensaios de eletroluminescência, um teste que funciona como um "raio-X" dos módulos solares.

Padroniza o uso de imagens de eletroluminescência para avaliar a integridade das células solares, identificando defeitos como microtrincas.

O objetivo é definir parâmetros objetivos e uniformes para a aceitação de módulos, tornando o processo mais transparente e comparável entre diferentes empresas.

Benefícios das novas normas: Fortalecimento da qualidade: Garante que os módulos comercializados atendam a critérios rigorosos de qualidade e durabilidade.

Melhora na rastreabilidade: A padronização dos ensaios e a definição de critérios claros aumentam a rastreabilidade dos processos de certificação.

Alinhamento internacional: Promove a adequação às normas técnicas internacionais da International Electrotechnical Commission (IEC).

Revisões dos requisitos e procedimentos de ensaio para qualificação de projeto e aprovação de tipo de módulos de silício cristalino, além de novos critérios para avaliação de defeitos detectados em ensaios de eletroluminescência, fortalecem a qualidade e a padronização técnica dos módulos fotovoltaicos comercializados no Brasil, avalia a Absolar.
Três recentes publicações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no âmbito do Comitê Brasileiro de Energia Solar Fotovoltaica (ABNT/CEE-253), representam um importante passo para fortalecer a qualidade e a padronização técnica dos módulos fotovoltaicos comercializados no Brasil, avalia a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Duas normas, pertencentes à série ABNT NBR IEC 61215, atualizam e revisam os requisitos e procedimentos de ensaio aplicáveis à qualificação de projeto e aprovação de tipo de módulos de silício cristalino, promovendo o alinhamento técnico com as normas internacionais da International Electrotechnical Commission (IEC). São as publicações ABNT NBR IEC 61215-1-1:2025 e a revisão da ABNT NBR IEC 61215-2:2025.

Pela análise da Absolar, essas revisões trazem maior consistência aos métodos de teste, definem parâmetros mais precisos e fortalecem a confiabilidade dos resultados obtidos por laboratórios e organismos de certificação.

Já a ABNT NBR 17258:2025 é uma norma inédita, que estabelece critérios nacionais para avaliação de defeitos detectados em ensaios de eletroluminescência (EL) — técnica empregada rotineiramente durante a fabricação de módulos fotovoltaicos de silício cristalino, com a finalidade de identificar fissuras, microtrincas e interrupções em células solares.

Esta aplicação ocorre principalmente em ambientes fabris e laboratoriais, podendo distribuidores e consumidores solicitar comprovação do atendimento aos critérios de qualidade definidos pela norma.

Embora as normas técnicas da ABNT tenham aplicação voluntária, as determinações são amplamente reconhecidas como referência em regulamentos, contratos e programas de certificação, o que torna seu cumprimento obrigatório nesses contextos.

Na avaliação da Absolar, a publicação destas normas reforça o compromisso do setor fotovoltaico brasileiro com a segurança, a rastreabilidade, a performance e a excelência técnica, contribuindo para elevar o padrão de qualidade e a confiabilidade dos equipamentos utilizados em todo o mercado brasileiro. (pv-magazine-brasil)

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