domingo, 24 de agosto de 2025

EDP inaugura usina fotovoltaica em Hospital da Polícia Militar em ES

EDP inaugura usina fotovoltaica de 483 kWp no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo. Com investimento de mais de R$ 2,1 milhões, a planta conta com 840 módulos e capacidade de geração suficiente para produzir 694 MWh/ano.

Com investimento de mais de R$ 2,1 milhões, a planta conta com 840 módulos e capacidade de geração suficiente para produzir 694 MWh/ano. A distribuidora também modernizou o sistema de iluminação e juntos, os projetos economizarão de mais de R$ 490 mil anuais nas despesas do hospital com energia elétrica.
A EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, entregou a modernização do sistema de iluminação do Hospital da Polícia Militar (HPM). Com um investimento de mais de R$ 2,1 milhões, o projeto, que foi contemplado na Chamada Púbica de Eficiência Energética da Companhia, inclui a instalação de uma usina fotovoltaica e a substituição de parte do sistema de iluminação do hospital pela tecnologia.

Todas as soluções executadas junto ao hospital proporcionarão uma economia de 749 MWh/ano, equivalente à demanda de 312 residências com consumo médio de 200 kWh/mês ao longo de um ano. Em valor, o projeto representará uma redução de mais de R$ 490 mil anuais nas despesas do hospital com energia elétrica, permitindo que esse montante seja redirecionado para melhorias no atendimento à população.

A usina solar instalada é composta por 840 módulos fotovoltaicos, com capacidade de geração de 483 kWp, suficiente para produzir 694 MWh/ano. Esse volume de energia seria capaz de abastecer 289 residências com consumo médio de 200 kWh/mês.

Outra ação realizada pelo projeto foi a substituição do sistema de iluminação, com a modernização de 772 equipamentos com a tecnologia LED. A substituição não só traz um retorno financeiro positivo, mas também contribui para a redução do impacto ambiental, uma vez que os LEDs são reconhecidos pelo baixo consumo de energia, alto desempenho e longa vida útil.

“Com esse projeto, não apenas geramos economia para a instituição, mas também contribuímos para um futuro mais sustentável, com menos impacto ambiental. A EDP segue investindo em soluções que beneficiem a sociedade, promovendo inovação e eficiência para todas as instituições do Espírito Santo”, afirma o diretor da EDP, Edson Barbosa.

O Programa de Eficiência Energética da EDP, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), leva tecnologia e eficiência para diversas instituições do Estado, sejam elas municipais, estaduais ou federais. Todos os projetos passam por um rigoroso processo de medição e verificação para garantir a entrega de resultados eficientes para a sociedade. (pv-magazine-brasil)

Energia solar no Senac em Vitória/ES

Usina solar de 364,55 kWp do Senac Espírito Santo entra operação.
Senac Espírito Santo inaugurou uma usina solar fotovoltaica com capacidade de 364,55 kWp, que já está em operação. A usina, localizada no campus de Vitória, visa reduzir significativamente o consumo de energia elétrica do local, com a expectativa de gerar até 80% de economia, segundo o Senac-ES.

A usina faz parte de um projeto de sustentabilidade do Senac e representa um investimento em energias renováveis, além de contribuir para a redução do impacto ambiental. A instalação da usina demonstra o compromisso do Senac com a inovação e a busca por soluções mais eficientes e sustentáveis para suas atividades.

Detalhes Adicionais:

Capacidade: 364,55 kWp.

Localização: Campus do Senac em Vitória, Espírito Santo.

Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica e gerar economia.

Economia esperada: Até 80%.

Projeto: Parte de uma iniciativa de sustentabilidade do Senac.

O sistema conta com 634 módulos solares instalados, uma capacidade capaz de gerar, em média, mais de 40 mil kWh por mês, um volume de energia representa uma redução de aproximadamente 80% no consumo de energia elétrica da unidade da instituição em Vitória, capital do estado.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do Espírito Santo, inaugurou um sistema de geração de energia solar com potência de 364,55 kWp na unidade de Vitória e passou a produzir sua própria energia elétrica por meio da instalação de 634 módulos solares. Essa capacidade significa gerar, em média, mais de 40 mil kWh por mês — o suficiente para reduzir aproximadamente 80% do consumo de energia elétrica da unidade.

Além da economia significativa, a iniciativa fortalece o compromisso institucional com práticas sustentáveis e com os princípios do programa ECOS, voltado à responsabilidade socioambiental. A adoção da tecnologia fotovoltaica também contribui diretamente para a redução da emissão de gases de efeito estufa e para a diminuição da dependência de fontes de energia não renováveis, alinhando-se às diretrizes globais de combate às mudanças climáticas.

“Ao reduzirmos consideravelmente o nosso consumo de energia elétrica convencional, contribuímos diretamente para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e para um futuro mais sustentável para todos. Além disso, ao gerar nossa própria energia, conseguimos reduzir custos operacionais e realocar recursos para onde mais importa: a qualificação profissional. É uma escolha estratégica que une eficiência, inovação e responsabilidade social”, afirmou o diretor regional do Senac-ES, Richardson Schmittel.

Certificação LEED no Senac Serra

Inaugurada em agosto de 2021, a Unidade de Educação Profissional do Senac, localizada no bairro Portal de Jacaraípe, na Serra, tornou-se a primeira edificação do Estado a receber a Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) no nível Platinum, o mais alto concedido pelo selo internacional. O projeto atingiu a pontuação máxima em critérios como otimização do desempenho energético e redução do consumo de água, dois pilares fundamentais da construção civil sustentável.

A certificação LEED é um dos principais selos ambientais do mundo, concedido a construções que atendem a rigorosos padrões de eficiência energética, uso racional de recursos e impacto ambiental reduzido. No Brasil, são 1.776 projetos registrados e 786 certificados com o selo LEED, mas apenas 72 construções conquistaram o nível Platinum, o mais exigente da categoria. (pv-magazine-brasil)

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Energia solar fica 3% mais barata no 2º trimestre

Energia solar fica 3% mais barata no 2º trimestre e a região Centro-Oeste segue com o menor custo.

O custo da energia solar residencial caiu no Brasil. Segundo levantamento da Solfácil, os preços recuaram 3% no 2º trimestre de 2025, com destaque para o Acre, Alagoas e Amazonas, que lideram o ranking dos estados mais baratos.

Indicador da Solfácil aponta que no 2º trimestre do ano o preço médio ficou em R$ 2,51 por Wp (Watt-pico). Entre os 26 estados e o Distrito Federal, Acre, Alagoas e Amazonas foram os que ofereceram os preços mais baixos para instalações residenciais.
O preço médio da energia solar residencial no Brasil caiu 3% no 2º trimestre de 2025, segundo levantamento do Radar, indicador trimestral desenvolvido pela Solfácil, ecossistema em soluções solares, para acompanhar a variação de preços no setor.

No período, o preço médio nacional por Watt-pico (R$/Wp), unidade que indica o custo da potência instalada, ficou em R$ 2,51. A redução foi registrada em quase todas as faixas de potência analisadas

Mesmo com o aumento no preço dos equipamentos, devido à nova taxa de exportação sobre painéis solares na China, a energia solar ficou mais barata para o consumidor. Isso aconteceu porque os integradores apertaram suas margens de lucro para manter os preços competitivos. Além disso, houve uma queda no preço do polissilício, principal matéria-prima usada na fabricação das placas solares, o que ajudou a compensar os aumentos e reduziu o valor final do sistema.

Essa queda beneficia quem quer gerar sua própria energia, mas pressiona o lucro das empresas instaladoras. O estudo analisou pedidos de financiamento para sistemas residenciais entre abril e junho/2025.

Região Centro-Oeste segue como a mais barata do país para a GD

A região Centro-Oeste segue com o menor custo para quem quer instalar energia solar, com preço médio de R$ 2,40/Wp. O Nordeste aparece em seguida, com R$ 2,45/Wp, e se destaca pelo alto potencial de geração solar. O Sul registrou média de R$ 2,50/Wp, enquanto o Sudeste teve alta de 1% no trimestre e fechou em R$ 2,52/Wp. Já o Norte continua sendo a região mais cara do país, com média de R$ 2,68/Wp, puxada principalmente pelos preços no Pará.

“Os preços continuam abaixo dos níveis de 12 meses atrás. No Brasil, os sistemas fotovoltaicos são extremamente acessíveis, com payback inferior a três anos. Nenhum outro mercado no mundo oferece um retorno tão rápido”, afirma o CEO e fundador da Solfácil, Fabio Carrara.

10 estados mais baratos para investir em energia solar residencial

Entre os 26 estados e o Distrito Federal, o estudo mostra que dez unidades da federação se destacam por oferecer os preços mais baixos para quem quer instalar energia solar em casa. Veja o ranking:

1. Acre – R$ 2,24/Wp

2. Alagoas – R$ 2,27/Wp

3. Amazonas – R$ 2,31/Wp

4. Goiás – R$ 2,34/Wp

5. Roraima – R$ 2,36/Wp

6. Piauí – R$ 2,36/Wp

7. Pará– R$ 2,37/Wp

8. Ceará– R$ 2,40/Wp

9. Maranhão– R$ 2,42/Wp

10. Distrito Federal – R$ 2,43/Wp

Queda nos preços reflete forte concorrência entre integradores e desafios para repassar aumento nos custos, indica a empresa. (pv-magazine-brasil)

Solar flutuante pode atingir 25 GW

 Solar flutuante pode atingir 25 GW em UHEs no Brasil.

A conjugação de painéis fotovoltaicos em grandes reservatórios hidroelétricos pode atingir até 25 GW entre 28 usinas no Brasil. A análise do potencial consta no cenário de sensibilidade em um novo estudo da PSR sobre as perspectivas econômicas para a tecnologia no país.

Brasil tem potencial viável de até 24 GW de usinas solares flutuantes, diz PSR

País já tem alguns projetos de solar flutuante em pequena escala, com até 10 MW de potência.

Vista aérea da usina solar do Grupo Delta Energia em Três Lagoas/MS.

O Brasil tem um potencial economicamente viável para instalar até 24 GW de usinas solares flutuantes na superfície de reservatórios de hidrelétricas, aproveitando sinergias entre as fontes para ampliar e otimizar a capacidade do parque gerador nacional, apontou um estudo da consultoria PSR.

Segundo o trabalho, o potencial teórico do solar flutuante no Brasil é muito maior, podendo compreender até 3.800 GW, dada a vastidão dos lagos das hidrelétricas, que se espalham por milhares de km² e abastecem a principal fonte de geração de energia do país.

Apesar disso, algumas limitações técnicas, como disponibilidade de radiação solar e capacidade das subestações de energia ligadas às hidrelétricas, restringem esse potencial das solares flutuantes.

Pelos cálculos da PSR, considerando limitações e condições econômicas para os projetos, o Brasil poderia agregar entre 17 GW e 24 GW desses sistemas à matriz.

O país já tem alguns projetos de solar flutuante em pequena escala, com até 10 MW de potência, em usinas de grandes empresas, como Eletrobrás, Cemig, EMAE e Auren.

A tecnologia apresenta possibilidade de crescimento tanto na modalidade de geração centralizada, em usinas de grande porte, como na geração distribuída, sistemas solares pequenos que atendem remotamente consumidores principalmente da baixa tensão, como residências.

A PSR ressaltou que a criação desses empreendimentos híbridos representaria uma forma de o Brasil ampliar a capacidade de geração renovável e maximizar o uso da infraestrutura elétrica, além de capturar benefícios adicionais, inclusive ambientais.

Os sistemas flutuantes podem, por exemplo, reduzir a evaporação da água entre 30% e 50%, dependendo da área coberta do reservatório, apontou a consultoria. Isso contribuiria com a conservação de água para a geração hidrelétrica, ainda que o ganho direto de produção de eletricidade com a água economizada seja modesto.

O estudo calculou o custo nivelado de energia (LCOE, na sigla em inglês) de um sistema solar flutuante em R$374 por megawatt-hora (MWh), ainda superior ao de um sistema solar terrestre (R$343/MWh), principalmente devido ao maior valor de investimento inicial.

No entanto, fatores operacionais e ambientais podem compensar essa diferença, especialmente em locais com restrições de uso do solo, de acordo com a PSR.

Em 2022 a EDP inaugurou até então a sua maior usina solar flutuante

“A integração entre hidrelétricas e sistemas solares flutuantes ou próximas de reservatórios é uma opção estratégica para o Brasil avançar na transição energética com eficiência e sustentabilidade”, afirmou Rafael Kelman, diretor executivo da PSR, em nota. (infomoney)

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Sombreamento agrivoltaico X campos de sol pleno

Sistemas agrivoltaicos, que combinam agricultura e geração de energia solar, oferecem vantagens como redução de emissões e uso otimizado do solo, mas podem sofrer perdas de eficiência devido ao sombreamento dos painéis solares. Já os campos de sol pleno, com painéis expostos à luz solar direta, podem ter maior produção de energia, mas podem não oferecer os benefícios adicionais da agricultura.
Agrivoltaico: muitas vantagens a serem aproveitadas pelo mundo agrícola

Maior rendimento da terra, economia e utilização mais eficiente dos recursos, possibilidade de dar nova vida a terrenos abandonados: são muitas as vantagens, para o mundo agrícola, da sinergia entre a agricultura e os sistemas fotovoltaicos no terreno.

Sombreamento Agrivoltaico:

Vantagens:

Redução de emissões de gases de efeito estufa no setor agrícola.

Uso otimizado do solo, com benefícios para a biodiversidade.

Proteção de culturas em regiões quentes, reduzindo a temperatura e a evaporação.

Potencial para autoconsumo fotovoltaico, com necessidade energética da exploração atendida pela energia gerada.

Geração de receita adicional para os agricultores.

Desvantagens:

Perdas de eficiência na geração de energia devido ao sombreamento dos painéis.

O sombreamento pode reduzir a corrente elétrica e a produção de energia de todo o sistema fotovoltaico.

Possibilidade de formação de "hotspots" em células sombreadas, causando danos permanentes.

Campos de Sol Pleno:

Vantagens:

Potencial para maior produção de energia solar devido à exposição direta à luz solar.

Menor risco de sombreamento e seus efeitos negativos na geração de energia.

Desvantagens:

Menos vantagens para a agricultura, como proteção de culturas e uso otimizado do solo.

Menor potencial para autoconsumo e geração de receita adicional para os agricultores.

Considerações adicionais:

A escolha entre sistemas agrivoltaicos e campos de sol pleno depende das necessidades e prioridades de cada projeto, como a produção de energia, a agricultura e a sustentabilidade.

Estudos têm demonstrado que a variabilidade climática pode afetar a produção agrícola em sistemas agrivoltaicos, destacando a importância de estudos a longo prazo.

O sombreamento em sistemas fotovoltaicos pode ser mitigado com o uso de tecnologias como diodos de bypass e otimização do projeto.

Um estudo conduzido no mais antigo local de pesquisa agrovoltaica dos Estados Unidos descobriu que a variabilidade climática ano a ano afeta a produção agrícola agrovoltaica, enfatizando a importância da realização de estudos ao longo de vários anos.

Os cultivos a pleno sol em comparação com os agrovoltaicos rendem diferentes produções agrícolas, dependendo do clima e demonstram a necessidade de garantir estudos controlados de vários anos à medida que o segmento continua a amadurecer, é o que afirma uma pesquisa do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) e da Universidade de Massachusetts Amherst.

As culturas têm respostas diferentes a várias configurações solares e climas. O estudo examinou o impacto da adição de espaço entre os painéis solares adjacentes em um sistema de inclinação fixa durante três estações de cultivo de verão em Massachusetts. Em vez de cultivar culturas no espaçamento entre as linhas, os pesquisadores se concentraram em cultivar a terra sob as fileiras e barras transversais do painel solar para que pudessem avaliar o desempenho da cultura em uma área mais sombreada e potencialmente subutilizada. Isso os ajudou a avaliar se a terra arável disponível em um sistema agrovoltaico com espaçamento entre os painéis pode ser totalmente utilizada cultivando essa área.

Os pesquisadores procuraram abordar duas questões:

- Como o rendimento das culturas a pleno sol em comparação a cultivos agrovoltaicos varia sob padrões climáticos sazonais diferentes?

- Existe um impacto claro e consistente do espaçamento entre painéis na produção agrícola?

Layout de plantio de culturas, mostrando as quatro culturas cultivadas em fileiras paralelas sob as duas fileiras de painéis fotovoltaicos. A área sob cada réplica de espaçamento entre painéis é subdividida em três bancos de teste para medir os rendimentos.

Imagem: Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) e da Universidade de Massachusetts Amherst

Os pesquisadores encontraram diferenças “significativas” ano a ano entre os rendimentos das culturas em sistemas agrovoltaicos versus campos de controle. Os campos agrovoltaicos e de sol pleno produziram rendimentos iguais em um ano quente e seco, enquanto os canteiros de controle de sol pleno produziram rendimentos mais vendáveis para todas as quatro safras durante um ano quente e úmido. Para a acelga, o grupo controle solar total durante um dos anos teve uma produtividade maior do que os dos tratamentos agrovoltaicos, tanto para o número de folhas colhidas quanto para a massa fresca por folha. No entanto, nos outros dois anos, os pesquisadores disseram que não encontraram diferença significativa.

A variabilidade nesses resultados agrícolas demonstra a necessidade de mais estudos plurianuais para garantir impactos agrovoltaicos precisos, segundo o estudo.

No entanto, eles também observaram que os agrovoltaicos podem ser usados lado a lado com os rendimentos de pleno sol como proteção contra a variabilidade climática em um único local se a variabilidade climática aumentar com as mudanças climáticas.

“Ter campos agrovoltaicos e de sol pleno disponíveis oferece aos agricultores opções para modificar sua estratégia de cultivo com base em previsões sazonais ou mudanças ao longo do tempo, além da renda adicional e/ou segurança energética do painel fotovoltaico”, disse o estudo.

A pesquisa também descobriu que os diferentes espaçamentos entre painéis impactaram o rendimento das culturas, dependendo do tipo de cultura e do ano climático. A única cultura com uma relação consistente entre o espaçamento entre painéis e o rendimento em todos os três anos foi a couve, que teve uma relação linear significativa entre o espaçamento entre painéis e o número de folhas a serem colhidas por planta. Os pesquisadores também disseram que os impactos do espaçamento entre os painéis variam, dados outros parâmetros-chave do projeto, como a altura da barra transversal ou do tubo de torque e o sistema de estantes, bem como o layout de plantio da cultura.

Taxa de cobertura solo (GCR) para cada espaçamento entre painéis

Espaçamento entre painéis

0,6 m

0,9 m acima nível do mar

1,2 m

1,5 m

GCRIPS (passo de 11 m)

0.2 m

0.17 m

0.16 m

0.14 m

GCRIPS (passo de 5 m)

0.42 m

0.38 m

0.34 m

0.31 m

Os experimentos foram conduzidos na fazenda de Pesquisa de Culturas e Animais da Universidade de Massachusetts, o exemplo mais antigo de agrovoltaica nos Estados Unidos, de acordo com a AgriSolar Clearinghouse. Desde 2016, a matriz tem sido usada para pesquisas agrícolas, incluindo três rodadas de pesquisa do projeto InSpire dos Laboratórios Nacionais de Energia Renovável.

O campo agrovoltaico está crescendo. “Enquanto o campo amadurece, é provável que vejamos mais padronização à medida que os desenvolvedores de energia solar e os agricultores convergem para projetos que sejam econômicos e compatíveis com as operações agrícolas, características que muitas vezes funcionam umas contra as outras”, disse o estudo.

A pesquisa foi financiada pelo projeto InSPIRE por meio do Escritório de Eficiência Energética e Tecnologias de Energia Solar do Departamento de Energia dos EUA e recebeu financiamento de acesso aberto do NREL.
Sistemas agrivoltaicos unem agricultura e painéis solares e são uma oportunidade para a energia cooperativa

A InSpire também realizou recentemente o primeiro censo de pastagem solar, a primeira vez que um esforço amplamente organizado foi dedicado a capturar todo o escopo e escala da pastagem solar nos Estados Unidos.

Uma pesquisa semelhante na Universidade Estadual de Iowa evem examinando como as diferentes alturas e designs dos painéis afetam a produção agrícola. Os resultados preliminares descobriram que a abóbora e os pimentões produziram melhor quando cultivados em torno de painéis solares de inclinação fixa, enquanto os brócolis cresceram melhor na parcela de controle. (pv-magazine-brasil)