52%
das empresas desejam soluções limpas e sustentáveis de energia, aponta EY.
Soluções
limpas e sustentáveis, fornecimento consistente e custo acessível são as 3
prioridades das empresas em energia, de acordo com o estudo "How can
soaring energy demand drive lasting prosperity?", produzido pela EY.
Por
meio de entrevistas com 2.500 empresas, o estudo global da consultoria indica o
interesse de empresas em investir no próprio suprimento confiável de energia e
com custo acessível, incluindo baterias para armazenamento. Além disso, 41%
desejam gerar receita com a venda da energia excedente.
LUNA2000
215-2S10, nova solução de armazenamento BESS de larga escala para aplicações
C&I da Huawei.
De
acordo com o estudo “How can soaring energy demand drive lasting prosperity?”,
produzido pela EY, soluções limpas e sustentáveis, fornecimento consistente e
custo acessível são as 3 prioridades das empresas em energia. Mais de 6 em cada
10 (63%) entrevistados consideram o fornecimento consistente ou confiável como
o principal tópico na lista de necessidades e valores ligados ao suprimento
energético.
Outros
56% dos respondentes apontaram o custo acessível como driver, já que o preço
pago pela energia pode onerar bastante a atividade produtiva, com setores
econômicos mais sensíveis do que outros. Em terceiro lugar, o destaque é a preocupação
com a sustentabilidade, por meio do desejo por soluções de energia limpas e
sustentáveis que possam contribuir para o atingimento das metas de
sustentabilidade das organizações.
No
total, foram entrevistados quase 2.500 líderes de energia de empresas médias e
grandes provenientes de 8 países (Austrália, Alemanha, Malásia, Canadá,
Irlanda, Suécia, Reino Unido e EUA) dos seguintes setores: construção civil,
governo, educação e saúde, TI, manufatura, recursos naturais e mineração,
varejo e transporte, além de serviços diversos, como financeiros, imobiliários
e voltados para entretenimento.

“Esse
mesmo movimento de busca por soluções sustentáveis de energia tem sido
observado no Brasil, com a principal diferença de que o país já conta com uma
matriz baseada em fontes limpas ou renováveis, o que facilita a adequação das
empresas a essa realidade”, destaca Ricardo Assumpção, líder de
Sustentabilidade e CSO (Chief Sustainability Officer) da EY para América
Latina. “O Brasil poderá compartilhar diversos exemplos de sucesso na COP deste
ano, cujo desafio será criar o caminho para que os compromissos globais
assumidos pelos países sejam de fato concretizados nos próximos anos”,
completa.
Produção
própria de energia
Ainda
segundo o estudo consultoria, as empresas estão interessadas em investir no
próprio suprimento de energia, incluindo baterias para armazenamento do
excedente. 2 em cada 10 (20%) já estão investindo nessas soluções, e ⅔
planejam fazer isso nos próximos 3 anos. 4 fatores explicam isso:
autossuficiência; redução das emissões de carbono; diminuição de custos; e
criação de oportunidades de negócio. Em relação a esse último aspecto, 41%
desejam fazer receita com a venda da energia excedente que geram.

A
tecnologia será, ainda de acordo com o estudo da EY, fundamental nesse
processo, com praticamente todos os líderes corporativos ouvidos (99%) dizendo
que esperam que seus fornecedores de energia disponibilizem ferramentas
digitais mais avançadas para controlar melhor e automatizar o uso de energia.
Mais de 7 em cada 10 (71%) desejam que a IA entregue recomendações de energia,
incluindo novas possibilidades de produção e de otimização voltadas para a sustentabilidade.
(pv-magazine-brasil)