Atualização
das normas de qualificação (NBR IEC 61215): Duas normas atualizam e revisam os
requisitos e procedimentos de ensaio para a qualificação de projeto e aprovação
de tipo de módulos de silício cristalino.
Nova
norma de eletroluminescência (NBR 17258:2025): Estabelece critérios nacionais
para a avaliação de defeitos detectados em ensaios de eletroluminescência, um
teste que funciona como um "raio-X" dos módulos solares.
Padroniza
o uso de imagens de eletroluminescência para avaliar a integridade das células
solares, identificando defeitos como microtrincas.
O
objetivo é definir parâmetros objetivos e uniformes para a aceitação de
módulos, tornando o processo mais transparente e comparável entre diferentes
empresas.
Benefícios
das novas normas: Fortalecimento da qualidade: Garante que os módulos
comercializados atendam a critérios rigorosos de qualidade e durabilidade.
Melhora
na rastreabilidade: A padronização dos ensaios e a definição de critérios
claros aumentam a rastreabilidade dos processos de certificação.
Alinhamento
internacional: Promove a adequação às normas técnicas internacionais da
International Electrotechnical Commission (IEC).
Duas normas, pertencentes à
série ABNT NBR IEC 61215, atualizam e revisam os requisitos e procedimentos de
ensaio aplicáveis à qualificação de projeto e aprovação de tipo de módulos de
silício cristalino, promovendo o alinhamento técnico com as normas internacionais
da International Electrotechnical Commission (IEC). São as publicações ABNT NBR
IEC 61215-1-1:2025 e a revisão da ABNT NBR IEC 61215-2:2025.
Pela análise da Absolar,
essas revisões trazem maior consistência aos métodos de teste, definem
parâmetros mais precisos e fortalecem a confiabilidade dos resultados obtidos
por laboratórios e organismos de certificação.
Já a ABNT NBR 17258:2025 é
uma norma inédita, que estabelece critérios nacionais para avaliação de
defeitos detectados em ensaios de eletroluminescência (EL) — técnica empregada
rotineiramente durante a fabricação de módulos fotovoltaicos de silício
cristalino, com a finalidade de identificar fissuras, microtrincas e
interrupções em células solares.
Esta aplicação ocorre
principalmente em ambientes fabris e laboratoriais, podendo distribuidores e
consumidores solicitar comprovação do atendimento aos critérios de qualidade
definidos pela norma.
Embora as normas técnicas da ABNT tenham aplicação voluntária, as determinações são amplamente reconhecidas como referência em regulamentos, contratos e programas de certificação, o que torna seu cumprimento obrigatório nesses contextos.
Na avaliação da Absolar, a publicação destas normas reforça o compromisso do setor fotovoltaico brasileiro com a segurança, a rastreabilidade, a performance e a excelência técnica, contribuindo para elevar o padrão de qualidade e a confiabilidade dos equipamentos utilizados em todo o mercado brasileiro. (pv-magazine-brasil)
















