quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Estudo traça perfil de consumidores que investem em microgeração solar

Levantamento da 77 Sol revela que o ticket médio dos kits fotovoltaicos no país gira em torno de R$ 12 mil para sistemas de 8 kWp, incluindo módulos solares, inversores e estruturas de fixação e que maior número de projetos concluídos foi o Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo agronegócio e setor industrial.
Levantamento realizado pela 77 Sol apontou que o principal investidor em microgeração solar são famílias cuja conta mensal de eletricidade gira em torno de R$ 600, representando 31% das compras realizadas na plataforma. Ainda de acordo com os dados, a principal motivação é o desejo de diminuir os gastos mensais com a conta de luz, buscando alternativas para conter o impacto da alta das tarifas de energia elétrica no orçamento doméstico.

Outros 13% dos clientes da empresa são famílias que consomem entre R$ 720 e R$ 950 em energia elétrica ao mês, enquanto outros 11% são referentes a consumidores de maior porte, com faturas mensais que variam entre R$ 1.200 e R$ 1.800.

Além da economia imediata, a análise aponta para o retorno dos investimentos a médio prazo, aliado à facilidade de acesso ao crédito e incentivos financeiros como fatores decisivos na hora da compra. Na visão do CEO e fundador da empresa, Luca Milani, o fato das instalações ocorrerem majoritariamente em residências unifamiliares ajuda a reforçar o movimento de democratização da energia solar no país.

“A energia solar se distanciou daquela imagem atrelada a um luxo ou algo restrito a grandes propriedades. Hoje, ela está no centro das decisões financeiras das famílias brasileiras, especialmente da classe média, que vê na tecnologia uma maneira eficiente de reduzir gastos e garantir previsibilidade”, detalha.

Além do segmento residencial, pequenos e médios empresários também possuem participação significativa no mercado. Para este público, de acordo com o levantamento, a adesão à energia solar representa uma solução estratégica para conter os custos operacionais – um ponto crítico, sobretudo diante do cenário econômico instável.

“O movimento reflete um mercado que tem amadurecido, onde a energia solar passa a ocupar o centro da estratégia e estabilidade financeira de milhares de famílias e negócios no Brasil”, reforça Milani.

O estudo também detalha o ticket médio dos kits fotovoltaicos no país, revelando um custo que gira em torno de R$ 12 mil para sistemas de 8 kWp, incluindo módulos solares, inversores e estruturas de fixação. Vale dizer, no entanto, que o valor pode variar conforme a marca dos equipamentos, tipo de financiamento e especificidades técnicas do projeto.

Quanto à distribuição geográfica, o estado com maior número de projetos concluídos foi o Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo agronegócio e setor industrial. Outros destaques ficam para a região do Pará, que vem crescendo em regiões remotas pela busca por autonomia energética, e São Paulo, que se mantém como o maior mercado consumidor do país, com destaque nos segmentos residencial e comercial.

Com relação ao calendário, o mês de novembro registrou o maior volume de vendas na plataforma. O período pode ser justificado por fatores como planejamento fiscal, já que consumidores e empresas costumam antecipar investimentos no fim do ano, mudanças regulatórias, que incentivam a aquisição antes de novas regras entrarem em vigor, além das promoções sazonais, como a Black Friday, que oferecem condições mais atrativas.

Entre os produtos e soluções mais procurados, as baterias solares ganham destaque pelo aumento do interesse em autonomia energética e armazenamento para períodos sem sol. Outro item cobiçado são os carregadores veiculares, refletindo o avanço da frota de carros elétricos no Brasil e a busca por soluções domésticas de recarga. Já os inversores híbridos têm atraído consumidores que desejam maior flexibilidade e integração entre sistemas conectados à rede e armazenamento em baterias.

“Todos esses dados implicam um consumidor mais informado e estratégico. Já não se trata apenas de instalar painéis, mas de adotar uma forma de consumo mais inteligente. É um movimento exponencial, que acelera a transição energética no país e posiciona o consumidor como protagonista de suas escolhas”, finaliza Milani. (pv-magazine-brasil)

Caatinga é o bioma mais afetado pela energia solar no Brasil

Caatinga é o bioma mais afetado pela energia solar no Brasil, diz MapBiomas.

Os números apontam que a Caatinga é o bioma mais afetado pela expansão das usinas fotovoltaicas. Em 2024, dos 35,3 mil hectares ocupados por instalações de médio a grande porte destinadas à geração de energia elétrica no país, quase dois terços (62%) estão na Caatinga.

Bioma abriga 62% das áreas de usinas fotovoltaicas do Brasil, que totalizaram 35,3 mil hectares em todo o país em 2024. A maior parte da área convertida para usinas fotovoltaicas na Caatinga (52,6%, ou 11,4 mil ha) era anteriormente formações savânicas e florestais, enquanto 35% (7,5 mil ha) eram pastagens.
A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, emerge como protagonista na transição energética do país, abrigando 62% das áreas de usinas fotovoltaicas do Brasil, que totalizaram 35,3 mil hectares em todo o país em 2024. O avanço das usinas fotovoltaicas na Caatinga reflete o potencial solar da região, com 21,8 mil hectares do bioma já ocupados por essas instalações. Desse total dentro do bioma, 26% (5,6 mil ha) estão localizados em Minas Gerais. A maior parte da área convertida para usinas fotovoltaicas (52,6%, ou 11,4 mil ha) era anteriormente formações savânicas e florestais, enquanto 35% (7,5 mil ha) eram pastagens.

“Essa transição, embora contribua para a matriz energética limpa do país, levanta questões sobre esse uso da terra recente no país e a conservação da vegetação nativa na Caatinga”, comenta o professor Washington Rocha, coordenador da equipe da Caatinga do MapBiomas.

Usina Fotovoltaica Coremas III, em área de Caatinga na Paraíba: bioma concentra 62% da área de usinas de energia solar mas sofre com desmatamento.

Caatinga lidera em energia solar mas sofre com efeito colateral do desmatamento

Bioma tem 62% da área ocupada por usinas fotovoltaicas no país, aponta estudo do MapBiomas, e também concentra projetos de geração de energia eólica.

Os dados são de um levantamento da rede MapBiomas, sobre as mudanças ocorridas na cobertura e uso da terra cobrindo o período entre 1985 e 2024. O relatório revela que o bioma, que ocupa uma área de 86,2 milhões de hectares, ou 10,1 % do território do Brasil, sofreu uma perda de 9,25 milhões de hectares de áreas naturais nos últimos 40 anos, equivalente a 14% de sua cobertura original, com a expansão da agropecuária como principal vetor de transformação.

MapBiomas. (pv-magazine-brasil)

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Salvaguardas socioambientais para usinas solares podem evitar conflitos e prejuízos

A energia solar, embora tenha muitos benefícios, também pode ter impactos ambientais significativos, como a supressão de vegetação, levantamento de poeira, alteração do microclima e conflitos hídricos, que afetam as comunidades no entorno dos projetos. Organizações da sociedade civil e movimentos populares preparam propostas para mitigar impactos e maximizar benefícios da geração fotovoltaica.
Visita em campo da Revolusolar

Os impactos ambientais de usinas solares centralizadas causam também impactos sociais em comunidades próximas de grandes projetos e já representam um possível prejuízo para ativos em operação que descumpriram ou não olharam atentamente para seus impactos, avalia a diretora de Relações Institucionais da Revolusolar, Graziella Albuquerque. “A gente sabe que a solar é uma tecnologia que tem potencial gigantesco de promover mais benefícios ambientais e sociais”, disse ela à pv magazine Brasil. Em parceria com o movimento Nordeste Potência, a Revolusolar prepara um documento com recomendações para projetos de geração solar centralizada minimizarem os impactos sociais e ambientais e maximizarem os benefícios de seus projetos.

O lançamento do relatório “Salvaguardas socioambientais para usinas solares FV Centralizada” realizado em 26/09/2025.

A supressão de vegetação é um dos principais e mais visíveis impactos da energia solar e ocorre em 44% das instalações de energia solar atualmente, segundo estudo recente da rede de informações sobre o uso da terra MapBiomas.

“Devido a supressão de vegetação, há um levantamento de poeira muito alto também que está afetando essas comunidades ao redor, além da alteração do microclima onde já é uma região semiárida, quando falamos do Sertão do Nordeste. Então, aumenta mais ainda o calor nessas regiões. Também é uma região que tem pouca disponibilidade hídrica e a utilização de poços para contenção de poeira e outras necessidades dos empreendimentos pode gerar conflitos com o uso humano e agrícola da água”, alerta Albuquerque.

A energia solar, reforça, pode gerar economia local e oportunidades de trabalho após a implementação, mas a fase inicial de instalação tem um impacto muito alto e algumas comunidades não são reconhecidas e são historicamente marginalizadas, como as comunidades de fundo e fecho de pasto. Em alguns casos, as empresas não dialogam com as comunidades diretamente afetadas pelos empreendimentos relata a diretora da Revolusolar. “Identificamos que a maioria das empresas contratam um terceirizado para executar os serviços de instalação e muitas vezes não veem essas práticas”.

Conflitos relacionados ao descumprimento de condicionantes e da legislação que determina consulta prévia, livre e informada das comunidades já têm levado a judicializações e multas para os empreendedores.

Entre as boas práticas recomendas estão a adoção de diálogo com comunidades diretamente afetadas pelos empreendimentos e a priorização de áreas já degradadas. “Uma forte recomendação é a priorização de áreas degradadas para a instalação de projetos solares, o que pode ser mais viável economicamente e gerar menos reclamações das comunidades”.

Graziella também cita a boa aceitação de projetos agrovoltaicos, com bons exemplos de gestão comunitária. Além disso, o uso de painéis em áreas degradadas pode acelerar a recuperação do solo, pois o sombreamento das placas alivia a exposição do solo ao sol, contribuindo para a regeneração do ecossistema.

O fenômeno de resistência à expansão das renováveis não é exclusivo do Brasil, sendo um movimento global (“not in my backyard”), destaca a diretora da Revolusolar. Em sua visão, há uma oportunidade de antecipar e mudar essa situação antes que se torne uma barreira para o desenvolvimento das renováveis também no país.

“A energia solar, por si só, tem um potencial gigantesco de promover benefícios ambientais e sociais. A mensagem central é que a energia solar deve ser implementada de forma diferente, buscando ser uma tecnologia que realmente contribua para a sustentabilidade e a justiça social, evitando reproduzir más práticas de outros setores de energia”. (pv-magazine-brasil)

Scania lança ônibus híbrido plug-in com até 80 km de autonomia elétrica

Scania lança ônibus híbrido plug-in com até 80 km de autonomia elétrica. A Scania, fabricante sueca de ônibus e integrante do Grupo Volkswagen, apresentou sua primeira plataforma de ônibus híbrido plug-in (PHEV), ampliando a eletrificação no transporte coletivo e rodoviário.
A Scania, fabricante sueca de ônibus e integrante do Grupo Volkswagen, apresentou sua primeira plataforma de ônibus híbrido plug-in (PHEV), ampliando a eletrificação no transporte coletivo e rodoviário. A novidade combina um motor diesel de 13 litros com dois motores elétricos e uma bateria de alta voltagem, recarregável por carregador rápido DC, oferecendo uma alternativa mais limpa para viagens dentro de cidades com zonas de emissões zero.

O sistema PHEV é voltado tanto para ônibus urbanos quanto para rodoviários, mas, segundo a Scania, é nos veículos de longa distância que ele faz mais sentido. A bateria de 89 kWh, desenvolvida internamente, permite rodar até 80 km apenas com energia elétrica. Quando necessário, o motor diesel pode ser desligado, permitindo operação totalmente elétrica em áreas urbanas. Além disso, o recurso de geofencing da Scania automatiza a transição para modo elétrico em locais específicos.

Os dois motores elétricos entregam juntos 389 cv, enquanto o motor diesel está disponível em versões de 420 ou 460 cv. O sistema oferece tração apenas nas rodas traseiras, com opções de carroceria de quatro ou seis rodas, sendo que esta última inclui direção traseira. A recarga rápida é feita via plugue CCS2, com potência de até 130 kW a 200 A, e também pode ser feita usando o próprio motor diesel como gerador.

Embora a Scania não seja a primeira fabricante de ônibus a oferecer um modelo híbrido plug-in — a polonesa Solaris e a chinesa King Long já têm opções similares —, o modelo destaca-se pelo foco em reduzir emissões em trajetos urbanos e pelo equilíbrio entre operação elétrica e combustão em viagens mais longas.

A adoção de soluções híbridas plug-in em ônibus mostra que a eletrificação do transporte coletivo está se expandindo globalmente. Enquanto ônibus totalmente elétricos já existem, a alternativa híbrida muitas vezes se mostra mais rápida e econômica para implementação, especialmente em rotas que combinam trechos urbanos e rodoviários.

E falando em ônibus eletrificados, no Brasil a Scania já apresentou seu chassi de ônibus elétrico urbano, inclusive, com a preparação para produção nacional mais adiante conforme a demanda avançar. (biodieselbr)

sábado, 18 de outubro de 2025

Estações de carregamento de veículos alimentadas por energia solar

Otimização estocástica para estações de carregamento de veículos alimentadas por energia solar.
As estações de carregamento de veículos alimentadas por energia solar utilizam painéis fotovoltaicos para captar a luz solar e gerar eletricidade, que pode ser usada para carregar os veículos elétricos diretamente ou armazenada em baterias para carregamento posterior, mesmo em dias nublados ou à noite. Essas estações podem ser fixas (como os carports solares) ou móveis, oferecendo uma solução sustentável e, em muitos casos, econômica, por reduzir ou eliminar o consumo de energia da rede elétrica.

Como funcionam:

Geração de Energia: Os painéis solares captam a luz do sol e a convertem em eletricidade.

Armazenamento (Opcional): A energia pode ser armazenada em baterias integradas ao sistema, permitindo o carregamento contínuo mesmo sem sol.

Distribuição: A eletricidade é enviada para os veículos elétricos através de um sistema de carregamento, sem a necessidade de conexão com a rede elétrica tradicional.

Tipos de Estações:

Carports Solares: Estruturas de estacionamento cobertas com painéis solares, que não apenas fornecem sombra, mas também geram eletricidade para carregar veículos estacionados embaixo.

Estações Portáteis: Unidades móveis, como o EV ARC da Envision Solar, que capturam energia solar e a transmitem para os veículos elétricos. Podem ser deslocadas para atender diferentes pontos da cidade.

Soluções Integradas: Empresas oferecem a combinação de painéis solares, sistemas de armazenamento de energia e carregadores de veículos elétricos como uma solução completa e sustentável.

Vantagens:

Sustentabilidade: Contribuem para a redução de emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se a objetivos de sustentabilidade ambiental.

Economia: Reduzem o custo de carregamento ao diminuir ou eliminar a dependência da energia elétrica da rede.

Flexibilidade: As unidades móveis ou portáteis oferecem a conveniência de carregar veículos em diversos locais, incluindo áreas sem infraestrutura de carregamento permanente.

Exemplos e Disponibilidade:

Empresas: A Envision Solar (EUA), Albioma (Ilha da Reunião), Energy True e Volt Park no Brasil são algumas das empresas que trabalham com essa tecnologia.

Aplicações: Estas estações podem ser encontradas em estacionamentos públicos, centros comerciais, empresas e locais de trabalho, promovendo a mobilidade sustentável.

Cientistas desenvolveram uma nova abordagem que combina otimização do dia seguinte e em tempo real para melhorar as operações de estações de carregamento de veículos elétricos movidos a energia fotovoltaica. A estrutura é baseada na média móvel autorregressiva e nos modelos de amostragem de hipercubos latinos.
Uma equipe de pesquisa global liderada por cientistas do Tianjin Renai College da China desenvolveu uma nova técnica de otimização estocástica para melhorar o despacho e a eficiência operacional em estações de carregamento de veículos elétricos (EVs) movidas a energia fotovoltaica equipadas com sistemas de armazenamento de energia (ESS).

As estruturas propostas integram uma otimização para o dia seguinte e uma otimização em tempo real para lidar com as incertezas da previsão, minimizando os custos operacionais ao programar dinamicamente o sistema de armazenamento de energia.

“A crescente população de veículos elétricos traz uma preocupação significativa: seu acesso arbitrário à rede por meio de unidades de carregamento pode piorar as flutuações de carga”, disseram os acadêmicos. “Este artigo propõe uma estratégia de despacho estocástico em escala de tempo múltipla que integra a programação do dia seguinte e a otimização da rolagem intradiária. Embora os modelos de integração e despacho de armazenamento fotovoltaico tenham sido estudados individualmente, poucos trabalhos coordenaram a programação do dia seguinte e em tempo real em uma estrutura unificada sob incerteza. Este estudo preenche essa lacuna introduzindo uma estratégia de otimização baseada em cenários que ajusta dinamicamente as decisões de despacho com base em previsões atualizadas”.

A nova técnica usa a média móvel autorregressivo (ARMA) para prever a produção fotovoltaica do dia seguinte e a carga de carregamento do EV. Em seguida, usa a amostragem de hipercubo latino (LHS) para criar muitos cenários de uso, depois agrupando-os em alguns, para ser computacionalmente mais eficiente. Esses dados são utilizados para otimizar o sistema. No nível intradiário, o sistema usa uma estratégia de otimização contínua em um ciclo de 15 minutos, enquanto otimiza dinamicamente o sistema.
Para demonstrar capacidades da técnica os cientistas simularam três estações de carregamento fotovoltaico, cada uma com 60 unidades de carregamento de 32 kW. A infraestrutura fotovoltaica gera 300 kW, utilizando inversores de 600 kW com 97% de eficiência e um ESS com capacidade de 800 kWh. O custo nivelado de eletricidade fotovoltaica (LCOE) foi estimado em CNY 0,6041 (US$ 0,085) / kWh, enquanto o ESS custa CNY 0,3 milhão / kWh. Os EVs têm uma capacidade de bateria de 70 kWh e uma potência de carregamento de 7 kW.

Nessas condições, quatro casos foram testados; o primeiro foi um cenário determinístico sem armazenamento e o segundo foi um cenário com 800 kWh de armazenamento. O caso três foi estocástico, com nove cenários gerados e 800 kWh de armazenamento, e o caso quatro também foi estocástico, com 800 kWh e 25 cenários.

Usando apenas a técnica do dia seguinte, o caso quatro teve um custo de execução de CNY 9.716,96, o caso três de CNY 9.692,65, o caso dois de CNY 9.663,15 e o caso um de CNY 10.916,04. Usando a otimização intrada, os preços diminuíram para CNY 9.283,63, CNY 9.279,53, CNY 9.274,98 e CNY 10.516,68, respectivamente.

“Ao contrário dos modelos determinísticos, que não levam em conta os erros de previsão, e das abordagens estocásticas de camada única que carecem de capacidade de resposta em tempo real, o método proposto integra a otimização diária e intradiária usando uma abordagem baseada em cenários, aumentando a flexibilidade e a precisão”, concluiu a equipe. “A economia de custos e as melhorias de resiliência observadas em nossas simulações demonstram adaptabilidade superior sob incerteza de previsão, ressaltando as vantagens de nossa estrutura de otimização estocástica em escala de tempo múltipla”.

Metodologia foi apresentada em “Multi-timescale stochastic optimization for enhanced dispatching and operational efficiency of electric vehicle photovoltaic charging stations“, publicado no International Journal of Electrical Power & Energy Systems. Cientistas do Tianjin Renai College da China, da Universidade Politécnica da Catalunha da Espanha e da Universidade de Aalborg da Dinamarca participaram do estudo. (pv-magazine-brasil)