quinta-feira, 10 de julho de 2025

Com desaceleração em 2025, Brasil pode atingir 200 GW de solar até 2035

Com desaceleração em 2025, Brasil pode atingir 200 GW de solar até 2035, diz BNEF.

Um estudo da consultoria sobre a transição energética no país inclui a projeção de que o país instale 16 GW de capacidade fotovoltaica em 2025, abaixo dos 19 GW adicionados em 2024. O documento ainda avalia que zerar as emissões do setor de energia exigiria investimentos de R$ 6 trilhões até 2050, apenas 8% mais que os investimentos previstos no cenário base.
Complexo Solar Janaúba, em Minas Gerais/MG, é o maior complexo de energia solar do Brasil, com uma capacidade instalada de 1,2 GWp. Localizado em Janaúba, uma cidade com fortes índices de irradiação solar e pouca nebulosidade, o complexo é um empreendimento da Elera Renováveis. O complexo possui 27 usinas fotovoltaicas, 2,9 milhões de módulos solares, e ocupa uma área de mais de 3,8 mil hectares.

O Brasil instalou 19 gigawatts de energia solar no ano passado, um novo recorde para o país, impulsionado especialmente pela geração distribuída, no entanto, as instalações devem desacelerar para 16 GW em 2025, mas se mantendo acima do patamar de 10 GW nos próximos anos, projeta a Bloomberg New Energy Finance no Brazil Transition Factbook 2025. A consultoria cita desafios para o setor de geração distribuída no país, como o início da cobrança da tarifa de rede sobre a energia produzida pelos sistemas de até 5 MW, dificuldades na obtenção de licenças de distribuidoras de energia, concorrência com o mercado atacadista e impostos de importação sobre módulos. Segundo as projeções, a capacidade acumulada de energia solar no Brasil acumularia aproximadamente 200 GW de capacidade em 2035.

O documento informa ainda que as emissões relacionadas à energia no Brasil precisam cair 14% até 2030 em relação aos níveis de 2023 – e cair 70% até 2040 – para se alinharem ao Cenário Zero Líquido (NZS) da BloombergNEF. Em contraste, as emissões no Cenário de Transição Econômica (ETS) da BNEF para o Brasil continuam a aumentar até meados da década de 2030. Entretanto, o Cenário Net Zero no Brasil exige apenas 8% a mais de investimento do que o cenário base baseado em fatores econômicos.

Zerar as emissões líquidas do setor de energia no Brasil representa uma oportunidade de R$ 6 trilhões até 2050. Esse cenário de emissões líquidas zero inclui o avanço de novas tecnologias, com os veículos elétricos chegando a mais de 60 milhões de unidades em 2050 e a demanda por hidrogênio verde chegando a 8 milhões de toneladas métricas no mesmo período.

Segundo a BNEF, em breve, poderá ser mais barato para o Brasil fazer a transição para uma economia net zero do que não o fazer. Isto porque as estimativas de custo consideradas nesses cenários abrangem apenas o custo do investimento em despesas de capital e não incluem os custos esperados de adaptação e mitigação sob um aquecimento de 2,6°C no Cenário de Transição Econômica versus 1,75°C no Cenário Net Zero.

Brasil poderá acrescentar mais de 100 GW de energia solar antes de 2030

Estudo da SolarPower Europe indica que setor fotovoltaico do país tem um dos maiores potenciais de crescimento do mundo para os próximos cinco anos. (pv-magazine-brasil)

“Ônibus elétrico é passo que não volta mais”

'Ônibus elétrico é passo que não volta mais', diz diretor de empresa de SP.
A frase "Ônibus elétrico é passo que não volta mais" reflete a crescente tendência e a expectativa de que a adoção de ônibus elétricos em transportes públicos é um caminho irreversível. Diversos fatores contribuem para essa perspectiva, como a pressão ambiental, a busca por maior eficiência e a evolução tecnológica.

Argumentos a favor da eletrificação:

Impacto ambiental:

Os ônibus elétricos não emitem gases de efeito estufa, reduzindo a poluição do ar e contribuindo para a luta contra as mudanças climáticas.

Eficiência e custos:

Embora o investimento inicial em ônibus elétricos possa ser maior, os custos de operação e manutenção são, em geral, menores do que os de ônibus a diesel.

Conforto e segurança:

Os ônibus elétricos são mais silenciosos e proporcionam um ambiente mais confortável para os passageiros, além de oferecerem recursos como ar-condicionado e acessibilidade.

Ônibus elétricos geram vantagem para meio ambiente e para saúde dos passageiros.

Inovação e modernização:

A transição para ônibus elétricos impulsiona a inovação e a modernização dos sistemas de transporte público.

Pressão social e governamental:

A crescente demanda da sociedade por soluções mais sustentáveis e o comprometimento dos governos com a redução de emissões impulsionam a eletrificação.

Desafios da transição:

Infraestrutura:

A implantação de infraestrutura de recarga elétrica para ônibus elétricos exige investimentos e adaptações.

Custo inicial:

O preço dos ônibus elétricos pode ser mais elevado do que o dos ônibus a diesel, exigindo planejamento financeiro.

Logística:

A gestão de uma frota elétrica, incluindo a recarga e a manutenção das baterias, pode ser mais complexa.

Exemplos e perspectivas:

Diversas cidades já adotaram ou estão testando ônibus elétricos, demonstrando que a eletrificação é uma realidade e um futuro possível.

Empresas de transporte estão investindo em ônibus elétricos e na infraestrutura de recarga, sinalizando o compromisso com a transição.

Apesar dos desafios, a tendência é que a eletrificação da frota de ônibus públicos se consolide e se torne cada vez mais comum em diversas regiões.
Ônibus elétricos ganham cada vez mais espaço e prometem mais conforto e menos poluição.

Veículos elétricos são tendência para um futuro mais sustentável. Além de confortáveis, eles emitem pouco barulho.

Os ônibus elétricos são tendência para um futuro mais sustentável. Além de confortáveis, os veículos emitem pouco barulho e não poluem o meio ambiente. Segundo a psicóloga Cristiana Zappalá, estudos recentes mostram que o excesso de ruído no transporte pode trazer prejuízos para a saúde e diminuir a expectativa de vida dos passageiros.

Ônibus elétricos em DF beneficiam os usuários de transporte público

DF lançou novo conceito de transporte com Marcopolo Torino BYD 100% elétrico da Piracicabana.

Em Brasília, 6 ônibus elétricos beneficiam os usuários de transporte público da capital federal desde 2018. Os benefícios são para além dos passageiros. Os motoristas relatam que os veículos diminuem a sobrecarga do trabalho. Como resultado, nos últimos cinco anos, os ônibus deixaram de emitir o equivalente a três mil toneladas de dióxido de carbono. Na prática, isso representa o plantio de 22 mil árvores. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) acredita que esse é um passo para chegar ao transporte limpo no país.

“Se nós tirássemos de circulação os veículos mais antigos nós conseguiríamos uma redução de cerca de 80% das emissões de gás carbônico, de material particulado e dos poluentes que são emitidos hoje na combustão do veículo à base de diesel”, diz Fernanda Rezende, diretora-executiva adjunta da CNT. (r7)

terça-feira, 8 de julho de 2025

No Brasil, 5,5% das unidades consumidoras tem geração própria de energia solar

No Brasil, 5,5% das unidades consumidoras tem geração própria de energia solar, indica Solfácil.
5,5% das unidades consumidoras no Brasil já possuem geração própria de energia solar, segundo a Solfácil. Isso representa mais de 3,4 milhões de sistemas solares conectados à rede elétrica. O segmento residencial é responsável por 83% dessas novas instalações.

Mais detalhes sobre a geração própria de energia solar no Brasil:

Crescimento recente: Em 2025, foram instalados 245 mil novos sistemas solares, contribuindo para o total de 3,4 milhões de sistemas.

Participação: A energia solar já responde a 22% da capacidade instalada no Brasil.

Geração distribuída: A maior parte da geração solar vem de sistemas instalados em telhados ou quintais de residências, representando 37,6 GW de potência.

Impacto na matriz elétrica: A energia solar fotovoltaica é a segunda maior fonte de energia no país, com 55 GW de capacidade instalada.

Beneficiados: A energia solar fotovoltaica beneficia mais de 5 milhões de consumidores no Brasil.

Potencial: O potencial técnico de energia solar no Brasil pode chegar a 30 mil GW.

Mudanças regulatórias: A Lei nº 14.300/2022, que trata da geração distribuída, trouxe novas regras para a compensação de créditos de energia.

Com 245 mil novas instalações de energia solar apenas em 2025, o país já soma mais de 3,4 milhões de sistemas solares conectados à rede elétrica. O segmento residencial responde por 83% dos novos sistemas com instalações com potência entre 3 e 6 kWp que já representam 47% das conexões feitas até abril.

O Brasil registrou 245 mil novas instalações de energia solar distribuída em 2025. No total, o país já soma mais de 3,4 milhões de sistemas solares conectados à rede elétrica, sendo que 83% das instalações são em residências, a maior participação desde 2019.

Em seguida, despontam os setores comercial com 346 mil instalações, (8%), rural 297 mil, (8%) e industrial 47 mil, (1%), além de mais de 10 mil sistemas referentes ao poder público, que somam 0,3%.

Os dados são do Infográfico Solfácil, ecossistema de soluções de enria solar, com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Mais de 5,5% das unidades consumidoras do país já contam com geração própria de energia solar. Apesar do avanço em número de projetos, a capacidade total adicionada no período caiu 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Queda está relacionada ao aumento nos preços de equipamentos, o que foi dificultado a conversão de orçamentos em vendas, em especial por parte dos integradores.

Na prática, isso significa que os projetos estão ficando menores. Dados da empresa mostram que instalações com potência entre 3 e 6 kWp já representam 47% das conexões feitas até abril — em 2017, essa faixa respondia por 35%.

O estado de São Paulo lidera as instalações de energia solar no país, com 148 mil novas conexões nos últimos 12 meses. Em seguida, aparecem Mato Grosso (59 mil), Minas Gerais (59 mil), Rio Grande do Sul (48 mil) e Bahia (47 mil).

Geração própria de energia solar ultrapassa todas as expectativas no Brasil e no mundo. (pv-magazine-brasil)

Mobilidade elétrica triplica na América Latina e Caribe

Estudo da OLADE mostra crescimento de 187% impulsionado pelo emplacamento de veículos elétricos e híbridos no Brasil e no México em 2024, e dados seguem positivos neste ano de 2025.
Ao final do ano de 2024, América Latina e Caribe chegaram a 18.594 estações de recarga, 92% das quais concentradas no Brasil, México e Chile, enquanto os outros 24 países detêm 8% do total regional. No caso do Brasil, o número de estações atingiu 1.876 em 2023, aumentando para 12.700 até o final do ano passado.

Mercados da América Latina e do Caribe são invadidos por veículos de nova energia da China

Nas movimentadas ruas das cidades da América Latina e do Caribe, uma revolução automobilística silenciosa está em andamento: os barulhentos motores a gasolina estão sendo substituídos pela condução suave e quase imperceptível dos veículos de nova energia (NEVs). Na vanguarda dessa transformação rumo à mobilidade verde está o aumento significativo da presença de NEVs fabricados na China, que estão ganhando mercados e interesse dos usuários na região.

O crescimento da demanda é visto em exportações significativas de veículos elétricos. Em 27/04/25 o BYD Shenzhen, o maior navio transportador de NEVs do mundo, desenvolvido inteiramente pela China, partiu em sua viagem inaugural com mais de 7 mil carros da fabricante chinesa BYD para o Brasil.

“É mais do que apenas um navio de transporte, servindo como uma ‘ponte marítima’ que conecta a inovação chinesa ao mercado global, permitindo que usuários de todo o mundo compartilhem os benefícios da tecnologia chinesa”, disse Wang Junbao, gerente-geral do departamento de negócios públicos da empresa chinesa.

BYD figura no Top 5 de vendas no Brasil

A BYD tem uma forte presença no Brasil. De acordo com o site oficial da empresa, o mês de março consolidou o sucesso de suas estratégias de mercado no Brasil, com a marca entre as cinco maiores vendas no varejo naquele mês, alcançando 6.881 unidades e uma participação de mercado de mais de 8,3%, a melhor desde sua chegada ao país.

Além do Brasil, o México também experimentou um aumento na aceitação e na demanda por veículos elétricos fabricados na China. De acordo com dados divulgados pela Associação Chinesa de Fabricantes de Veículos Automotores (CAAM, sigla em inglês), o México se tornou o sexto maior importador de veículos elétricos chineses em todo o mundo durante os 3 primeiros trimestres de 2024.

“A indústria automotiva chinesa evoluiu rapidamente em sua capacidade de fabricação, tornando-se a maior fabricante do mundo”, disse Guillermo Rosales Zarate, presidente da Associação Mexicana de Distribuidores Automotivos.

Sun Xiaohong, secretário-geral do Comitê Profissional de Internacionalização Automotiva da Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Máquinas e Produtos Eletrônicos, observou que as exportações chinesas de NEVs para o mercado latino-americano tiveram um aumento considerável.

“Por um lado, isso se deve às políticas do mercado local. Países latino-americanos como o México e o Brasil estão desenvolvendo vigorosamente a indústria de NEVs e impulsionando a transformação verde do setor. Por outro lado, os NEVs chineses são de boa qualidade e baixo preço, e gozam de grande popularidade entre os consumidores locais no mercado latino-americano”, disse Sun.

Seres 5 é fabricado pela empresa chinesa Seres, que é uma parceria com a gigante tecnológica Huawei.

China, maior exportador de automóveis pelo segundo ano consecutivo

Exportações de automóveis da China estão atendendo às demandas. Em 2024, o país exportou mais de 6,4 milhões de unidade, permanecendo como o maior exportador de automóveis do mundo pelo segundo ano consecutivo, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas da China.

De acordo com os dados da CAAM, o setor de NEV da China ganhou força na produção e nas vendas durante o primeiro trimestre de 2025, com a produção aumentando 50,4% em termos anuais, chegando a 3,18 milhões de unidades. As exportações automotivas do país mantiveram um ritmo de crescimento constante, com as exportações de NEV aumentando 43,9% anualmente, para 441 mil unidades.

“A China está impulsionando o mercado automotivo e está mais avançada na tecnologia de veículos elétricos. Não é mais uma competição; ela está à frente de todos. O crescimento econômico constante da China ano a ano nos dá confiança para fazer negócios com o mercado”, disse Divanildo Pimentel, gerente-geral do Grupo Parvi do Brasil.

A adoção de veículos elétricos de passageiros na América Latina tem sido lenta há muito tempo, atrasada pelos altos preços iniciais de carros elétricos. No entanto, com a chegada de modelos chineses acessíveis de fabricantes como a BYD, a adoção de veículos elétricos está se acelerando.

Além do México e do Brasil, os veículos elétricos chineses também estão vendendo bem em países da América Central e do Sul, como Costa Rica, Uruguai e Colômbia, disse Sun.

Integração na cadeia de suprimentos da América Latina

As montadoras chinesas têm se destacado não apenas por sua alta relação custo-benefício e ampla gama de modelos, mas também por suas estratégias de localização rápida e profunda. Tendo começado com vendas e fabricação locais, as marcas chinesas de veículos elétricos estão agora acelerando sua integração na cadeia de suprimentos da América Latina. Esses investimentos não estão apenas impulsionando a modernização da indústria de manufatura local na América Latina, mas também promovendo a criação de empregos e o desenvolvimento de talentos na região.

Em 2022, a Great Wall Motor concluiu a aquisição de sua fábrica de automóveis na cidade de Iracemápolis, no estado brasileiro de São Paulo, e anunciou um investimento de R$ 10 bilhões (US$ 2,1 bilhões) no Brasil, nos próximos 10 anos, para criar cerca de 2 mil empregos locais.

Atualmente, as marcas chinesas no mercado de veículos elétricos na América Latina não se limitam apenas a veículos de passeio, mas também estão acelerando a presença em outros setores, como transporte público, táxis e logística.

Os ônibus elétricos das empresas chinesas BYD, Zhongtong e Yutong já estão em operação em várias cidades do Chile, enquanto os veículos elétricos econômicos da Changan e da Chery estão se mostrando populares entre os jovens consumidores urbanos.

Eletromobilidade avança na América Latina e Caribe: frota de veículos elétricos cresceu 14 vezes em 4 anos. (comexdobrasil)

domingo, 6 de julho de 2025

Redução gasto energético na presidência da república

Governo avalia reduzir gasto de energia no complexo da presidência da República

A proposta visa à realização de estudos para possíveis parcerias com a iniciativa privada. A medida tem como objetivo modernizar a gestão do consumo de energia nos prédios que compõem o complexo, por meio de contratos de parceria com empresas privadas.
Projeto que pode ser incluído no PPI, prevê estudos com o setor privado para a eficientização energética dos edifícios públicos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 21/05/25, a medida provisória (MP) que reforma o setor elétrico brasileiro com o objetivo de reduzir o custo da energia para a população e pequenos empresários.

O governo federal está avaliando um projeto para reduzir o gasto energético no complexo da Presidência da República, incluindo edifícios públicos. O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) recomendou a qualificação desse projeto no âmbito do PPI para a eficientização energética. Além disso, o governo assinou uma medida provisória que altera as regras do setor elétrico, visando reduzir o custo da energia para a população e pequenos empresários. A MP também amplia a tarifa social de energia, isentando famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh/mês.

Aprofundamento:

Projeto de Eficientização:

O Conselho do CPPI recomendou que seja qualificado, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), um projeto voltado à eficientização energética dos edifícios públicos do complexo da Presidência da República.

Medida Provisória:

A medida provisória assinada pelo presidente Lula visa reformar o setor elétrico brasileiro, reduzindo o custo da energia.

Ampliando a Tarifa Social:

A MP amplia a Tarifa Social de Energia, incluindo a isenção para famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh/mês.

Reforma do Setor Elétrico:

A reforma busca garantir mais segurança no fornecimento de energia, além de promover a transição para fontes mais sustentáveis.

Escolha do Fornecedor:

A MP também permite que o consumidor, inclusive residencial, escolha a fonte de energia que deseja consumir, incentivando a concorrência no mercado.

Benefícios para a População:

A reforma do setor elétrico e a ampliação da tarifa social devem beneficiar mais de 100 milhões de pessoas com gratuidade ou descontos na conta de luz. (google)