Outros
13% dos clientes da empresa são famílias que consomem entre R$ 720 e R$ 950 em
energia elétrica ao mês, enquanto outros 11% são referentes a consumidores de
maior porte, com faturas mensais que variam entre R$ 1.200 e R$ 1.800.
Além
da economia imediata, a análise aponta para o retorno dos investimentos a médio
prazo, aliado à facilidade de acesso ao crédito e incentivos financeiros como
fatores decisivos na hora da compra. Na visão do CEO e fundador da empresa,
Luca Milani, o fato das instalações ocorrerem majoritariamente em residências
unifamiliares ajuda a reforçar o movimento de democratização da energia solar
no país.
“A
energia solar se distanciou daquela imagem atrelada a um luxo ou algo restrito
a grandes propriedades. Hoje, ela está no centro das decisões financeiras das
famílias brasileiras, especialmente da classe média, que vê na tecnologia uma
maneira eficiente de reduzir gastos e garantir previsibilidade”, detalha.
Além
do segmento residencial, pequenos e médios empresários também possuem
participação significativa no mercado. Para este público, de acordo com o
levantamento, a adesão à energia solar representa uma solução estratégica para
conter os custos operacionais – um ponto crítico, sobretudo diante do cenário
econômico instável.
“O movimento reflete um mercado que tem amadurecido, onde a energia solar passa a ocupar o centro da estratégia e estabilidade financeira de milhares de famílias e negócios no Brasil”, reforça Milani.
O estudo também detalha o ticket médio dos kits fotovoltaicos no país, revelando um custo que gira em torno de R$ 12 mil para sistemas de 8 kWp, incluindo módulos solares, inversores e estruturas de fixação. Vale dizer, no entanto, que o valor pode variar conforme a marca dos equipamentos, tipo de financiamento e especificidades técnicas do projeto.
Quanto
à distribuição geográfica, o estado com maior número de projetos concluídos foi
o Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo agronegócio e setor industrial. Outros
destaques ficam para a região do Pará, que vem crescendo em regiões remotas
pela busca por autonomia energética, e São Paulo, que se mantém como o maior
mercado consumidor do país, com destaque nos segmentos residencial e comercial.
Com
relação ao calendário, o mês de novembro registrou o maior volume de vendas na
plataforma. O período pode ser justificado por fatores como planejamento
fiscal, já que consumidores e empresas costumam antecipar investimentos no fim
do ano, mudanças regulatórias, que incentivam a aquisição antes de novas regras
entrarem em vigor, além das promoções sazonais, como a Black Friday, que
oferecem condições mais atrativas.
Entre os produtos e soluções mais procurados, as baterias solares ganham destaque pelo aumento do interesse em autonomia energética e armazenamento para períodos sem sol. Outro item cobiçado são os carregadores veiculares, refletindo o avanço da frota de carros elétricos no Brasil e a busca por soluções domésticas de recarga. Já os inversores híbridos têm atraído consumidores que desejam maior flexibilidade e integração entre sistemas conectados à rede e armazenamento em baterias.
“Todos esses dados implicam um consumidor mais informado e estratégico. Já não se trata apenas de instalar painéis, mas de adotar uma forma de consumo mais inteligente. É um movimento exponencial, que acelera a transição energética no país e posiciona o consumidor como protagonista de suas escolhas”, finaliza Milani. (pv-magazine-brasil)