52%
das empresas desejam soluções limpas e sustentáveis de energia, aponta EY.
Soluções
limpas e sustentáveis, fornecimento consistente e custo acessível são as 3
prioridades das empresas em energia, de acordo com o estudo "How can
soaring energy demand drive lasting prosperity?", produzido pela EY.
De
acordo com o estudo “How can soaring energy demand drive lasting prosperity?”,
produzido pela EY, soluções limpas e sustentáveis, fornecimento consistente e
custo acessível são as 3 prioridades das empresas em energia. Mais de 6 em cada
10 (63%) entrevistados consideram o fornecimento consistente ou confiável como
o principal tópico na lista de necessidades e valores ligados ao suprimento
energético.
Outros
56% dos respondentes apontaram o custo acessível como driver, já que o preço
pago pela energia pode onerar bastante a atividade produtiva, com setores
econômicos mais sensíveis do que outros. Em terceiro lugar, o destaque é a preocupação
com a sustentabilidade, por meio do desejo por soluções de energia limpas e
sustentáveis que possam contribuir para o atingimento das metas de
sustentabilidade das organizações.
No total, foram entrevistados quase 2.500 líderes de energia de empresas médias e grandes provenientes de 8 países (Austrália, Alemanha, Malásia, Canadá, Irlanda, Suécia, Reino Unido e EUA) dos seguintes setores: construção civil, governo, educação e saúde, TI, manufatura, recursos naturais e mineração, varejo e transporte, além de serviços diversos, como financeiros, imobiliários e voltados para entretenimento.
“Esse mesmo movimento de busca por soluções sustentáveis de energia tem sido observado no Brasil, com a principal diferença de que o país já conta com uma matriz baseada em fontes limpas ou renováveis, o que facilita a adequação das empresas a essa realidade”, destaca Ricardo Assumpção, líder de Sustentabilidade e CSO (Chief Sustainability Officer) da EY para América Latina. “O Brasil poderá compartilhar diversos exemplos de sucesso na COP deste ano, cujo desafio será criar o caminho para que os compromissos globais assumidos pelos países sejam de fato concretizados nos próximos anos”, completa.
Produção
própria de energia
Ainda segundo o estudo consultoria, as empresas estão interessadas em investir no próprio suprimento de energia, incluindo baterias para armazenamento do excedente. 2 em cada 10 (20%) já estão investindo nessas soluções, e ⅔ planejam fazer isso nos próximos 3 anos. 4 fatores explicam isso: autossuficiência; redução das emissões de carbono; diminuição de custos; e criação de oportunidades de negócio. Em relação a esse último aspecto, 41% desejam fazer receita com a venda da energia excedente que geram.
A tecnologia será, ainda de acordo com o estudo da EY, fundamental nesse processo, com praticamente todos os líderes corporativos ouvidos (99%) dizendo que esperam que seus fornecedores de energia disponibilizem ferramentas digitais mais avançadas para controlar melhor e automatizar o uso de energia. Mais de 7 em cada 10 (71%) desejam que a IA entregue recomendações de energia, incluindo novas possibilidades de produção e de otimização voltadas para a sustentabilidade. (pv-magazine-brasil)















