domingo, 6 de julho de 2025

Mais de 15 mil prédios públicos no Brasil utilizam geração solar

Mais de 15 mil prédios públicos no Brasil utilizam geração solar, segundo a Absolar.

De acordo com a associação, anúncio recente da inclusão de geração solar no Palácio do Alvorada, em Brasília (DF), reforça a importância da liderança pelo exemplo na transição energética e sustentabilidade do país. Cada vez mais unidades consumidoras do setor público, como escolas, hospitais, delegacias, tribunais, parques, museus, bibliotecas, entre outros, adotam a geração própria solar.
Usina fotovoltaica do Tribunal de Justiça do Paraná, em Campo Mourão.

O uso da geração própria solar em prédios públicos tem crescido no Brasil, impulsionado pela redução de gastos com energia elétrica que trazem aos cofres públicos, pela maior autonomia energética e pelos ganhos que trazem à sustentabilidade. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o país possui mais de 15,1 mil imóveis (unidades consumidoras) da administração pública atendidos pela tecnologia fotovoltaica, incluindo edifícios dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

De acordo com a associação, em 2024, 3,5 mil prédios públicos, como escolas, hospitais, delegacias, tribunais, parques, museus, bibliotecas, entre outros, adotaram a geração própria solar, um avanço importante frente aos anos anteriores. Apesar disso, a geração própria solar ainda representa fração minoritária do consumo de energia elétrica da administração pública brasileira.

Ao todo, são mais de 435,4 megawatts (MW) em sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos para abastecer prédios públicos. Isso representa mais de R$ 2 bilhões em investimentos acumulados na tecnologia, responsáveis pela geração de cerca de 13 mil empregos verdes, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A instalação destes sistemas já garantiu mais de R$ 600 milhões em arrecadação aos cofres públicos.
Fachada do Palácio da Alvorada, que será 100% abastecido por energia renovável.

Pelo balanço da Absolar, os imóveis do poder público são atendidos por mais de 9,2 mil sistemas fotovoltaicos em operação no País, instalados no próprio local ou em terrenos destinados a esta finalidade. Atualmente, os prédios públicos representam apenas 0,3% dos sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil e 1,2% dos estabelecimentos beneficiados.

Para a associação, o anúncio recente da inclusão de geração solar no Palácio do Alvorada, em Brasília (DF), que prevê uma economia de R$ 1 milhão por ano à União, representa um importante passo no uso da tecnologia fotovoltaica pelo poder público e reforça a importância da liderança pelo exemplo na transição energética e sustentabilidade do País.

“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País. O seu uso em edifícios públicos ajuda a reduzir os gastos com energia elétrica, fortalece a geração de empregos verdes locais de qualidades e contribui para a sustentabilidade do Brasil. Por isso, a Absolar aplaude a iniciativa do Governo Federal de instalar um sistema solar fotovoltaico no Palácio da Alvorada e incentiva que outros gestores públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário participem deste movimento mundial de inclusão de energia solar em prédios públicos, beneficiando escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus e parques, entre outros”, destaca Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar, seja em prédios públicos ou em residências e empresas em geral, é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos, economia ao poder público e renda aos cidadãos”, aponta.

Escola municipal Candelário de Freitas, na Vila Hortolândia, em Jundiaí, São Paulo.

Primeira escola municipal com energia solar em Jundiaí (SP)

Excedente da produção será injetado na rede de distribuidor local, constituindo um crédito para abatimento de custos futuros (pv-magazine-brasil)

Nenhum comentário: