Mais
de 15 mil prédios públicos no Brasil utilizam geração solar, segundo a Absolar.
O
uso da geração própria solar em prédios públicos tem crescido no Brasil,
impulsionado pela redução de gastos com energia elétrica que trazem aos cofres
públicos, pela maior autonomia energética e pelos ganhos que trazem à
sustentabilidade. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (Absolar), o país possui mais de 15,1 mil imóveis (unidades
consumidoras) da administração pública atendidos pela tecnologia fotovoltaica,
incluindo edifícios dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
De
acordo com a associação, em 2024, 3,5 mil prédios públicos, como escolas,
hospitais, delegacias, tribunais, parques, museus, bibliotecas, entre outros,
adotaram a geração própria solar, um avanço importante frente aos anos
anteriores. Apesar disso, a geração própria solar ainda representa fração
minoritária do consumo de energia elétrica da administração pública brasileira.
Pelo
balanço da Absolar, os imóveis do poder público são atendidos por mais de 9,2
mil sistemas fotovoltaicos em operação no País, instalados no próprio local ou
em terrenos destinados a esta finalidade. Atualmente, os prédios públicos
representam apenas 0,3% dos sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil e 1,2%
dos estabelecimentos beneficiados.
Para
a associação, o anúncio recente da inclusão de geração solar no Palácio do
Alvorada, em Brasília (DF), que prevê uma economia de R$ 1 milhão por ano à
União, representa um importante passo no uso da tecnologia fotovoltaica pelo
poder público e reforça a importância da liderança pelo exemplo na transição
energética e sustentabilidade do País.
“A
fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental
do País. O seu uso em edifícios públicos ajuda a reduzir os gastos com energia
elétrica, fortalece a geração de empregos verdes locais de qualidades e
contribui para a sustentabilidade do Brasil. Por isso, a Absolar aplaude a
iniciativa do Governo Federal de instalar um sistema solar fotovoltaico no
Palácio da Alvorada e incentiva que outros gestores públicos dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário participem deste movimento mundial de
inclusão de energia solar em prédios públicos, beneficiando escolas, hospitais,
postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus e parques, entre outros”,
destaca Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.
Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar, seja em prédios públicos ou em residências e empresas em geral, é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos, economia ao poder público e renda aos cidadãos”, aponta.
Escola municipal Candelário de Freitas, na Vila Hortolândia, em Jundiaí, São Paulo.
Primeira
escola municipal com energia solar em Jundiaí (SP)
Excedente da produção será injetado na rede de distribuidor local, constituindo um crédito para abatimento de custos futuros (pv-magazine-brasil)
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