sexta-feira, 30 de maio de 2025

Projeto de lei prevê incentivo fiscal para investimentos em eletromobilidade

Proposta prevê incentivo fiscal para investimento em mobilidade elétrica. O Projeto de Lei 497/25 prevê a dedução, na Declaração Anual do Imposto de Renda (IR), de parte dos investimentos em infraestrutura de mobilidade elétrica e na geração de energia renovável para uso compartilhado.

O texto sugere a dedução de 10% da renda tributável para pessoas físicas e 15% para as empresas optantes pelo lucro real para projetos coletivos de carregadores veiculares, sistemas de energia solar e eólica, baterias de armazenamento e microrredes.
Um dos mais de 8.800 pontos de recarga instalados no Brasil: equipamentos são oportunidade para empresas de GD.

O Projeto de Lei 497/25, que prevê a dedução na Declaração Anual do Imposto de Renda (IR) de parte dos investimentos em infraestrutura de mobilidade elétrica e na geração de energia renovável para uso compartilhado, está em tramitação Câmara dos Deputados, de acordo com a Agência Câmara de Notícias.

Pelo texto, a dedução será limitada a 10% da renda tributável no caso das pessoas físicas 15% do imposto devido pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro real.

Incentivo fiscal para veículos movidos a energia solar

Poderão ser deduzidos da base de cálculo do IR os investimentos destinados à instalação de carregadores de veículos elétricos de acesso público, implantação de sistemas de geração de energia solar ou eólica em condomínios residenciais e comerciais, para compartilhamento entre os moradores ou empresas, aquisição e instalação de baterias para armazenamento de energia renovável em sistemas de uso coletivo, além da criação de microrredes elétricas para abastecimento de comunidades ou bairros que utilizem exclusivamente fontes renováveis.

“O texto incentiva a descarbonização do setor de transportes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a redução da dependência de combustíveis fósseis no país”, disse o autor da proposta, deputado Vicentinho Júnior (PP-TO).

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Comissão aprovou incentivo fiscal para veículos urbanos sobre trilhos movidos por geração solar

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que institui uma política de mobilidade urbana que utiliza metrôs, trens, trólebus, veículos leves sobre trilhos (VLT) e monotrilhos alimentados por energia solar. (pv-magazine-brasil)

O impacto de diferentes tipos de nuvens na previsão solar

Uma equipe de pesquisadores analisou o impacto de diferentes tipos de nuvens nas previsões de irradiância solar. Eles descobriram que os modelos de previsão que levam em consideração a física de como as nuvens interagem com a luz solar são mais precisos do que os modelos que não consideram os tipos de nuvens.
Uma equipe de pesquisa explorou como diferentes tipos de nuvens afetam a previsão solar. Os cientistas explicaram que as nuvens apresentam um grande desafio para a previsão solar devido às diversas e complexas interações nuvem-radiação, pois os tipos de nuvens exibem diferentes propriedades macrofísicas e microfísicas, bem como diferentes características ópticas, que determinam como a nuvem se espalha e absorve a luz solar, aumentando ou diminuindo a irradiância solar. A formação de nuvens também pode mudar rapidamente, o que pode adicionar incerteza às previsões solares.

O estudo usou dados coletados pelo programa de Medição de Radiação Atmosférica (ARM) do Departamento de Energia dos EUA entre 2001 e 2014 para analisar como oito tipos de nuvens afetam as previsões de irradiância solar. Os tipos de nuvens abordados na pesquisa são cúmulos, nuvens estratiformes, congestus, nuvens convectivas profundas, altostratus, altocumulus, cirrostratus/anvil e cirrus.

O trabalho foi construído com base em pesquisas anteriores da equipe sobre modelos baseados em dados informados pela física, que integram a física da radiação em nuvem para melhorar a precisão da previsão solar. Esses modelos foram testados contra medições do mundo real de radiância solar e tipos de nuvens do local da Instalação Central da Grande Planície Sul (SGP) da ARM.
Os pesquisadores encontraram uma hierarquia clara na precisão dos modelos com base no tipo de nuvem, com o modelo tendo melhor desempenho contra nuvens convectivas fracas, como cirros, seguidas por nuvens estratiformes. Ele teve um desempenho pior com nuvens convectivas fortes, como nuvens convectivas profundas.

“As tendências que vimos destacaram a complexidade da previsão sob certas condições de nuvem”, comentou Shinjae Yoo, professor assistente adjunto da Stony Brook University. “Por exemplo, no caso de nuvens convectivas profundas, que possuem estruturas espaciais mais complexas com natureza dinâmica e imprevisível, notamos uma incerteza significativa nos resultados”.

A pesquisa também destacou como a inclusão de informações sobre tipos de nuvem em modelos de previsão ajuda a melhorar as previsões. Os modelos que levaram em consideração a física de como as nuvens interagem com a luz solar tiveram um desempenho melhor do que os modelos anteriores que não consideravam os tipos de nuvens, com a equipe de pesquisa observando uma melhoria na precisão da previsão entre 12% e 33%.

“Esses avanços são importantes porque podem nos ajudar a prever melhor a disponibilidade de energia solar em condições de nuvens”, acrescentou Yangang Liu, cientista sênior do Laboratório Nacional de Brookhaven. “À medida que a energia solar se torna uma parte maior da rede de energia, ter previsões mais precisas ajudará a otimizar como usamos a energia solar”.

Em dias com maior número de nuvens, a irradiação direta fica mais comprometida enquanto a irradiação difusa está mais alta.

Isto resulta em menor geração de energia solar fotovoltaica em comparação aos dias ensolarados.

Os pesquisadores disseram que melhorias adicionais nas previsões poderiam ser feitas integrando diretamente as informações da nuvem aos modelos de previsão, modificando a formulação física da interação nuvem-radiação, bem como usando modelos de aprendizado de máquina mais avançados. (pv-magazine-brasil)

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Cemig inaugura usina fotovoltaica no Hospital Nossa Senhora dos Anjos

Melhorias realizadas na unidade totalizam um investimento de mais de R$ 525 mil.
Hospital mineiro Nossa Senhora dos Anjos recebe usina fotovoltaica da Cemig

Governo de Minas Gerais (MG) inaugurou usina fotovoltaica no Hospital Nossa Senhora dos Anjos, em Itambacuri.

Investimentos do Programa de Eficiência Energética da Cemig oportunizam mais economia e sustentabilidade para região.

Investimentos de mais de R$ 525 mil feito pela distribuidora pelo Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel, promoveram economia de 7,5 GWh e incluem a substituição de uma autoclave mais moderna para a esterilização de instrumentos médicos e cirúrgico.

O Hospital Nossa Senhora dos Anjos, em Itambacuri, Minas Gerais, recebeu em fevereiro deste ano a instalação de uma usina solar fotovoltaica, que já está em funcionamento. Com o equipamento, o hospital agora terá mais economia por meio da geração própria de energia. As melhorias foram possíveis graças ao Programa de Eficiência (PEE) Energética da Cemig em parceria com o governo mineiro.

As melhorias realizadas na unidade totalizam um investimento de mais de R$ 525 mil e contemplam, ainda, a substituição de uma autoclave, que ocorreu em maio de 2024. “Este é um equipamento fundamental para a rotina de esterilização de instrumentos médicos e cirúrgicos, que traz mais segurança para os processos hospitalares e reduzem o tempo de cada ciclo da máquina. Dessa forma, essa é mais uma entrega que segue na direção do objetivo da Cemig junto ao povo Mineiro, que é o de transformar vidas com a nossa energia”, conclui o CEO da empresa, Reynaldo Passanezi Filho.

Essas ações promoveram uma economia de 7,5 GWh, o que é suficiente para abastecer 3,5 milhões de famílias em um ano. “Para se ter uma ideia da importância desse número, é como se a Cemig tivesse evitado a construção de duas usinas com a potência combinada das Usinas Hidrelétricas de Queimado (105 MW) e Rosal (55 MW) ”, avalia o vice-presidente de Distribuição da Cemig, Marney Tadeu Antunes.

A doação foi possível por meio do PEE da companhia, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo da iniciativa é conscientizar a população e os mais diversos setores sobre a importância da utilização correta e segura da energia elétrica. As substituições de equipamentos e instalação de usinas solares fotovoltaicas representam um incentivo para que os hospitais alcancem mais rapidamente patamares de sustentabilidade.

Entre 2021 e 2025, Itambacuri recebeu investimentos da ordem de R$ 1 milhão pelo Programa de Eficiência Energética da Cemig. Além das ações citadas anteriormente, foi realizada a substituição da iluminação dos hospitais Nossa Senhora dos Anjos e Tristão da Cunha. (pv-magazine-brasil)

Renováveis atingem 69% da matriz elétrica em AL e Caribe

Renováveis atingem 69% da matriz elétrica na América Latina e Caribe.

Relatório da Organização Latino-Americana de Energia mostra geração de eletricidade crescendo 5,5% na região em 2024, com destaque para as fontes hidrelétrica e solar.
A América Latina e Caribe atingiram um porcentual de 69% de toda a sua capacidade em usinas de energias renováveis em suas matrizes elétricas. Segundo dados da Organização Latino Americana de Energia (OLADE), a geração de eletricidade cresceu 5,5% em 2024 impulsionado principalmente pela gigantesca expansão das usinas de energias eólicas e solares, e por uma maior participação do gás natural na matriz elétrica nacional.
Renováveis atingem 69% da matriz elétrica na América Latina e Caribe

O que está a ser resolvido            

Calcular a percentagem da matriz elétrica na América Latina e Caribe que não é renovável.

O que é dado no problema

A percentagem de energia renovável na matriz elétrica da América Latina e Caribe é de 69%.

Como resolver

Subtrair a percentagem de energia renovável de 100% para encontrar a percentagem de energia não renovável.

Passo 1.

Calcular a percentagem de energia não renovável

Subtrair a percentagem de energia renovável da percentagem total: 100% - 69% = 31%

Fontes renováveis atingem 50% na matriz energética brasileira

Aumento da renovabilidade nos últimos anos evidencia ainda muito mais que a maioria dentre toda liderança do Brasil nas ações que visam à transição energética por meio da inserção de novas e importantes fontes.

Solução

A percentagem da matriz elétrica na América Latina e Caribe que não é renovável é de aproximadamente 31%.

Renováveis crescem na AL e Caribe, conclui auditoria. (canalenergia)

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Em 2017, a Noruega propôs que 100% dos carros vendidos em 2025 fossem elétricos

Em 2017, a Noruega propôs que 100% dos carros vendidos em 2025 fossem elétricos; agora estão prestes a conseguir.
Noruega se aproxima da meta de ter 100% dos carros vendidos totalmente elétricos

Em comparação, participação desses modelos na Europa foi de apenas 13,6% em 2024.

Noruega estabeleceu em 2017 meta de que 100% dos carros vendidos até 2025 deveriam ser elétricos ou híbridos plug-in.  É o país com a maior participação de mercado do mundo em termos de veículos elétricos.

Em 2017, a Noruega estabeleceu uma meta ambiciosa: todas as vendas de carros até 2025 seriam elétricos ou de emissão zero. Sim, até o final deste ano, 100% das vendas de carros na Noruega devem ser carros elétricos e híbridos plug-in se os desejos projetados há quase uma década forem realizados.

Ainda não está claro se todos os carros vendidos este ano na Noruega serão totalmente elétricos, mas já é evidente que o país pode se orgulhar de ser o primeiro e o que melhor cumpriu seus planos em relação aos objetivos climáticos na mobilidade.

Nove em cada 10 carros

Noruega está prestes a alcançar 100% de Carros elétricos em 2025: Um futuro que já é realidade!

Na Noruega, quase todos os carros novos vendidos já são elétricos. O país está liderando o mundo na revolução dos veículos sustentáveis e prestes a atingir 100% de vendas elétricas em 2025.

Com quase 90% das vendas de carros novos sendo elétricos em 2024, a Noruega lidera a revolução automotiva global e está prestes a eliminar totalmente veículos a gasolina e diesel.

"A Noruega será o primeiro país do mundo a praticamente varrer os carros a gasolina e a diesel do mercado de novos." As palavras são de Christina Bu, porta-voz da associação norueguesa de veículos elétricos, em conversa com a Reuters.

Considerando o progresso que o carro elétrico experimentou no país, é difícil pensar que não está consolidado. Em 2024, 88,9% dos carros novos vendidos no país nórdico eram elétricos. Um ano espetacular para o carro elétrico, que continuou avançando, apesar de em 2023 já registrar uma participação de mercado espetacular, com 82,4%.

Noruega pretende ter apenas carros elétricos a partir de 2025

Os dados são resultado de um ano espetacular nas vendas de carros na Noruega. De fato, já em novembro a participação de mercado ultrapassou a barreira dos 90%. No período, 93,6% dos carros vendidos no país eram totalmente elétricos. (terra)

Elgin Solar lança carregador para VE com conectividade e segurança energética

Elgin Solar lança novo carregador de veículos elétricos com sistemas de conectividade e segurança energética.

Equipamento possui tecnologia OCPP (Open Charge Point Protocol), que permite a integração com diversas plataformas de gestão, facilitando o monitoramento remoto e a personalização do carregamento.
Novo carregador Elgin para veículos elétricos com sistemas de conectividade e segurança energética.

A Elgin, fabricante e distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, anunciou a expansão da sua linha de soluções para mobilidade elétrica, com o lançamento de um novo carregador veicular. O equipamento pode ser integrado com diversas plataformas de gestão, contando com o sistema OCPP (Open Charge Point Protocol), um protocolo de comunicação aberto e padronizado que se conecta com diversas estações de carregamento de veículos elétricos e plataformas de gestão de recarga.

Empresa brasileira apresenta novo carregador de veículos elétricos com conectividade e segurança energética.

Equipamento tem conectividade OCPP e proteção contra sobrecargas.

A tecnologia possibilita que diferentes marcas e modelos de carregadores se comuniquem com sistemas de gerenciamento de recarga de forma independente do fabricante, garantindo compatibilidade e facilitando a operação remota.

O carregador possui ainda sistemas de proteção contra sobrecarga, curto-circuito e variações de tensão. A estação de recarga pode ser instalada em residências, estacionamentos, empresas e espaços públicos.

“Quando integrado a sistemas fotovoltaicos do local, o carregador da Elgin permite recarregar veículos elétricos com energia limpa e renovável, reduzindo ainda mais a pegada de carbono, seja de uma residência ou de um estabelecimento comercial”, explica Glauco Santos, diretor da Elgin Solar.

Elgin amplia portfólio com carregador veicular inteligente. (pv-magazine-brasil)

sábado, 24 de maio de 2025

Brasil lidera intenção de compra de veículos elétricos na América Latina

Brasil lidera intenção de compra de veículos elétricos na América Latina, segundo PwC.

Dos consumidores brasileiros ouvidos pela consultoria, 75% pensam em adquirir VEs nos próximos cinco anos. Economia de combustível e a possibilidade de recarregar o veículo em casa são alguns dos fatores que mais impulsionam o interesse, mas infraestrutura de carregamento ainda é insuficiente.
De acordo com o novo estudo da Strategy&, consultoria estratégica da PwC, o Brasil está na liderança da transição para essa tecnologia na América Latina. Os dados estão na pesquisa “Rumo à mobilidade elétrica – Expectativas e prontidão dos consumidores para a era dos veículos elétricos”, que revela que 75% dos consumidores brasileiros têm a intenção de adquirir veículos elétricos (VEs) até 2029, um percentual que supera a média global de 62%.

Esse interesse reforça o potencial do país em avançar no mercado de mobilidade elétrica, impulsionado pela busca por soluções mais sustentáveis e alinhadas à redução de emissões de carbono dos combustíveis fósseis.

Em uma pesquisa realizada com 17 mil participantes em 27 países, incluindo o Brasil, avaliou a prontidão dos consumidores para a mobilidade elétrica, as barreiras e expectativas relacionadas à adoção de veículos elétricos. Os dados revelam ainda que países e regiões em desenvolvimento, como América Latina, Indonésia, China e Índia, apresentam maior interesse pela mobilidade elétrica, com até 80% dos consumidores classificados como “leads” — aqueles que pretendem adquirir um VE em até 5 anos.

No Brasil, os fatores que mais impulsionam o interesse são a economia de combustível, a possibilidade de recarregar o veículo em casa e o menor impacto ambiental. “A mobilidade elétrica é um tema central na busca por sustentabilidade e na transição energética para uma operação de baixo carbono”, destaca o sócio e líder da indústria de Energia e Serviços de Utilidade Pública da PwC, Adriano Correia.

Proprietários de VEs no Brasil não voltariam aos modelos a combustão

A pesquisa também destaca que 65% dos proprietários de veículos elétricos em todo o mundo dependem de soluções privadas para recarga, evidenciando a importância de investimentos em infraestrutura pública. No Brasil, o cenário de mobilidade elétrica segue promissor, com consumidores demonstrando interesse crescente e alta satisfação com este tipo de veículo. Nenhum dos proprietários entrevistados voltaria a usar modelos com motor de combustão interna (ICE).

Apesar do otimismo, o executivo da PwC destaca que desafios, como a infraestrutura de carregamento insuficiente e os altos custos iniciais dos veículos elétricos, especialmente em comparação aos modelos a combustão, ainda limitam a adoção em maior escala. “O avanço da eletrificação é um passo fundamental para alcançar os compromissos do Acordo de Paris – tratado internacional que vincula juridicamente os seus signatários a agirem para combater as alterações climáticas e reduzir a pegada de carbono no setor de transportes, mas no Brasil ainda temos desafios a serem superados antes da eletrificação em massa”, conclui. (pv-magazine-brasil)

Veículos elétricos plug-in lideram vendas no 1º trimestre

Veículos elétricos plug-in lideram vendas no 1º trimestre, aponta ABVE.

Esse é o melhor desempenho mensal do ano até o momento, segundo a Associação.
Elétricos plug-in lideram vendas de eletrificados leves no 1º trimestre.

As vendas de veículos leves eletrificados no Brasil (BEV, PHEV, HEV e HEV Flex) alcançaram 14.380 unidades em março de 2025. É o melhor desempenho mensal do ano até o momento. No primeiro trimestre, as vendas foram de 39.924 eletrificados. Na comparação com fevereiro (16.237), março teve um crescimento de 10%. Já em relação a março de 2024 (13.613), o aumento é maior e alcança 31,5%. O destaque do mês entre os eletrificados continuam sendo os modelos PHEV (híbridos plug-in), que lideraram as vendas com 6.944 veículos, e uma participação nesse mercado de 48%.

Os veículos 100% elétricos (BEV) foram responsáveis por 4.801 emplacamentos, com uma participação de 33,4% do total de eletrificados. O avanço dos elétricos plug-in reflete a atual fase em que se encontra a eletromobilidade no país. O mercado ainda não está totalmente amadurecido para os BEV 100% elétricos, mas se consolida para modelos que conjugam combustão e eletrificação (híbridos PHEV). Estes apresentam-se ao consumidor como uma alternativa viável de autonomia, diante dos desafios de infraestrutura de recarga.

Os 39.924 eletrificados vendidos nos três primeiros meses de 2025 representam um crescimento de 10,6% sobre o mesmo período de 2024 (36.090). É importante destacar que, até o final de 2024, os veículos micro híbridos (MHEV 12v e MHEV 48v) ainda eram incluídos no total de eletrificados da ABVE Data. No entanto, em janeiro de 2025 essa metodologia foi revista pela ABVE, que passou a classificar como eletrificado apenas os BEV 100% elétricos, os híbridos plug-in (PHEV), e os híbridos sem recarga externa (HEV e HEV flex). Os MHEV começaram a ser contabilizados à parte.

Incentivos

Nos últimos meses, alguns governos estaduais passaram a adotar medidas de estímulo a alguns veículos eletrificados, como isenções ou reduções no IPVA. Um exemplo é São Paulo, que concedeu isenção de IPVA para os HEV Flex fabricados no estado. Como resultado, as vendas desse tipo de veículo aumentaram de 1.426 unidades no primeiro trimestre de 2024 para 1.792 no mesmo período de 2025 (+25%).

Outro fator importante para o avanço do setor foi a expansão da infraestrutura de recarga. Em março de 2024, o Brasil contava com 7.758 eletropostos. Já em fevereiro de 2025, esse número saltou para 14.827, um aumento expressivo de 91,11%. Isso indica que a rede de recarga praticamente dobrou de tamanho em um ano, ampliando significativamente sua capacidade de atendimento ao usuário de veículo elétrico plug-in.

Eletrificados

Os elétricos plug-in (BEV e PHEV) dominaram o mercado de eletrificados em março, respondendo por 82% das vendas (11.745, sobre o total de 14.380 no mês). Em comparação com março de 2024 (9.265 plug-in), esse segmento cresceu 27%. O crescimento foi puxado especialmente pelos híbridos PHEV), que totalizaram 6.944 veículos, o equivalente a 48% das vendas de eletrificados no mês. Em relação a fevereiro (5.884), o aumento foi de 18%. Em relação a março de 2024 (3.128), a alta foi ainda mais expressiva: 122%.

Já os 100% elétricos (BEV) representaram 33% das vendas de eletrificados em março, com 4.801 emplacamentos. Sobre fevereiro (4.492), houve um crescimento de 7%. No entanto, sobre março de 2024 (6.137), os BEV sofreram uma retração de 22%. A queda dos BEV pode estar relacionada à consulta pública lançada em abril de 2024 pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. A iniciativa abriu um intenso debate nacional sobre segurança na recarga dos veículos elétricos, o que pode ter gerado incertezas entre os consumidores.

Neste momento, o Corpo de Bombeiros de São Paulo e outros estados estão concluindo os estudos e testes sobre o tema e devem apresentar um conjunto de normas de aplicação nacional até o final do semestre.

Os híbridos convencionais (HEV e HEV Flex) responderam por 18% das vendas de eletrificados, com 2.635 veículos emplacados no mês. Dentro desse grupo, o HEV Flex manteve sua participação de 11,5%, totalizando 1.656 veículos vendidos. Um aumento de 13% em relação a fevereiro (1.464), mas uma queda de 18% em relação a março de 2024 (2.020).

Os HEV a gasolina representou 7% do mercado, com 979 veículos vendidos em março. O desempenho indica uma queda de 15% frente a fevereiro (1.148) e de 20% sobre o mês do ano passado (1.221).

Mercado de eletrificados leves por tecnologia em março:

• PHEV: 6.944 (48,3%)

• BEV: 4.801 (33,4%)

• HEV FLEX: 1.656 (11,5%).

• HEV: 979 (6,8%)

• TOTAL: 14.380
Geografia e eletromobilidade

A região Sudeste continua liderando as vendas de veículos eletrificados no Brasil, mas sua participação no mercado vem diminuindo. Em março, o Sudeste respondeu por 46% das vendas nacionais de eletrificados (6.667, sobre 14.380). No mesmo mês do ano anterior, essa fatia era maior: 50,3% (6.294 veículos). Apesar de um crescimento geral de 6% nas vendas de eletrificados em 12 meses, o Sudeste perdeu representatividade no cenário nacional.

Em contrapartida, outras regiões começam a ganhar destaque. Regiões como Sul e Centro-Oeste vêm ampliando sua participação, consolidando uma tendência de descentralização das vendas de eletrificados no país

Participação no mercado de elétricos plug-in – março/24.

Participação no mercado de elétricos plug-in – março/25.

De janeiro a dezembro/24, os veículos plug-in tiveram a maior participação de vendas do mercado de eletrificados.

Eletrificados superam previsões e crescerão 90% em relação a 2024, diz entidade.

O avanço da eletromobilidade em regiões como o Sul e o Centro-Oeste pode estar diretamente ligado a políticas públicas estaduais de incentivo ao setor. Um exemplo é o Distrito Federal, onde veículos elétricos são isentos do pagamento do IPVA. Medidas como essa vêm estimulando a adesão à nova tecnologia e contribuindo para o crescimento da participação dessas regiões nas vendas nacionais de eletrificados.

Os 5 municípios que mais venderam veículos eletrificados leves em março:

• 1º – São Paulo: 1.906

• 2º – Brasília: 1.796

• 3º – Belo Horizonte: 587

• 4º – Rio de Janeiro: 488

• 5º – Campinas: 392

Micro híbridos

Em março de 2025, os micros-híbridos (veículos híbridos leves, sem tração elétrica) alcançaram 3.529 emplacamentos. Desse total, 2.395 correspondem a modelos MHEV 12V e 1.134 a MHEV 48V. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (3.249), esse segmento registrou um crescimento de 8%. O desempenho dos micros híbridos no primeiro trimestre confirma que essa tecnologia tem espaço junto aos consumidores brasileiros. O acumulado de janeiro a março chegou a 10.724 unidades.

ABVE disponibiliza em seu site, por meio de seu BI (Business Inteligence), os números relativos ao mercado de vendas de veículos eletrificados. As informações são divididas em três temas: Geral, Frotas e Geografia da Eletromobilidade. Os mapas são interativos e trazem informações rápidas sobre os estados. Em “Geografia da Eletromobilidade”, é possível verificar a venda por estados e por municípios. Já em “Frotas”, é possível verificar o percentual de distribuição das tecnologias por estado. As informações são atualizadas mensalmente: https://abve.org.br/bi-geral/. (revistapetrus)

quinta-feira, 22 de maio de 2025

CPFL aposta em baterias e renováveis para avanço da transição energética

CPFL aposta em baterias e renováveis para avanço da transição energética

Companhia reforçou seu portfólio de renovável com uma nova usina no Paraná, a PCH Lúcia Cherobim, que possui 28 MW de capacidade instalada e contou com investimento de R$ 421 milhões.A CPFL Energia destacou recentemente algumas oportunidades e desafios que ainda existem no mercado de distribuição de energia. Segundo Gustavo Estrella, presidente do grupo, embora o segmento esteja atualmente bastante consolidado, qualquer movimentação estratégica precisa levar em conta a volta da perspectiva de longo prazo, especialmente diante da nova concessão que está sendo delineada para o setor.

Com investimentos na ordem de R$ 421 milhões, o projeto terá uma capacidade instalada de 28 MW. Em 2024, a empresa gerou 96% de sua energia a partir de fontes renováveis e, com esse novo projeto, integra um portfólio de mais de 4.300 MW de capacidade projetada.

CPFL avalia que cortes de geração são 'inibidores' de investimentos no segmento

Para o presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, é preciso analisar as alternativas possíveis para lidar com as intermitências das fontes.

Energias renováveis: conheça as mais rentáveis e quais Investir no Brasil

Cada vez mais se discute sobre as energias renováveis, enquanto alternativa sustentável aos combustíveis fósseis. Entenda o que são essas fontes de energia que se regeneram naturalmente.

Brasil é um país abençoado com inúmeros e abundantes recursos naturais, investir em fontes de energia renovável não é apenas uma inteligente escolha ecológica, mas também uma excelente oportunidade econômica.

Os cortes de geração, conhecidos no setor elétrico como "curtailment", são vistos como "inibidores" para investimentos no segmento de geração no Brasil, afirmou Gustavo Estrella, presidente da CPFL Energia. Na avaliação do executivo, é preciso que o tema seja endereçado para que surjam oportunidades e haja segurança para que sejam desenvolvidos novos projetos no país.

A sobreoferta de energia, que, segundo Estrella está em torno de 20% no Brasil, também é um desafio quando se fala de investimentos no segmento de geração. De acordo com ele, o grupo tem quase 4 gigawatts (GW) em pipeline para possíveis novos investimentos, ou seja, empresa se prepara para que projetos possam entrar em desenvolvimento a medida que haja oportunidades de investimentos.

"Temos um desafio hoje que é o corte de geração. O tema curtailment hoje é um inibidor de investimentos em geração. Isso, claro, precisa ser endereçado para que oportunidades apareçam e a gente possa, com segurança, endereçar algum investimento novo", afirmou.

Outro ponto destacado pelo executivo é a questão da intermitência, o que também reflete nas perspectivas de novos investimentos, sobretudo em renováveis, como eólicas e solar. Estrella afirma que o Brasil tem vocação para em investimentos de energias renováveis e acredita que isso deve continuar, mas é preciso analisar as alternativas possíveis para lidar com as intermitências das fontes.

Para ele, os sistemas de armazenamento, com o uso de baterias, e as usinas reversíveis estão entre as possibilidades. Ele cita que um possível leilão de baterias será avaliado pelo grupo. O certame vem sendo prometido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para ser realizado ainda neste ano, mas a portaria com as diretrizes ainda não foi publicada.

“Também existem as hidrelétricas reversíveis e outras alternativas técnicas para endereçarmos o tema da intermitência. Teremos o leilão das baterias, no qual não sabemos o modelo de negócio, mas, certamente, um modelo que interessa participarmos devido à importância para o sistema. Conhecendo os detalhes e entendendo qual será o racional de remuneração, pode ser que funciona para gente como investimento", disse.

As declarações foram dadas após a cerimônia de inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lúcia Cherobim, localizada no rio Iguaçu, no Paraná. O evento realizado em 04/04/25 contou com representantes da empresa, autoridades do Estado, e também representantes da State Grid, que tem o controle acionário do grupo CPFL Energia.

De acordo com a empresa, o investimento de R$ 421 milhões reflete a estratégia da CPFL de fortalecer a matriz energética do país, aproveitando recursos naturais. Em 2024, a empresa gerou 96% de sua energia a partir de fontes renováveis e, com esse novo projeto, integra um portfólio de mais de 4.300 MW de capacidade projetada.

É possível integrar a crescente energia renovável à atual matriz elétrica brasileira, mostra estudo do IEMA.

Nota técnica aponta desafios da integração e traz propostas de soluções nas áreas de regulação, planejamento, operação e critérios econômicos. (jota.info)

75% dos consumidores brasileiros querem comprar veículo elétrico até 2029

PwC: 75% dos consumidores brasileiros querem comprar veículo elétrico até 2029.

Pesquisa feita por consultoria indica que sustentabilidade pesa na escolha e que Brasil pode ser líder na transição na AL.
Dados da pesquisa “Rumo à mobilidade elétrica – Expectativas e prontidão dos consumidores para a era dos veículos elétricos”, da Strategy&, consultoria estratégica da PwC, sinalizam que 75% dos consumidores brasileiros têm a intenção de adquirir veículos elétricos até 2029, um percentual que supera a média global de 62%.

Maioria dos brasileiros quer comprar um veículo elétrico até 2029, aponta PwC.

• A mobilidade elétrica vem ganhando força como uma alternativa mais sustentável aos combustíveis fósseis, e o Brasil se destaca como referência nessa transição na América Latina.

• Um estudo da Strategy&, consultoria estratégica da PwC, revela que 75% dos consumidores brasileiros pretendem adquirir um veículo elétrico (VE) até 2029 — percentual superior à média global de 62%.

• Os resultados ainda mostram que regiões em desenvolvimento, como a América Latina, Indonésia, China e Índia, têm os maiores índices de interesse.

A mobilidade elétrica vem ganhando força como uma alternativa mais sustentável aos combustíveis fósseis, e o Brasil se destaca como referência nessa transição na América Latina. Um estudo da Strategy&, consultoria da PwC, revela que 75% dos consumidores brasileiros pretendem adquirir um veículo elétrico (VE) até 2029 — percentual superior à média global de 62%.

O levantamento, que entrevistou 17 mil consumidores em 27 países, mostra que os principais fatores que impulsionam a adoção de VEs são a economia de combustível, a possibilidade de recarga domiciliar e o menor impacto ambiental.

Os resultados ainda mostram que regiões em desenvolvimento, como a América Latina, Indonésia, China e Índia, têm os maiores índices de interesse, com até 80% dos consumidores sendo classificados como “leads” — aqueles que planejam comprar um VE em até cinco anos.

“A mobilidade elétrica é um tema central na busca por sustentabilidade e na transição energética para uma operação de baixo carbono”, destaca Adriano Correia, sócio e líder da indústria de Energia e Serviços de Utilidade Pública da PwC, em comunicado enviado à imprensa.

Outro dado do estudo mostra a alta satisfação dos proprietários de VEs no Brasil. Nenhum dos entrevistados que possuem um carro elétrico voltaria a usar um modelo a combustão interna. No entanto, desafios como a infraestrutura de carregamento insuficiente e os altos custos iniciais dos VEs ainda limitam uma adoção mais ampla.

Correia ressalta ainda que a ampliação dos veículos elétricos é essencial para cumprir os compromissos do Acordo de Paris, tratado internacional que busca reduzir a pegada de carbono no setor de transportes. “Ainda temos desafios a serem superados antes da eletrificação em massa, mas o Brasil está em um caminho promissor”, disse. (timesbrasil)

terça-feira, 20 de maio de 2025

Consumo nacional de eletricidade cresce 3,3% em fevereiro/25

Consumo nacional de eletricidade cresce 3,3% em fevereiro e atinge novo recorde histórico.
Em fevereiro de 2025, o consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 3,3% em relação ao mesmo mês de 2024, atingindo 47.850 GWh. Este foi o maior consumo mensal da série histórica desde 2004.

- Principais destaques

O consumo residencial liderou o aumento, com uma alta de 5,2%

Os estados do Sul e de São Paulo foram os que mais consumiram

O Mercado Livre respondeu por 10,1% do crescimento

O clima mais seco e as ondas de calor no País foram fatores que contribuíram para o aumento

- Desempenho por região

Na região Sul, houve avanço da classe residencial em 11,0%

No Sudeste, houve avanço da classe residencial em 5,9%

No Centro-Oeste, houve avanço da classe residencial em 4,2%

No Nordeste, houve avanço da classe residencial em 1,3%

Na região Norte, houve retração de 2,1%

- Projeção de crescimento

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que a demanda por eletricidade no Brasil deve aumentar a uma taxa média de 3,4% ao ano até 2034.

O consumo de energia do país alcançou 47.850 GWh, com a classe residencial liderando a alta com 5,2%. Os estados do Sul e de São Paulo foram os que mais consumiram, enquanto o Mercado Livre respondeu por 10,1% do crescimento.

De acordo com os dados mais recentes da Resenha, realizada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo nacional de energia elétrica foi de 47.850 GWh em fevereiro de 2025, aumento de 3,3% comparado a fevereiro de 2024.

Este foi o maior consumo mensal de toda a série histórica desde 2004. A classe residencial liderou a alta no consumo com taxa interanual de 5,2% em fevereiro de 2025. Os consumos industrial, comercial e outros, incluindo o rural, também apresentaram expansão. Todas as regiões consumiram mais: Sul (+5,9%), Sudeste (+3,7%), Centro-oeste (+2,0%), Norte (+1,8%) e Nordeste (+0,5%). O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 562.056 GWh, alta de 4,2% na comparação com igual período anterior.

A Indústria e as grandes empresas que compram seu fornecimento de energia no mercado livre ajudaram a impulsionar o resultado do ano, com destaque para os setores de saneamento, serviços e comércio.

Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 20.350 GWh, respondeu por 42,5% do consumo nacional de energia elétrica em fevereiro de 2025, com crescimentos de 10,1% no consumo e de 65,0% no número de consumidores, na comparação com fevereiro de 2024. O Centro-Oeste 1foi a região que mais expandiu o consumo (+13,7%), enquanto o Nordeste teve o maior aumento no número de consumidores livres (+77,3%).

O Brasil consumiu 3,9% mais energia elétrica em 2024 do que em 2023 e ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 70 mil megawatts (MW) médios. É o que mostrou estudo lançado em 27/02/25 pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, organização que acompanha em tempo real todas as principais movimentações do setor.

Já o mercado regulado das distribuidoras, com 27.500 GWh, que respondeu por 57,5% do consumo nacional, teve queda no consumo de 1,2% e aumento no número de consumidores de 1,8% em fevereiro de 2025. O movimento de migração de consumidores cativos para o mercado livre permanece intenso após abertura para todos os consumidores do grupo A (alta tensão) em fevereiro de 2024, estabelecida na portaria do MME 50/2022. (pv-magazine-brasil)

Gás Verde fornecerá biometano para a Henkel no Brasil

Gás Verde firma contrato para descarbonização de fábrica da Henkel com biometano

Com um volume contratado 1,8 milhão de m3 de biometano por ano, o acordo é válido para o fornecimento da planta de Jundiaí em São Paulo (SP).

A Gás Verde fechou contrato com a Henkel para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em sua fábrica no Brasil. O acordo prevê o fornecimento de 1,8 milhão de m³ de biometano por ano, reforçando o compromisso com a sustentabilidade no setor químico. A operação terá início em maio de 2025.

Henkel ocupa posições de liderança em todo o mundo em negócios industriais e de consumo.

A Gás Verde, uma das referências em soluções sustentáveis de energia e maior produtora de biometano da América Latina, anunciou um contrato com a Henkel, dona das marcas Cascola, Loctite, Pritt, Bonderite e Schwarzkopf Professional, promovendo a redução de emissões de gases que afetam o efeito térmico, o que inclui dióxido de carbono e outros gases prejudiciais, da frota e operações da fábrica da multinacional no Brasil.

Com um volume contratado de 1,8 milhão de m³ de biometano por ano, o acordo marca um passo significativo em direção à sustentabilidade no setor de indústrias químicas. Uma das fábricas da Henkel, localizada em Jundiaí, interior de São Paulo, será 100% abastecida por biometano proveniente da planta da Gás Verde, em São Paulo, em parceria com a GBio.

Usina de Biometano

A utilização deste combustível limpo é projetada para evitar a emissão de aproximadamente 3.096 toneladas de gases poluentes, apenas pela parte industrial do contrato, contribuindo significativamente para todas as metas da Henkel, de curto prazo, que incluem a redução das emissões absolutas dos escopos 1 e 2 em 42%, e escopo 3 em 30% até 2030, e de longo prazo, com redução de 90% da emissão de gases de efeito estufa nos 3 escopos até 2045.

De acordo com a empresa, a operação com início em maio/2025. “O contrato com a Henkel é muito significativo para nós, uma referência mundial e mais um setor industrial que adota o biometano. Estamos liberados em fornecer biometano que não só irá alimentar suas operações, mas também ajudar a reduzir suas emissões de carbono de forma significativa”, afirmou Marcel Jorand, CEO da Gás Verde.

“Estamos extremamente orgulhosos de anunciar que nosso projeto não apenas traz benefícios para nossa operação, mas também para o planeta como um todo. Esta iniciativa representa uma contribuição importante para os empresários globais de redução do aquecimento global ao utilizar o biometano proveniente de aterros sanitários para promover o uso de combustíveis sustentáveis”, explicou Fellipe Nascimento, responsável pela planta da Henkel em Jundiaí.

A Gás Verde tem 2 plantas em operação no país, sendo uma no Rio de Janeiro, no aterro de Seropédica, na maior parte do país, e em São Paulo. Juntas, produzem 160 mil m³ /dia de biometano.

O biometano produzido pela companhia já abastece grandes indústrias de diferentes setores, como a siderúrgica Ternium e o fabricante de bebidas Ambev, localizada em Cachoeiras de Macacu, que se tornou uma referência global para o setor de bebidas, por ser a primeira cervejaria movida 100% a biometano.

Gás Verde fornecerá biometano à fábrica da Henkel

Em fevereiro, a Gás Verde lançou no mercado uma solução completa para descarbonização de frotas, a Frota Carbono Zero, que inclui o aluguel de caminhões Scania 0 km movidos a biometano e garantia de abastecimento do biocombustível nas principais rotas do Sudeste, além do plano completo de manutenção: fornecer biometano, ainda, para 30 postos de combustível no estado do Rio de Janeiro, uma vez que o biometano é intercambiável com o gás natural. (canalsolar)