O
Projeto de Lei 4574/24 pode criar o Programa Luz na Escola, cujo objetivo é
levar energia elétrica a todas as escolas da educação básica da rede pública,
em especial as situadas em áreas remotas e sem acesso à rede elétrica
convencional, como na Amazônia Legal, de acordo com informações da Agência
Câmara de Notícias.
O
texto, em tramitação na Câmara dos Deputados, prevê que o programa será
financiado com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de
Telecomunicações (Fust), além de outras fontes de financiamento públicas e
privadas.
O
Fust foi criado em 2000 para financiar a expansão das redes de telecomunicações
no país. O fundo tem como principal fonte a contribuição de 1% sobre a receita
operacional bruta das empresas de telecomunicações.
Pelo projeto, o Programa Luz na Escola terá como objetivos promover a instalação de sistemas de geração de energia elétrica nas escolas, com prioridade para fontes de energia renovável e apoiar as escolas em regiões de difícil acesso ou em situações de vulnerabilidade com a instalação de sistemas de energia solar.
O programa será coordenado pelo governo federal, em articulação com estados e munícipios, e o setor privado.
O
autor do projeto é o deputado Pedro Uczai (PT-SC). Ele afirma que o Censo
Escolar de 2022 apontou a existência de 3,4 mil escolas no Brasil sem acesso à
rede elétrica. Na avaliação dele, esse dado reflete uma “realidade alarmante”,
especialmente quando se considera a necessidade de integração das escolas
públicas ao mundo digital.
“A
falta de acesso à energia elétrica impede essas instituições de usufruírem de
tecnologias essenciais para o processo de ensino-aprendizagem, como a conexão à
internet de alta velocidade e o uso de recursos pedagógicos digitais”, destaca
Uczai.
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Comunicação; de Minas e Energia; de Educação; de Finanças e Tributação; e, por fim, de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Energia Solar em Escolas: Impactos positivos e relatos de implementação bem-sucedida.
Para
virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
(pv-magazine-brasil)
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