domingo, 30 de março de 2025

Brasil vendeu 12.556 veículos leves eletrificados em janeiro

Brasil vendeu 12.556 veículos leves eletrificados em janeiro, diz ABVE.

Do total, que não inclui os micros híbridos, elétrico plu-in (BEV e PHEV) representaram 83% do total doe todos os veículos vendidos.
Dentre os 12.556 eletrificados vendidos em janeiro, os elétricos plug-in (BEV e PHEV) representaram 83% do total (10.401). Os híbridos HEV e HEV FLEX totalizaram 17% (2.155). Os PHEV ficaram com 53,4% (6.701). Na comparação com janeiro de 2024 (3.910), houve aumento de 71,4%.

Híbridos leves excluídos de nova classificação de eletrificados da ABVE.

MHEV deixam de ser considerados eletrificados pela ABVE no Brasil
Após debates e questionamentos sobre a inclusão dos híbridos leves, a ABVE adotou uma nova metodologia para a definição de veículos eletrificados no Brasil. A principal mudança consiste na exclusão dos MHEV da contagem oficial, permitindo uma análise mais precisa do avanço da eletromobilidade no país.

De acordo com a nova metodologia da entidade, foram registrados 12.556 emplacamentos de veículos leves que atendem aos critérios estabelecidos. Esses veículos são classificados nas seguintes categorias:

BEV (Battery Electric Vehicle): veículos com motorização exclusivamente elétrica;

PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle): veículos híbridos com recarga externa;

HEV e HEV Flex: veículos híbridos que combinam motor elétrico e motor a combustão, sem necessidade de recarga elétrica externa.

A atualização dos critérios visa considerar apenas veículos com motorização elétrica acima de 60V e tração elétrica independente – ou seja, aqueles que podem operar com o motor elétrico durante parte do trajeto. Essa definição exclui os MHEV, que possuem sistemas de eletrificação com motorização inferior a 60V e não contam com a capacidade de movimentação autônoma por meio do motor elétrico.

A decisão de excluir os híbridos leves de 12V da contagem oficial foi motivada pela introdução desses modelos no mercado a partir de outubro de 2024. Veículos como Fiat Pulse Hybrid e Fastback Hybrid avançaram rapidamente no ranking de vendas, impactando a precisão dos dados sobre os emplacamentos de eletrificados no país.

Para evitar distorções nos indicadores da eletromobilidade, a ABVE Data passou a registrar os MHEV separadamente em quadros específicos no site. Embora historicamente esses veículos representassem uma parcela reduzida das vendas, há uma tendência de crescimento no mercado. A nova metodologia garante que os dados reflitam com maior precisão o desempenho dos modelos que efetivamente contribuem para a redução das emissões de CO2.

Fiat Pulse Impetus Hybrid

Precisão nas informações

A metodologia atual foi desenvolvida a partir da análise da literatura internacional e das normas nacionais aplicáveis, aproximando os critérios dos padrões internacionais, mas sem desconsiderar as particularidades do mercado brasileiro. Ricardo Bastos, presidente da ABVE, afirmou que essa atualização permite uma distinção clara entre os veículos que apresentam propulsão elétrica independente e os que possuem apenas uma eletrificação parcial. Segundo Bastos, essa diferenciação é fundamental para que consumidores, mercado, órgãos governamentais e a sociedade obtenham dados mais confiáveis sobre o progresso da eletromobilidade.

A nova classificação também estabelece que os veículos eletrificados devem demonstrar uma contribuição efetiva na redução das emissões de gases em comparação com veículos de motorização exclusivamente a combustão.

Com essa mudança, a ABVE Data objetiva oferecer uma visão mais transparente e alinhada com as melhores práticas internacionais. A separação dos dados dos MHEV em seções diferenciadas possibilita uma análise detalhada do comportamento do mercado automotivo e apoia a formulação de políticas públicas voltadas à redução dos impactos ambientais. (insideevs.uol)

Quem compra carro elétrico se arrepende

Apesar de ser alternativa mais sustentável e com melhor custo benefício, o carro elétrico ainda possui inúmeros desafios e entraves.

Será que, hoje, quem tem um carro elétrico escolherá outro elétrico na hora da troca ou não? Várias pesquisas estão sendo realizadas principalmente em países do primeiro mundo para determinar essa tendência.

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=f1bjbhsUv14

Várias delas realizadas nos Estados Unidos não foram nada favoráveis ao carro elétrico. No geral, elas revelaram que metade de seus donos pretende voltar ao carro a combustão.

Outra fração, de 20 a 25%, pretende trocar o elétrico por um híbrido puro, enquanto 15 a 20% pretendem passar para um híbrido plug-in, ou seja, que se carrega na tomada. E apenas de 5 a 10% dos proprietários de automóveis elétricos pretendem substituí-lo por um outro igualmente elétrico que só roda com bateria.

Cresce a popularidade dos veículos elétricos (EVs), mas nem todos os proprietários estão satisfeitos com a escolha.

Se arrependimento matasse: Pesquisa mostra quais marcas de carros elétricos tem os donos mais arrependidos com a compra.

Comprou carro elétrico e se arrependeu amargamente

Pesquisa aponta que uma parcela considerável dos consumidores que apostaram nos modelos 100% a bateria quer voltar para o veículo a combustão.

Para entender melhor essas frustrações, foi realizada uma pesquisa com 501 donos de EVs nos Estados Unidos, além de uma análise dos dados de busca nas 100 cidades mais populosas do país, focando nas reclamações mais comuns sobre esses veículos no último ano.

Não há dúvidas de que, mais dia menos dia, o automóvel será elétrico. É só uma questão de tempo, mais rápido em algumas regiões ou países, mais lentamente em outros como o Brasil. Tem os mais conservadores que preferem esperar e tem os mais afoitos que logo aderem às novidades tecnológicas. (msn)

sexta-feira, 28 de março de 2025

México planeja 4,67 GW de solar em larga escala até 2030

A presidente mexicana Claudia Sheinbaum revelou um plano de US$ 23,4 bilhões para expandir o sistema elétrico nacional, visando 13,02 GW de nova capacidade até 2030, incluindo 4,67 GW de energia solar em larga escala.
X Cumbre de Líderes de América del Norte. México, Estados Unidos y Canadá

Captura de vídeo produzido por CEPROPIE

A presidente mexicana Claudia Sheinbaum revelou o Plano Nacional de Expansão do Sistema Elétrico 2025-30, que foi projetado para adicionar 13,02 GW de nova capacidade de energia em um período de 6 anos.

O plano inclui nove projetos fotovoltaicos totalizando 4,67 GW com um investimento de US$ 4,9 bilhões. Espera-se que eles entrem em operação entre 2027 e 2028. Ele também propõe sete projetos eólicos para 2,47 GW, exigindo US$ 3,2 bilhões de investimento.

América Latina está perto de virar uma gigante das energias renováveis

Assinalando uma boa notícia no combate às mudanças climáticas, os pesquisadores destacaram que a região lançará gigantescos projetos de energia solar e eólica em larga escala.

Para geração de combustível fóssil, o plano descreve cinco projetos de ciclo combinado totalizando 3,43 GW, um projeto de combustão interna de 240 MW e três projetos de cogeração entre a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) estatal e a gigante petrolífera mexicana Pemex, adicionando 2,4 GW.

Empresas privadas contribuirão com pelo menos 6.400 MW, “a maior parte com fontes de energia renováveis”, disse Sheinbaum.

O governo planeja inaugurar 10 novas usinas de energia e lançar 16 projetos hidrelétricos iniciados na administração anterior, adicionando 535,6 MW.

O plano também aloca US$ 46 bilhões para redes de transmissão e US$ 3,6 bilhões para infraestrutura de distribuição.

Arquiteto planeja cidade 100% sustentável para ser construída no México.

Os carros ficariam do lado de fora e toda energia necessária seria produzida internamente. (pv-magazine-brasil)

Elera Renováveis e Schulz S.A. firmam parceria com parque solar de 48 MW

Elera Renováveis e Schulz S.A. firmam parceria de autoprodução com parque solar de 48 MW.

Acordo de autoprodução por equiparação envolve um dos parques no Complexo Solar Janaúba, com 1.617 MWp, em Minas Gerais. Com o acordo, todo o consumo de energia elétrica da empresa catarinense, que atua na fundição e usinagem de peças e fabricação de compressores, passará a ser proveniente de fontes renováveis.
Complexo Solar Janaúba

A Elera Renováveis e a Schulz S.A firmaram um acordo de autoprodução por equiparação envolvendo um parque com capacidade instalada de 48 MW, que integra o Complexo Solar Janaúba, em Minas Gerais. O contrato, que está em processo de obtenção de anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, prevê o início do fornecimento de energia para 2025 e segue o modelo de autoprodução por equiparação. Com o acordo, a Schulz S.A. evitará a emissão de mais de 32 mil toneladas de CO2 anualmente, neutralizando suas emissões do Escopo 2 de gases de efeito estufa, associadas ao consumo de energia elétrica.

Schulz S.A. firma parceria com Elera Renováveis na modalidade autoprodução

Com o acordo, todo o consumo de energia elétrica da empresa catarinense passará a ser proveniente de fontes renováveis.

A companhia catarinense atua em fundição, usinagem e montagem de peças para as indústrias automotiva, do agronegócio, de caminhões e de energia eólica e na fabricação de compressores de pistão e parafuso.

“Alcançaremos 100% de nosso consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis. A iniciativa faz parte da estratégia de crescimento, sustentabilidade e descarbonização da Companhia, que antecipa para 2025 as metas de redução de emissões previstas para 2030, alinhadas às expectativas do mercado automotivo, dos nossos clientes e da sociedade. Para nós, o crescimento sustentável e eficiência energética caminham lado a lado”, afirma Sandro Trentin, CEO da Schulz S.A.

Schulz S.A. e Elera Renováveis unem forças para inovar com energia verde 100% renovável na autoprodução.

Localizado no norte de Minas Gerais, o Complexo Solar Janaúba integra o portfólio da Elera Renováveis e possui capacidade instalada total de 1.617 MWp, o que equivale ao consumo residencial de energia de 1,2 milhão de pessoas. Sua geração é capaz de evitar a emissão anual de aproximadamente 850 mil toneladas de CO2 na atmosfera. O empreendimento contabiliza 2,9 milhões de módulos solares. Durante a construção do complexo, foram gerados 15 mil empregos diretos e indiretos. (pv-magazine-brasil)

quarta-feira, 26 de março de 2025

Hospital de Câncer em PE inaugura sistema de armazenamento de 1,2 MWh

Hospital de Câncer de Pernambuco inaugura sistema de armazenamento de 1,2 MWh.
Sistema fotovoltaico instalado pela Neoenergia para o Hospital do Câncer de Pernambuco

O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) inaugurou em 06/02/2025 um novo sistema de armazenamento de energia, com capacidade de 1.200 kWh. O sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) foi viabilizado pela distribuidora Neoenergia Pernambuco, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Equipamento atenderá 80% da demanda energética do Hospital de Câncer de Pernambuco no horário de pico, com expectativa de economia de R$ 600 mil por ano na conta de luz.

Hospital de Câncer de Pernambuco

Hospital de Pernambuco inaugura sistema de armazenamento.

Com um investimento total de R$ 3,5 milhões, o sistema atenderá em média 80% da demanda energética da unidade de saúde durante o horário de pico, contribuindo significativamente para a redução dos custos com energia no período de maior tarifa, das 17:30 às 20:30 hs.

Com a implementação de todo esse projeto, a instituição hospitalar poderá economizar muito mais de R$ 600 mil anualmente em despesas com energia elétrica, possibilitando um uso muito mais eficiente e consciente dos recursos. Após concluído e submetido à Aneel, o projeto será avaliado para fins de reconhecimento dos recursos investidos de acordo com os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE).

“Estamos entusiasmados em ver projetos como este se concretizando, trazendo não apenas economia financeira, mas também o exemplo de sustentabilidade e eficiência energética para instituições tão importantes como o Hospital de Câncer de Pernambuco”, disse a diretora da Aneel Agnes da Costa, que participou da cerimônia de inauguração.

ANEEL acompanha inauguração de novo sistema de armazenamento de energia no Hospital de Câncer de Pernambuco.

O projeto foi viabilizado pela distribuidora Neoenergia Pernambuco, por meio do Programa de Eficiência Energética regulado pela ANEEL. (pv-magazine-brasil)

Fraunhofer apresenta plataforma de microrrede de hidrogênio

Instituto Fraunhofer de Máquinas-Ferramentas e Tecnologia de Conformação IWU apresentará uma nova plataforma de microrrede de hidrogênio no final de março/25. Os pesquisadores dizem que ela poderia ajudar a atender hospitais, áreas rurais remotas e regiões devastadas pela guerra.
O Instituto Fraunhofer de Máquinas-Ferramentas e Tecnologia de Conformação IWU planeja apresentar sua plataforma de microrrede de hidrogênio, HyGrid, na próxima feira Hannover Messe.

Os pesquisadores da Fraunhofer disseram que as microrredes de hidrogênio estão surgindo como uma opção viável para o fornecimento descentralizado de energia na Alemanha. Eles observaram que o armazenamento de hidrogênio pode reter quantidades abundantes de energia por longos períodos quando necessário.

Por vários anos, a Fraunhofer IWU trabalhou na iniciativa Reference Factory H₂, que se concentra no desenvolvimento de processos de fabricação eficientes para eletrolisadores e células de combustível. O instituto agora está projetando conceitos iniciais de sistemas de produção para centros esportivos e hospitais.

Os pesquisadores disseram que os hospitais poderiam aproveitar totalmente as microrredes de hidrogênio, já que a eletrólise produz oxigênio que pode ser usado como oxigênio técnico ou para limpar e desinfetar a água.

Estrutura e componentes principais de uma microrrede.

O componente principal da plataforma HyGrid, o eletrolisador HyVentus, foi desenvolvido pela iniciativa Reference Factory H₂ em colaboração com parceiros industriais.

O Fraunhofer afirmou que a HyGrid oferece uma solução de microrrede durável e econômica que também pode armazenar energia renovável para o próximo inverno da Ucrânia.

“Como uma solução plug-and-play em escala, em regiões devastadas pela guerra e em outros lugares, o HyGrid pode cobrir uma faixa de algumas a várias centenas de quilowatts – ideal para hospitais, empresas, escolas ou áreas rurais remotas”, acrescentaram os pesquisadores.

A Hannover Messe acontecerá entre 31 de março e 4 de abril/25. (pv-magazine-brasil)

segunda-feira, 24 de março de 2025

Brasol instala painéis solares em edifícios da Siemens

Brasol instala painéis solares em edifícios da Siemens em SP.
Sistema deve gerar cerca de 10% do consumo energético dos dois prédios no primeiro ano de operação, segundo todos os cálculos da empresa.

Prédios em São Paulo contam com um sistema que vai gerar 300 MWh no primeiro ano de operação, o que representa cerca de 10% de todo o consumo energético total de todas as edificações.

Prédios da Siemens em SP recebem instalação de sistema fotovoltaico.

Projeto da Brasol evitará a emissão de 25,5 toneladas de CO2 por ano.

Projeto, além de contribuir para a redução do impacto ambiental, gera otimização dos custos de consumo elétrico.

A Siemens é referência em práticas de economia circular em suas localidades de São Paulo (Anhanguera) e de Jundiaí, ambas no estado de São Paulo. A companhia vem reforçando cada vez mais sua política para tratar de assuntos como gestão de resíduos, busca do aterro zero, bem como consumir 100% de energia de fontes renováveis.

A Brasol concluiu a instalação de um sistema de energia solar nos edifícios administrativos da Siemens, localizados em São Paulo. A iniciativa reforça o projeto Anhanguera Green & Digital da empresa, que inclui showroom de soluções sustentáveis e edifícios inteligentes.

O empreendimento, que consiste em 476 módulos instaladas no telhado de dois prédios, cobre uma área total de 1.200 m² e conseguiu gerar aproximadamente 300 MWh no primeiro ano de operação. Isso representa cerca de 10% do consumo energético total dos edifícios, resultando em uma economia significativa nos custos de energia elétrica.

Além disso, a iniciativa ajudará a evitar a emissão de aproximadamente 25,5 toneladas de CO2 por ano, alinhando-se às metas de descarbonização da Siemens e reforçando seu compromisso com práticas sustentáveis e a transformação da economia energética do país.

O projeto foi desenvolvido sob o modelo “As a service”, no qual a Brasol assume todo o investimento inicial e os riscos operacionais. A Siemens, por sua vez, adquire o direito de uso da infraestrutura por meio de um contrato de locação de 20 anos, ao custo de um pagamento mensal.

Este modelo não apenas elimina a necessidade de investimento inicial por parte da Siemens, mas também garante uma redução relevante nos gastos com energia, permitindo que a companhia se concentre em suas operações principais enquanto a Brasol gerencia a implementação e a manutenção do sistema.

Siemens investe no mercado brasileiro de geração solar distribuída com aquisição da Brasol

“O projeto na Siemens é um exemplo claro de como a geração de energia solar é uma solução economicamente viável e sustentável, que traz uma grande diminuição nos custos com energia para a Siemens e que está totalmente conectado com o compromisso da empresa com a descarbonização”, afirmou Rafael Brasiliense, diretor Comercial da Brasol.

“A energia gerada pelo sistema é consumida instantaneamente, resultando em uma economia imediata na conta de energia, sem a necessidade de investimento inicial por parte do cliente. Além disso, a Brasol oferece monitoramento contínuo e manutenção do sistema, garantindo eficiência máxima e segurança para o cliente’’, ressaltou.

Para Luis Mosquera, vice-presidente de Legal, Government Affairs & Sustainability da Siemens, a parceria com a Brasol reforça o compromisso da companhia em promover a sustentabilidade e a eficiência energética por meio de tecnologias e soluções inovadoras.

“A instalação do sistema de energia solar é mais uma importante etapa do projeto Anhanguera Green & Digital da Siemens. O projeto da Brasol foi integrado aos sistemas inteligentes já existentes da Siemens, permitindo o monitoramento em tempo real do consumo e da geração de energia. Essa integração destaca a sinergia entre as duas empresas e contribui para a manutenção da certificação ISO 50.001 de eficiência energética”, destacou.

Anhanguera Green & Digital da Siemens

Localizado em uma área de 45 mil metros quadrados de biodiversidade, o complexo da Siemens na Rodovia Anhanguera possui uma infraestrutura inteligente, focada em eficiência energética, segurança e proteção. O projeto, denominado Anhanguera Green & Digital, destaca-se por dois pontos principais: a inovação tecnológica e o compromisso socioambiental.

O local reúne várias soluções que a empresa oferece ao mercado brasileiro para edifícios sustentáveis, além de abrigar um Digital Experience Center (DEX), um centro de inovação e soluções tecnológicas para a indústria, aberto para clientes, empresas parceiras, escolas e entidades de preparação profissional.

Esta também é a única sede da Siemens no mundo situada em uma área verde urbana e conta com um programa de visitas guiadas voltado para estudantes. Esse projeto de educação ambiental, além de valorizar a biodiversidade da reserva da Mata Atlântica — onde é possível observar marsupiais, aves, esquilos e 25 espécies de árvores — ensina boas práticas ambientais, como a reciclagem, o reaproveitamento de resíduos, a preservação do meio ambiente e a conservação dos recursos hídricos.

Diversos sistemas monitoram o consumo de energia, o controle da temperatura do ar-condicionado e o fluxo de água, entre outros índices relacionados ao bem-estar no ambiente.

Tudo isso é gerido por uma plataforma inteligente, aberta, baseada em nuvem e interroperável, que controla cada detalhe da operação. Graças a essa tecnologia, funcionários de qualquer lugar do mundo podem identificar problemas e entrar em contato diretamente com a equipe local para tomar decisões rápidas e eficazes. (canalsolar)

O que é corrente reversa na energia solar

Em um gerador fotovoltaico devidamente dimensionado e operando sem defeitos não há corrente reversa significativa.

A corrente reversa na energia solar é quando a eletricidade gerada pelos painéis solares flui no sentido contrário ao esperado. Isso pode acontecer quando a geração de energia não atende à demanda de consumo.

A corrente reversa pode ocorrer por diversos motivos, como:

Períodos de baixa irradiação solar, como o amanhecer e o anoitecer

Condições climáticas adversas

Uso de módulos fotovoltaicos de marcas e potências diferentes

Curtos-circuitos nos módulos

Falhas internas nas células

Aterramento inadequado

Variação no tamanho das strings

Sombreamento desigual nos painéis

A corrente reversa pode causar perdas de energia, danos aos painéis e até incêndios. Para evitar esse problema, a norma NBR 16690 exige o uso de fusíveis gPV ou disjuntores CC.

A corrente reversa acontece quando a eletricidade flui no sentido contrário ao esperado dentro de um sistema solar. Imagine que a energia gerada pelos painéis é como um rio que corre para alimentar o inversor, que por sua vez distribui essa energia para a casa.

Corrente Reversa na Energia Solar: O Que é e Como Evitar Esse Problema?

Você vai entender o que é a Corrente Reversa na Energia Solar, por que ela acontece e evitá-la, garantindo que sua instalação funcione de maneira segura e eficiente.

Você sabia que um erro na instalação do seu sistema solar pode fazer com que a corrente elétrica circule no sentido contrário, prejudicando o desempenho dos painéis e até mesmo aumentando o risco de superaquecimento e incêndios?

Esse problema é chamado de corrente reversa, e ele pode comprometer seriamente a eficiência e a segurança do seu sistema fotovoltaico.

Meu nome é Miguel Lino, especialista em energia solar fotovoltaica, certificado pelo IBRAP em sistemas ambientais desde 2019. Minha missão é ajudar você a entender melhor como funcionam os sistemas solares e garantir que sua instalação seja eficiente e segura.

Aqui no Blog e no nosso canal no YouTube, compartilhamos conteúdos valiosos sobre energia renovável, trazendo dicas práticas, novidades do setor e soluções para desafios comuns na instalação de sistemas fotovoltaicos.

1. O Que é a Corrente Reversa na Energia Solar?

2. O Que Pode Causar Corrente Reversa?

3. Como Prevenir a Corrente Reversa?

4. Como proteger seu sistema Contracorrente Reversa?

5. Alternativa: Uso de Micro Inversores

6. Compensa investir em energia solar mesmo com Corrente Reversa?

O que é a Corrente Reversa na Energia Solar?

O Que É a Corrente Reversa na Energia Solar

A corrente reversa acontece quando a eletricidade flui no sentido contrário ao esperado dentro de um sistema solar.

Imagine que a energia gerada pelos painéis é como um rio que corre para alimentar o inversor, que por sua vez distribui essa energia para a casa.

Agora, pense no que acontece quando uma parte desse “rio” começa a correr na direção oposta — isso pode gerar desperdício de energia e até danificar os componentes do sistema.

Como Isso Ocorre?

Em um sistema solar bem instalado, a corrente elétrica gerada pelos painéis flui naturalmente em uma única direção, indo para o inversor.

No entanto, se houver algum problema na instalação ou nos componentes, parte dessa corrente pode ser forçada a seguir o caminho inverso, retornando para os próprios painéis.

Isso geralmente acontece quando há múltiplos conjuntos de painéis (chamados de strings) conectados em paralelo, e um deles apresenta uma tensão mais baixa do que os outros.

O resultado? Os painéis saudáveis tentam “ajudar” o painel problemático, enviando energia para ele, o que pode causar superaquecimento e, em casos mais graves, incêndios.

O Que Pode Causar Corrente Reversa?

Que Pode Causar Corrente Reversa

A corrente reversa pode acontecer por vários motivos. Aqui estão algumas situações comuns que podem gerar esse problema:

• Defeito em um ou mais painéis solares, causando uma diferença de tensão dentro do sistema.

• Pequenos curtos-circuitos dentro das células fotovoltaicas, reduzindo a capacidade de um painel específico.

• Problemas no aterramento, que podem fazer a energia circular de forma descontrolada.

• Conexão de painéis com tamanhos diferentes no mesmo sistema, criando um desequilíbrio entre as strings.

• Sombreamento parcial ou instalação dos módulos solares em posições diferentes, o que afeta a produção de energia de forma irregular.

• Erros de instalação: Conectar strings de tamanhos diferentes em paralelo ou falhas no aterramento podem criar desequilíbrios de tensão, facilitando a ocorrência de corrente reversa.

Quando isso acontece, o conjunto de painéis que está com tensão menor se transforma em uma carga, ao invés de um gerador. Ou seja, em vez de produzir energia, ele começa a absorver eletricidade dos outros painéis, dissipando essa energia em forma de calor.

Se esse calor for excessivo, pode levar a danos no sistema e até risco de incêndio.

Imagine um cano de água ligado a várias torneiras. Se uma das torneiras estiver fechada ou com vazamento, a pressão da água pode fazer com que ela tente fluir de volta pelo cano, causando danos. Com a corrente reversa, o princípio é parecido — a energia volta para os painéis ao invés de seguir seu curso normal.

Como Prevenir a Corrente Reversa?

Como Prevenir a Corrente Reversa

Agora que você já sabe o que é e o que causa a corrente reversa, vamos ao que realmente importa: como evitar esse problema e garantir que seu sistema solar funcione de forma segura.

1. Sistemas Pequenos Não Precisam se Preocupar Tanto

Se o seu sistema solar tem apenas um conjunto de painéis (string) ou, no máximo, dois conjuntos em paralelo, dificilmente a corrente reversa será um problema.

Isso porque a energia que volta para os painéis será insuficiente para causar danos.

2. Atenção Redobrada em Sistemas Maiores

O risco real aparece quando um sistema possui três ou mais strings em paralelo.

Nesse cenário, se uma das strings apresentar problema e tiver uma tensão mais baixa, os outros dois podem acabar enviando energia de volta para ele, gerando um fluxo muito forte de corrente reversa.

Esse excesso de eletricidade pode superaquecer os painéis e causar falhas

Exemplo Prático:

• Em um sistema com dois strings em paralelo, a corrente reversa dificilmente ultrapassa o limite seguro dos painéis.

• Mas se houver três ou mais strings, o risco aumenta, porque a energia das strings saudáveis pode se somar e retornar para a string defeituosa.

• Se esse fluxo de eletricidade for maior do que o painel pode suportar, ocorre o superaquecimento e, em situações extremas, um possível incêndio.

1ª publicação Pense em um circuito de trânsito onde os carros deveriam seguir em uma única direção. Agora, imagine que alguns carros começam a dirigir na contramão. Isso criaria congestionamentos e acidentes, certo? A corrente reversa age da mesma forma, desorganizando o fluxo natural de eletricidade no sistema solar.
Como Proteger Seu Sistema Contracorrente Reversa?

Felizmente, há maneiras eficazes de evitar esse problema.

Segundo a norma NBR 16690, em sistemas solares com três ou mais strings, é obrigatório o uso de fusíveis e disjuntores CC para evitar corrente reversa.

Dispositivos de Proteção:

- Fusíveis tipo gPV – Específicos para proteger o sistema contracorrente reversa.

- Disjuntores CC (corrente contínua) – Funcionam como um “interruptor automático”, cortando a energia antes que o superaquecimento aconteça.

- Diodos de bloqueio: Diodos em série com as strings impedem o fluxo de corrente no sentido inverso, evitando a corrente reversa.

Aqui no Brasil, muitas strings boxes já vêm com fusíveis embutidos, especialmente em instalações menores.

Ações de Proteção:

- Projeto e instalação adequados: Garantir que todas as strings conectadas em paralelo tenham o mesmo número de módulos e estejam corretamente dimensionadas ajuda a prevenir desequilíbrios de tensão que podem levar à corrente reversa.

- Manutenção regular: Inspeções periódicas para identificar e corrigir defeitos nos módulos, conexões e sistemas de aterramento são cruciais para manter a integridade do sistema e evitar a corrente reversa.

Alternativa: Uso de Micro Inversores

Se você quer eliminar totalmente o risco de corrente reversa, uma ótima solução é utilizar microinversores.

Diferente dos inversores tradicionais, que conectam vários painéis a um único ponto de controle, os microinversores permitem que cada painel funcione de forma independente.

Vantagens dos Microinversores:

- Evitam completamente a corrente reversa, pois cada painel é controlado separadamente.

- Melhoram o desempenho em locais com sombreamento.

- Aumentam a eficiência geral do sistema solar.

Se o seu sistema fotovoltaico está em um local com árvores ou objetos que podem gerar sombras em alguns painéis, o uso de micro inversores pode ser uma excelente escolha.

Compensa Investir em Energia solar Mesmo com Corrente Reversa?

A resposta é sim! Apesar da corrente reversa ser um problema que pode afetar a eficiência e a segurança de um sistema solar, principalmente em instalações com três ou mais strings em paralelo, ela pode ser prevenida e controlada com um projeto bem elaborado e a aplicação das proteções adequadas.

Para evitar esse problema, é essencial:

- Planejar corretamente o sistema, garantindo que todas as strings tenham tensões compatíveis.

- Utilizar fusíveis e disjuntores CC, que atuam como barreiras de proteção contra fluxo reverso.

- Evitar sombreamento excessivo e curtos-circuitos, que podem causar desbalanceamento entre os módulos.

Investir em microinversores, uma solução moderna e eficiente para eliminar completamente o risco da corrente reversa.

Com as devidas precauções, investir em energia solar continua sendo uma das melhores opções para reduzir custos com eletricidade e contribuir para um futuro mais sustentável. (solardospomares)

sábado, 22 de março de 2025

Redes globais não precisam favorecer a implantação de energia solar

As super redes globais não necessariamente favorecem a implantação de energia solar.
A energia solar ultrapassou o carvão pela primeira vez na produção de eletricidade na UE em 2024

A construção de super redes globais não necessariamente favorece a implantação de energia solar.

Uma pesquisa da Suécia mostrou que a construção de super redes globais não necessariamente resulta em maiores investimentos em energia solar.

A falta de incentivos governamentais é um dos principais obstáculos para o crescimento do setor de energia solar.

A necessidade de uma política para a fonte com leilões de energia também é um entrave para o crescimento do setor.

A falta de acesso à informação e a presença predominante de distribuidoras elétricas também são responsáveis por esse cenário.

Vantagens da energia solar

A energia solar é uma fonte de energia renovável, não poluir.

A energia solar possui vida útil de aproximadamente 25 anos.

A energia solar reduz a conta de luz em 90%.

A energia solar possui necessidade mínima de manutenção.

Brasil e energia solar

O Brasil possui um grande potencial para a produção de energia solar devido ao seu clima predominantemente tropical.

Uma nova pesquisa da Suécia mostrou que a construção de super redes globais em diferentes continentes não necessariamente resultaria em maiores investimentos em energia solar. Os cientistas delinearam o conceito One Sun One Wrld One Grid (OSOWOG), que defende o desenvolvimento de uma super rede global cobrindo 18 fusos horários.

As regiões interconectadas modeladas, as sub-regiões dentro de cada região e a topologia potencial da rede de transmissão conectando todas as sub-regiões.

Pesquisadores da Chalmers University of Technology na Suécia investigaram como uma rede elétrica global cobrindo as Américas, Europa, região MENA, Sul da Ásia, Sudeste Asiático e Oceania poderia facilitar a integração da energia solar e transmitir energia limpa globalmente em todos os momentos.

“A iniciativa Green Grids – One Sun One World One Grid (OSOWOG) está planejada para ter três fases”, disse o principal autor da pesquisa, Xiaoming Kan, à pv magazine. “Na primeira fase, a rede elétrica indiana será conectada às redes no Sul e Sudeste Asiático e no Oriente Médio. Na segunda fase, essa rede será conectada às regiões africanas com abundantes recursos de energia renovável. Finalmente, a terceira fase completará uma rede global interconectada que pode ser acessada por todos os países”.

Kan também explicou que uma rede global conectando o mundo inteiro é um conceito ambicioso que requer níveis sem precedentes de cooperação, coordenação e confiança internacionais. “Dadas as tensões geopolíticas atuais, como disputas comerciais e conflitos regionais, a viabilidade de uma super rede global permanece incerta”, ele acrescentou. “Essas tensões podem dificultar a colaboração e complicar as negociações relacionadas ao compartilhamento de custos, estruturas de governança e estruturas operacionais”.

No entanto, fatores geopolíticos também podem atuar como um catalisador para o desenvolvimento de super redes em contextos específicos, particularmente em regiões com fortes alianças geopolíticas e condições políticas favoráveis. “Por exemplo, as redes de transmissão de países dentro da UE já estão interconectadas”, Kan explicou ainda. “Em geral, estabelecer conexões de super redes entre países vizinhos com relacionamentos fortes é provavelmente mais viável do que conectar países distantes que exigem cooperação de várias nações intermediárias”.

Seleção natural do mercado de energia

No estudo “Chasing the eternal sun: Does a global super grid favor the deployment of solar power?”, publicado em Renewable and Sustainable Energy Reviews, a equipe de pesquisa explicou que uma super grid global pode não servir como uma solução eficiente para gerenciar a variabilidade da produção de energia solar, principalmente devido aos altos custos associados às redes de transmissão. Geralmente, o armazenamento em bateria oferece uma solução mais econômica para lidar com a variabilidade da energia solar, enquanto a expansão da rede se mostra mais eficaz para gerenciar a variabilidade da energia eólica, observa o artigo.

“Além disso, o impacto da extensão da rede na participação de energia eólica e solar no mix de fornecimento de eletricidade diminui quando o sistema incorpora uma proporção significativa de geração de energia distribuível, como energia nuclear”, disse Kan. “Isso é particularmente relevante para muitos países em desenvolvimento, onde a geração de energia ainda é dominada por combustíveis fósseis. Além disso, a implantação de energia solar fotovoltaica é frequentemente impulsionada por vários fatores, incluindo políticas climáticas nacionais, incentivos governamentais e metas de segurança energética. Como tal, um crescimento substancial em instalações solares fotovoltaicas pode ocorrer independentemente da disponibilidade de uma super grid global”.

Energia Solar: Invista na sua qualidade de vida preservando o meio ambiente.

Os pesquisadores descobriram que tal grade pode reduzir os custos do sistema elétrico em 1,2% e 6,5%, com o valor médio chegando a 3,8%. Eles também descobriram que ela pode diminuir os investimentos em energia solar, mesmo com grades de transmissão abrangendo 18 fusos horários. “Esses resultados indicam que uma super grade global, conforme prevista pela OSOWOG, pode não servir como uma ferramenta eficiente para estimular a implantação de energia solar”, eles declararam. “Os benefícios econômicos da expansão da super grade global da iniciativa OSOWOG parecem ser bastante limitados”. (pv-magazine-brasil)

Programa de Aceleração da Transição Energética pode incentivar energia solar no Brasil

Sancionado na última semana, Paten facilita o acesso ao financiamento para investimentos em renováveis no país, avalia o CEO da 77 Sol, Luca Milani.
O governo federal sancionou a Lei nº 15.103, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). O objetivo do programa é promover a sustentabilidade e eficiência no uso de energia, facilitando o acesso ao crédito para iniciativas de baixo carbono, além de incentivar a inovação e pesquisa para a substituição de matrizes energéticas poluentes por fontes de energia renovável.

O Paten funcionará por meio da criação do Fundo Verde, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse fundo permitirá que empresas utilizem “créditos a receber da União” — como precatórios (dívidas judiciais reconhecidas pelo governo) ou créditos tributários (valores que as empresas têm a recuperar por pagamento indevido ou excesso de impostos) — como garantia para financiamentos de projetos sustentáveis.

“Antes, estes valores eram utilizados para abater impostos futuros, como PIS/Cofins, mas, agora se transformam em uma ferramenta para captar recursos e viabilizar projetos de energia sustentável. Com isso, a expectativa é de estimular mais investimentos na substituição de fontes poluentes no país, uma vez que poucas empresas estão dispostas a separar um orçamento específico para isso”, explica Luca Milani, CEO e fundador da 77Sol, startup que atua no acesso à energia solar.

Além de facilitar o acesso ao crédito, o programa também incentiva a modernização de infraestruturas de transmissão energética, pesquisa em tecnologias de captura de carbono e a formação técnica de mão de obra. As empresas que aderirem ao Paten poderão ainda renegociar dívidas com a União de acordo com os investimentos feitos em sustentabilidade.

“Esse programa é um passo muito importante para impulsionar a energia solar no Brasil. Ele facilita o acesso ao financiamento e dá aquele empurrão na modernização da infraestrutura energética, quebrando as barreiras financeiras e logísticas que as empresas enfrentam quando querem investir em energias renováveis e tecnologias limpas. Além disso, ele abre portas para mais inovação e fortalece a competitividade no mercado sustentável. Para o setor solar, isso significa mais projetos saindo do papel e, claro, coloca o Brasil na vanguarda da energia limpa e sustentável”, conclui Milani. (pv-magazine-brasil)