Segundo os dados do GEM, a capacidade solar e eólica planejada ou prevista em projetos de grande porte cresceu para 4,4 TW durante 2024. Já a quantidade total de energia que pode ser gerada por usinas solares e eólicas de grande porte são amplamente iguais em seu desenvolvimento prospectivo, com 2 TW e 2,5 TW, respectivamente.
O relatório mostrou que a China tem a maior capacidade potencial para energia solar e eólica em escala de utilidade, com mais de 1,3 TW – mais de um quarto de toda a capacidade potencial globalmente – seguida pelo Brasil (417 GW), Austrália (372 GW), EUA (218 GW) e Espanha (144 GW).
Além
disso, a Índia tem como meta adicionar quase 130 GW de capacidade solar e
eólica em escala de utilidade potencial nos próximos anos, e 35 GW dessas
adições serão conectadas à rede até março de 2025. No ano passado, a capacidade
solar e eólica em escala de utilidade da Índia cresceu 50%, sinalizando uma
mudança no planejamento de energias renováveis.
Mas,
segundo o relatório, os países do G7, que possuem uma participação de 45% do
produto interno bruto global, estão atualmente construindo apenas 59 GW de
capacidade solar e eólica em escala de utilidade. Esse valor é ofuscado pela
China, que é responsável por mais de 70% da construção atual de energia solar e
eólica em escala de utilidade globalmente, ou mais de 416 GW.
Enquanto
isso, fora da China, a quantidade de capacidade solar e eólica em escala de
utilidade em construção permanece baixa, com apenas 7% da capacidade
prospectiva (226 GW) atualmente sendo construída. A falha em colocar os
projetos renováveis online pode comprometer o ritmo e a escala necessários para
atingir a meta de triplicar a capacidade renovável até 2030 estabelecida na
COP28.
Os
dados do GEM incluíram 185 GW de parques solares e eólicos que estavam em
construção em dezembro de 2023 e designados para entrar em operação antes do
natal de 2024.
Globalmente, apenas 59% desses projetos começaram a produzir eletricidade no prazo. Segundo o estudo, apesar de sua menor participação na capacidade total, os países do G7 são mais propensos do que a China e o resto do mundo a concluir os projetos no prazo. Cerca de 76% dos projetos solares e eólicos nos países do G7 entraram em operação dentro do prazo originalmente planejado. Esse número cai para 55% na China e cai ainda mais para 52% em outros países não pertencentes ao G7.
Medidas de reforço na rede para exportação pelo Brasil garante mais geração a grupos que hoje sofrem cortes. (lagesadvocacia)
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