segunda-feira, 18 de agosto de 2014

GOL realiza 1º voo internacional com biocombustível

GOL faz primeiro voo internacional com biocombustível
Em 30/07/14 a Gol realizou o primeiro voo internacional com biocombustível, partindo de Orlando, com destino a Santo Domingo e São Paulo. O voo foi em um Boeing 737-800 NG, abastecido com combustível renovável, derivado da cana-de-açúcar. O abastecimento do voo G3 7725 foi composto por uma mistura com 10% do combustível renovável a partir da cana-de-açúcar, produzido pela Amyris em Brotas, interior de São Paulo, e 90% de combustível fóssil.
“Este ano a Gol consolidou importantes projetos relacionados ao seu compromisso com a sustentabilidade do setor. Operamos o primeiro voo do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins (MG) abastecido com biocombustível, concluímos 200 voos verdes iniciados na Copa do Mundo e agora somos a primeira aérea brasileira a realizar um voo internacional com combustível renovável e, além disso, derivado da cana-de-açúcar brasileira”, destaca o diretor Técnico Operacional da Gol, Pedro Scorza. Ao longo de 2013, com medidas para redução de consumo de combustível, a Gol deixou de emitir mais de 12 mil toneladas de carbono. A meta é ter 1% de combustível renovável na frota da Gol até 2016. (panrotas)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Eficiência Energética e Meio Ambiente

Muitos autores, como Braga et al, 2002, resumem a crise ambiental como resumida em “três aspectos básicos: crescimento populacional, demanda de energia e de matérias primas e geração de resíduos, ou seja, poluição” (Braga et al, 2002).
A principal fonte de energia da terra são as radiações eletromagnéticas provenientes do sol. A maior parte da energia térmica utilizada pelos ecossistemas provém desta fonte.
Os recursos energéticos primários são classificados em renováveis e não-renováveis.
As fontes renováveis provêm direta ou indiretamente das fontes solares, que cada vez mais são implementadas como produtoras diretas de energia. Podem ser citadas:
Energia dos Mares: energia obtida pela variação do nível do mar nos oceanos; esta energia potencial é revertida em energia mecânica ou qualquer outra forma de energia;
Energia Geotérmica: é a energia gerada a partir de fontes magmáticas plutônicas ou vulcânicas, produzida nos magmas ou fusões de rocha em zonas de margens construtivas ou margens destrutivas ou de subducção;
Energia solar: é a energia radiante do sol, que se transmite através de radiações eletromagnéticas (REM) que pode ser aproveitada diretamente para o aquecimento de água ou para a geração de energia elétrica através de células fotoelétricas;
Biogás: é a energia obtida com o gás natural resultante da decomposição anaeróbica de compostos orgânicos, pode ser utilizada através de queima ou com a utilização do calor da combustão;
Biocombustível líquidos: é o material obtido pela fermentação e decomposição em condições anaeróbicas de vários tipos de biomassa como por exemplo bagaço de cana-de-açúcar e resíduos sólidos de natureza orgânica, com aproveitamento através de queima ou combustão;
Gás Hidrogênio: fonte energética gasosa produzida através de procedimentos eletroquímicos, a partir da eletrólise da água, com aproveitamento através da queima ou combustão do gás;
Biomassa: que são fontes de origem vegetal diversa como óleos de mamona, álcool produzido por cana-de-açúcar e outras.
As fontes de combustíveis não-renováveis podem ser resumidas da seguinte maneira:
Combustíveis fósseis: os mais conhecidos são os depósitos naturais de carvão, gás natural e petróleo, que representam na verdade energia solar armazenada na forma de energia química em depósitos geológicos antigos, resultantes da decomposição de florestas e de animais, submetidos posteriormente a processos de diagênese ou transformação em rocha sedimentar e metamorfismo ou transformação em rocha metamórfica;
Derivados de combustíveis fósseis: são produtos obtidos a partir do fracionamento dos combustíveis fósseis, particularmente a partir de petróleo, como gasolina, óleo diesel, nafta, querosene e outras substâncias fracionadas;
Derivados sintéticos: óleo cru sintético e gás natural sintético produzidos por gaseificação “in situ” ou “alóctone” de carvão mineral;
Óleos pesados não convencionais: são depósitos geológicos de óleos de consistência asfáltica que podem ser explorados por métodos de recuperação forçada a partir de folhelhos betuminosos (conhecidos popularmente por xistos betuminosos) ou depósitos arenosos com reservas de alcatrão, todos podem servir para a produção de óleos pesados similares ao petróleo;
Gás natural não convencional: é o gás que se encontra presente em depósitos geológicos, subterrâneos e em grandes profundidades, tendo como rocha hospedeira litotipos sedimentares psamíticos, ou se encontram em depósitos profundos de águas salgadas a altas temperaturas e pressões (denominadas zonas geopressurizadas);
Combustíveis nucleares: são elementos radioativos que podem ser induzidos a sofrer fissão nuclear, com liberação de energia presente no núcleo dos materiais físseis que é utilizada para a geração de vapor em alta pressão que aciona turbinas acopladas a geradores elétricos;
Fusão nuclear: processo no qual os átomos de elementos leves se unem produzindo um elemento de peso atômico mais pesado num processo que precisa energia para ser produzido, mas posteriormente libera uma quantidade muito maior de energia que é utilizada para a geração de energia elétrica;
Depósitos geotérmicos confinados: são fontes caloríficas de baixa temperatura em zonas subterrâneas onde o vapor seco é hegemônico ou misturado com água quente, sendo o calor liberado por substâncias químicas de natureza radioativa, encontradas no manto superior ou em fontes magmáticas;
A questão energética, talvez mais do que todos os demais itens apresentados e discutidos, desnuda e expõe com grande clareza a consagrada expressão mudança de paradigmas.
O que se busca expressar quando se utiliza estes termos são mudanças profundas, não materiais, mas filosóficas na forma de pensar a vida, nos fatores e condicionantes da felicidade humana.
Ninguém condena a melhoria da qualidade de vida das populações. Ao contrário, todos nós desejamos que o desenvolvimento traga melhoria de condições de conforto e qualidade de vida para todos. (ecodebate)