sexta-feira, 30 de setembro de 2022

10% da energia no mundo vêm de usinas nucleares

10% da energia no mundo vêm de usinas nucleares; você sabe seus impactos?
Vista da usina nuclear de Chernobyl na cidade fantasma de Pripyat, na Ucrânia.

Na batalha contra a emissão de gases causadores do efeito estufa, a União Europeia tem apostado neste ano em uma medida polêmica entre os ambientalistas: considerar a energia nuclear como energia verde. A decisão apresenta uma forte motivação econômica, já que países investidores em sistemas sustentáveis podem obter empréstimos mais abrangentes para financiar a geração de energia. Ao mesmo tempo, devido às sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, a energia nuclear também passou a ser objeto de discussão entre governantes que buscam a substituição para o gás e o petróleo russos.

Hoje, segundo dados da Associação Nuclear Mundial (WNA, na sigla em inglês), existem usinas nucleares em operação em pelo menos 30 países, com mais de 400 reatores em funcionamento, o que inclui o Brasil, com as usinas Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro. Essas estruturas são responsáveis por 10,4% da energia elétrica produzida no mundo todo.

Embora estejam diretamente relacionadas a acidentes que provocaram devastação nas regiões de Chernobyl, na Ucrânia, e Fukushima, no Japão, as usinas nucleares podem ser consideradas seguras? Quais os impactos da geração de energia nuclear? Ecoa ouviu especialistas na área para explicar essas e outras questões sobre o assunto.

Como funciona a geração de energia nuclear?

O professor Celso Duarte, do Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que a energia nuclear é a energia existente dentro do núcleo dos átomos, a menor parcela de um elemento. Ocorre que os seres humanos não fazem uso diretamente desse tipo de energia. Para isso, é necessário um meio indireto. Reatores nucleares recebem pastilhas de urânio ou plutônio, que passam por um processo de fissão, ou seja, uma quebra.

Esse processo libera a chamada energia nuclear. "Quando se consegue liberar essa energia do núcleo do átomo, uma grande quantidade de calor é produzida. Esse calor é aproveitado, então, em um sistema para aquecer água, que se transforma depois em vapor. É o vapor que impulsiona turbinas do gerador de energia elétrica", diz.

Áágua que tem contato com o reator, por sua vez, permanece em um circuito fechado, a fim de ser reutilizada. Duarte observa que esse processo de aquecimento que, ao final, resulta em energia elétrica é parecido com o sistema das usinas termoelétricas que usam carvão. No entanto, no caso das usinas nucleares, não existe geração de dióxido de carbono, por não existir queima de combustíveis fósseis.

A energia produzida é limpa?

Do ponto de vista da emissão de gases poluentes, sim. No entanto, as usinas nucleares apresentam outros pontos envolvendo o meio ambiente que merecem atenção. Um deles é a extração do urânio, atividade de mineração que pode impactar o solo e a água, elenca o professor da UFPR. No caso do urânio tem-se, ainda, uma matéria-prima que não é renovável.

Outro ponto de destaque sobre os impactos das usinas nucleares é a geração de resíduos. "Chega uma hora em que essas pastilhas já geraram todo o calor que podiam, mas continuam radioativas", observa Duarte, acrescentando que os subprodutos do urânio, por exemplo, precisam ficar acondicionados em tambores especiais para evitar a contaminação do meio ambiente por material radioativo.

Esse tempo de armazenamento, salienta o professor Luís Mauro Moura, da Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), pode chegar a milhões de anos, dependendo do material radioativo. O urânio, por exemplo, precisa ser trocado a cada três anos nos reatores. "É um material cumulativo, de alto risco pelo tempo que precisa ser estocado. É como se deixássemos uma herança de milhões de anos", pontua.

Moura assinala que, no caso do plutônio, países como a França costumam reciclar esse tipo de material. Contudo, esse é um processo que pode ser dificultado pelo volume de resíduos gerados.

Quais os riscos gerados pelos resíduos nucleares?

Um desses riscos é o de vazamento, analisa o professor da Escola Politécnica da PUC-PR. Ele explica que os resíduos vão para tanques metálicos que, dependendo da tecnologia empregada, são postos em grandes piscinas que são concretadas posteriormente. Com o passar do tempo, entretanto, podem ocorrer rachaduras por causa do aquecimento provocado pelo resíduo nuclear.

Os vazamentos de material radioativo podem afetar tanto o solo quanto lençóis freáticos nas imediações. "Houve uma época em que a Alemanha enviava resíduos para serem estocados na África. Mas, mesmo com isso sendo estocado em cavernas, havia o risco de terremotos e a proteção ao urânio ser quebrada, provocando o vazamento do material no solo", comenta Moura.

Ele recorda que, na década de 1980, o Brasil registrou um acidente radioativo em Goiânia (GO), envolvendo Césio-137, e até hoje isso gera preocupação entre especialistas.

Estádio Olímpico de Goiânia em 1987 nos trabalhos de contenção da tragédia do Césio 137.

Um equipamento de radioterapia abandonado onde funcionava uma antiga clínica foi encontrado por catadores de papel, que procuravam chumbo para vender para um ferro-velho. Uma única capsula com o componente radioativo foi aberta e fragmentos do material, na forma de um pó azul brilhante, foram espalhados por diversos locais da cidade. Mais de 100 mil pessoas tiveram de ser monitoradas, sendo que quatro faleceram. Outras dezenas tiveram complicações, em maior ou menor intensidade, em decorrência do contato com a radiação.

Passados mais de 30 anos, grupos ainda medem a propagação da radiação na região para ter certeza de que não há riscos de contaminação do aquífero guarani, reserva subterrânea de água doce que abrange o estado de Goiás e outras regiões do país. "E tudo isso aconteceu com uma quantidade muito pequena de material", observa o professor, ao citar também o caso de Chernobyl como mais uma situação que precisa de constante monitoramento após o acidente nuclear.

Qual o impacto da radiação em seres humanos?

Em caso de acidente com resíduos radioativos ou usinas nucleares, Moura destaca a possibilidade de queimadura por radiação e mutações. Ambas podem levar à morte. "Em grandes concentrações, a radiação mata as células. Em doses menores, pode gerar mutações ou alterações genéticas, como o câncer", salienta.

0ª publicação Ele acrescenta que pessoas que trabalham em áreas envolvendo esse tipo de material também devem seguir uma jornada diferenciada devido à possível exposição à radiação. "Na França, o plutônio que será reciclado segue de trem para uma usina na região da Bretanha. A estrada de ferro, uma área fechada, por onde passam esses trens já tem uma radiação residual. Então, quem trabalha na linha férrea já tem um tempo menor de trabalho por causa disso", exemplifica.

Usinas nucleares são seguras?

Sim, desde que o controle, incluindo o de rejeitos nucleares, seja eficaz, apontam os professores da PUC-PR e da UFPR. Duarte ressalta que é preciso que haja pressão junto ao setor para que existam critérios rigorosos na manutenção dessas usinas. "Países mais desenvolvidos acabam tendo um contexto cultural mais aprimorado e uma consciência social maior, então o nível de exigência acaba sendo maior", acredita ele.

Moura, por outro lado, lembra que ter uma usina segura custa caro. E, dependendo do interesse econômico envolvido, os níveis de segurança podem ser baixados, a fim de baratear o custo da energia produzida. É neste ponto que os riscos aumentam. "Com isso, uma hora acontece um acidente", lamenta. (uol)

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Papel dos pequenos reatores nucleares na transição energética

O papel dos pequenos reatores nucleares na transição energética: Uma visão a partir de aplicações industriais.
Este pequeno reator de fusão nuclear pode um dia energizar o mundo.

Os SMRs são reatores pequenos e conhecidos por operarem em uma faixa de geração entre 10 e 300 MWe, com faixas inferiores de geração atendendo basicamente a aplicações industriais.

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lucca Zamboni (Pesquisador Sênior do GESEL), Vinicius Botelho (Pesquisador do GESEL), João Pedro Gomes (Pesquisador do GESEL)  e Cristina Rosa (Pesquisadora Junior do GESEL) abordam o papel dos pequenos reatores nucleares na transição energética. Segundo os autores, “os SMRs são reatores pequenos e conhecidos por operarem em uma faixa de geração entre 10 e 300 MWe, com faixas inferiores de geração atendendo basicamente a aplicações industriais.

Em 2015 foi realizada a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP21), com a participação de 195 países, culminando no Acordo de Paris, tratado mundial com foco em conter, através da redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE), o aquecimento global em um nível abaixo de 2°C.

Reator nuclear de uso doméstico.

A Hyperion, uma empresa nos EUA, colocou em produção milhares de unidades de seu reator nuclear para uso ‘doméstico’. Cada um dos equipamentos pode levar eletricidade para mais de 20 mil residências durante um período de 8 a 10 anos e começaram a serem instalados em 2013. (gesel.ie.ufrj)

Energia nuclear é “energia verde”?

Energia nuclear é “energia verde”? Sim, e físico explica por quê.

Na coluna “Quânticas” de agosto/22, o físico Marcelo Lapola dá detalhes de como a energia nuclear passou de vilã a grande aliada na geração de energia limpa.
O avião é o meio de transporte mais seguro que existe. E, acredite, o mesmo pode ser dito em relação às usinas nucleares. Embora permaneçam na memória acidentes como os de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986; e em Fukushima, no Japão, em 2011, ocorrências como essas são raras.

E até quem sempre criticou a energia nuclear se convenceu. “A energia nuclear é a mais segura de todas as tecnologias de eletricidade que temos”, afirnou recentemente ao canal de TV estadunidense News Nation ninguém menos que Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace. Durante muito tempo, a ONG teve a energia nuclear entre seus maiores alvos de críticas.

De grande vilã dos ambientalistas, hoje a geração de energia elétrica via usinas nucleares tem sido cada vez mais aceita por especialistas e defensores das chamadas “energias verdes”. A história do mundo contemporâneo se divide em antes e depois da descoberta da fissão nuclear. E a mesma reação que está por trás de uma bomba de alto poder destrutivo pode também ser utilizada, de forma controlada, para a geração de energia elétrica.

No final de junho, a IEA (sigla em inglês para Agência Internacional de Energia) afirmou oficialmente que o mundo precisa dobrar sua capacidade de geração de energia nuclear até 2050 para atingir as metas de frear o aquecimento global e manter em 1,5ºC a crescente elevação da temperatura do planeta.

Os efeitos das mudanças climáticas se devem, em grande parte, ao uso de combustíveis fósseis, como o petróleo e seus derivados. E ainda que essa relação direta seja debatida, com avanços na produção dos carros elétricos e híbridos, há um clamor nos países ricos por uma energia que seja mais “verde”. Gigantes da indústria multinacional têm se adaptado a esse novo modo e exemplos não faltam.

Por que apostar

Mas algumas autoridades no assunto defendem que, se quisermos levar a sério a segurança na geração de energia e a preservação do meio ambiente, devemos necessariamente considerar a energia nuclear.

É o que pensa, por exemplo, o professor de engenharia nuclear Jacopo Buongiorno, do prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts/MIT. Segundo ele, para que o tema seja recolocado em pauta, é preciso que haja redução de custos na implantação de novas usinas e modernização das que já existem. Afinal, a energia nuclear é uma das formas mais baratas disponíveis em relação a custo e eficiência de geração.

Atualmente, porém, há muitos atrasos e empecilhos burocráticos impedindo maior dinamismo na implementação dessas usinas e investimentos da iniciativa privada. A França, por exemplo, gera 80% de sua eletricidade a partir das usinas nucleares; já os Estados Unidos produzem apenas 20%.

Ao todo, 44 novas usinas estão em construção em diversos países. Entre eles o Brasil, com a retomada das obras da usina de Angra 3, em Angra dos Reis/RJ. Nosso imenso potencial hidrelétrico levou o país durante décadas a desconsiderar a importância de se investir em energia nuclear.

Vista aérea das obras da usina nuclear Angra 3, na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Vale lembrar que usinas hidrelétricas não são formas “verdes” de geração de energia. Há um impacto ambiental enorme, primeiro com barragens e alagamentos de grandes áreas de florestas. Depois, todo      material orgânico que ficou submerso apodrece e gera enorme emissão de gases de efeito estufa. Isso sem contar o custo altíssimo das construções.

Do ponto de vista ambiental, a energia nuclear é imbatível. Sem expelir gases poluentes, não libera nada na atmosfera — nem dióxido de carbono/CO2, nem enxofre, nem mercúrio.

Também precisa de pouco espaço. Uma usina de reator duplo que ocupa cerca de 400 mil metros quadrados tem capacidade de abastecer 2 milhões de residências. É o caso, por exemplo, de Angra 1 e Angra 2, que juntas podem fornecer energia elétrica para mais de 3 milhões de residências.

Os políticos verdes cometeram um grande erro quando demonizaram a energia nuclear.

Com sua “taxonomia para atividades sustentáveis”, de 2020, a União Europeia encontrou um modo de usar o Banco Central Europeu para direcionar os mercados de capitais, subsidiando de forma direta as despesas com juros dos projetos de investimentos “verdes”. Muitos políticos europeus, em especial, os dos partidos Verdes em países de fala germânica, aplaudiram tal abordagem. Agora, porém, o sentimento passou a ser o de desolação, ao terem tomado conhecimento que a Comissão Europeia, sob pressão da França, classificará a energia nuclear como um tipo de energia verde.

E o lixo nuclear?

Uma preocupação, por outro lado, é com o resíduo gerado pelas usinas nucleares. Conhecido como lixo nuclear, trata-se de um subproduto das reações de fissão nos reatores, e que é altamente radioativo.

Técnicas modernas permitem remover o combustível em segurança e reprocessá-lo para produzir mais. Isso tem reduzido drasticamente a quantidade de lixo que precisaria ser armazenada.

Gostamos de exemplificar isso afirmando que se uma pessoa usasse energia nuclear durante toda sua vida, o lixo resultante seria suficiente apenas para encher uma latinha de Coca-Cola! Agora compare isso com as milhares de toneladas de plástico e outros resíduos que descartamos todos os dias.

Passados os temores de antigamente, a energia nuclear hoje é uma excelente ideia. Tomara que o Brasil não perca o bonde dessa história e assuma seu protagonismo como potência ambiental.

*Marcelo Lapola é pesquisador, doutorando em Física pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). (revistagalileu)

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Carros elétricos no Brasil: veja todos os modelos e preços

No último ano, número de opções no segmento mais que duplicou: saiba tudo sobre os veículos disponíveis, incluindo preços, autonomia, desempenho e mais.
Número de carros elétricos disponíveis no país tem crescido consideravelmente nos últimos anos.

De um ano para cá o número de opções de carros elétricos no mercado brasileiro mais que duplicou. Apesar de ser ainda um tipo de veículo caro, a oferta de EVs ficou mais acessível. Há modelos compactos por menos de R$ 160 mil, tradicionais na faixa entre R$ 200 mil e R$ 300 mil e, claro, as opções de luxo que passam dos R$ 400 mil.

O AutoPapo elaborou este guia do carro elétrico no Brasil com informações básicas de cada modelo. Além dos valores (coletados na segunda quinzena de novembro de 2021) e da capacidade das baterias, também trouxemos dados de potência, torque e desempenho.

Todos os carros elétricos à venda no Brasil

Na autonomia, as informações são fornecidas pelos próprios fabricantes, mas é preciso estar atento. Os ciclos EPA são mais conservadores, e o WLTP e o NDCA, mais generosos. Além disso, os alcances levam sempre em consideração o modo mais econômico de condução do carro elétrico.

Fique atento também ao tempo de recarga. Algumas marcas só divulgam o tempo de reposição de até 80% das baterias.

1. Audi RS e-tron GT

Audi

Carro elétrico

Audi RS e-tron GT

Preço

R$ 1,08 milhão

Baterias

93,4 kWh

Potência

646 cv

Torque

84,7 kgfm

Autonomia

470 km (NDEC)

Tempo de recarga (0 a 100%)

23 min: carga rápida; 8:30hs: Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

3,3 s

‘Comparativo’ em vídeo opõe GT Malzoni ao modelo elétrico Audi RS e-tron GT: os dois são GTs de quatro argolas, mas com 50 anos de diferença.

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HQ82nEgZEg0

2. Audi e-tron Sportback

Audi

Carro elétrico

Audi e-tron Sportback

Preço

R$ 633.990 a R$ 827.990  (S Sportback)

Capacidade das baterias

95 kWh

Potência

408 cv a 503 cv (S Sportback)

Torque

67,7 kgfm a 99,2 kgfm (S Sportback)

Autonomia

380 km (NDEC)

Tempo de recarga (0 a 100%)

40 min: carga rápida; 4:25hs: Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

5,6 s a 4,5 s (S Sportback)

3. Audi e-tron

Audi

Carro elétrico

Audi e-tron

Preço

R$ 609.990

Capacidade das baterias

95 kWh

Potência

408 cv

Torque

67,7 kgfm

Autonomia

436 km (WLTP)

Tempo de recarga (0 a 100%)

30 min: carga rápida; 4:25hs: Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

5,7 s

4. BMW iX

BMW

Carro elétrico

BMW iX

Preço

R$ 670.950

Baterias

76,6 kWh

Potência

326  cv

Torque

64,2 kgfm

Autonomia

425 km (WLTP)

Tempo de recarga (0 a 80%)

35 min: carga rápida; 3:30 hs: Wallbox; 10:45 hs: 220V

0 a 100 km/h

6,1 s

5. BYD Han

BYD

Carro elétrico

BYD Han

Preço

R$ 539.990

Baterias

76,9 kWh

Potência

494  cv

Torque

69,3  kgfm

Autonomia combinada

500 km (NEDC)

Tempo de recarga (30% a 80%)

30 min – carga rápida

0 a 100 km/h

3,9 s

6. BYD Tan

BYD

Carro elétrico

BYD Tan

Preço

R$ 519.990

Baterias

86,4 kWh

Potência

517 cv

Torque

69,3 kgfm

Autonomia combinada

437 km (Inmetro)

Tempo de recarga (30% a 80%)

30 min – carga rápida

0 a 100 km/h

4,6 s

7. Caoa Chery iCar

CAOA Chery

Carro elétrico

Caoa Chery iCar

Preço

R$ 139.990

Baterias

30,8 kWh

Potência

61 cv

Torque

15,3 kgfm

Autonomia combinada

282 km (metodologia não informada)

Tempo de recarga completa

5 hs em tomada de 220v

0 a 100 km/h

12,9 s

8. Chevrolet Bolt

Chevrolet

Carro elétrico

Chevrolet Bolt

Preço

R$ 317 mil*

Baterias

66 kWh

Potência

203 cv

Torque

36,7 kgfm

Autonomia

416 km (EPA)

Tempo de recarga (0 a 100%)

NI: carga rápida; 10 hs:Wallbox; NI:  220V

0 a 100 km/h

7,3 s

*A produção do Bolt está temporariamente suspensa nos EUA por acertos na produção depois de casos de incêndio. A GM do Brasil, contudo, já havia aberto pré-venda.

9. Fiat 500e

Fiat

Carro elétrico

Fiat 500e

Preço

R$ 255.990

Baterias

42 kWh

Potência

118 cv

Torque

22,4 kgfm

Autonomia

320 km

Tempo de recarga (0 a 100%)

52 min: carga rápida; 7 hs: Wallbox; 29 hs: 220V

0 a 100 km/h

10,7 s

10. JAC E-JS1

JAC

Carro elétrico

JAC E-JS1

Preço

R$ 164.900 a R$ 179.900 (EXT)

Baterias

30,2 kWh

Potência

62 cv

Torque

15,3 kgfm

Autonomia

302 km (NDEC)

Tempo de recarga (0 a 100%)

40 min: carga rápida; 5 hs: Wallbox; 10 hs: 220V

0 a 100 km/h

10,7 s

11. JAC E-J7

JAC

Carro elétrico

JAC E-J7

Preço

R$ 259.900

Baterias

50,1 kWh

Potência

193 cv

Torque

34,6 kgfm

Autonomia

402 km (NDEC)

Tempo de recarga (0 a 100%)

1:30hs: carga rápida; 10 hs: Wallbox; 20 hs: 220V

0 a 100 km/h

6,4 s

12. JAC E-JS4

JAC

Carro elétrico

JAC E-JS4

Preço

R$ 256.900

Baterias

55,1 kWh

Potência

150 cv

Torque

34,6 kgfm

Autonomia

402 km (NDEC)

Tempo de recarga (0 a 100%)

1:30 hs: carga rápida; 8 hs: Wallbox; 12 hs: 220V

0 a 100 km/h

7,5 s

13. JAC iEV40

JAC

Carro elétrico

JAC iEV40

Preço

R$ 189.900

Baterias

40 kWh

Potência

130 cv

Torque

27,5 kgfm

Autonomia

300 km (NDEC)

Tempo de recarga (0 a 100%)

53 min: carga rápida; 7 hs: Wallbox; 22 hs: 220V

0 a 100 km/h

12,0 s

14. Jaguar I-Pace

Jaguar

Carro elétrico

Jaguar I-Pace

Preços

de R$ 628.950 a R$ 678.950

Baterias

90 kWh

Potência

400 cv

Torque

69,5 kgfm

Autonomia

470 km (WLTP)

Tempo de recarga

15 min (63 km): carga rápida; 8 hs (0 a 100%): Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

4,8 s

15. Mercedes-Benz EQC

Mercedes-Benz

Carro elétrico

Mercedes-Benz EQC

Preço

R$ 669.900

Baterias

80 kWh

Potência

408 cv

Torque

77,5 kgfm

Autonomia

445 km (NDEC)

Tempo de recarga

40 min (10 a 80%): carga rápida; 11 hs (10 a 100%): Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

5,1 s

16. Mercedes-AMG EQS 53 4MATIC+

Mercedes-Benz

Carro elétrico

Mercedes-AMG EQS 53 4MATIC+

Preço

R$ 1.350.900

Baterias

107,8 kWh

Potência

658 cv

Torque

96,9 kgfm

Autonomia

580 km (WLTP)

Tempo de recarga

6 hs em wallbox

0 a 100 km/h

3,8 s

17. Mini Cooper S E

Mini

Carro elétrico

Mini Cooper S E

Preço

R$ 248.590

Baterias

32,6 kWh

Potência

184 cv

Torque

27,5 kgfm

Autonomia

234 km (WLTP)

Tempo de recarga (0/80%)

29 min: carga rápida; 2:10 hs: Wallbox; 12 hs: 220V

0 a 100 km/h

7,3 s

18. Nissan Leaf

Nissan

Carro elétrico

Nissan Leaf

Preço

R$ 293.790

Baterias

40 kWh

Potência

149 cv

Torque

32,6 kgfm

Autonomia

272 km (EPA)

Tempo de recarga

40 min (0 a 80%): carga rápida; 8 hs (0 a 100%): Wallbox; 8 hs (0 a 40%): 220V

0 a 100 km/h

7,9 s

19. Peugeot e-208

Peugeot

Carro elétrico

Peugeot e-208

Preço

R$ 252.061

Baterias

50 kWh

Potência

136 cv

Torque

26,5 kgfm

Autonomia

340 km (EPA)

Tempo de recarga

30 min (0 a 80%): carga rápida; Wallbox; 6 hs (0 a 80%):  220V

0 a 100 km/h

8,3 s

20. Porsche Taycan

Porsche

Carro elétrico

Porsche Taycan

Preço

R$ 629.000 a R$ 1.099.000 (Turbo S)

Baterias

71 kWh a 83,7 kWh (Turbo S)

Potência

326 CV a 625 CV (Turbo S)

Torque

35,2 kgfm a  107,1  kgfm (Turbo S)

Autonomia

432 km a 477 km (WLTP)

Tempo de recarga

22,5 min (5% a 80%): carga rápida; Wallbox; 8 hs (0 a 80%):  220V

0 a 100 km/h

5,4 s a 2,8 s (Turbo S)

21. Renault Kwid E-Tech

Renault

Carro elétrico

Renault Kwid E-Tech

Preços

de R$ 146.990

Baterias

26,8 kWh

Potência

65 cv

Torque

11,5 kgfm

Autonomia

298 km (WLTP)

Tempo de recarga (0 a 100%)

13 hs em 220v; menos de 5hs em wallbox ou eletroposto

0 a 100 km/h

14,6 s

22. Renault Zoe E-Tech

Renault

Carro elétrico

Renault Zoe E-Tech

Preços

R$ 239.990

Baterias

52 kWh

Potência

135 cv

Torque

25 kgfm

Autonomia

385 km (WLTP)

Tempo de recarga (0 a 100%)

1:05 hs: carga rápida; até 6: 54 hs: Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

9,5 s

23. Volvo C40 Recharge Pure Eletric

Volvo

Carro elétrico

Volvo C40 Recharge Pure Eletric

Preço

R$ 419.950

Baterias

78 kWh

Potência

408 cv

Torque

67,3 kgfm

Autonomia

444 km (WLTP)

Tempo de recarga

37 min (10 a 80%): carga rápida; 8 hs: Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

4,7 s

24. Volvo XC40 Recharge Pure Eletric

Volvo

Carro elétrico

Volvo XC40 Recharge Pure Eletric

Preço

R$ 399.950

Baterias

52 kWh

Potência

413 cv

Torque

67,3 kgfm

Autonomia

418 km (WLTP)

Tempo de recarga

40 min (0 a 80%): carga rápida; 8 hs: Wallbox; NI: 220V

0 a 100 km/h

4,9 s

Listagem elaborada no início de 2022. (uol)