quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Produção de combustíveis fósseis reduzirá em 6%/ano para limitar aquecimento catastrófico

Produção de combustíveis fósseis deve ser reduzida em 6% ao ano para limitar aquecimento catastrófico.
        Uma edição especial do Relatório sobre a Lacuna de Produção – desenvolvido por renomadas organizações de pesquisa e pela ONU – conclui que a recuperação da COVID-19 marca um ponto de virada potencial.

•        Países devem mudar de rumo para evitar níveis de produção de carvão, petróleo e gás muito superiores ao necessário para limitar a temperatura em 1,5°C.

Os países planejam aumentar a produção de combustíveis fósseis durante a próxima década, mesmo quando as pesquisas mostram que o mundo precisa diminuir a produção em 6% ao ano para limitar o aquecimento global a 1,5°C, de acordo com o Relatório sobre a Lacuna de Produção 2020.

Lançado em 2019, o relatório mede a diferença entre metas do Acordo de Paris e metas de produção de carvão, petróleo e gás planejadas pelos países. Conclusão é de que a “lacuna de produção” permanece grande, pois os países planejam produzir, em 2030, mais do que o dobro de combustíveis fósseis do que seria consistente para limitar o aumento da temperatura em 1,5°C.

A edição especial deste ano analisa as implicações da pandemia de COVID-19 – e das medidas de estímulo e recuperação dos governos – na produção de carvão, petróleo e gás. E chega em um momento potencialmente decisivo, já que a pandemia desencadeia ações governamentais sem precedentes e as principais economias, incluindo China, Japão e Coreia do Sul, se comprometeram a atingir emissões líquidas zero.

“Os devastadores incêndios florestais, enchentes, secas e outros eventos climáticos extremos deste ano servem como poderosos lembretes de por que devemos ser bem-sucedidos no enfrentamento da crise climática. Enquanto procuramos reiniciar as economias após a pandemia de COVID-19, investir em energia e infraestrutura de baixo carbono será bom para empregos, para economias, para a saúde e para a qualidade do ar”, afirmou Inger Andersen, Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). “Os governos devem aproveitar a oportunidade para direcionar suas economias e sistemas energéticos para longe dos combustíveis fósseis, e reconstruir melhor rumo a um futuro mais justo, sustentável e resiliente”, concluiu.

O relatório foi produzido pelo Instituto Ambiental de Estocolmo (SEI), Instituto Internacional de Desenvolvimento Sustentável (IISD), Instituto de Desenvolvimento Internacional (ODI), E3G e PNUMA. Dezenas de pesquisadores contribuíram para a análise e revisão, envolvendo diversas universidades e organizações de pesquisa.

“A pesquisa está muito clara. Enfrentaremos graves perturbações climáticas se os países continuarem a produzir combustíveis fósseis nos níveis atuais, quanto mais em seus aumentos planejados”, disse Michael Lazarus, autor principal do relatório e diretor do SEI’s US Center. “A pesquisa é igualmente explícita sobre a solução: políticas governamentais que diminuam tanto a demanda quanto a oferta de combustíveis fósseis e apoiem as comunidades atualmente dependentes deles. Este relatório sugere passos que os governos podem tomar hoje para uma transição justa e equitativa para longe dos combustíveis fósseis”.

Relatório sobre Lacuna de Produção analisa as implicações da pandemia da COVID-19 – e das medidas de estímulo e recuperação dos governos – na produção de carvão, petróleo e gás.

Governos reduzirão a produção de combustíveis fósseis em 6% ao ano para limitar aquecimento global catastrófico e irreversível.

As principais conclusões do relatório incluem:

•        Para seguir um caminho consistente de 1,5°C, o mundo precisará diminuir a produção de combustíveis fósseis em cerca de 6% ao ano entre 2020 e 2030. Na contramão, os países estão planejando e projetando um aumento médio anual de 2%, o que até 2030 resultaria em mais do que o dobro da produção consistente com o limite de 1,5°C.

•        Entre 2020 e 2030, a produção global de carvão, petróleo e gás teria que diminuir anualmente em 11%, 4% e 3%, respectivamente, para ser consistente com o caminho de 1,5°C.

•        A pandemia de COVID-19 – e as medidas de “lockdown” para deter sua propagação – levaram a quedas de curto prazo na produção de carvão, petróleo e gás em 2020. Mas os planos pré-COVID e as medidas de estímulo pós-COVID apontam para uma continuação da crescente lacuna global de produção de combustíveis fósseis, com riscos de graves perturbações climáticas.

•        Até hoje, os governos do G20 comprometeram mais de US$ 230 bilhões em medidas relacionadas à COVID-19 junto a setores responsáveis pela produção e consumo de combustíveis fósseis. Isso é muito mais do que o valor investido em energia limpa – cerca de US$ 150 bilhões. Os formuladores de políticas devem reverter esta tendência para cumprir as metas climáticas.

“O choque de demanda provocado pela pandemia e a queda dos preços do petróleo este ano demonstraram mais uma vez a vulnerabilidade de muitas regiões e comunidades dependentes de combustíveis fósseis. A única saída para esta armadilha é a diversificação destas economias para além dos combustíveis fósseis. Infelizmente, em 2020 vimos muitos governos dobrando o consumo de combustíveis fósseis e reforçando estas vulnerabilidades”, disse Ivetta Gerasimchuk, uma das principais autoras do relatório e líder para o fornecimento de energia sustentável no IISD. “Em vez disso, os governos deveriam direcionar os fundos de recuperação para uma diversificação da economia e transição para energias limpas que ofereçam melhor potencial econômico e de emprego em longo prazo. Este pode ser um dos empreendimentos mais desafiadores do século XXI, mas é necessário e possível”.

O relatório também analisa como o mundo pode fazer uma transição equitativa afastando-se dos combustíveis fósseis, com redução mais rápida em países com maior capacidade financeira e institucional e que são menos dependentes da produção destes combustíveis. Alguns dos maiores produtores deste grupo, incluindo Austrália, Canadá e Estados Unidos, estão atualmente entre os que buscam grandes expansões no fornecimento de combustível fóssil.

O relatório também explora formas de facilitar a cooperação, uma vez que países altamente dependentes de combustíveis fósseis e com capacidade limitada necessitarão de apoio internacional para uma transição equitativa.

“Diminuir a produção de combustíveis fósseis a um ritmo compatível com os objetivos de Paris requer tanto cooperação internacional quanto apoio”, explicou a pesquisadora do SEI Cleo Verkuijl, que é uma das principais autoras do relatório. “À medida que os países comunicam compromissos climáticos mais ambiciosos antes da Conferência da ONU sobre Mudança do Clima de 2021, em Glasgow, eles têm a oportunidade de incorporar metas e medidas para diminuir a produção de combustíveis fósseis em seus planos, ou NDCs”.

O relatório define seis áreas de ação e fornece aos formuladores de políticas opções para diminuir a produção de combustíveis fósseis enquanto promulgam os planos de recuperação da COVID-19. Entre outras recomendações, o documento sugere reduzir o apoio governamental aos combustíveis fósseis, introduzir restrições à produção e garantir que os fundos de estímulo sejam direcionados para investimentos verdes (enquanto amarram qualquer apoio de alto carbono com condições que promovam o alinhamento a longo prazo com as metas climáticas).

“Este relatório lança uma luz sobre como a ação governamental, em muitos casos, corre o risco de nos prender em caminhos alimentados por combustíveis fósseis. E também apresenta a alternativa, com soluções e exemplos para ir além da produção de carvão, petróleo e gás”, pontuou o Diretor Executivo do SEI, Måns Nilsson. “É hora de imaginar, e planejar um futuro melhor”. (ecodebate)

Energia solar em ES triplicará investimentos em geração distribuída no Brasil

Programa de energia solar do ES deve triplicar investimentos em geração distribuída no Brasil.

Homem trabalhando no firld pelos painéis solares

O Governo do estado do ES em parceria com a ABSOLAR estão criando um projeto de energia solar que será capaz de triplicar os investimentos não apenas na região, mas ao redor do Brasil

O programa que será responsável por triplicar os investimentos em energia solar no ES se chama Programa Gerar, com total apoio da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o projeto pode ser um marco na geração distribuída brasileira.

ES planeja pegar uma posição ainda melhor no ranking estadual de energia solar

Atualmente o ES ocupa a 16ª posição no ranking estadual da energia fotovoltaica na geração distribuída, gerando cerca de 73,4 megawatts (MW) em potência instalada na modalidade, totalizando cerca de 5,3 mil sistemas de geração de pequeno porte.

A ideia é que com o projeto gerar mais investimentos em energia solar sejam prospectados para a região e consequentemente a posição no ranking estadual mude para melhor. O estado do ES já recebeu mais de R$ 350 milhões de investimentos de empresários e consumidores capixabas.

Programas de geração distribuída estão sendo implantados em vários estados para atrair investimentos

Recentemente o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, assinou uma portaria criando o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) para estímulo da geração de energia fotovoltaica a partir de placas solares dentro das unidades consumidoras, que possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras de energia. O governo prevê um potencial de investimentos de R$ 100 bilhões nessas tecnologias e que 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão aderir ao programa até 2030.

— Brasil tem potencial solar bastante significativo. Nossa localização se encontra dentro do cinturão solar. A maior intensidade ocorre de setembro a novembro, no período de seca, quando temos geração hídrica menor. Há complementariedade bastante significativa — disse o secretário de energia elétrica do MME, Ildo Grudtner, destacando as vantagens ambientais do sistema.

Espírito Santo lança programa de incentivo à geração de energia solar.

Iniciativa inclui ampliação das opções de financiamento e incentivos fiscais. (clickpetroleoegas)

Geração eólica bate novo recorde no Nordeste

Região registrou 9.163 MW médios na noite de 28/11/2020, afirma ONS.

O Nordeste do país bateu um novo recorde de geração eólica em 28/11/2020, chegando a 9.163 MW médios, informa o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afirmando que o montante é suficiente para abastecer 86,8 % da demanda elétrica de todos os estados que compõem a região.

De acordo com o ONS, o último recorde registrado de geração média no Nordeste foi em 7 de agosto.

A melhor marca para a fonte na região havia sido em 07/08/2020, quando foram registrados 9.098 MW médios no sistema. A energia eólica é monitorada pelo ONS desde 2006, representando atualmente 9,5% de toda a matriz elétrica brasileira. (canalenergia)

Importação de painéis solares fotovoltaicos continua a crescer no Brasil

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) apontam crescimento em importação de painéis solares no último trimestre.

Em Santa Catarina, empresa de comércio exterior Tek Trade projeta um crescimento de 17% até o final do ano.

Importação de painéis solares no Brasil

A importação de módulos fotovoltaicos voltou a crescer no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), apontam que no último trimestre cerca de 3.5 GW de painéis solares foram importados.

De acordo com o diretor da Tek Trade, empresa de comércio exterior de Santa Catarina, Sandro Marin, até o final do ano a projeção é alcançar um incremento de 17% em importação de módulos fotovoltaicos, em 2020, comparado com o ano anterior. Em 2019, a Tek Trade importou 27 mil painéis solares resultando em R$6,7 milhões.

A pandemia causou um impacto na economia, mas a importação já voltou a crescer no país. Foi realmente um ano desafiador para a cadeia global, especialmente porque os painéis solares, que vem despertando o interesse e se desenvolvendo cada vez mais no Brasil, são importados da China que detêm 99% do mercado mundial de módulos fotovoltaicos.

Mesmo assim, é evidente um aumento na demanda interna pela adesão dos consumidores à tecnologia tanto pela economia gerada quanto por questões de sustentabilidade, explica Sandro Marin.

Conforme levantamento realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geração de energia solar no Brasil teve um crescimento 45% no primeiro semestre de 2020, com reflexo à geração de empregos. Ao todo, 47 mil novos postos de trabalho, de engenheiros até os técnicos de instalação, foram criados no país.

Redução do imposto de importação de painéis solares

Governo brasileiro zerou o imposto de importação para equipamentos solares, o que deve impulsionar ainda mais o mercado de energia solar no país. A redução do custo ainda não chegou ao consumidor porque foi estabelecido um valor para ganhar esse benefício.

Porém, conforme a economia e o câmbio voltarem ao normal, a medida deverá estimular a criação de novos projetos tanto residenciais quanto empresariais. Mesmo quem não é do ramo percebe, analisando os números, que vale a pena investir em um sistema como esse, afirma Sandro Marin, diretor da Tek Trade.

Brasil zera imposto de importação para equipamentos de energia solar.

Decisão consta de resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) que inclui as células solares na Lista de Exceções de Bens de Informática e de Telecomunicações.

Importação de célula solar para painéis fotovoltaicos tem tarifa zerada

A retirada da cobrança da tarifa desses produtos vai vigorar até 31/12/2021. (portal-energia)

BNDES aprova compra de parque de energia eólica da Omega

BNDES aprova compra de parque de energia eólica da Omega Geração de 583 MW.
Parque de energia eólica

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) autorizou a transferência do controle do polo de energia eólica de Chuí, de 582,8 MW, para a Omega Geração SA, anunciada em 25/22/20.

De acordo com um comunicado anterior da Omega geração, a empresa brasileira de energia renovável está comprando o ativo de energia eólica da distribuidora de energia doméstica Eletrobrás por aproximadamente R$ 1,5 bilhão (US$ 281,7 milhões / $ 236,4 milhões), incluindo assunção de dívidas por partes do BNDES.

Eletrobrás junto ao BNDES vende participação em energia eólica.

Mais especificamente, a Eletrobrás vendeu uma participação de 78% na Eólica Santa Vitoria do Palmar e uma participação de 99,99% nas sociedades de propósito específico (SPEs) Hermenegildo I, II, III e Chuí IX.

Em setembro, a Omega geração recebeu do órgão regulador da concorrência brasileiro CADE a aprovação sem quaisquer restrições para esta transação de energia eólica, em uma afirmativa do BNDES. O fechamento ainda está sujeito ao sinal verde do Banco de Desenvolvimento Regional do Extremo Sul (BRDE) junto ao BNDES, que deve acontecer antes do final do ano. Regional do Extremo Sul (BRDE) junto ao BNDES, que deve acontecer antes do final do ano.

Omega Geração adquiriu metade dos parques eólicos da Bahia em Agosto.

A empresa de energia renovável Omega Geração (OMGE3) anunciou em agosto um acordo vinculante para aquisição de fatia de 50% em parques eólicos da francesa EDF Renewables na Bahia, além de negociações para possível compra de novos projetos.

O negócio pelos complexos de energia eólica Ventos da Bahia 1 e 2, que totalizam 182,6 megawatts em capacidade, foi avaliado em R$ 661,7 milhões, incluindo dívidas, sendo que a Omega geração pagará 55% do valor em caixa e o restante envolve assunção do endividamento de longo prazo dos ativos, disse a empresa em comunicado.

Em paralelo, a companhia informou que tem realizado due diligence com exclusividade de um portfólio de projetos para energia eólica com 265 megawatts em capacidade, em avaliação com prazo até dezembro, período durante o qual pode apresentar uma oferta vinculante pelos ativos. (clickpetroleoegas)

Itaú passará a alugar veículos elétricos em 2021

Carros elétricos de aluguel – Itaú passará a alugar veículos elétricos em 2021.
Carros elétricos - Itaú

O Itaú Unibanco anunciou recentemente a criação do serviço de aluguel de carros elétricos, que deve entrar em operação junto aos novos veículos em fase piloto no primeiro semestre de 2021.

O modelo de atendimento de aluguel de carros elétricos por parte do Itaú prevê a cobrança de uma tarifa inicial fixa e um valor por minuto de uso dos veículos, mas os preços ainda não foram definidos. Todos os carros terão conexão à internet. Assim como no serviço de compartilhamento de bicicletas já operado pelo Itaú, os carros elétricos podem ser devolvidos em estações diferentes das que foram retiradas, que também são utilizadas para recarga.

Itaú terá carros elétricos para alugar em 2021.

A princípio, o serviço contará com os modelos Jaguar I-Pace, BMW i3 e JAC iEV40.

Aluguel de carros elétricos no Brasil

O piloto do projeto para veículos elétricos do Itaú se chama vec Itáu está previsto para fevereiro de 2021, mas apenas bancários de São Paulo terão direito ao aluguel dos carros elétricos neste primeiro momento, para ser utilizado entre os prédios da instituição.

Somente no segundo semestre do ano que o serviço será liberado para todos os moradores da cidade. Ainda não se fala em expansão do projeto que inclui veículos elétricos para outras regiões do Brasil.

Participantes do teste

Quem participar dos testes poderá movimentar seus veículos entre os centros administrativos do banco da cidade e a primeira fase do experimento está prevista para ocorrer ao longo do primeiro semestre de 2021. Quatro centros bancários administrativos na cidade de São Paulo terão vagas de estacionamento para economizar automóveis e, nelas, terão pontos para recarregar as baterias.

Serviço de compartilhamento de carros elétricos do Itaú terá até Jaguar.

Serviço entra em operação ano que vem e disponibilizará também BMW i3 e Jac iV40, todos com wi-fi a bordo.

A segunda etapa dos testes, por outro lado, deverá contar com a participação de alguns convidados, que podem ser clientes ou não clientes do banco, ainda na cidade de São Paulo. Esta fase está prevista para ocorrer no segundo semestre do próximo ano. (clickpetroleoegas)

sábado, 26 de dezembro de 2020

Painéis solares AuREUS não precisam de luz Solar

Limitações dos painéis solares levaram a esta criação.

O aparecimento dos painéis solares veio modificar o mercado da energia, tornando-a mais limpa e renovável. Ela que até começou a ser usada para outros fins que não os que estão a ser usada hoje, mas é um dos métodos que permite produzir energia sustentável.

Mas sempre esteve acompanhada de um senão, é que apenas produz energia durante o dia, enquanto há sol. Depois quando este começa a “esconder-se” a eficácia do painel solar diminui.

Painéis solares sem necessidade de luz Solar.

Principal limitação dos painéis solares pode ser ultrapassada.

A energia solar é uma das principais fontes de energia limpa e renovável, mas todos os dias existem especialistas a procurar formas de a aproveitar ao máximo. Os painéis solares são alimentados por luz solar, mas quando esta não aparece, estes não produzem energia, logo todo o processo de transformação de energia diminui!

E nesse sentido, para melhorar esse processo de transformação de energia, Carvey Maigue, aluno da Universidade Mapua nas Filipinas, apresentou um painel solar que colhe a luz solar ultravioleta invisível, tendo com isso ganho o prémio Dyson Sustainability. Este processo permite produzir energia mesmo estando o céu coberto de nuvens que impede a passagem dos raios solares.

Novos painéis solares que não precisam da luz do Sol.

O objetivo, é que no futuro estes painéis solares possam ser instalados nas janelas e paredes de grandes edifícios, tornando-os ainda mais sustentáveis. E isso pode vir a ser possível, graças ao prémio que Carvey recebeu para aperfeiçoar o projeto, 35 mil dólares!

AuREUS, os painéis solares que produzem energia sem luz Solar.

A este novo sistema de painéis solares foi dado o nome AuREUS, que significa Aurora Renewable Energy and UV Sequestration.

O AuREUS para funcionar recorre a partículas luminescentes de resíduos de fruta e vegetais que absorvem a luz solar ultravioleta. Depois convertem a luz ultravioleta em luz visível, sendo depois transformada em energia, através de uma película solar.

Carvey criou um protótipo do painel solar, de 90 cm X 60 cm, com recurso a calcário tingido de verde e instalou-o na janela do seu apartamento. Aquando do concurso conseguiu demonstrar que o equipamento conseguia gerar eletricidade para carregar 2 telefones por dia.

Painel "antissolar" não precisa de luz do sol para gerar energia.

Convertendo o protótipo à escala real, os painéis solares poderiam assim ser capazes de alimentar um edifício.

Outra mais-valia do painel solar é ser constituído por resina, o que lhe dá uma flexibilidade única, permitindo que seja usado de várias formas em diferentes contextos! Polivalência que permitirá a mais pessoas se aliem ao projeto, criando novas soluções de energia limpa e renovável.

Veja vídeo do sistema tecnológico AuREUS: https://www.youtube.com/watch?v=9HQnIQ6YRGo&feature=emb_logo (portal-energia)

Cemig adquire sete usinas fotovoltaicas para projetos de energia solar

Painel de energia solar.

Em 27/11/2020 a Cemig, através de sua subsidiária, Cemig Soluções Inteligentes em Energia, adquiriu cerca de 49% das sete usinas voltadas à geração de energia solar, por meio de fonte solar fotovoltaica.

O grupo Cemig, que foi fundado em 1952, contem centenas de empresas de energia solar e participações em mais de 20 usinas espalhadas nos estados do Brasil. A compra das usinas é em prol do mercado de Geração Distribuída e de Energia solar, assim totalizando uma potência instalada de 29,45Wp, numa quanti de mais de R$ 50 milhões.

Cemig recebe premiação de reconhecimento internacional

A Usina de Emborcação, localizada em Minas Gerais, no município de Araguari, recebeu certificação através do sistema “International Renewable Energy Certificate Standard” (I-REC). Que se trata de um certificado que alega, que a energia que a Usina da Cemig produz é proveniente de fonte renovável.

A Cemig SIM, uma unidade da estatal mineira Cemig, que é voltada para os negócios de geração de energia solar e distribuída, pretendo dobrar sua capacidade de geração para o ano de 2020, expandindo sua clientela, disse à Reuters o presidente da Cemig.

O crescimento se dará por conta da aquisição de participação em empreendimentos operacionais da tecnologia, que é conhecida como GD, que envolve usinas de energia de pequeno porte. Cemig visa dobrar geração de energia para o ano de 2020.

No Brasil, modalidade de produção de Energia Solar cresce em ritmo acelerado desde 2015.

A modalidade de produção de energia solar tem crescimento elevado no país desde 2015, que é apoiada por incentivos regulatórios que tornam os sistemas de usinas, principalmente de energia solar, uma opção que atrai investimentos, não só para empresas, mas como para consumidores.

Distribuidora de energia de Minas Gerais inaugura usina solar.

Diz CEO das subsidiárias, Danilo Gusmão Araújo, que a empresa deve fechar o ano de 2020 com participação em usinas que somarão cerca de 52 Mw em capacidade, contra 30 Mw atualmente. (clickpetroleoegas)

Proibição de carros movidos à gasolina chegará em alguns países até 2025

Carros elétricos: Proibição de carros movidos à gasolina deve chegar antes de 2025 em alguns países.
Carro elétrico do futuro

O futuro em tecnologia automotiva, agora, está nas mãos dos carros elétricos ou movidos a biocombustível, a era da gasolina está chegando ao fim em alguns países em breve.

Um projeto de lei no Brasil e em outros países proíbe veículos movidos à gasolina, e fabricantes dizem ser inviável, a CCJ do Senado Federal aprovou, no dia 12 de fevereiro desse ano, um projeto de lei, que proíbe a venda de veículos movidos à base de gasolina e diesel, o projeto terá inicio a partir do dia 1º de janeiro de 2030 para inclusão de carros elétricos.

Existirão algumas exceções, como: automóveis de coleção, veículos oficiais e diplomáticos, ou carros de visitantes estrangeiros poderão rodar pelas ruas do Brasil, mesmo que seja movida a gasolina.

União Europeia visa antecipação da proibição de carros movidos à gasolina, para meados de 2025.

Governos de países europeus e asiáticos pretendem proibir a venda de carros movidos com combustíveis fósseis.

Por que os carros movidos à gasolina e diesel estão com os dias contados em países europeus e vários emergentes.

O futuro da indústria automotiva é sem dúvida alguma a inovação com carros elétricos, e já são existentes, movimentos de autoridades ao redor do mundo, em diversos países, para fazer isso acontecer o quanto antes. O continente Europeu, onde são bem presentes os carros elétricos, deve ser o primeiro a cessar de vez o movimento dos carros movidos à gasolina ou diesel, e de fato deve ocorrer em breve.

AGVES estabelece novas normas sobre carros elétricos na Europa acerca do Euro 7

Segundo o jornal da Alemanha Bild, os especialistas do grupo AGVES, estabeleceram novas sugestões para a norma Euro 7, que visa uma mudança na legislação sobre os carros elétricos na Europa em 2025. Logo após essas mudanças, é de certo que não se verá mais carros movidos à gasolina ou diesel rodando pela região.

Normas ainda em fase de debates, porém com motivação com nas metas para o Acordo de Paris.

"Paris, France" por Mic está licenciado sob CC BY 2.0.

França vai banir venda de carros movidos a gasolina e diesel até 2040.

As novas normas ainda estão em fase de debates em alguns países, mas, já se tem certa ambição por parte dos cumprimentos de metas em prol do Acordo de Paris, ao que se sabe é, que a Europa deve ser o primeiro continente a abolir o uso de carros movidos a gasolina.

Porém, é de conhecimento que, algumas entidades de determinados países contestam essas mudanças, como por exemplo a VDA, que é a Associação Alemã da Industria Automotiva.  (clickpetroleoegas)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Nissan doa carros elétricos para Faetec-RJ

Veículos serão usados em treinamentos para a qualificação de instrutores e desenvolvimento de cursos. A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro ganhou um reforço para os alunos e profissionais da instituição. A fabricante de automóveis Nissan doou dois carros 100% elétricos do modelo mais vendido no mundo, o Nissan LEAF. A entrega foi realizada em 25/11/2020 na unidade da Faetec Quintino.

Os veículos serão utilizados em treinamentos técnicos para a qualificação de instrutores especializados e desenvolvimento de cursos voltados para a formação de profissionais capacitados para emergências com automóveis elétricos. De acordo com o governador em exercício, Claudio Castro, a doação faz parte dos esforços do Governo do Rio de Janeiro em impulsionar a atividade acadêmica, preparando o estado para um novo ciclo de crescimento. A ideia é estimular as vocações e abrir, com as parcerias público-privadas, possibilidades para receber investimento e gerar renda e trabalho.

Automóveis serão utilizados em treinamentos técnicos e qualificação de instrutores.

Alunos da FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica) recebem doação de carros elétricos da Nissan.

Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Isabel de Castro, os carros serão uma ferramenta de fundamental importância para o desenvolvimento os alunos. Segundo ela, a doação significa uma oportunidade para que os estudantes aprendam na prática os sistemas que compõem os veículos, além de outras peculiaridades. Além disso, também abre possibilidades para o crescimento tecnológico no estado. Ainda segundo ela, desse modo o estado terá  profissionais mais capacitados e aptos para entender as demandas do mercado.

O diretor de Relações Governamentais da Nissan do Brasil, Pedro Bentancourt, ressaltou o compromisso da empresa com qualificação e desenvolvimento da mão de obra no país. Bentancourt relata que a empresa tem expertise mundial no desenvolvimento de carros elétricos e se sente orgulhosa em poder compartilhar a tecnologia com a Faetec/RJ. A expectativa dele é que os veículos cumpram a missão de dar asas à imaginação e ao aperfeiçoamento profissional dos jovens. Para o presidente da Faetec, José Carlos Gomes, o ganho pedagógico será comemorado por toda comunidade acadêmica, já que no futuro os modelos elétricos prevaleçam no mercado e o seu uso será um grande benefício para os cursos automotivos. (canalenergia)

EDP anuncia ônibus elétrico movido a energia solar

Veículo idealizado na UTE Pecém (CE) tem autonomia de 300 quilômetros e recebeu investimento de quase R$ 5 milhões.

A EDP anunciou que finalizou o desenvolvimento do primeiro ônibus elétrico brasileiro totalmente movido a energia solar. Idealizado na UTE Pecém (CE), o modelo com chassi da BYD e carroceria da Marcopolo conta com um banco de baterias que garante autonomia de 300 quilômetros no transporte do veículo.

O veículo é fruto de uma Pesquisa & Desenvolvimento da usina em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), num investimento de R$ 4,8 milhões para o projeto-piloto, que está sendo operado diariamente pela empresa Gertaxi para fazer o transporte de colaboradores entre Fortaleza e São Gonçalo do Amarante, onde fica a térmica.

Pesquisa para o ônibus a energia solar está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Usina a carvão no Pecém vai ter ônibus movido a energia solar.

Durante o percurso de 70 km, o ônibus consome a energia armazenada pelas baterias, com a recarga sendo feita no estacionamento da empresa, utilizando um carport montado com 183 placas solares, garantindo independência em relação à energia da geração do empreendimento e do sistema de distribuição.

Geração de energia durante o percurso – A segunda fase do projeto prevê a aplicação, no teto do veículo, de filmes fotovoltaicos orgânicos (Organic Photovoltaic – OPV), compostos por células capazes de gerar energia elétrica a partir da luz do sol. Por sua flexibilidade, essa tecnologia permite a instalação em diversos locais e superfícies, como janelas, móveis, portas e paredes.

A companhia afirmou que as células no teto do ônibus serão testadas nas condições climáticas existentes no Nordeste com a finalidade de abastecer parte do consumo dos serviços no interior do ônibus, como o carregamento de celulares e outros periféricos tecnológicos. (canalenergia)

Canadian Solar assina contrato de 12 anos com banco de investimento do Brasil

Fabricante de energia solar do Canadá – Canadian Solar assinou contrato de 12 anos com um dos principais bancos de investimento do Brasil.

Empresa canadense fecha contrato de 12 anos.

Com esse contrato de 12 anos da fabricante do Canadá, Canadian Solar, o mercado de energia solar brasileiro se torna ainda mais forte

A fabricante do Canadá, Canadian Solar fechou mais dois negócios no mercado brasileiro de energia solar desregulamentado. Um PPA de 12 anos foi concedido pelo banco BTG, enquanto um segundo contrato de 15 anos foi concedido pela fornecedora de energia Furnas Centrais Elétricas.

Contrato de energia solar por 12 anos com empresa do Canadá.

A fabricante canadense de energia solar Canadian Solar garantiu um contrato de compra de energia (PPA) de 12 anos com um dos principais bancos de investimento da América Latina, o BTG Pactual.

Pelos termos do acordo, a Canadian Solar fornecerá energia solar a partir de um conjunto de projetos que construirá no estado de Minas Gerais e que terão capacidade combinada de 170 MW. A empresa começará a construção dessas instalações em 2021 e sua conclusão está prevista para o final de 2022.

Fabricante de módulos solares do Canadá também garantiu um PPA de 15 anos da fornecedora de energia solar Furnas, uma subsidiária da concessionária brasileira Eletrobras, para a qual fornecerá eletricidade de 2 projetos fotovoltaicos totalizando 692 MW.

Canadian Solar em parceria com a furnas

Um primeiro projeto da empresa oriunda do Canadá estará localizado no estado do Ceará e terá capacidade de 260 MW, enquanto o segundo projeto, com potência instalada de 432 MW, está sendo desenvolvido no estado de Piuaí. A construção de ambas as fábricas terá início em 2022 e o início da operação comercial está previsto para o final de 2023.

Ambos os negócios da empresa do Canadá foram anunciados previamente pela Canadian Solar em seus resultados financeiros do terceiro trimestre. Todos os projetos usarão os mais recentes módulos bifaciais de alta potência da série 7 da Canadian Solar, que têm uma potência informada de até 665 Wp.

Canadian solar já possui projetos de energia solar em solo brasileiro

Em junho, a Canadian Solar anunciou a assinatura de dois contratos de PPA com um total de 274 MW, um para um parque fotovoltaico construído em Minas Gerais e outro para outro projeto no estado de Pernambuco. A Canadian Solar afirma que os novos projetos elevarão seu portfólio de PPAs solares no país para mais de 2,2 GW.

A fabricante possui uma fábrica de módulos fotovoltaicos perto de São Paulo com capacidade de produção anual de 380 MW. Projetos solares com componentes de fabricação nacional podem ter acesso a financiamento do banco de desenvolvimento BNDES e do Banco do Nordeste. (clickpetroleoegas)

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Saída ideal para a eficiência energética nas empresas

Bônus Motor: saída ideal para a eficiência energética nas empresas.

Projeto tem foco nos equipamentos que mais consomem energia elétrica no Brasil e representam uma grande oportunidade para indústria, comércio e serviços.
A eficiência energética é um conceito que define o uso racional da energia elétrica, com o objetivo de evitar o desperdício, com benefícios econômicos e ambientais. Ações de uso racional, porém, demandam investimentos, e entendendo a importância dessas ações e buscando maximizar os resultados há muitos anos, o incentivo à economia de energia é parte de política pública da ANEEL, que inclui programas de incentivo à adesão a iniciativas favoráveis ao uso racional.

Uma delas tem foco no segmento de motores elétricos, uma das áreas mais importantes do campo industrial. As indústrias consomem cerca de 40% da energia elétrica utilizada no país, a eletricidade consumida por motores elétricos corresponde a cerca de 70% de toda a demanda industrial. E mesmo em outros setores, como de saneamento básico, o uso de motores elétricos é amplamente difundido.

A estimativa é de que no Brasil mais de 20 milhões de motores elétricos trifásicos estão em uso, com consumo aproximado de 144 GWh por ano, o correspondente a aproximadamente 24,5% da produção nacional de eletricidade.

Um motor eficiente pode elevar a produtividade dos processos, pois tem menos custos de manutenção, mais durabilidade e menos ruído, além disso, graças à sua maior eficiência pode melhorar as finanças das companhias.

“No momento em que as empresas precisam reduzir custos e manter as receitas equilibradas, uma boa medida é concentrar esforços na gestão de ativos, buscando otimizar ao máximo seu uso, reduzindo desperdícios em todas as etapas de produção, especialmente nas plantas industriais” destacou Felipe Henrique Zaia, Gerente de Eficiência Energética do Grupo CPFL Energia.

Para incentivar a troca de motores elétricos, a CPFL Energia firmou uma parceria com a WEG para criar o Bônus Motor. O projeto, realizado utilizando recursos do PEE (Programa de Eficiência Energética) da ANEEL, prevê a concessão de descontos para a substituição de motores elétricos antigos e ineficientes por outros novos, adequados a nova legislação vigente.

O que é o Bônus Motor

Bônus Motor é uma iniciativa das distribuidoras do Grupo CPFL Energia, que por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), visa a renovação do parque motriz e a consequente redução do consumo de energia elétrica.

Ao mesmo tempo, a partir da lei 10.295 de 2001, o Estado Brasileiro tem editado Normas e Portarias a fim de gradativamente aumentar os níveis de Eficiência Energética nos motores fabricados e comercializados no Brasil. Porém, essa ação tem impacto somente nos motores novos, não afetando diretamente os equipamentos instalados, que em muitos casos além de desatualizados em termos de rendimento, já passaram por um ou até vários processos de recondicionamento, que afeta diretamente o desempenho energético desses equipamentos.

“Existem estudos segundo os quais perdas no rendimento podem variar de 1% a 5% a cada rebobinagem do motor”, observa Zaia.

Há pouco mais de um ano, no fim de agosto, entrou em vigor a Portaria do Ministério de Minas e Energia que estabelece a categoria IR3 (Premium) como a mínima permitida para fabricação e importação desses equipamentos – com níveis mínimos de rendimento para todos os motores na faixa de potência entre 0,16 cv e 500 cv, de dois a oito polos.

Além disso, a partir de fevereiro deste ano, está proibida a comercialização de motores com padrões inferiores ao IR3 – inclusive recondicionados. Por esse aspecto, o Bônus Motor oferece aos clientes das distribuidoras do Grupo CPFL condições especiais na aquisição dos motores, com descontos que podem chegar a 40%, dependendo da faixa de potência. Para este projeto a WEG oferece a linha W22 IR3 Premium, já adequada às atuais exigências regulatórias.

O custo da eficiência

Simulações feitas pela WEG mostram que, comparado com o custo da eletricidade, o investimento em motores de alta eficiência é plenamente viável e tem retornos médio de 2,5 anos.

Um motor de 100 cv (75 kW), com 4 polos, possui um custo aproximado de R$ 27.608,79 em novembro/2020. Considerando uma operação ininterrupta ao longo de um mês, rendimento de 95,4% a 100% de carregamento, e um custo de energia de R$ 0,55/kWh, a despesa com eletricidade será de R$ 31.565,93 – ou seja: o custo da energia com esse motor supera o da aquisição em mais de 30%. Em 10 anos, essa despesa equivalerá a R$ 3,8 milhões.

Não é à toa: dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) indicam que 96% dos custos de um motor elétrico após 10 anos de uso correspondem à eletricidade.

Por conta disto, é sempre importante observar o custo total dos ativos antes de adquirir o mesmo, e no caso do motor elétrico, optar pelo mais eficiente é economizar.

A WEG possui um software, o See+, que permite simular a aplicação de motores de maior eficiência, verificando como seria a troca de um ou mais motores da planta industrial.

Os resultados mostram o potencial estimado de economia de energia, o investimento necessário para a substituição das unidades pretendidas e os indicadores financeiros resultantes da troca.

O See+ projeta ainda como seria a capitalização de recursos por meio de financiamentos. A partir daí, caso a decisão seja tomada, o Bônus Motor pode impulsionar a economia, com benefícios ambientais relevantes. Este software é gratuito e pode ser encontrado no endereço weg.net/see+.

Com a substituição, a WEG também dá a correta destinação da carcaça e dos componentes antigos, ao direcioná-los à reciclagem. “Reduzir o consumo e reciclar os motores antigos são duas importantes ações de sustentabilidade, com custo-benefício relevante”, finaliza Carlos Eduardo Valenzi, Gerente do Centro de Negócios em Eficiência Energética da WEG. (canalenergia)

Ter carros elétricos no Brasil são facilitadas pela Web Motors e Santander

Aquisição de carros elétricos no Brasil são facilitadas pela Web Motors e Santander.
Carro elétrico brasileiro.

Campanhas criadas pelas empresas Web Motors e Santander para o seguimento da tendência do mercado de carros elétricos no Brasil, onde já se tem uma venda bem elevada, e só vem crescendo cada vez mais.

Com o cenário atual do país em decorrência da covid-19, as necessidades e comportamentos dos clientes vêm sofrendo mudanças, e em consequência, impactando diferentes setores dos mercados de carros elétricos no Brasil pelas empresas Web Motors e Santander. Para alguns segmentos isso está sendo uma ótima oportunidade. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) a venda de carros elétricos teve uma elevação de 221% só no primeiro semestre desse ano, comparado com o período do mesmo do ano passado.

Santander e Webmotors se unem em uma campanha de carros elétricos no Brasil

Santander e a Webmotors se uniram em uma campanha, para o incentivo do uso dos carros híbridos e elétricos no Brasil.

O Santander traz um financiamento especial, com taxa de 0,77% ao mês, enquanto a Webmotors oferece anúncios Plus gratuitos a proprietários de carros elétricos e híbridos, isso voltado à pessoa física. Porém não tem uma data limite para a promoção, e a gratuidade pode ser acessada no site www.webmotors.com.br, um site específico de carros elétricos no país.

Acerca da campanha da Webmotors e do Santander

Sabemos que o segmento de carros híbridos ou elétricos não é muito popular no Brasil, hoje em dia é representada por 1% dos veículos leves licenciados no país, isso até o começo do 6º semestre, segundo a ANFAVEA.

Porém no restante do mundo, essa tendência é bastante popular, carros que não utilizam motor a combustão para circular nas ruas, e só vem crescendo mais e mais.

Em uma tentativa de impulsionar o segmento em solo brasileiro, o banco Santander fez um anúncio de redução nas taxas de financiamento de carros híbridos e elétricos, e o fechamento em parceria com a Webmotors e a Voltz Motors. (clickpetroleoegas)

UE quer antecipar proibição de carros à combustão para 2025

União Europeia quer antecipar proibição de carros à combustão para 2025.
O caminho para a indústria automotiva é mesmo a eletrificação e já existem movimentos das autoridades pelo mundo para fazer com que isso aconteça o quanto antes. A Europa, continente onde os carros elétricos são bem presentes, deve ser a primeira praça a extinguir os veículos movidos à combustão, como os movidos à gasolina e diesel — e isso deve ocorrer em breve.

Segundo o jornal alemão Bild, especialistas do Grupo de Assessoria sobre Normas de Emissões de Veículos (AGVES) estabeleceram novas recomendações para a norma Euro 7, que vai mudar a legislação sobre os carros na Europa em 2025. Após essas mudanças, ficará praticamente impossível que veículos à combustão circulem na região.

As novas normas ainda serão mais debatidas, mas, com metas ambiciosas motivadas pelo cumprimento de metas para o Acordo de Paris, tudo leva a crer que a Europa deve mesmo ser o primeiro continente a abolir os carros como conhecemos. Algumas entidades, porém, contestam essa mudança, como a VDA, a Associação Alemã da Indústria Automotiva.

Carros como o Renault Zoe devem ser ainda mais populares na Europa a partir de 2025.

Por meio de seu presidente, Hildegard Müller, a instituição disse que ainda não existem carros elétricos com bateria o suficiente para viagens longas e que atendam à demanda de todos os motoristas do continente. Além disso, ele defendeu o investimento em combustíveis renováveis e em células de combustível, ao invés de proibições. Vale lembrar que o etanol não é tão popular na Europa como no Brasil e nos Estados Unidos.

Veja abaixo um resumo das novas diretrizes propostas para o Euro 7:

- O limite de emissão para veículos, que seria limitado a 30 mg de óxidos de nitrogênio por quilômetro deve ser, agora, de no máximo de 10 mg/km;

- As emissões de CO2 devem ser reduzidas para 100-300 mg/km;

- Não haverá mais exceções no teste Real Driving Emissions (RDE), que mede as emissões de poluentes, como óxidos de nitrogênio (NOx) e partículas que os carros emitem ao rodar na estrada;

- Os veículos devem atender aos requisitos entre -10ºC e 40ºC, e em altitudes de 1.000 e 2.000 metros acima do nível do mar;

- A vida útil dos veículos novos é definida em 15 anos e/ou 240.000 quilômetros, e estão incluídas as emissões produzidas na condução com reboque, bagageiro ou porta-bicicletas;

União Europeia quer antecipar proibição de carros à combustão para 2025.

Veículos a combustão serão banidos do Reino Unido em 2035.

Reino Unido vai banir carros a combustão e híbridos até 2035.

Motos foram os únicos veículos poupados na nova regra que chegará 5 anos antes do previsto.

Segundo o site especializado em veículos elétricos Inside EVs, a decisão sobre essas modificações deve ocorrer apenas em 2021. Levando em consideração o tempo que as montadoras precisariam para efetuar todas as adaptações, é possível que vejamos muitos problemas em 2025. (biodieselbr)