quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Fotossíntese artificial para geração de energia alternativa

Pesquisa propõe fotossíntese artificial para geração de energia alternativa.

Fotossíntese artificial para geração de energia alternativa – Processo acontece a partir da conversão de dióxido de carbono e de metano em produtos combustíveis e hidrogênio.
Fotossíntese artificial pode gerar energia.

Imagine uma solução que minimize as emissões de gases poluentes no meio ambiente com alternativas para consumir o seu excesso e transformá-los em produtos de interesse energético e industrial, como combustíveis.

O hidrogênio pode ser utilizado como um combustível altamente eficiente, energético e limpo.

“Não será o suficiente minimizar as emissões de gases poluentes no meio ambiente, é preciso desenvolver alternativas para consumir o seu excesso e transformá-los em produtos de interesse energético e industrial”, anuncia a mestre no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento da Univates, Laís Bresciani. Orientada pela professora Dr. Simone Stülp, o trabalho de Laís, projeto que compõe o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT-Datrem), desenvolveu uma solução energética viável, de baixo impacto ambiental, tecnológica e ecologicamente compatível como alternativa ao uso de combustíveis fósseis, altamente poluidores: a fotossíntese artificial.

Uma vez que o metano e dióxido de carbono (CO2) são gases altamente poluentes, principais responsáveis pelo efeito estufa, a pesquisadora busca por técnicas e materiais que mimetizam a fotossíntese, ou seja, que simulem o processo e que possam converter esses gases em produtos combustíveis. Dessa forma, seria possível fazer a conversão de metano em hidrogênio e de dióxido de carbono (CO2) em outros produtos combustíveis e de interesse industrial, como metanol e acetona. “Para alcançar esse objetivo, desenvolvemos materiais semicondutores, caracterizamos e aplicamos na técnica de fotoeletrocatálise”, conta Laís.

Os semicondutores são materiais que apresentam condutividade elétrica intermediária entre os condutores e isolantes. Para que reações de redução e de oxidação ocorram, é preciso a aplicação de potencial ou irradiação UV/Vis. Assim, a fotoeletrocatálise, que faz o uso de materiais semicondutores, captura o dióxido de carbono e o metano e os transforma em diferentes compostos, que podem ser utilizados como combustíveis ou precursores para outros produtos. A partir do metano obteve-se a produção de hidrogênio e a partir do CO2 houve a produção de metanol, acetona e metano.

Fotossíntese artificial pode gerar energia.

Os resultados da fotossíntese artificial

Conforme Laís, os produtos gerados pelo processo de fotoeletrocatálise são de extrema relevância: o hidrogênio pode ser utilizado como um combustível altamente eficiente, energético e limpo; o metanol pode ser utilizado como aditivo ou substituto de combustíveis convencionais, como a gasolina; a acetona pode ser utilizada como aditivo para a gasolina ou em misturas com butanol, para combustível, aditivo para o diesel convencional; já o metano pode ser aplicado como combustível para aquecimento, culinária, transporte e geração de eletricidade.

“Além disso, outra possível aplicação da conversão do CO2 é o enriquecimento energético do biogás, mistura gasosa composta basicamente por metano e dióxido de carbono gerado pela digestão anaeróbica de microrganismos anaeróbios”, salienta a pesquisadora. Segundo Laís, converter o dióxido de carbono presente na mistura em metano ou em outro produto combustível aumenta a eficiência energética do biogás e reduz sua emissão na atmosfera. A partir do biogás (metano + dióxido de carbono), foi possível obter produtos como etanol, acetona e hidrogênio. Os estudos sobre a fotossíntese artificial ainda são realizados em laboratórios para um melhor desenvolvimento das técnicas e futuras aplicações.

Reator utilizado na fotoeletrocatálise. (ecodebate)

Hospitais terão recursos a fundo perdido para eficiência energética

Ação será custeada com saldo acumulado do programa de eficiência das distribuidoras.
A Agência Nacional de Energia Elétrica vai autorizar o uso de recursos a fundo perdido do Programa de Eficiência Energética das distribuidoras em um projeto prioritário de eficientização destinado a hospitais públicos e a instituições de saúde beneficentes. O saldo acumulado da Selic no programa pode ser utilizado até 2024 pelas concessionárias de distribuição, desde que elas se comprometam a usar pelo menos 50% dos recursos em ações voltadas a esses consumidores.

A medida pode beneficiar 4 mil estabelecimentos, entre hospitais públicos e instituições privadas sem fins lucrativos. A regra será aplicada apenas a organizações que tem a Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas), prevista em lei e concedida pelos ministérios ligados das áreas de Saúde, Educação e Assistência Social a pessoas jurídicas de direito privado enquadradas na classificação. Essas organizações precisam ter pelo menos 60% dos casos de internação e do atendimento ambulatorial voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde.

A mudança em relação ao uso dos recursos a fundo perdido é uma das alterações aprovadas pela Aneel nos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética, estabelecidos na Resolução Normativa n° 830, de 2018. Na revisão da norma, a agência também vetou o acesso a recursos do programa de consumidores livres conectados diretamente à rede básica do Sistema Interligado.

Regra beneficiava grandes indústrias com capacidade de execução de projetos por conta própria, que não contribuem para o encargo de eficiência energética, não trazem em seus projetos de eficientização benefícios aos demais consumidores conectados à rede de distribuição.

Distorção

O uso pela Aneel de um critério objetivo definido em lei para a classificação de entidades beneficentes, corrige um distorção que permitiu o enquadramento na norma de estabelecimentos como clubes recreativos e até mesmo de um colégio particular internacional em Brasília. Agora, somente entidades certificadas terão acesso a esses recursos.
Gestão de hospitais e clínicas e a conservação de energia.

“Nossa proposta é alocar esses recursos para instituições que, de fato, tem fins lucrativos e tragam algum benefício para a sociedade, uma vez que é comum que instituições privadas que tenham ações meramente pontuais se identifiquem como filantrópicas. É o caso de concessão de bolsas em escolas de elite e de clubes”, destacou o diretor Sandoval Feitosa.

Com a mudança da regra, a Aneel aprovou a abertura de consulta pública para discutir a elaboração da Chamada do Projeto de Eficiência Energética Prioritário nº 3/2020. As contribuições serão recebidas até 5 de outubro por meio eletrônico.

Para o diretor relator, o público alvo do projeto “tem total conexão com o momento atual, em que a pandemia de Covid-19 tem sobrecarregado hospitais e impossibilitado a realização adequada de ações de manutenção, fazendo com que instalações e equipamentos elétricos sejam submetidos a situações de estresse, que reduzem sua vida útil e implicam em maior consumo de energia.” Feitosa lembrou que algumas dessas instituições devem estar enfrentando dificuldades com o aumento com o aumento das despesas nas faturas de energia elétrica e precisarão, no pós-pandemia, de suporte para manter a prestação adequada do serviço.

O projeto prevê a realização do diagnóstico energético dos edifícios, com a avaliação do estado de conservação de instalações internas para eventuais alterações nas estruturas elétricas, troca de aparelhos de ar-condicionado, uso de lâmpadas LED e até mesmo instalação de usina fotovoltaica.

Desde 2008 as distribuidoras somam 186 projetos de eficiência energética  em hospitais, com um total de mais de R$ 170 milhões em investimentos,  economia em torno de 68 GWh/ano e redução de demanda na ponta em aproximadamente 18 MW. O investimento médio nessas instalações é da ordem de R$ 900 mil.

Outras alterações

Na alteração das regras do programa de eficiência, a agência retirou a obrigatoriedade de realização de chamada pública anual por distribuidoras de pequeno porte (mercado inferior a 1.000 GWh/ano) para a contratação de projetos de eficiência. A exigência permanece para as empresas maiores, exceto no caso da contratação do projeto voltado para os hospitais, que está dentro da chamada prioritária da Aneel.

Hospital Regional de MS.

Hospitais recebem R$ 2,3 milhões em melhorias de eficiência energética

Economia será 1.300,48 MWh/ano, suficiente para abastecer por 10 dias uma cidade do tamanho de Chapadão do Sul.

Também foram feitas alterações para incluir a possibilidade de locação de equipamentos de medição e verificação e de sistemas de gestão para o PEE; além da possibilidade da aplicação de Contratos de Desempenho em projetos de Iluminação Pública. (canalenergia)

Petróleo e gás onshore da Petrobras no estado do Amazonas

Eneva mira ativos de petróleo e gás onshore da Petrobras no estado do Amazonas.

Para ampliar seu portfólio no mercado de petróleo, a Eneva está interessada no Polo de Urucu da Petrobras e também já firmou um acordo com a Companhia de Gás Natural do Amazonas.

Depois do anúncio que a Petrobras vai vender campos de petróleo e gás no Amazonas, além de unidades de processamento de gás natural (UPGNs), a Eneva se mostrou interessada na compra desses ativos, segundo informações em 13/08/2020.

A companhia integrada de petróleo e energia foi uma das habilitadas para disputar do processo de venda de participação da Petrobras no Polo Urucu, que engloba sete campos de petróleo e gás onshore localizados na Bacia do Solimões, no estado do Amazonas.

Eneva também se habilitou para participar do arrendamento do terminal de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras, na Bahia. O processo de licitação da unidade de regaseificação está marcada para o fim de setembro/20 e despertou interesse de dez grupos de investidores, nacionais e internacionais.


Petrobras anuncia a venda de campos onshore e UPGNs na Bacia do Solimões, no Amazonas.

Petrobras vai vender campos de petróleo e gás do Polo Urucu, no Amazonas, além de unidades de processamento de gás natural (UPGNs).

Segundo o diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe, a Eneva está de olho em todas as oportunidades que surgirem no mercado, não só da Petrobras. Entretanto, de acordo com o executivo, ainda é cedo para falar, fortalecendo o interesse pelo crescimento que gere valor.

Projeto integrado de petróleo e gás da Eneva no Amazonas

Eneva já desenvolve operações no Amazonas, através da exploração do Campo de Azulão, adquirido da Petrobras em 2017, onde executa o projeto integrado “Azulão-Jaguatirica”. O empreendimento receberá cerca de R$ 1,9 bilhão em investimentos, e o início da entrega da energia está prevista para 2021.


Em 12/08/2020 a Companhia de Gás Natural do Amazonas (Cigás) e a Eneva assinaram um contrato de compra e venda do gás natural que será produzido através do projeto “Azulão-Jaguatirica”. O gás produzido no Campo de Azulão será direcionado para a geração de energia térmica em Boa Vista (RR), na Usina Termelétrica Jaguatirica II, operada também pela Eneva. (clickpetroleoegas)

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Aumento do uso de energia renovável devido à pandemia é 'controverso'

Aumento do uso de energia renovável devido à pandemia é 'controverso', diz especialista.
A aceleração do uso de energias renováveis em razão da pandemia do coronavírus, fenômeno apontado por consultoria internacional, é algo "controverso", disse à Sputnik Brasil especialista no setor.

Segundo pesquisa da PwC, a pandemia da COVID-19 foi responsável por aumentar o desenvolvimento das fontes renováveis nos modelos de negócios das empresas de energia, o que pode levar o setor atingir a meta de emissão zero de carbono até 2050.

Além disso, relatório do Instituto de Economia Energética e Análise Financeira (IEEFA, pela sigla em inglês), aponta que, mesmo com a crise, os custos da produção de energia renovável continuarão sendo reduzidos. No Brasil, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) avalia que a pandemia diminuiu um pouco o ritmo de crescimento, mas a aceleração ainda é exponencial.

Para o engenheiro químico Carlos Arentz, professor de planejamento energético e recursos renováveis da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), "fazer uma correlação entre o aumento do uso de energias renováveis devido a efeitos da COVID-19 é um pouco controverso considerando a opinião de outras consultorias". 


Em sua análise, o setor continua crescendo apesar da crise gerada pela pandemia, e não em razão dela.

"O uso de energia renovável é uma tendência que veio para ficar, devido fundamentalmente à questão da redução das mudanças climáticas, da emissão de gases de efeito estufa e ao barateamento dessas formas de geração de energia, tanto solar como eólica, o que têm tornado essa energia renovável competitiva frente às formas de energia tradicionais", disse o especialista.

Brasil é 'pródigo' em energia renovável

Segundo ele, em alguns lugares do mundo o setor renovável pode até possuir "vantagens em termos econômicos", fator que tem "favorecido a sua utilização" globalmente.

Para o professor, o Brasil é um país "pródigo" em utilizar fontes renováveis em sua matriz energética, o que deve continuar no futuro. Ele ressalta que as energias solar e eólica estão ganhando espaço no setor de energia renovável, no qual as hidrelétricas sempre contribuíram fortemente.

"O Brasil já é há muito tempo pródigo no uso de energias renováveis, mesmo antes de haver essa ênfase na questão. O Brasil tem um grande parque de geração de energia elétrica usando água. Nos últimos anos, tem havido um grande incentivo, devido à disponibilidade de energia solar e eólica no país, ao aumento do uso de energia renovável", afirmou Arentz.

O especialista cita plano decenal de expansão de energia, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão de planejamento do setor no Brasil, apontando que "a geração de energia solar e eólica crescerá muito nos próximos anos".

Segurança de fornecimento

Sobre o desenvolvimento de novos modelos de negócios pelas empresas de energia, direcionando suas atenções às energias renováveis, ele diz que a tendência já vinha "sendo estabelecida", mas admite que ela "talvez" esteja sendo "acelerada ou incentivada pelo momento que a gente está vivendo". 

"O cliente está se preocupando com a garantia do suprimento, uma vez que está havendo a quarentena. Isso está gerando um modelo de negócios no qual o empreendedor não vai se preocupar em gerar energia hidráulica e solar mais barata, vai se preocupar em gerar um pacote de energia que dê segurança para o cliente no longo prazo e, ao mesmo tempo, ofereça uma energia que seja sustentável em dimensões como redução de emissões de gases de efeito estufa e até redução de impactos ambientais", disse o engenheiro químico Carlos Arentz. (sputniknews)

IBAMA autoriza geração eólica no Ceará com 100 aerogeradores e 1,2 GW

IBAMA autoriza novo projeto de geração eólica offshore no Ceará com 100 aerogeradores e 1,2 GW.
geração eólica - offshore - ce - Energias Renováveis

O grupo BI Participações e Investimentos deu início ao processo de licenciamento de um segundo complexo de geração eólica offshore no Ceará.

Localizado em Camocim - CE, o complexo é o segundo projeto de geração eólica offshore da BI Energia e o quarto do gênero no estado. Com 100 aerogeradores e capacidade instalada de 1,2 GW, o parque eólico recebeu autorização do IBAMA para elaborar estudo de impacto ambiental envolvendo energias renováveis.

Ceará pode ter o primeiro parque eólico offshore do país em 2023.

Inegavelmente, o projeto de geração eólica deve demandar investimentos de R $ 14 bilhões, segundo o diretor executivo da empresa, Lúcio de Castro Bonfim Junior. Revelou em 03/07/2020 o processo de licenciamento ambiental foi iniciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(IBAMA).

Empresa deu entrada no processo de licença ambiental para o projeto de geração de energia offshore no mês passado.

Outrossim, Bonfim detalha que, neste primeiro momento, a agência anuncia o termo de referência, que permite a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto envolvendo energias renováveis.

A presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, destaca que a chegada de parques eólicos offshore ao Brasil avançou a bom ritmo, demorando mais nas licenças ambientais. Segundo ela, a inclusão dessas usinas nos leilões contratados pelo Governo Federal não deve criar dificuldades.

Jurandir Picanço destaca que a alta disponibilidade cria um problema a ser superado pela energia eólica offshore.

“Brasil tem excelente problema para resolver: muitas alternativas de energias renováveis: hidrelétrica, eólica onshore, biomassa, solar, gás natural e nuclear. Tudo com enorme potencial. Sendo assim, alguns países precisam importar ou depender do carvão. Essa é a questão”, reflete.

Similarmente, o grupo BI Participações e Investimentos também é responsável pelo Parque Eólico Offshore Caucaia-Parazinho, localizado no município de Caucaia, com 598 MW de potência e investimento estimado em R $ 7 bilhões. Em operação desde 2016, o projeto já está mais avançado.

Por fim, o diretor-executivo lembra que entregou o EIA ao IBAMA em dezembro de 2019, tendo recebido o retorno do Ibama na semana passada: rejeitado. “Eles nos deram 30 dias para demonstrar e estamos trabalhando. Na justificativa, pontuaram muito mais com relação ao termo de referência que ainda não foi publicado”. (clickpetroleoegas)

Motivos para faltar biodiesel no Brasil em 2020

Os motivos para a falta de biodiesel no Brasil em 2020.
As coisas não andam fáceis para quem depende de soja no Brasil. Embora o país tenha – finalmente – passado os EUA e assumido a liderança global da produção desta oleaginosa, estamos encerrando o ano praticamente contando os grãos que sobraram no fundo dos silos. Pelas contas mais recentes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Brasil deve fechar 2020 com menos de 670 mil toneladas estocadas. Esse será o menor volume num histórico que cobre mais de duas décadas.

O resultado é que já tem gente bastante preocupada em como é que vai fazer para conseguir atravessar os meses que ainda faltam até que a soja da safra 2020/21 comece a chegar ao mercado fevereiro/21.

“O que eu tenho visto entre os compradores é que eles já estão tendo dificuldade com a originação. As maiores empresas estão com posições compradas, mas as médias e pequenas devem começar a ter dificuldades séria nos últimos meses do ano”, avalia Gabriel Viana, analista de farelo e óleo de soja da consultoria Safras & Mercado.

Casa de ferreiro

Para entender como se formou essa situação desconcertante onde o líder isolado do mercado de soja acaba ficando quase sem nenhuma para si mesmo, devemos olhar para a balança comercial.

Só nos primeiros seis meses de 2020, as exportações brasileiras de soja em grão superaram a marca das 60 milhões de toneladas. Isso já torna este ano o quarto maior para as exportações da sojicultura nacional atrás apenas de 2017, 2018 e 2019. (biodieselbr)

sábado, 26 de setembro de 2020

Eficiência energética, sustentabilidade e digitalização

Eficiência energética, sustentabilidade e digitalização: um fator crítico para sistemas de saneamento.
Distribuição de energia é um fator crítico para a eficiência de estações de tratamento e distribuição de água, assegura fornecimento confiável e garantem custos menores, segurança e compromisso com o meio ambiente.

Quando se fala de desenvolvimento econômico no Brasil, um dos principais desafios são os gargalos de infraestrutura, cujos efeitos se espalham por diversos segmentos. Um desses gargalos – o acesso à água limpa e tratada – é, antes de tudo, um fator de agravamento de condições sanitárias para a população brasileira.

Os números atestam a urgência de mudanças estruturais no setor. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), no Brasil existem cerca de 33 milhões de habitantes sem acesso à água tratada. Ainda segundo a entidade, mais de 95 milhões de pessoas não contam com rede de coleta em suas residências.

Falta de acesso a água limpa e tratamento de esgoto resultam em consequências sérias para a saúde da população. Segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), apenas no 1º trimestre/2020, o Brasil registrou 40 mil internações relacionadas a falhas de saneamento básico. Além dos danos físicos à população, essas internações ocasionaram gastos da ordem de R$ 16,1 milhões. Estudos mostram que a cada real gasto em saneamento, é gerado uma economia até 4 vezes maior em saúde pública.

Aprovação do novo Marco Regulatório do Saneamento no Senado cria expectativa de uma completa transformação desse panorama. O texto aprovado estabelece metas audaciosas: 99% da população brasileira com água potável em casa até dezembro de 2033; 90% da população com coleta e tratamento de esgoto até a mesma data; ações para diminuição do desperdício de água e aproveitamento de água das chuvas. O novo marco também legisla em relação aos investimentos no setor, determinando o fim do direito de preferência a empresas estaduais e estimulando o investimento privado por meio de licitação entre empresas públicas e privadas.
Com maior liberdade para buscar recursos, a partir do novo marco regulatório, os municípios tendem a formatar modelos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a gestão do fornecimento e do tratamento de águas em contratos de longo prazo. Esse estímulo à participação de empresas privadas no setor automaticamente amplia a demanda por maior eficiência, com foco na lucratividade dessa prestação de serviço.

Nesse panorama, soma-se outro fator cada vez mais relevante dos setores produtivos brasileiros: a preferência por soluções sustentáveis, que otimizem a utilização de recursos energéticos e contribuam para a redução de emissões de CO2. “Recursos que ampliem a eficiência energética vão ao encontro dessa demanda, ao mesmo tempo otimizando o uso de energia elétrica, amplia-se a lucratividade da operação e contribui para a questão ambiental, soma-se a isso, o interesse de fundos europeus e do banco mundial para investir em projetos verdes e eficientes”, explica Valdeir Ribeiro Soares, Desenvolvedor de Negócios da área de Distribution Systems da Siemens.

Energia disponível e confiável

A distribuição de energia é um fator crítico para a eficiência de estações de tratamento e distribuição de água. Além de assegurar fornecimento confiável para as operações, os sistemas de distribuição com alta tecnologia embarcada garantem custos menores, eficiência energética, segurança e compromisso com o meio ambiente.

Entre as soluções disponíveis para estruturas de saneamento estão, os eletrocentros, também conhecidos como E-house. Esse tipo de sala elétrica assegura a distribuição de energia de forma confiável e eficiente. Os eletrocentros da Siemens são customizados para o setor de saneamento. A empresa entrega a estrutura completa e montada, direto no site do cliente, reduzindo custos com obras civis e engenharia de projetos. De acordo com as especificidades do projeto, o eletrocentro pode ser projetado como uma estrutura elevada, considerando períodos de cheias em regiões de rios e lagos, onde normalmente são localizadas estações de tratamento. Também atende critérios de instalação em ambientas agressivos, utilizando tecnologia de filtragem de ar para proteção contra partículas gasosas ou sólidas e climatização dedicada, mantendo a integridade de todos equipamentos que compõe o E-house.

Outro componente fundamental para o bom funcionamento de estações de tratamento e distribuição de água são os painéis de média-tensão, tanto os modelos isolados a gás quanto os painéis isolados a ar. Entre os primeiros, a Siemens oferece o 8DJH, que oferece elevada proteção contra arcos internos, operação segura com porta fechada e livres de falhas humanas devido os intertravamentos lógicos dos painéis. “É um produto que atende igualmente às necessidades de redução de custos, segurança operacional e proteção ambiental”, afirma Valdeir.

Entre os painéis de média-tensão isolados a ar, a Siemens oferece o NXAIR, que opera com a porta de média-tensão fechada, garantindo segurança máxima para a operação e mantenedores. Além da nova tecnologia de proteção contra curtos-circuitos, o Siquench, que tem atuação mais rápida que sensores de arco juntos ao disjuntor, aliado a possibilidade de monitoramento remoto, garante máxima disponibilidade operacional e transparência operacional. O portfólio da Siemens para saneamento inclui ainda a linha de conversores SINAMICS, oferecendo funcionalidades para otimizar processos, como a função ECO, que reduz perdas e economiza energia nas bombas.

A Siemens também ajuda a otimizar os processos no setor por meio de soluções de automação, com o controlador SIMATIC, baseado no conceito de Totally Integrated Automation, que integra todas as soluções em uma interface única, oferecendo visão integral dos processos, agilizando as tomadas de decisão. Ainda no aspecto do aumento da eficiência energética, o portfólio da Siemens conta também com a linha de transformadores a seco GEAFOL, encapsulados em resina, altamente resistentes a ambientes desafiadores, inclusive com alto grau de umidade. Além disso, todos os ativos de energia já podem estar conectados a nuvem, como exemplo o transformador a seco GEAFOL SENSFORMER que, através de um aplicativo mobile, pode acessar relatórios de tendências de vida útil do equipamento, monitora em tempo real as condições de operação analisando sobre-cargas, falhas elétricas e térmicas. Dessa forma, os mantenedores e operadores podem ter maior transparência e dados para tomadas de decisão, assim, reduzindo deslocamentos desnecessários e custos de OPEX.
“A modernização do setor de saneamento é um requisito para que o Brasil atinja suas metas de universalização do serviço de água, e a incorporação tecnológica com eficiência energética e digitalização, é o caminho mais seguro para efetivar essa modernização”, conclui Valdeir. (canalenergia)

Multiplan inaugura usina solar em sede no Rio de Janeiro

Previsão da companhia é recuperar o investimento de R$ 4 milhões em até 5 anos.

A Multiplan, controladora de shopping centers, inaugurou uma usina solar de 900 kWp, construída pela SolarGrid. O sistema será responsável por 100% do abastecimento de energia elétrica da sede da empresa,

que fica em Paty de Alferes, no Rio de Janeiro. A expectativa é que o sistema proporcione uma redução anual de cerca de 80% das despesas com eletricidade do edifício.

Com 2.460 módulos fotovoltaicos, a usina vai evitar a emissão de 154 toneladas de CO2 por ano – o que equivale ao plantio de 15.600 árvores em 25 anos. Entre o planejamento e o início da operação da usina, que ocupa uma área de 1,6 hectares, o desenvolvimento do projeto durou menos de um ano. A previsão da companhia é recuperar o investimento de R$ 4 milhões em até 5 anos.

O VillageMall, no Rio de Janeiro, foi o primeiro shopping da América Latina capaz de produzir 100% da energia que consome. Seu parque solar, construído em parceria com a EDP, completou em junho um ano em operação e já evitou a emissão de quase 15 mil toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 28 mil árvores. Além disso, em 12 meses, a usina gerou 16,3 GWh. O custo de geração dessa energia é 49% menor do que o custo de energia no mercado cativo, o que equivale a uma economia de R$ 5,9 milhões.

Multiplan investe na geração de energia por meio de painéis solares instalados diretamente em 3 shoppings: Park Shopping São Caetano/São Caetano do Sul/SP, Park Shopping Campo Grande/Rio de Janeiro/RJ e Park Shopping Canoas/Canoas/RS. (canalenergia)

Nordeste registra três recordes seguidos de produção eólica

ONS diz que o mês de agosto tem demonstrado favorável para a fonte.

Produção de energia eólica no Nordeste registrou 3 recordes, demonstrando que agosto será bastante favorável para a fonte.

Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), em 06/08/20 os sistemas registram uma geração média de 9.049 MW e fator de capacidade de aproximadamente 71,6%.

“Este montante é suficiente para abastecer 94,4% da demanda elétrica de todos os estados que compõem a região Nordeste”, frisou o órgão em nota divulgada à imprensa em 07/08/20.

Historicamente, agosto costuma ser um mês de ventos fortes. Além deste recorde, o ONS indicou que em 05/08/20, a geração de energia eólica média foi de 8.854 MW e no dia 2, de 8.780 MW.

Em 2006 o ONS começou a monitorar regularmente a capacidade instalada de usinas eólicas em operação comercial que estão espalhadas por 8 estados (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

No momento, o ONS registra 14.975 MW de potência instalada da fonte, o que representa 9,1% da matriz elétrica. (canalenergia)

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Novos projetos energético brasileiro começam pelas termoelétricas no Porto do Açú

Futuros projetos de energia no Brasil começando pelas termoelétricas no Porto do Açú: Prumo, BP, Siemens e SPIC Brasil assinam contrato.
GNA PORTO DO AÇÚ TERMOELÉTRICA BP SIEMENS PRUMO PROJETOS
GNA Porto do Açu Termelétrica BP Siemens Prumo Projetos.

Termelétricas GNA I e II no Porto Açu, instalado em São João da Barra, no Norte Fluminense/RJ.

A SPIC adquirirá 33% dos projetos das termoelétricas GNA I e GNA II, que somam 3 GW de geração de energia a partir do GNL. Assinatura de contrato para participação nos futuros projetos de expansão GNA III e GNA IV como parte da estratégia geral para o hub de energia e gás doméstico de 6,4 GW no Porto do Açu.

A Prumo, empresa brasileira controlada pela EIG Global Energy Partners, a bp e a Siemens assinaram um contrato vinculante com a SPIC Brasil. Segundo o contrato, a SPIC irá adquirir inicialmente 33% dos projetos GNA I e GNA II, localizados no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, que somam 3 GW de geração de energia a partir do GNL. A SPIC também firmou um contrato para participação nos futuros projetos de expansão GNA III e GNA IV, que preveem a utilização combinada do GNL e de gás doméstico das vastas reservas de pré-sal do Brasil.

O fechamento do contrato, previsto para o último trimestre de 2020, está sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes comuns a este tipo de transação, entre outras.

GNA I e GNA II compõem o maior complexo de geração de energia a gás da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada – suficiente para fornecer energia para até 14 milhões de domicílios. O complexo também inclui um terminal de GNL com capacidade total de 21 milhões de m3/dia. GNA I, que tem uma capacidade instalada de 1,3 GW, deve começar a operar na primeira metade de 2021. O contrato reforça o potencial dos projetos de expansão GNA III e GNA IV, bem como a estratégia do hub de gás doméstico e de projetos de energias renováveis. A estimativa de investimento total planejado para o complexo GNA de gás e energia é de aproximadamente US$ 5 bilhões.

A contribuição da SPIC Brasil para essa parceria está focada em sua experiência em estratégia de operação e gestão de projetos no Brasil. A Siemens – por meio de seu braço de investimentos, a Siemens Financial Services, e em estreita cooperação com a Siemens Energy – contribuirá com capital, tecnologia inovadora e sua experiência na gestão de projetos similares. Adicionalmente, a bp contribuirá com seu portfolio global de GNL atuando como um fornecedor de gás inovador e integrador. E a Prumo contribuirá com toda a infraestrutura portuária, operações, desenvolvimento e integração de projetos. A parceria facilita ainda a expansão de uma gama de projetos e demonstra o compromisso de concluir os investimentos que estão em curso.

BofA Securities e Lakeshore Partners atuaram como assessores financeiros de GNA e de seus sócios. Itaú BBA atuou como assessor financeiro exclusivo da SPIC. Mattos Filho atuou como assessor jurídico de GNA e seus sócios. Trench Rossi Watanabe atuou como assessor jurídico da SPIC.

Petrobras avança processo de venda do campo offshore de Tartaruga, localizado em águas rasas da Bacia Sergipe-Alagoas.

Eletricista, Encanador, Auxiliar de almoxarifado e mais profissionais são requisitados para vagas de emprego em obras da construção civil, em Goiânia.

Profissionais convocados para vagas de ensino médio e superior por empresa atuante no setor de mineração e áreas afins em 10/08/20.

Sobre as empresas envolvidas no projeto

Siemens AG (Berlim e Munique) é uma potência global em tecnologia que se destaca por sua excelência em engenharia, inovação, qualidade, confiabilidade e internacionalidade há mais de 170 anos. A empresa atua em todo o mundo, com foco nas áreas de geração e distribuição de energia, infraestrutura inteligente para edifícios e sistemas de energia distribuída e automação e digitalização nas indústrias de processo e manufatura. Por meio da empresa administrada separadamente, Siemens Mobility, que é líder no fornecimento de soluções de mobilidade inteligentes para transporte ferroviário e rodoviário, a Siemens está moldando o mercado mundial de serviços de passageiros e mercadorias. Devido à sua participação majoritária nas empresas de capital aberto Siemens Healthineers AG e Siemens Gamesa Renewable Energy, a Siemens também é uma fornecedora líder mundial de tecnologia médica e serviços de saúde digital, além de soluções ambientalmente amigáveis para geração de energia eólica “onshore” e “offshore”. No ano fiscal de 2019, encerrado em 30 de setembro de 2019, a Siemens gerou receitas de €86,8 bilhões e lucro líquido.

de €5,6 bilhões. No final de setembro de 2019, a empresa tinha cerca de 385.000 funcionários em todo o mundo. Mais informações estão disponíveis na Internet em www.siemens.com.

Siemens Financial Services (SFS) – o braço de investimentos da Siemens – fornece soluções financeiras para negócios empresariais (business-to-business). Uma combinação única de experiência financeira, gestão de riscos e conhecimento dos setores industriais permite que a SFS crie soluções financeiras inovadoras e personalizadas. Com isso, a SFS facilita o crescimento, cria valor, melhora a competitividade e ajuda os clientes a acessar novas tecnologias. A SFS apoia investimentos com financiamento e “leasing” de equipamentos, empréstimos corporativos, investimentos em ações e financiamento estruturado e de projetos. As soluções de financiamento para comércio e recebíveis completam o portfólio da SFS. Com uma rede internacional, a SFS está bem adaptada aos requisitos legais específicos de cada país e é capaz de fornecer soluções financeiras globalmente. Na Siemens, a SFS é uma consultoria especializada em riscos financeiros. Siemens Financial Services tem sede global em Munique, Alemanha, possui quase 3.000 funcionários em todo o mundo. www.siemens.com/finance.

SPIC Brasil é subsidiária da State Power Investment Corporation da China (SPIC), empresa global de geração de energia e projetos relacionados. No Brasil, isso se traduz na união entre a experiência e a força financeira de um grande grupo chinês e do pioneirismo australiano de mais de 20 anos de experiência em energia renovável. Atualmente, a SPIC Brasil opera a Usina Hidrelétrica de São Simão, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, o Parque Eólico Millennium e o Parque Eólico Vale dos Ventos, no Estado da Paraíba. No Brasil, a empresa possui cerca de 160 funcionários, localizados em São Paulo/SP, Natal/RN, São Simão/GO e Mataraca/PB. SPIC Global tem uma capacidade total instalada de 151 GW. Possui mais de 130.000 funcionários nos 64 países em que atua.

Prumo é um grupo econômico multinegócios responsável pelo desenvolvimento estratégico do Porto do Açu, e controlada pela EIG Global Energy Partners, fundo norte-americano focado em energia e infraestrutura, e pela Mubadala Investment Company, investidora atuante e inovadora, que aloca capital em diversos segmentos.

Por meio das seis empresas do Grupo (Porto do Açu Operações, Ferroport, Açu Petróleo, GNA, Dome e BP Prumo) e de nossos clientes e parceiros, o Porto do Açu atende aos segmentos de petróleo e gás, logística portuária e mineração. Sua infraestrutura tem o potencial para apoiar novos negócios e vários nichos industriais.

Guiado pela perspectiva estratégica da Prumo, o Açu agora é uma das maiores e mais promissoras empresas do Brasil. Com segurança e eficiência operacional, juntamente com a força da visão de longo prazo do Grupo e a proximidade com as principais bacias de exploração de petróleo, o Açu está se consolidando como a melhor solução para as demandas mais desafiadoras.

bp é uma empresa de energia integrada com operações na Europa, América do Norte, América do Sul, Australásia, Ásia e África. Operamos em 79 países. Com mais de 100 anos de experiência no mundo da energia, entendemos profundamente dos mercados de energia e desenvolvemos capacidades únicas em comércio, marketing, tecnologia e inovação. O novo propósito da BP é reimaginar a energia para as pessoas e para nosso planeta – para que a BP se torne completamente neutra em carbono até 2050 ou antes, e ajude o mundo a atingir a mesma meta.

EIG Global Energy Partners (“EIG”) é um investidor institucional líder no setor de energia global, com US$22,9 bilhões em ativos sob gestão em 30/06/2020. A EIG é especializada em investimentos privados em energia e infraestrutura relacionada a energia globalmente. Em seus 38 anos de história, a EIG investiu mais de US$34,2 bilhões no setor de energia, por meio de mais de 360 projetos ou empresas situados em 36 países e seis continentes. Os clientes da EIG incluem muitos dos principais planos de pensão, seguradoras, fundos patrimoniais, fundações e fundos soberanos nos EUA, Ásia e Europa. A EIG tem sede em Washington, D.C., e possui escritórios em Houston, Londres, Sydney, Rio de Janeiro, Hong Kong e Seul. Para mais informações, visite o site da EIG em www.eigpartners.com. (clickpetroleoegas)

Minha Casa Minha Vida ganha GD solar no DF

Blue Sol instalou sistema com 82 módulos fotovoltaicos que devem baratear em R$ 3 mil ao mês os custos de energia do condomínio.

A Blue Sol instalou um sistema com 82 placas fotovoltaicas destinadas a produzir energia para as áreas comuns do condomínio Total Ville 402, do programa Minha Casa Minha Vida no Distrito Federal. A pequena usina possui 28,7kWp de potência e uma geração média de 3.850kWh/mês, o que pode conferir uma economia mensal de mais de R$ 3 mil, totalizando mais de R$ 37 mil a cada ano, conforme dados de Michel Blumenfeld, franqueado da empresa na região.

Blumenfeld conta que o investimento foi feito a partir de um valor de entrada que já estava disponível no fundo de reserva do condomínio, sendo o restante dividido em 36 parcelas que ficaram mais baixas que o valor economizado mensalmente na conta de luz.

O franqueado também informa que há um projeto sendo delineado com o síndico para instalação de uma planta solar que gere energia também para as unidades do condomínio, abatendo total ou parcialmente o consumo dos apartamentos, e que já há menos outros dois condomínios interessados em desenvolver projetos semelhantes. (canalenergia)

Clientes adiam compra de sistema solar esperando queda no preço

Redução de imposto de importação para equipamentos fotovoltaicos confunde consumidor e pode retrair investimentos, diz consultoria.

As novas medidas de redução das alíquotas de imposto de importação para equipamentos fotovoltaicos, publicadas na semana passada Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao Ministério da Economia, têm preocupado grande parte dos empresários e fabricantes locais do mercado nacional de energia solar, já que consumidores têm cancelado ou postergado investimentos à espera de uma redução dos preços dos kits solares.

A afirmação é da consultora Bárbara Rubim, CEO da Bright Strategies, especializada em regulação e modelos de negócios para o segmento fotovoltaico brasileiro. Para a especialista, a preocupação das empresas é que o anúncio da isenção faz o consumidor acreditar que todo produto vai ser isento, quando, na prática, só uma pequena parcela de módulos e inversores vai ser contemplada.

“Assim, muitos consumidores agora estão postergando a aquisição de sistemas fotovoltaicos, imaginando uma grande queda de preço, mas, na verdade, a maior parte deles nem vai ser impactado pela medida”, explica.

A maior parte dos itens fotovoltaicos isentos de impostos é utilizado nos projetos de geração centralizada, as grandes usinas solares, com forte impacto nos fabricantes locais que atuam com tais equipamentos. No caso dos pequenos sistemas de geração solar distribuída em residências, comércios e indústrias, o impacto da medida para a indústria nacional será menor, já que tais conexões utilizam, em boa parte, outros tipos de equipamentos.

Na avaliação da executiva, a indústria nacional, que já é impactada por uma com uma pesada carga tributária, como, IPI, PIS, COFINS e imposto sobre importação de insumos, sofrerá com mais uma perda de competitividade frente aos importadores, agora beneficiados.

Energia Solar Residencial: Economia na Geração Elétrica.

As resoluções Nº 69 e Nº 70, da Camex, incluíram cerca de 110 ex-tarifários relacionados a módulos solares, inversores, trackers e motobombas. A isenção tributária tem efeito a partir de 01/08/20, com validade até o final de 2021. Os equipamentos fotovoltaicos vindos do exterior só pagavam imposto de importação e agora vai ser zerado. (canalenergia)

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Painéis solares ficam 12% mais baratos sem imposto de importação

Placas fotovoltaicas já tinham um benefício fiscal de IPI e ICMS e ficaram mais competitivas, diz importador.

Desde o dia 1º de agosto os equipamentos de energia solar não têm mais incidência do imposto de importação. A decisão do governo brasileiro em zerar os impostos vale tanto para módulos fotovoltaicos quanto para alguns acessórios. Com isso, as placas solares ficam 12% mais baratas, conforme explica Sandro Marin, diretor da Tek Trade, empresa especializada na importação de painéis solares. Em 2019, a empresa importou da Ásia cerca de 17 mil módulos, o triplo do que foi em 2018.

Placas solar gera energia para empresas.

Brasil zera imposto de importação para equipamentos de energia solar.

Módulos solares e inversores serão zerados a partir de 01/08/20. Produtos costumam ter uma tarifa de 12% a 14%.

As placas fotovoltaicas já tinham um benefício fiscal de IPI e ICMS. Sem o imposto de importação aumenta ainda mais o incentivo, restando apenas a incidência sobre o custo da placa solar importada os impostos PIS e COFINS.

A medida, publicada no Diário Oficial da União em 22 de julho, tem validade até o final de 2021 e deve impulsionar a implantação de energia limpa no país. Para Marin, com a redução dos impostos de importação, a energia fotovoltaica se torna cada vez mais competitiva no mercado e, além de produzir energia sustentável, proporciona economia em longo prazo.

No momento, as importações de equipamentos para geração de energia solar brasileira dependem muito da China.

Em sua análise, o mercado vai ficar mais aquecido, ainda não pode dizer o quanto, porque há muita incerteza econômica por causa da pandemia. Mas diz a medida vai impulsionar novos projetos tanto residenciais quanto empresariais. (canalenergia)

Eólica compõe 84% das liberações de novas usinas em julho

Eólica compõe 84% das liberações de novas usinas em julho/2020.
Capacidade dos aerogeradores aprovados pela Aneel ao longo do ano passou de 3,1 GW.

A Agência Nacional de Energia Elétrica fechou o mês de julho com 119,9 MW liberados para operação comercial – sendo 84% em usinas eólicas, que chegaram a um total de 3.123,38 MW aprovados ao longo desse ano em 12 estados do país. O levantamento da entidade aponta ainda 52 centrais com aerogeradores operando em regime de testes e que projetos eólicos correspondem a 36,9% dos ativos em construção do setor elétrico e 29% entre as construções ainda não iniciadas.

Apesar do cenário de pandemia, a agência reguladora tem mantido normalmente o acompanhamento da expansão da oferta de energia elétrica, utilizando tecnologias que permitem o acompanhamento de obras por imagens de satélite e disponibilizando informações em painéis interativos em seu site. (canalenergia)

Aneel libera operação de 21 MW eólicos na Bahia

Decisão contempla cinco aerogeradores da usina Ventos de São Januário 22.
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em 31/07/20 o início da operação comercial de cinco aerogeradores da central Ventos de São Januário 22, somando 21 MW de capacidade instalada em Campo Formoso (BA) e a ser explorado pela empresa Ventos De Santo Eloy Energias Renováveis. (canalenergia)