sábado, 30 de janeiro de 2021

MME aprova 251,8 MW eólicos como prioritários no Nordeste

Decisão envolve quatro usinas da Voltalia com conclusão para 2021 e 2022.

O Ministério de Minas e Energia enquadrou os projetos de implementação das centrais eólicas Canudos I e II e Potiguar B31, B32 e B33 como projetos prioritários na Bahia e no Rio Grande do Norte, somando 251,8 MW de capacidade instalada entre 72 aerogeradores. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União em 30/12/2020 e no portal do MME.

Bahia vai assumir a liderança do setor de energia eólica do país.

Os empreendimentos pertencem à multinacional francesa Voltalia e tem previsão de conclusão para janeiro de 2022 e para março de 2021 no caso das EOLs Potiguar.

Com a medida, os projetos poderão emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (canalenergia)

Itaipu viabiliza projeto piloto de geração solar

Projeto de energia solar fotovoltaica em Maripá.

Com o apoio de Itaipu Binacional viabiliza-se o projeto piloto de energias renováveis no oeste do estado do Paraná.

Investimento de R$ 188,8 mil possibilitou primeiro sistema de produção de energia com placas solares.

A prefeitura de Maripá implantou no segundo semestre de 2020 o primeiro projeto piloto do município para produção de energia solar fotovoltaica.

Com recursos financeiros e apoio técnico da margem brasileira de Itaipu, o investimento de R$ 188,8 mil é resultado da premiação do 2º Concurso de Boas Práticas – Iniciativas para construção da Agenda 2030, promovido dois anos antes pela binacional, em parceria com o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, dentro do programa Cidades Sustentáveis.

O sistema instalado no estacionamento da prefeitura, conta com 135 placas com tecnologia policristalina de 400 W. Esses equipamentos são suficientes para atender a 80% do consumo do Paço Municipal. Antes, o prédio gastava em média R$ 5 mil com energia elétrica por mês. A administração prevê o retorno do investimento em aproximadamente quatro anos.

Apoio de Itaipu viabiliza projeto piloto de energias renováveis em Maripá/PR/Brasil. (canalenergia)

UFSCar construirá 5 usinas solares e reduzirá consumo de energia elétrica do campus

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai construir 5 usinas solares para reduzir o consumo de energia elétrica do campus.
As usinas solares da universidade irá gerar até 50 kwP (quilowatt pico) e se somam a outras sete usinas solares construídas nos últimos quatro anos na universidade.

Com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica da Universidade e contribuir para o fortalecimento de ações de sustentabilidade, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, deve instalar cinco novas usinas solares no campus Lagoa do Sino, interior paulista, até o mês de julho. Porto do Açu, um dos projetos idealizados pelo empresário Eike Batista, mira o agronegócio para diversificar suas operações no futuro

As novas fontes de energia da universidade irá gerar até 50 kwP (quilowatt pico) e se somam a outras sete usinas solares construídas nos últimos quatro anos na universidade.

UFSCar inaugura mais 2 usinas fotovoltaicas e soma 7; economia com energia elétrica chega a 30%.

Ação faz parte dos projetos de eficiência energética que incluem o plantio de árvores e a troca de lâmpadas para redução do consumo de energia.

Segundo a Reitora da Universidade, Wanda Hoffmann, “A construção de uma sociedade mais sustentável depende de nossas ações de hoje. Por isso, dialogamos junto ao MEC para conseguirmos novos recursos destinados à eficiência energética. São quase R$ 1 milhão que têm como objetivo a preservação do meio ambiente e maior eficiência no uso de recursos públicos”.

Instalação

As Prefeituras Universitárias dos campi de São Carlos e Lagoa do Sino, foram as responsáveis pela contratação de mão de obra especializada para instalação das Usinas solares. Os trabalhos de instalação terão início neste mês. O prazo estimado para conclusão da instalação é julho deste ano.

“Redução no consumo de energia elétrica vem impactando a UFSCar. Neste ano, subimos 150 posições no Ranking GreenMetrics, que avalia o esforço das Universidades para preservação do meio ambiente. Nosso objetivo é transformar a sociedade para melhor por meio de nosso trabalho diário”, finaliza o Pró-Reitor de Administração da UFSCar, Márcio Merino Fernandes.

Usinas solares na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar – De 2017 a 2020

A UFSCar construiu 7 Usinas Solares Fotovoltaicas e realizou a troca de quase 50 mil lâmpadas convencionais por tecnologias led. No total, o investimento realizado foi de R$ 8 milhões.

Reitoria UFSCar - Eficiência Energética.

Todo recurso foi obtido por meio da participação em editais da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e por meio de investimentos do Ministério da Educação (MEC). (clickpetroleoegas)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Empresa investe R$ 629 mi em projetos de energia renovável em BA

Empresa aplica investimentos de R$ 629 milhões para projetos de energia renovável na Bahia.
Investimentos em energia renovável.

Totalizando mais de R$600 milhões em investimentos, a empresa Brennand Energia pretende construir 5 parques de energia renovável na Bahia.

A Brennand Energia pretende aplicar investimentos e implantar cinco parques de geração de energia renovável em Sento Sé, no norte do estado da Bahia. O protocolo de intenções do empreendimento, onde serão alocados R$ 629 milhões, foi firmado com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE).

4 dos 5 parques de energia renovável construídos na Bahia terão foco em energia eólica e muitos outros investimentos em breve

Pela proposta apresentada de investimentos, haverá 4 parques de fonte eólica e um de energia solar na Bahia. Serão gerados 60 empregos diretos na construção do empreendimento de energia renovável, outros 60 na operação e 1,4 mil indiretos na Bahia. A estimativa é que o primeiro parque solar da Brennand na Bahia, o Sol do São Francisco I, entre em operação já em abril do próximo ano e tenha capacidade instalada de produção de até 98,1 Gigawatts (GW) hora/ano.

“O estado da Bahia tem contribuído de forma brilhante para diversificação da matriz energética de energia renovável utilizando seus potenciais naturais que são sol e vento. A empresa contribui ainda com investimentos para o desenvolvimento da região, levando emprego e renda”, afirmou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão.

Parques eólicos deverão ter inicio das obras em 2022

Já os parques de energia renovável  com foco na eólica Morro Branco II e Baraunas IV, XV e XX devem começar a funcionar até maio de 2022. Juntos terão capacidade de produzir 661,3 GWh/ano de energia. De acordo com Adelson Ferraz, diretor da Brennand Energia, as obras civis dos cinco parques de energia renovável já foram iniciadas.

A companhia tem 10 parques eólicos em operação e um em construção, todos em Sento Sé, onde já investiu mais de R$ 1,3 bilhão. Juntas, as usinas somam 341 Megawatts (MW) de capacidade instalada.

“Nossos investimentos são majoritariamente em energia eólica. Estamos fazendo esse parque solar para contribuir com a regularidade do suprimento de energia, uma complementa a outra”, informou o executivo. (clickpetroleoegas)

Apple entra no mercado de carros elétricos

Apple entra no mercado de carros elétricos e afirma que trabalhará com ótimos preços.

Carros elétricos da Apple.

A empresa norte-americana Apple tem grandes planos para o mercado de carros elétricos.

Pressupondo a algum tempo que investiria no ramo de carros elétricos e lançaria sua marca própria, a Apple chamou atenção ao ressurgir com essa ideia, segundo informações, a multinacional já está há cerca de 5 anos planejando entrar neste mercado.

Apple pretende ingressar no mercado de carros elétricos.

Utilizando fontes anônimas, a Reuters noticiou que até 2024 a Apple se lançará no mercado automobilístico com carros elétricos autônomos através do chamado Projeto Titan. De caso pensado, a Apple já havia garantido a licença do Departamento de Veículos Motorizados do Estado da Califórnia para testagem de veículos autônomos desde 2017. Além da marca da criadora do iPhone, também serão disponibilizados para as montadoras os softwares de sistema operacional.

Apple, agora no setor de automóveis.

A Apple pretende entrar no mercado de automóveis elétricos a partir de 2024, segundo uma reportagem da agência de notícias Reuters. Assim, a fabricante do iPhone deve bater de frente com rivais desse setor como a Tesla e outras montadoras tradicionais que também já apostam em elétricos, como Volkswagen e GM, entre outras. (clickpetroleoegas)

Mesmo com menor produção de etanol, pandemia limita procura em 2020

Etanol/Cepea: Mesmo com menor produção, pandemia limita procura em 2020, e preço cai.

Agentes do setor sucroenergético iniciaram o ano otimistas, esperando um cenário promissor para o consumo de etanol na temporada 2020/21 e animados com o Renovabio.

No entanto, a safra 2020/21 foi marcada por muitas incertezas, devido à pandemia de covid-19, que acabou limitando a demanda por etanol e resultando em quedas de preços na maior parte do ano, mesmo diante da menor produção do biocombustível.

No fim de março, as restrições de mobilidade impostas por governos estaduais e municipais para contenção do novo coronavírus levaram o setor sucroenergético a se ajustar.

O mix de produção das usinas, previamente definido, foi alterado, e uma maior quantidade de cana-de-açúcar foi direcionada à fabricação de açúcar em detrimento do biocombustível.

Em abril e maio, a demanda por etanol para produção de álcool em gel e outros produtos de higiene aumentou expressivamente, o que amenizou o acúmulo de estoques nas usinas. Além disso, com o dólar favorável às exportações e a firme demanda internacional por etanol outros fins, unidades produtoras exportaram volume elevado em 2020.

O ano também foi marcado pela estiagem, que resultou em poucas interrupções de moagem nas unidades produtoras. Parte das usinas, inclusive, antecipou o fim da safra, e, em alguns momentos específicos, verificou-se aumento significativo da oferta de etanol, devido à necessidade de liberar espaço nos tanques, especialmente do hidratado.

(noticiasagricolas)

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Itaipu registra o seu maior índice de produtividade em 2020

Usina hidrelétrica de Itaipu registra o seu maior índice de produtividade em 2020.

Usina hidrelétrica de Itaipu.

A famosa usina hidrelétrica de Itaipu conseguiu bater um “recorde”, por assim dizer registrando um alto índice de produtividade ao longo de 2020.

Usina hidrelétrica de Itaipu, que fica localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, tem o titulo de maior geradora de energia renovável e limpa de todo o planeta, está enfrentando a maior estiagem de todos os tempos, no ano de 2020 a usina hidrelétrica de Itaipu bateu um novo recorde, de maior produtividade anual na faixa dos 36 anos e sete meses que está em operação.

Usina hidrelétrica de Itaipu tem uma afluência 30% menor que a média histórica, ela otimizou ao máximo a produção de energia, aproveitando assim toda a água que recebia, sem desperdiçar nada, a produtividade da usina hidrelétrica foi exatos 1,087 MWmed/m³/s.

Tal indicador estabelece a relação entre a quantidade de energia gerada pela usina hidrelétrica com vazão turbinada.

Usina hidrelétrica de Itaipu marca recorde de maior geração acumulada.

A usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, enfrentou a maior estiagem de todos os tempos, em 2020, com um novo recorde: a melhor produtividade anual em 36 anos e sete meses de operação.

Além do fato da alta produtividade da usina hidrelétrica, Itaipu bate recorde importante, de maio geração acumulada entre todas as usinas de todo o mundo. Desde o início da operação da usina hidrelétrica de Itaipu, no mês de maio do ano de 1984, já se produziu mais de 2,75 bilhões de MWh, confirmando assim sua liderança mundial na produção de energia limpa e renovável sobre outras usinas. Ao que se sabe, nenhuma outra usina produziu tanta eletricidade como a brasileiro-paraguaia.

Em um ano castigado pela seca, com afluência média beirando quase os 8 mil m³/s, a pior de todo o histórico desde 1983 até os dias de hoje, a usina hidrelétrica de Itaipu gerou só em 2020, um total de mais de 75 milhões MWh.

“Em 2020, mais do que nunca, a área técnica deu uma resposta precisa ao enfrentar um ano atípico tanto do ponto de vista de eficiência quanto da covid-19”, elogia o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna.

“Nossas equipes mostraram comprometimento exemplar e excelência na entrega de seus trabalhos. Itaipu, por diversas vezes, foi acionada para atender os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai, com energia adicional e disponibilidade de potência, cumprindo à risca todos os desafios”.

Usina hidrelétrica de Itaipu registra em 2020 a maior produtividade de sua história.

Sem desperdício. Toda matéria-prima, ou seja, a água que chegou esse ano foi aproveitada para gerar energia. (clickpetroleoegas)

1ª usina Hidrelétrica de Campinas é desativada após 110 anos

Primeira usina Hidrelétrica de Campinas/SP é desativada após mais de 110 anos de funcionamento.

Usina desativada. 

Após 109 anos de funcionamento, Usina Hidrelétrica de Campinas, a Macaco Branco foi desativada.

A empresa CPFL foi responsável pelo encerramento da Usina Hidrelétrica Macaco, em Campinas, que foi a primeira Usina hidrelétrica da cidade construída, no ano de 1911, a princípio sua área será inundada pela futura represa de Pedreira, que é o projeto do governo do estado para garantir a segurança hídrica da região de Campinas. A CPFL declarou em nota que, com a desativação, a área passa a ser propriedade do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado. É estimado pelo DAEE, que a área comece a ser inundada logo no segundo semestre de 2021.

Usina é desativada após 110 anos

Usina Hidrelétrica Macaco Branco será inundada por obra da represa da Pedreira.

A CPFL encerrou a operação da unidade, a 1ª usina de Campinas/SP.

Nova represa irá alagar fazendas quase tombadas pelo patrimônio em Campinas/SP.

Campinas, além da usina hidrelétrica, a futura represa alagará também áreas da Fazenda Roseira, que está no local desde o século 19, incluindo também todo o seu conjunto arquitetônico, localizado no distrito de Joaquim Egídio, e também a mata do Córrego Linde. A usina hidrelétrica e a Fazenda já se encontravam em processo de tombamento, como patrimônio histórico de Campinas, em 2016 o Condepacc decidiu pelo arquivamento dos estudos em prol do aumento da segurança hídrica, que virá com a construção da represa.

Dentro da área da nova represa que será construída, está também o arquivamento do processo de tombamento da Fazenda Espirito Santo, que será também alagada.

Usina Macaco Branco - Pedreira/Campinas/SP.

O entendimento dos técnicos, na época, foi que não seria necessário o tombamento da usina hidrelétrica, um derradeiro do início do processo de eletrificação, pois há outras usinas no mesmo do mesmo período já tombadas. O mesmo ocorre com a fazenda. São existentes várias fazendas naquela região já tombadas, que preservam um estilo arquitetônico da época.

Assista ao vídeo da Usina Macaco Branco - Pedreira/Campinas/SP: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=72dTU_nGx3I (clickpetroleoegas)

JBS inicia serviços com nova frota de caminhão movida a gás natural

Caminhão da JBS

A líder de mercado JBS começou a trabalhar com a sua nova frota de caminhão movido a gás

As subsidiárias da JBS, Friboi e Seara, deram início ao projeto piloto de caminhão movido a gás natural veicular, conhecido como GNV. Dessa maneira, a empresa JBS tem uma estimativa de que 15% de CO2 sejam reduzidos, em comparação aos modelos de caminhão movidos a diesel. Por parte da Friboi, o caminhão se desloca diariamente entre as cidades de Andradina, Lins e São Paulo, enquanto pela Seara, o caminhão faz a seguinte rota, São Paulo até Duque de Caxias.

Novos caminhões da JBS Transportadora garantem eficiência ambiental da frota. Alimentamos o mundo com o que há de melhor.

Caminhão da JBS movido a gás natural reduzirá mais de 7 mil toneladas de CO2.

Anualmente, o caminhão movido a gás natural oferece uma redução de 7,6 toneladas de gases de efeito estufa, o que equivale a emissões geradas por 4 carros de passeio, ou até o suficiente para se dar uma volta ao redor do globo por meio de um veiculo de passeio. Segundo a JBS, o caminhão é 100% movido a gás natural, e possui oito cilindros de gás. Está sendo a primeira frota de caminhão do gênero a chegar ao Brasil.

No caso de incêndio ou batida, o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão – diferentemente de um veículo similar abastecido a diesel, que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou em cima do caminhão.

Em maio, a Scania faz a entrega da primeira frota de caminhão movido a gás natural e/ou biometano no Brasil. Esse caminhão em relação ao da JBS, tem seis cilindros de gás. (clickpetroleoegas)

domingo, 24 de janeiro de 2021

Carro da Apple chegará em 2024 com tecnologia de baterias revolucionária

Carro da Apple pode chegar já em 2024 com tecnologia de baterias revolucionária.

Os rumores sobre a possibilidade da Apple lançar um carro têm vindo a acumular-se ao longo dos anos. Esta ideia já tomou várias formas e vários caminhos, sempre dada como certa para os próximos anos, com tecnologia única e totalmente nova.

A verdade é que nunca foi confirmada esta ideia ou sequer que a Apple estava a desenvolver o seu carro. Este rumor volta a tomar forma e desta vez aponta para breve a chegada do suporto carro da Apple. Mais uma vez e reforçada a ideia de que esta proposta deverá trazer tecnologia revolucionária.
Novamente a ideia do carro da Apple surge

Há quase 10 anos que a Apple está (supostamente) a preparar um carro para ser apresentado. Este rumor tem certamente crescido ao longo dos anos e já passou por várias fazes e por vários modelos a serem seguidos. A verdade é que nunca se concretizaram.

Informação passada ao longo dos anos trouxe várias vezes certezas para o desenvolvimento de um carro, que mais tarde se transformou num elétrico. Mais tarde foi transformado num sistema de condução autônoma que Apple venderia a outros fabricantes.

Tecnologia revolucionária para as baterias

Pois a informação volta novamente a surgir, vinda de uma fonte com créditos firmados e que é uma referência. Os dados revelados apontam para que este carro possa chegar mais cedo do que o esperado, devendo a sua apresentação ocorrer em 2024.

Ponto central da estratégia da Apple é o novo design de bateria que reduzia radicalmente o custo destas e aumentaria a autonomia do carro. Informação dada por uma pessoa que está associada a este processo e que viu já o design de bateria da Apple.

Informação aponta para uma certeza grande.

Além disso, a Apple estará a testar uma nova tecnologia de baterias focada em fosfato de ferro-lítio (LFP). Também outras marcas estão a apostar neste caminho para as suas propostas futuras. As baterias LFP oferecem uma densidade de energia mais baixa, mas são menos propensas a aquecimento e não usam cobalto.

Fica, no entanto, uma dúvida por esclarecer. Qual será a empresa que irá tratar da montagem deste carro e de toda a tecnologia associada. Mesmo com a sua dimensão, este seria uma tarefa grande demais para a empresa. Como esperado, a Apple recusou-se a comentar esta notícia e a informação apresentada. (pplware.sapo)

Carro elétrico deve chegar mais tarde que o esperado

Apple Car? Carro elétrico deve chegar mais tarde que o esperado.
Carro elétrico da Apple pode ser apresentado em 2024.

Tal como a 4gnews noticiou, na última semana ressurgiram os rumores sobre o lançamento do tão falado Apple Car (Project Titan). A Reuters admitiu mesmo que esse veículo elétrico poderia iniciar a sua produção até 2024.

O conhecido analista Ming-Chi Kuo veio agora a público pôr “água na fervura” em relação a este assunto. Segundo esta fonte, o mercado está “muito otimista” em relação ao Apple Car.

Realisticamente, o Apple Car não vai chegar antes de 2028.

Para o analista, só poderemos colocar os olhos em cima deste veículo elétrico, na melhor das hipóteses, em 2025. Analisando de maneira mais realista, tal não vai acontecer antes de 2028. Recorde-se que, segundo as fontes, a Apple está a desenvolver uma nova mistura química para as suas baterias recorrendo ao LFP (Fosfato de Lítio e Ferro).

Conceito do Apple Car.

Tal como refere o 9to5Mac, Ming-Chi Kuo previu no passado que o Apple Car seria lançado entre 2023 e 2025. Mesmo que o desenvolvimento comece já no próximo ano, demoraremos vários anos até poder ver um lançamento concreto.

Para o analista, existem três grandes problemas quanto ao Apple Car. Em primeiro lugar é a incerteza quanto à sua data de lançamento. Depois é a incerteza quanto aos seus fornecedores e possíveis especificações. Além disso, é também arriscado prever quão competitiva pode a Apple ser neste segmento de mercado.

Conhecendo a Apple como conhecemos, os padrões de qualidade são elevados. E só depois de tudo muito bem delineado poderemos ver o desejado veículo elétrico a ser sequer confirmado. Parece que, por enquanto, não há nada a fazer a não ser esperar, por quem tanto deseja ver este novo ‘player’ no setor automóvel.

Loja da Apple: empresa também quer se aventurar nos carros elétricos.

Apple quer iniciar produção de carro elétrico até 2024. (4gnews)

Navio movido a hidrogênio poderia transformar a indústria naval

Navio movido a hidrogênio poderia transformar a indústria naval, ajudando na diminuição dos gases de efeito estufa.

O uso de hidrogênio poderá chegar a indústria naval, que contribui hoje para as emissões de gases de efeito estufa.

A indústria naval emite atualmente 3% de todos os gases de efeito estufa. Para manter as temperaturas dentro de limites seguros, segundo especialistas, navios e outras embarcações terão que ser descarbonizados. O hidrogênio verde poderia ser a resposta?

Em rio no setor norte da Bélgica, uma embarcação que é movida com um combustível que todos aguardam ser o segredo para ajudar a diminuir os gases de efeito gerado estufa gerado por navios em todos as regiões do planeta futuramente, o hidrogênio.

O combustível foi testado no Hydroville, uma balsa especial para 16 passageiros que se desloca entre Kruibeke e Antuérpia. Hydroville foi lançado há três anos como o primeiro navio de passageiros movido a hidrogênio do mundo. Seu motor híbrido permite que ele funcione com hidrogênio e diesel.

“Decidimos por nós mesmos começar isso hoje, embora ainda não haja demanda”, diz Roy Campe, diretor-gerente da CMB.Tech, filial de P&D da CMB, proprietária da Hydroville. “Precisamos começar hoje para ter certeza de que em 10 anos já podemos começar a produzir todos os nossos navios com baixo nível de emissões. Não é um interruptor de luz que você simplesmente vira”.

O Hydroville é o primeiro navio de passageiros movido a hidrogênio do mundo.

O CMB já está em fase de construção de vários outros barcos que funcionam com hidrogênio, isso inclui uma balsa maior para 80 pessoas no Japão, com lançamento previsto para o início de 2021.

Setor de pequenas embarcações é um grande “laboratório” para expandir soluções de tecnologia limpa para grandes navios mercantes, de acordo com Diane Gilpin, fundadora da Smart Green Shipping Alliance. Hoje os navios emitem 3% de todos os gases de efeito estufa e as emissões devem crescer até 50% até 2050 se a indústria continuar em um caminho normal. Governos prometeram cortar emissões do transporte marítimo pela metade até 2050, mas a indústria tem sido lenta até agora para implementar estas medidas.

Precisa muita energia para transportar um navio na água, esse número tende a se maximizar à medida que o comércio mundial cresce. Para cortar emissões, parte dessa energia seria reduzida por meio de navios usando designs mais eficientes, instalando tecnologias para aproveitar o vento, indo um pouco mais devagar para economizar combustível ou simplesmente transportando menos coisas.

Mas, em última análise, se o transporte marítimo vai descarbonizar totalmente – e isso terá de acontecer se o mundo quiser permanecer dentro dos limites de temperatura seguros – ele precisa encontrar um substituto para os combustíveis fósseis.

Se quisermos manter o mundo dentro de limites de temperatura seguros, o transporte marítimo precisa encontrar um substituto para os combustíveis fósseis.

O programa de hidrogênio da CMB é um dos vários projetos de transporte em todo o mundo testando como o hidrogênio e outros combustíveis feitos a partir dele, como amônia e metanol, podem ser usados para alimentar uma indústria marítima de baixo carbono do futuro. Esses combustíveis, juntos muitas vezes chamados de combustíveis “sintéticos”, são vistos como uma opção particularmente promissora porque podem ser produzidos com eletricidade limpa, como a energia solar ou eólica, e queimados sem emitir gases de efeito estufa.

Por que hidrogênio?

O hidrogênio não é a única opção de combustível alternativo, é claro. Biocombustíveis – combustíveis feitos de materiais vegetais ou resíduos animais – são outra. Mas eles têm uma grande variedade de usos planejados em outros setores, enquanto sua produção sustentável é limitada, diz Tristan Smith, pesquisador de emissões marítimas da University College London.

Baterias carregadas com eletricidade renovável são outra opção. Mas provavelmente haverá limites na distância que eles podem carregar; grandes navios cruzando oceanos simplesmente precisariam de baterias demais para funcionar apenas com elas.

Quase todo o hidrogênio é produzido usando combustíveis fósseis – na verdade, 6% do gás natural global e 2% do carvão atualmente vai para a produção de hidrogênio

O que deixa o hidrogênio e outros combustíveis sintéticos feitos de eletricidade limpa. O gás já é amplamente utilizado em processos industriais em todo o mundo – a demanda por ele aumentou três vezes desde 1975. Mas quase todo o hidrogênio, que já é usado fortemente na indústria, é produzido com combustíveis fósseis. Na verdade, 6% do gás natural global e 2% do carvão atualmente vão para a produção de hidrogênio. Embora esse tipo de hidrogênio possa ser usado para abastecer navios com emissões zero do próprio navio, obviamente não é de baixo carbono, já que são usados combustíveis fósseis para produzi-lo.

Mas o hidrogênio também pode ser produzido sem combustíveis fósseis, usando energia renovável para dividir a água em um processo chamado eletrólise. Esse processo é caro e, atualmente, apenas 0,1% do hidrogênio é feito com ele, mas é aqui que reside a principal esperança de um combustível de navegação ecologicamente correto. “O hidrogênio verde pode ser realmente livre de emissões em um ciclo de vida completo”, diz Marie Hubatova, especialista em emissões de transporte do Fundo de Defesa Ambiental. “Isso significa desde o ponto de onde o combustível é extraído, ou produzido, até o ponto de combustão”.

A planta de teste da Toshiba produz hidrogênio por eletrólise, em vez de usar combustíveis fósseis – um processo usado para fazer apenas 0,1% de hidrogênio.

O problema é que agora a disponibilidade de hidrogênio verde simplesmente não está lá, diz Xiaoli Mao, pesquisador da equipe marinha do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT). “Os produtores de combustível precisam ver alguma demanda legítima para investir em sua produção, então é como um problema de ovo / galinha – se a tecnologia do navio se desenvolve primeiro ou o lado do combustível se desenvolve primeiro”, diz ela.

A própria CMB já está atuando como pioneira, construindo sua própria estação de abastecimento marítimo para carros, ônibus e navios a hidrogênio no porto de Antuérpia, que produzirá seu próprio hidrogênio usando um eletrolisador. “Primeiro precisamos mostrar, olha, somos clientes e estamos dispostos a pagar essa quantia pelo hidrogênio”, diz Campe. “E então você vê, ‘Oh, há um caso de negócios para os eletrolisadores’”.

Como funcionará em navios

Depois que o hidrogênio é produzido, existem várias maneiras de usá-lo para fornecer energia a navios.

Pode ser queimado em um motor de combustão interna, como Hydroville está fazendo atualmente. Uma desvantagem disso é que queimar qualquer coisa no ar, que consiste em grande parte de nitrogênio, inevitavelmente produz algum nível de óxidos de nitrogênio – que são os principais poluentes do ar.

O trem de força do Hydroville opera via hidrogênio.

Essas emissões poderiam ser combatidas com a instalação de algum tipo de dispositivo de pós-tratamento, diz Mao. Mas o hidrogênio também pode ser usado em uma célula de combustível – um dispositivo que converte quimicamente o combustível em eletricidade sem a necessidade de queimá-lo, e a única emissão é a água. “Os principais desafios de fazer esse trabalho em um navio são apenas torná-lo grande o suficiente”, diz Smith, observando a enorme despesa de instalação de células de combustível suficientes para alimentar um navio. “Há uma questão real se essa é ou não uma opção que funcionará na escala dos navios.”

Outras opções podem existir para o hidrogênio. Uma empresa do Reino Unido, Steamology, está nos estágios iniciais de desenvolvimento de eletricidade a hidrogênio movida a vapor. Aqui, o vapor criado pela queima de hidrogênio com oxigênio puro de um tanque é usado para acionar uma turbina, gerando eletricidade. A tecnologia está sendo testada em trens, mas tem grande potencial para ser usada no setor de navegação, dizem seus fundadores. “É bastante rudimentar em muitos aspectos”, diz Matt Candy, CEO da Steamology. “Portanto, acreditamos que temos uma solução elétrica a vapor. Não temos nenhum óxido de nitrogênio, nossa emissão é genuinamente zero. Mas temos que passar pelo problema de queimar hidrogênio em um ambiente de oxigênio”.

Apesar dessas tecnologias promissoras, a mudança para o combustível hidrogênio não ocorre sem grandes desafios.

Para começar, é altamente inflamável. O CMB executa programas de treinamento para sua tripulação e outros, examinando de tudo, desde como manter um sistema de hidrogênio a bordo de um navio até como lidar com a segurança contra incêndio. Também é muito caro, embora seus custos estejam caindo, exigirá capacidade extra de eletricidade.

Como o hidrogênio é altamente inflamável, a CMB está tendo que treinar sua tripulação em novos protocolos de segurança.

O verdadeiro desafio de usá-lo em remessas de longa distância é a dificuldade em armazená-lo. O hidrogênio não pode simplesmente substituir o combustível de abastecimento no sistema atual. Para armazená-lo a bordo de um navio como um líquido, ele precisa ser congelado em temperaturas criogênicas de -253°C (-423°F), diz Hubatova, mesmo assim, ocupa muito espaço, cerca de 8 vezes mais do que a quantidade de gás e óleo naval necessária para fornecer a mesma quantidade de energia, de acordo com a análise da EDF.

O espaço extra necessário para o hidrogênio tem causado preocupação na indústria de que pode ser necessário limpar a carga para abrir espaço para o combustível. Mas uma análise do ICCT concluiu que essa barreira poderia ser superada. Ele descobriu que 43% das viagens atuais entre a China e os Estados Unidos, uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo – poderiam ser feitas usando hidrogênio sem a necessidade de espaço para carga ou para parar mais vezes para reabastecer. Quase todas as viagens poderiam ser movidas a hidrogênio, com apenas pequenas mudanças na capacidade de combustível ou nas operações, concluiu.

Usar hidrogênio para produzir amônia pode ser uma alternativa

Hidrogênio é frequentemente usado como um termo abrangente para combustíveis sintéticos, mas muitos especialistas acreditam que outra opção é realmente melhor: usar o hidrogênio verde para fazer amônia verde, outro combustível que pode ser queimado ou usado em uma célula de combustível. A amônia é muito mais fácil de armazenar do que o hidrogênio (ela precisa de refrigeração, mas não de temperaturas criogênicas) e ocupa cerca de metade do espaço, pois é muito mais densa. Ele também pode ser convertido de volta em hidrogênio a bordo de um navio, o que significa que pode ser carregado e armazenado no navio como amônia, mas usado em uma célula de combustível de hidrogênio.

“No momento, a melhor aposta é apenas transformar [hidrogênio] em amônia”, diz Smith. “A amônia é muito mais barata de armazenar; você pode armazená-lo em um tanque pressurizado, então você não precisa ter nenhum tipo de criogenia. É apenas uma pequena quantidade mais cara de fazer do que o hidrogênio”.
Um barco experimental de hidrogênio do Energy Observer da França testa tipos de energia renovável.

As advertências? Em 1º lugar, a amônia é tóxica tanto para os humanos quanto para a vida aquática, portanto, é necessário cuidado. Em 2º lugar, a etapa extra para converter hidrogênio em amônia usará mais eletricidade renovável, tornando a amônia mais cara.

Ainda assim, a amônia é vista por muitos na indústria como a opção mais viável: um consórcio de empresas recebeu recentemente financiamento da UE para instalar a primeira célula de combustível movida a amônia do mundo em um navio em 2023.

O hidrogênio verde em si já é caro e, por muito tempo, muitos duvidaram se algum dia seria barato o suficiente para ser amplamente utilizado como combustível. Mas as enormes reduções de custo em energia eólica e solar nos últimos anos ajudaram a desafiar essa visão, com alguns especialistas projetando que o custo do hidrogênio verde cairá significativamente mais na próxima década.

Mudança necessária

Após um início letárgico da ação climática nas últimas décadas, há alguns sinais de que a indústria naval está começando a prestar atenção aos riscos que a crise climática representa. De acordo com Smith, grandes porcentagens da indústria agora pensam que precisarão se livrar dos combustíveis fósseis, sendo os derivados de hidrogênio, como a amônia, considerados as alternativas mais prováveis. “Há um milhão de perguntas sobre como saímos de onde estamos hoje para esse objetivo final”, diz ele. “Mas a ideia de que é para onde estamos indo agora é muito, muito, muito popular”.

Os principais desafios permanecem para a descarbonização da indústria.

Isso é apoiado por grupos como Getting to Zero Coalition, um grupo de armadores, portos e países que se comprometeram a introduzir navios com emissão zero em rotas marítimas profundas até 2030. No início deste ano, o grupo compilou uma lista de 66 emissões zero pilotos e projetos de demonstração para remessas em todo o mundo, muitos envolvendo combustíveis de hidrogênio. “Eles provavelmente serão o grupo que será realmente pioneiro nos navios de hidrogênio e amônia em uma escala maior do que os pilotos”, diz Hubatova. “Essa ação de baixo para cima é muito importante, pois envia o sinal certo para a indústria em geral.”

Mas, na ausência de uma regulamentação mais forte para as emissões da indústria naval, a velocidade de descarbonização será limitada. “O papel da abordagem de cima para baixo na forma de regulamentações também é crucial, pois garantirá que todos se transformem em carbono zero, não apenas os participantes mais progressistas”, diz Hubatova.

Temos opções: podemos essencialmente proibir progressivamente os combustíveis fósseis nos navios ou podemos tentar incentivar o mercado de combustíveis derivados de hidrogênio

Na verdade, Smith argumenta que a principal restrição para as emissões do transporte marítimo não vem de barreiras tecnológicas, mas do processo político – mais significativamente, a Organização Marítima Internacional, o órgão da ONU responsável por lidar com o impacto climático do transporte marítimo. “Temos opções: podemos essencialmente proibir progressivamente os combustíveis fósseis em navios ou podemos tentar incentivar o mercado de combustíveis derivados de hidrogênio”, diz ele.

Smith prevê 3 estágios nos próximos 15 anos para os combustíveis derivados do hidrogênio no transporte marítimo: um aumento nos testes e primeiros do tipo de agora até 2025; uma absorção de hidrogênio por pioneiros na indústria até 2030; em seguida, uma escala mais ampla será implementada após 2030, conforme os custos diminuem e a infraestrutura para reabastecimento se torna mais difundida. As companhias de navegação já estão falando em encomendar navios “prontos para zero”, que podem ser facilmente adaptados para amônia, acrescentou ele. “A mentalidade deles é: eu sei que em 10 anos terei que fazer algo para operar aquele navio com amônia”, diz ele.

O resultado das emissões do transporte marítimo depende de uma ampla gama de fatores, desde regulamentações até a adoção de outras tecnologias. Mas há um crescente corpo de evidências de quão rápido o setor de transporte marítimo pode descarbonizar se decidir por isso, com um grande relatório descobrindo que ele poderia descarbonizar quase completamente até 2035 usando tecnologias atualmente conhecidas, incluindo combustíveis verdes alternativos como o hidrogênio.
Um relatório descobriu que o transporte marítimo poderia descarbonizar quase completamente até 2035 usando tecnologias atualmente conhecidas, incluindo hidrogênio.

Gilpin acredita que o setor poderia reduzir as emissões pela metade até 2030. “Se tratássemos essa emergência climática, como tratamos a emergência da Covid, com certeza poderíamos”, diz ela. “Mas nós não, pensamos ‘Oh, é um pouco difícil, vamos ter outra reunião sobre isso’”.

Mao concorda que, para garantir a adoção generalizada de tecnologia de transporte de emissões mais baixas, regulamentos obrigatórios rigorosos são vitais. Mesmo que os combustíveis de hidrogênio não sejam amplamente usados por uma década ou mais, ela diz, “realmente precisamos começar agora”.

“Existem muitas barreiras, vamos enfrentá-lo”, diz ela. “Devemos dedicar nosso dinheiro de pesquisa para tornar isso uma realidade no futuro”. (clickpetroleoegas)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Casa dos Ventos terá comercializadora em 2021

Empresa também fechou novo contrato com a Vestas de fornecimento para eólica Babilônia.
O ano de 2021 vai começar com mais uma comercializadora de energia. A Casa dos Ventos, uma das maiores desenvolvedoras do setor eólico do país, anunciou que em janeiro começa a operar no mercado. Em entrevista à Agência CanalEnergia, Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, revela que a intenção é ir além da energia, oferecendo soluções customizadas para cada tipo de cliente. “Nossa ideia é entender o perfil de cada cliente e desenhar uma estrutura e desenvolver soluções mais sofisticadas pata atender qualquer tipo de cliente”, explica.

Com foco na busca por PPAs no ACL e na gestão do portfólio das empresas, o diretor da Casa dos Ventos conta que a intenção é ter uma carteira de clientes com um pouco de cada perfil, indo dos maiores, com contratos mais longos e que possibilitam o financiamento dos projetos, até os menores, além de produtos para o curto prazo. A comercializadora já nasce com cerca de 700 MW med. A migração de clientes também pode ser uma meta para o futuro. “O primeiro momento é ter na carteira os maiores, depois os médios, mas está nos planos mais adiante ter uma plataforma para migração de clientes, no segundo momento”, avisa.

O diferencial da comercializadora está na expertise da Casa dos Ventos com a fonte eólica, a mais competitiva em preços dos últimos anos. Outro aspecto diferenciador que a Araripe cita é o aparato em inovação tecnológica. Foi realizado um investimento em sistemas de dados de modo que a tomada de decisão seja mais assertiva. “Investimos em dados e sistemas para conseguir ter as informações mais rápidas e claras”, comenta.

A referência para a comercializadora não é brasileira e sim internacional. O benchmark é baseado na análise de dados e tecnologia. Na equipe, profissionais de mercado se juntam a equipe da própria Casa dos Ventos. “Temos bastante recursos para investir nisso, somando energia barata, vinda de tecnologia e dados e pessoas com excelência a gente consegue ter um diferencial na comercialização”, aponta Lucas Araripe.

A comercialização de energia tem atraído o interesse de players de fora do setor elétrico. Este mês a BR Distribuidora comprou uma participação na Targus Energia, enquanto grupos financeiros não escondem a vontade de entrar na comercialização. Para o executivo da Casa dos Ventos, a liberalização do mercado que se apresenta fomenta esse interesse de agentes que já possuem acesso a um grande universo de clientes. “O setor vai passar por uma transformação muito grande. É natural que surjam players, aqueles que têm acesso a capilaridade a clientes”, observa.

Brevemente novos aerogeradores serão instalados.

A Casa dos Ventos também anunciou que fechou com a Vestas contrato de fornecimento para o projeto eólico Babilônia, na Bahia. Serão entregues 80 turbinas modelo V150-4.2 MW, com potência otimizada de 4.5 MW, que somam 360 MW. A geradora se torna a maior cliente da fabricante dinamarquesa na América Latina. Babilônia, que começa a operar em 2023, tem uma parte contratada no mercado regulado e a maior parte está destinada ao mercado livre. A Casa dos Ventos implanta mais de 1,5 GW em empreendimentos eólicos. “Estamos montando várias usinas e queremos no fim do dia ser um catalisador para os consumidores fazerem uma transição para uma energia mais limpa e de baixo custo”, aponta Araripe. (canalenergia)

Eólica em Serra do Mel já pode começar operação comercial

Aneel também liberou 12 MW para testes de térmica no Mato Grosso.
Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou em 23/12/2020 o começo da operação comercial da unidade geradora UG7 da EOL Vila Ceará I, que fica em Serra do Mel/RN. A turbina tem capacidade de 3,55 MW. Unidade geradora UG1, da EOL Ventos de São Januário 5 também já pode operar em modo comercial. A usina fica em Campo Formoso/BA e a unidade tem potência de 4,2 MW.
Na modalidade testes, a liberação saiu para a as unidades UG1 e UG2, de 4,95 MW cada, da PCH Pesqueiro, localizada nas cidades de Jaguariaíva e Sengés, no Paraná. A Aneel também liberou para testes 12 MW da UG1 da UTE Novo Milênio, que fica na cidade de Mirassol d’Oeste/MT. (canalenergia)

MG assina acordo de investimento em geração distribuída que gerará 2.924 novos empregos

Governo de Minas Gerais assina acordo para investimento em geração distribuída que irá gerar 2.924 novos empregos.

Parque de energia solar Corvina

A Iniciativa de investimento tomada pelo Governo de Minas deverá gerar cerca de 3 mil novos empregos para o estado nos próximos anos em geração distribuída.

O governador Romeu Zema (Novo) assinou um pacote de investimento de geração distribuída para Minas Gerais em parceria com empresas que vão iniciar ou expandir seus trabalhos em Minas Gerais nos próximos anos. O resultado disso representa R$ 1,9 bilhão em investimentos no estado, além de gerar 2.924 novos empregos.

A iniciativa de geração distribuída do governo de Minas Gerais surgiu do acordo entre as empresas e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), através da Agência de Promoção de Investimentos e Comércio Exterior do Estado (Indi).

Valorização e simplificação de investimentos em Minas Gerais

Ao comentar o resultado dos esforços geração distribuída em Minas Gerais das tratativas entre empresas e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), via Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior do Estado (Indi), Zema ressaltou o trabalho de sua gestão em simplificar e valorizar quem quer investir no estado.

“Recordo que nosso Governo de Minas Gerais está dedicado para favorecer um ambiente agradável a quem quer investir e trabalhar. Mais investimentos, empregos e renda para os mineiros!”, celebrou o governador mineiro, pelo Twitter. (clickpetroleoegas)