domingo, 30 de maio de 2021

BB lança soluções visando o uso de energia renovável

Banco do Brasil lança soluções visando o uso de energia renovável.

Financiamento para geração de energia solar e consórcio para aquisição de bens sustentáveis estão disponíveis.
O Banco do Brasil lançou em 10/05/21 uma linha de crédito específica para aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências e novos grupos de consórcio que estimulam a chamada Economia Verde.

Além desses lançamentos, o BB tem um portfólio completo de soluções que podem atender as necessidades em energia renovável e eficiência energética de todos os segmentos de clientes: pessoa física, pequenas e grandes empresas, produtores rurais e administração pública.

Crédito Energia Renovável

Elaborada para atender à crescente demanda por produtos de energia sustentável e responder à necessidade energética exigida pelo país, a linha BB Crédito Energia Renovável beneficia clientes pessoas físicas, que podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação.

A linha de crédito tem as seguintes características:

– financiamento de até 100% do valor dos bens mais a instalação;

– parcelamento em até 60 meses;

– até 180 dias para pagamento da primeira parcela;

– juros a partir de 0,75% ao mês;

– valor contratado de R$ 5.000,00 a R$ 100.000,00.

A contratação é 100% digital e pode ser feita pelo App BB. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em fornecedores que tenham convênio firmado com o BB. Já são cerca de mil parceiros cadastrados.

Consórcio Grupo Verde

O BB lança ainda novos grupos de consórcio cujos bens de referência estimulam a eficiência no uso de recursos naturais e baixa emissão de carbono, considerando os aspectos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) na estratégia dos negócios.

A comercialização desses novos grupos terá como consequência uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil, no sentido de apoiar financeiramente instituições que realizam projetos na área de Meio Ambiente e que receberão apoio para a recuperação de áreas degradadas por meio do plantio de mudas de árvores. A cada cota de consórcio comercializada no Grupo Verde, serão plantadas dez árvores. Como a expectativa de consumo desses grupos é de 10 mil cotas vendidas até o final do ano, estima-se o potencial de plantio de até 100 mil árvores em 2021.

O novo produto da BB Consórcios está disponível na modalidade Trator/Caminhão e conta com a taxa de administração promocional no período em que estiver com status em formação e os bens de referência possuem índice de atualização pelo IPCA, com reajuste anual.

Vale lembrar que, assim como nos demais grupos e, seguindo a legislação vigente, a utilização da carta de crédito não fica condicionada à compra exclusiva do bem de referência escolhido. O cliente pode optar pela aquisição de qualquer bem móvel e sua contribuição para o meio ambiente já se dá na aquisição da cota e não na utilização da carta de crédito.
Programa Agro Energia

Para os produtores rurais o BB já conta com o Programa Agro Energia, destinado à implantação de usinas geradoras de energias alternativas e renováveis nas atividades solar, biomassa e eólica, permitindo assim aos clientes reduzirem os custos de produção por meio da utilização de energia limpa e renovável. O programa já contratou R$ 1,34 bilhão em operações. (ultimoinstante)

Programa Edifícios + Sustentáveis regressa no verão de 2021

Edifícios + Sustentáveis tem dotação sete vezes superior do que no ano passado.

A nova edição do programa Edifícios + Sustentáveis regressa no verão de 2021, depois de no ano passado ter sido um sucesso. Serão assim mais €$ 30 milhões para tornar as casas mais eficientes, com recurso a janelas eficientes e painéis solares.

Esta segunda edição do programa Edifícios + Sustentáveis regressa com o apoio de Bruxelas, que dotou o programa com uma capacidade sete vezes superior à primeira edição!

Candidaturas programa Edifícios + Sustentáveis

As novas candidaturas ao programa para as famílias investirem em janelas eficientes e painéis solares estavam previstas para março de 2021, mas apenas deverão avançar no verão! Quem o disse foi João Galamba, Secretário de Estado da Energia.

A primeira edição viu o orçamento de €$ 8,5 milhões esgotados até ao último cêntimo. Inicialmente foram previstos €$ 4,5 milhões até final de 2020 e €$ 4 milhões para início de 2021.

Mas agora os apoios serão bem superiores, cerca de sete vezes superiores, para isso, contamos com o investimento de Bruxelas! Através do Plano de Recuperação e Resiliência, teremos assim um total de €$ 30 milhões para as famílias portuguesas melhorarem a eficiência energética das suas casas!

Financiamento programa eficiência energética

A inclusão deste programa de melhoria da eficiência energética da casa dos portugueses já estava prevista no primeiro Plano de Recuperação e Resiliência dado a conhecer em outubro de 2020, na altura com uma dotação de €$ 620 milhões.

Na altura, João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), tinha dado a conhecer a iniciativa. Sabendo-se agora que cerca de metade, €$ 300 milhões, irão ser destinados a edifícios residenciais, sendo que no verão de 2021 a primeira tranche servirá para apoiar as famílias com cerca de €$ 30 milhões.

A taxa de comparticipação dos investimentos irá manter-se nos 70% nesta segunda edição do Programa Edifícios + Sustentáveis.

Mas agora há que contar com uma verba extraordinária de €$ 5 milhões para quem pretenda instalar painéis fotovoltaicos, baterias ou outros sistemas de armazenamento, desde que cumpra com as novas comunidades de energia que o Governo pretende promover.

Assim, além das famílias, também as Câmaras Municipais podem concorrer, caso tenham comunidades de energia em bairros sociais!

Edifícios + Sustentáveis em 2020

Na primeira edição do programa, foram concedidos quase 7 mil apoios. Números conhecidos agora que o Governo deu a conhecer que as candidaturas ao programa estão encerradas, e que está a decorrer o processo de avaliação das candidaturas submetidas até 31/12/2020!

O reforço de €$ 4 milhões no início de 2021 permitiu pagar todas as candidaturas elegíveis registadas até 31/12/2020!

O programa foi concluído por esgotamento da verba, sendo que o MAAC revelou que foram recebidas 6996 candidaturas, dessas, 890 foram pagas ainda em 2020, cerca de €$ 1,75 milhões, tendo sido um sucesso, segundo o Ministro!

Os apoios solicitados até fim do ano passado têm pagamento assegurado, sendo que no verão serão assim abertas as candidaturas para o novo programa de eficiência energética das habitações dos portugueses.

Segundo o Fundo Ambiental “As despesas em que tenham incorrido os interessados em concorrer, a partir de 01/01/2021, serão elegíveis ao abrigo do novo programa, razão pela qual deverão guardar as faturas/recibos relacionadas com essas despesas”. (portal-energia)

Reino Unido quer reciclagem de pás eólicas em fim de vida

Reciclagem e desenvolvimento de pás eólicas em fim de vida útil.

Cerca de 14000 pás eólicas chegam ao fim do seu ciclo de vida útil nos próximos 3 anos, o mesmo é dizer que cerca de 50000 toneladas de peso em pás eólicas irão para aterros ou serão incineradas!

Para evitar isso, o Reino Unido, preocupado com o meio ambiente, está a desenvolver uma iniciativa para a reciclagem e desenvolvimento futuro destas pás eólicas. Iniciativa que tem por detrás o National Composites Centre (NCC), visando assim acelerar o desenvolvimento de tecnologias, processos e materiais que abordem uma iniciativa de reciclagem e desenvolvimento futuro de pás eólicas!

Ao projeto deram o nome SusWind, promovido em colaboração com ORE Catapult, bem como com o apoio da The Crown Estate e Renewable UK!

O projeto SusWind

O projeto SusWind pretende impulsionar a sustentabilidade futura da tecnologia de aerogeradores em três áreas complementaras:

•        Reciclagem: demonstrar que existem tecnologias viáveis para reciclar o stock existente de pás eólicas, a maioria das quais já se encontra próximo do seu fim de vida útil, e assim usar esses materiais para desenvolver novas aplicações secundárias como peças para veículos elétricos, pontes ou mesmo isolamento térmico.

•        Sustentabilidade: incentivar ao uso de materiais mais amigos do ambiente, sejam mais sustentáveis, como matérias primas de origem biológico ou termoplásticos no desenvolvimento de compostos para as pás eólicas, em vez de fontes insustentáveis ou com pouco potencial de reciclagem.

•        Design: desenvolver novos protótipos cujo design seja inovador e permita uma montagem ou desmontagem mais fácil e prática, recorrendo a materiais sustentáveis e cujo ciclo de fim de vida já esteja assegurado. Assim, preparando o futuro da próxima geração de pás eólicas.

O NCC pretende que mais empresas da indústria energética se envolvam no programa e colaborem a dar uma direção a este trabalho. Outras empresas que já se encontram a colaborar com o projeto são a SSE Renewables, Vestas, BVA Associates e a Shell.

O diretor da NCC, Richard Oldfield, ressalvou que “os materiais compostos são um fator chave para o êxito da energia eólica, bem como para se conseguir uma economia global baixa em carbono. Mas é evidente para os engenheiros, economistas e ambientalistas que precisamos de encontrar uma forma mais sustentável de avançar. Investir agora no futuro da sustentabilidade das pás eólicas ajudará a desbloquear o uso de compostos reciclados para a próxima geração de transporte e infraestrutura sustentável”.

Gigantescas pás de turbinas eólicas como esta representam um desafio de reciclagem.

Reciclar pás de turbinas eólicas antigas pode ser a próxima oportunidade de negócio.

Quanto ao departamento de Investigação e Inovação da ORE Catapult, pelas palavras de Stephen Wyatt, defende que “é vital que se trabalhe para minimizar o impacto direto no nosso meio ambiente e procurar por novas formas inovadoras de reciclar o parque existente de aerogeradores para que a próxima geração, com o uso de compostos ou materiais mais ecológicos, sejam mais sustentável”. (portal-energia)

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Fazer combustível com luz solar, dióxido de carbono e água

Investigadores desenvolveram dispositivo que produz combustível a partir de luz solar, dióxido de carbono e água.

Na Universidade de Cambridge, uma equipa de investigadores desenvolveu um dispositivo que permite a produção de combustível neutro. Combustível que é produzido a partir da junção destes 3 “ingredientes”: luz solar, dióxido de carbono e água.

O resultado da investigação foi partilhado na Revista Nature Energy, segundo as conclusões o dispositivo não precisa de mais nenhum componente, nem de ligação à eletricidade. O que dá a entender que estamos cada vez mais próximos de atingir a fotossíntese artificial, imitando assim a capacidade que as plantas têm em converter a luz solar em energia!

Esse dispositivo de produção de combustível neutro converte a luz solar, dióxido carbono e água em ácido fórmico. Esse ácido é armazenado e depois usado diretamente ou convertido em hidrogénio. Os investigadores vão mais longe, indicando que o dispositivo pode mesmo ser aplicado em centrais de energia, como as centrais solares, produzindo assim um combustível limpo, apenas com recurso à luz solar e água!

Benefícios do dispositivo que produz combustível a partir de luz solar, dióxido de carbono e água.

Um dos grandes benefícios deste dispositivo é possibilitar a redução das emissões de gases com efeito de estufa, visto que converte o dióxido de carbono em combustível e ao mesmo tempo ser alternativa aos combustíveis tradicionais!

Qian Wang, investigador, adianta que o processo permite a conversão da luz solar em combustível sem grande desperdício, mais, visto ser um combustível “limpo” pode ser armazenado e transportado sem problemas!

A tecnologia por detrás deste dispositivo é uma “película fotocatalisadora” feita a partir de partículas semicondutoras transformadas em pó, produzidas em grande quantidade e sem grandes custos.

O próximo objetivo é alargar esta tecnologia que produz combustível a partir de luz solar, dióxido de carbono e água para uma escala industrial.

Já em 2019 o grupo de investigadores desenvolveu um reator solar deste género, mas o combustível produzido ficou conhecido por “syngas”, sendo que este novo dispositivo que produz combustível a partir de luz solar, dióxido de carbono e água é mais limpo e tem maiores potencialidades.

Os próprios investigadores ficaram surpreendidos como tudo resultou tão bem… segundo disse Qian Wang “Ficámos surpreendidos em como isto funcionou bem em termos da sua seletividade, não produziu quase nenhum subproduto. Por vezes as coisas não funcionam tão bem como esperávamos, mas este foi um caso raro em que funcionaram até melhor”. (portal-energia)

Canadian Solar produz painéis solares fotovoltaicos de 665W

Canadian Solar começa produção de painéis solares fotovoltaicos de 665W.
Painéis solares fotovoltaicos de 665W prestes a chegar ao mercado.

A empresa Canadian Solar Inc, já deu início à produção dos seus painéis fotovoltaicos de 665W de potência e elevada eficiência. Os primeiros lotes estão previstos serem entregues durante este mês de maio.

A empresa deu assim início ao processo de produção de nova geração de painéis monoface HiKu7 e aos biface BiHiKu7, que têm por base células de 210mn, tendo previsto alcançar 10GW de produção combinada de ambos os painéis até fim do ano!

Estes novos painéis fotovoltaicos de 665W têm uma eficiência de 21,4%, segundo estimativas da Canadian Solar, reduzem os custos de equilíbrio do sistema (BOS) cerca de 5,7% e o custo nivelado de eletricidade (LCOE) em 8,9%, quando comparados com os painéis fotovoltaicos convencionais de 445W!

Estes painéis foram otimizados com inversores e rastreadores de última geração para que a sua instalação seja perfeita.

Shawn Qu, CEO da Canadian Solar falou sobre esta inovação:

“Com uma capacidade de 665W, estes painéis vão reduzir ainda mais o LCOE da energia solar gerada e aumentarão o rendimento energético das quintas solares. estes painéis têm ainda uma elevada fiabilidade com várias tecnologias especiais, como o corte de células sem danos, o controlo do ponto quente, tecnologia de baixa degradação induzida pela luz e temperatura elevada, etc.

“Estas inovações tecnológicas e de produtos vão continuar a impulsionar a rentabilidade dos projetos solares, melhorando ainda mais a competitividade da energia solar e acelerando a transição global para energia limpa”. (portal-energia)

EDP executa projeto de usina solar para Claro

Com geração prevista de 6.540 MWh/ano, planta vai abastecer 110 unidades da operadora.

A operadora Claro energizou mais uma usina solar no Distrito Federal. Responsável pela execução do projeto, a EDP, por meio da EDP Smart, divisão que reúne todo o portfólio de soluções em energia da companhia, será também a operadora da usina de geração distribuída.

Segundo a EDP, a usina, instalada em uma área de aproximadamente 6 hectares, possui 11.880 módulos fotovoltaicos com potências de 325Wp e 330Wp, além de 25 inversores, capazes de gerar 6.540 MWh/ano. Esta energia é equivalente ao consumo de 2.725 residências com uso médio anual de 2.400kWh. O empreendimento possibilitará abastecer 110 unidades da empresa de telecomunicações.

A planta integra o programa “A Energia da Claro”, lançado em 2017, que prioriza o uso de fontes renováveis e ações de proteção ao meio ambiente em todas as operações e instalações da empresa no Brasil. A iniciativa conta com usinas solares em vários estados, como Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de projetos em construção nas demais unidades federativas.

A EDP informou que este é o segundo projeto da empresa para a operadora no segmento de energia solar. Em junho de 2020, a empresa entregou para a Claro quatro usinas solares de geração distribuída. Os empreendimentos, localizados em uma área de 5,8 hectares no município de Taubaté (SP), têm capacidade instalada de mais de 4 megawatts-pico (MWp) e garantem o fornecimento de energia renovável a 516 unidades consumidoras da Claro no estado de São Paulo. (canalenergia)

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Equatorial instala sistema fotovoltaico na Basílica Santuário de Nazaré

O investimento da empresa no projeto de Eficiência Energética é de aproximadamente R$ 360 mil.

O Grupo Equatorial, por meio do seu do programa E+ Energia do Bem, entregou mais um projeto que consiste em usar a tecnologia em favor da geração de mais economia de energia. Com investimento em torno de R$ 360 mil, uma das beneficiadas pelo projeto será a Basílica Santuário de Nazaré, no Pará, que contará com sistema solar para parte do fornecimento de energia elétrica.

Basílica Santuário de Nazaré/PA ganha projeto de instalação de energia solar.

O projeto de instalação de placas solares deve ser implantado até dezembro/2021.

A Basílica de Nazaré é uma construção tombada pelo patrimônio histórico do Pará, além de ser o ponto de chegada da maior procissão católica do Brasil, o Círio de Nazaré. A instituição religiosa trabalha com diversas frentes de atividades por meio do núcleo de projetos sociais. Uma delas são a oferta de cursos profissionalizantes, palestras e acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade. Nos prédios pertencentes à instituição, ainda é desenvolvido todo processo de formação dos voluntários que atuam nas obras sociais durante o ano.

De acordo com a Equatorial Energia, os recursos utilizados no novo sistema de geração de energia solar da Basílica de Nazaré contemplam a instalação de 136 painéis solares e 2 inversores, trazendo como resultado uma potência instalada de 49 kWp (medida de potência). Com a implantação, o sistema deve gerar uma economia de aproximadamente 78.000 kWh por ano, o que equivale a uma redução mensal aproximada de 23% na fatura da Instituição. Para atender as necessidades do espaço e trazer mais conforto luminoso ao local, a Equatorial também realizou a substituição de 373 lâmpadas antigas por modelos de LED, consideradas 85% mais econômicas. (canalenergia)

Eficiência energética em Hospital de Palmas/TO

Energisa conclui etapa de obras de eficiência energética em Hospital de Palmas.
Investimento de R$ 2 milhões em eficiência energética, garantindo mais conforto aos pacientes e profissionais da unidade de saúde, além da economia na conta de energia.

A Energisa está finalizando mais uma etapa da modernização do Hospital Geral de Palmas (HGP). Nos últimos dois anos, a companhia já investiu mais de R$ 2 milhões em ações de eficiência energética na unidade de saúde. Ao todo, serão substituídos 40 aparelhos de ar-condicionado de baixo rendimento por equipamentos novos e eficientes. Além disso, 720 lâmpadas fluorescentes serão trocadas por luminárias de LED. A obra também contempla a instalação de sistema de geração de energia solar, que está em andamento, seguindo todos os protocolos de segurança em virtude da pandemia.

Hospital Geral de Palmas/TO.

O hospital recebe os investimentos da Energisa por meio do programa de Eficiência Energética, realizado em parceria com a Aneel. A iniciativa tem foco no uso racional da energia elétrica e na diminuição dos impactos ambientais e sociais.

Em 2020, além do próprio HGP, três hospitais também foram beneficiados com obras de eficiência energética: Hospital e Maternidade Dona Regina, Hospital Regional de Araguaína e Hospital de Amor do Tocantins. (canalenergia)

TIM lança edital para aquisição de usinas renováveis

A iniciativa, explica a companhia, está dentro de um amplo projeto de iniciativas voltadas para geração distribuída de energia.

A TIM informou em 05/05/2021 que está recebendo propostas para adquirir usinas de fontes renováveis em todo o País.

Plantas devem abastecer cerca de 7 mil antenas e lojas em 11 Estados brasileiros.

A operadora TIM abriu edital para adquirir usinas de fontes renováveis em todo o Brasil. A companhia quer adquirir plantas de menor capacidade, mas que combinadas abastecerão cerca de 7 mil antenas e lojas em 11 Estados brasileiros, com volume total de 14GWh por mês.

A empresa não informou o orçamento previsto para as aquisições.

Em nota, Bruno Gentil, Chief Business Support Officer da TIM, explica que a solicitação de cotação é voltada para empresas que trabalham com as tecnologias solar, eólica, hidráulica e biomassa. A meta da operadora é ter 90% do seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis até 2025.

“Estamos investindo cada vez mais em energia limpa e devemos fechar o próximo ano com 60 usinas, praticamente dobrando a quantidade que temos atualmente e gerando energia suficiente para abastecer uma cidade com 150 mil habitantes todo mês. O setor de telecomunicações é, usualmente, um impulsionador de boas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) e a TIM quer liderar esse movimento no mercado”, disse o executivo Bruno Gentil, Chief Business Support Officer da TIM.

Hoje, a operadora conta com 34 usinas de energia solar, hídrica e de biogás em operação. No novo processo de concorrência, a prioridade são empresas consolidadas no mercado de Geração Distribuída (GD), e que já tenham projetos em tramitação nas concessionárias de energia. As novas usinas estarão conectadas a 18 distribuidoras. (canalenergia)

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Seara inicia neste mês transporte com caminhão 100% elétrico

A Seara, subsidiária da JBS, anunciou em 03/05/21 que passará a usar um caminhão 100% elétrico, neste mês. Segundo a empresa, a nova proposta de transporte está relacionada a compromissos de sustentabilidade em sua logística, dentro de uma estratégia de neutralizar as emissões de gases poluentes de todas as suas operações até 2040.

Atualmente o Veículo Urbano de Carga/VUC, movido a diesel, é o mais utilizado. De acordo com a Seara, cada um que for retirado das ruas, cinco toneladas de CO2 deixam de ser emitidas mensalmente. Isso equivaleria a plantar 35 árvores para neutralizar essa poluição atmosférica. Financeiramente, o caminhão elétrico apresenta, em média, um custo operacional até 3 vezes menor que o VUC.

Por enquanto, o modelo só vai atuar em Santa Catarina, entre Itajaí e Balneário Camboriú, em rotas do segmento premium, responsável pela distribuição de produtos de maior valor agregado da companhia. A intenção, no entanto, é incluir mais três veículos como este até o fim do ano. A expectativa é de que esses modelos representem 40% da frota em até cinco anos, de acordo com a disponibilidade de equipamentos no mercado brasileiro.

O tempo de recarga da bateria do veículo dura em média quatro horas, depois disso ele pode andar até 150 quilômetros. Para garantir sua autonomia, a Seara instalou uma infraestrutura específica em Itajaí.

Além de não emitir gases poluentes, o modelo ainda não emite ruídos e, com isso, pode fazer entregas noturnas em cidades com restrição de circulação nessa faixa de horário. Assim, a companhia poderia trabalhar quase que a qualquer hora em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outros centros urbanos onde vigora essa regra.

“Estamos sempre em busca de modais alternativos e limpos, e nosso objetivo é ampliar cada vez mais o alcance dessas soluções logísticas disruptivas, garantindo sempre qualidade e prazo das entregas para os nossos clientes”, afirma Fabio Artifon, diretor de Logística da Seara. (biodieselbr)

VW contrata projetos eólicos e solares para reduzir emissões

Volkswagen contrata projetos eólicos e solares para reduzir emissões.

Investimento de 14 bilhões de euros para descarbonização até 2025 inclui energia renovável para fábricas na Europa e Américas do Norte e Sul pelos próximos dez anos.
Em sua primeira convenção para detalhar novas metas de sustentabilidade ambiental, a Volkswagen afirmou que pretende tornar-se neutra em liberações de carbono até 2050, diminuindo num primeiro momento 40% das emissões por veículo na Europa até 2030, incluindo cadeia de produção, fornecimento e operação de carros elétricos e reciclagem sistemática das baterias de alta voltagem.

 O CEO da montadora, Ralf Brandstätter, explicou que a estratégia “ofensiva elétrica” foi apenas o começo e que a companhia está adotando um enfoque holístico para a descarbonização incluindo projetos eólicos e solares para abastecer suas operações.

“Somos os primeiros fabricantes de carros a apoiar a expansão das energias renováveis para uma escala industrial”, disse o executivo durante o Way To Zero, realizado no formato digital em 29/04/21, prevendo construções em muitas regiões da Europa até 2025 e afirma ser possível reduzir emissões praticamente à metade em comparação com a atual matriz elétrica europeia com esse fator-chave.

Os contratos para as primeiras plantas já foram assinados com a empresa energética RWE, que fará uma fotovoltaica de 420 mil módulos e capacidade de produzir 170 milhões de kW/h ao ano na Alemanha, sem nenhum subsídio estatal, sendo uma das maiores iniciativas do tipo no país.

O plano é que todos projetos reunidos possam gerar cerca de 7 TWh de eletricidade verde a mais até 2025. A companhia já oferece hoje aos seus clientes eletricidade verde para carga em domicílio, por meio da Volkswagen Naturstrom, e na estrada, através das estações de recarga Ionity.

Para descarbonizar tanto a produção como a cadeia de suprimento, o modelo é a produção das células de baterias para tecnologia ID.31 e ID.42, incluindo caixas de baterias e aros de rodas feitos de alumínio verde e pneus produzidos com baixas emissões. É o caso da fábrica de carros elétricos de Zwickau, exemplo que irá se estender a todas unidades da empresa no mundo exceto na China, inclusive as gigafábricas anunciadas em março.

Já a estratégia de mobilidade da fabricante visa eletrificar totalmente a nova frota, com a meta de 70% de todos os veículos vendidos na Europa sendo totalmente elétricos – mais de um milhão, o que supera as exigências do Acordo Verde da União Europeia. Na América do Norte e China, a participação do segmento nos negócios deverá ser de pelo menos 50%. Além disso, a ideia é lançar pelo menos um novo VE a cada ano, tendo apresentando o ID.4 GTX3 um dia antes da convenção. (canalenergia)

LG lança novos painéis solares em Espanha em maio

Novos painéis solares revolucionam autoconsumo doméstico.

Espanha foi o local escolhido pela LG para o lançamento dos seus novos painéis solares que segundo eles, irá revolucionar o autoconsumo doméstico.

O LG NeON H conta com inovadoras células cortadas de tipo N, o que segundo a empresa, oferece uma maior potência e uma garantia de 25 anos de vida útil. Este painel solar é assim ideal para aplicações residenciais e comerciais, sendo que proporciona energia livre de carbono e uma fiabilidade duradoura, tudo num pacote que garante um maior rendimento quando comparado com o modelo anterior.

Será a partir de maio que estes novos painéis solares – LG NeOn H – estão disponíveis em Espanha!

Características dos novos painéis solares LG

A maioria dos painéis solares do mercado usa células com polaridade positiva, o LG NeON H vai usar células mais sofisticadas, de tipo N, com polaridade negativa e um coeficiente de temperatura de -0.33% por grau célsius.

Tipos de Painéis Solares Fotovoltaicos.

A estrutura celular biface das células tipo N também permite a absorção da luz solar dos dois lados dos painéis solares. Assim, o painel garante uma potencia extraordinária, gerando um máximo de 390W com apenas 120 células, minimizando a perda de energia!

Esta solução energética altamente duradoura consegue resistir a condições meteorológicas extremas, bem como é resistente à degradação induzida pela luz (LID) e à perda de rendimento por exposição à luz solar nas primeiras horas após a instalação.

A LG é o primeiro fabricante do mundo que tem instalações solares próprias para testes certificados por parte dos organismos internacionais de inspeção e certificação: UL e TUV Rheinland.

Os novos painéis solares LG NeON H, cumprem os critérios de ensaio standard do setor, garantem 90,6% do seu rendimento original, mesmo após 25 anos de vida útil!

Kevin Kim, vice-presidente e diretor da unidade de negócios de energia da LG Eletronics falou sobre os novos painéis solares. “O nosso novo painel solar NeON H é a solução de energia renovável mais fiável e eficiente que a LG já criou. Ao sermos um dos poucos fabricantes que têm a confiança em oferecer uma garantia de um quarto de século nos seus produtos solares, a LG mantém assim o seu compromisso em oferecer soluções eficientes e eficazes que perdurarão no tempo”. (portal-energia)

sábado, 22 de maio de 2021

Planejamento da mobilidade do Brasil é do século passado

“O planejamento da mobilidade do Brasil é do século passado”, diz Adalberto Maluf.
Executivo destaca que parque produtivo brasileiro está obsoleto.

Em entrevista ao CanalEnergia Live, o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico/ABVE e diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD, Adalberto Maluf, disse estar pessimista em relação à política industrial do Brasil para carros elétricos.

A fala do executivo vem um dia depois de a Agência Internacional de Energia/AIE anunciar que o mundo vive uma forte transição para mobilidade elétrica sustentável, enquanto o Brasil está estagnado. “No ano passado, nós vendemos 50% a menos de carros elétricos a bateria do que a Colômbia que tem um mercado 10 vezes menor do que o Brasil”, diz.

Maluf afirma que o Brasil está perdendo exportação para Colômbia, Chile e América do Sul como um todo porque esses países estão importando veículos elétricos de melhor tecnologia ao passo que o Brasil se fechou num parque produtivo obsoleto. “Estamos vivendo a maior desindustrialização da história. Caiu de 35% para 11% do PIB”.

Política de estado

Enquanto muitos governos locais estão engajados em promover agendas de eletrificação das frotas com políticas para fomentar o uso de veículos elétricos e metas de eletrificação para o transporte coletivo, o Brasil não debate uma política de estado voltada para elétricos. Ele destacou que o Brasil precisa de uma política industrial e de metas de eficiência energética.

Ele lembrou que o presidente americano, Joe Biden, anunciou um pacote de US$ 2 trilhões, sendo US$ 620 bilhões para planejar a infraestrutura de carros elétricos. Já o Brasil segue pela contramão. Um carro flex 1.0 a combustão paga 7% de Imposto sobre Produtos Industrializados/IPI, mas a maioria dos veículos elétricos ou híbridos pagam entre 8 e 18%.

“O planejamento da mobilidade do Brasil é do século passado e não tem nada a ver com o que o mundo está planejando hoje”.

Política para pesados

Maluf defende uma política para veículos pesados, já que boa parte ainda é movida a diesel. O executivo diz que o Brasil perdeu a liderança em vários mercados na exportação de ônibus, mas nos últimos anos vem perdendo competitividade.

“Argentina e Uruguai nunca tinham importado um ônibus que não fosse do Brasil, mas nos últimos dois anos eles importaram ônibus elétricos chineses”.

Segundo ele, o Rota 2030 criou um modelo em que as metas só entrarão em vigor a partir de 2027 até 2030 e isso impõe um risco à sobrevivência do parque produtivo brasileiro na medida com que todos esses grandes países do mundo já colocaram metas de eficiência energética e prazos finais para venda de veículos pesados, como caminhões de ônibus de baixa emissão.

“A Agência Internacional de Energia/AIE prevê que em 2050 o mundo inteiro vai estar entre 65% e 85% de ônibus elétricos, enquanto a Empresa de Pesquisas Energéticas/EPE diz que o Brasil vai ter entre 10% e 15%. Estamos num descompasso”, diz. (canalenergia)

Turbinas verticais será o futuro de parques eólicos

Turbinas verticais podem ser o futuro para parques eólicos.
A visão agora familiar de turbinas eólicas de hélice tradicionais pode ser substituída no futuro por parques eólicos contendo turbinas verticais mais compactas e eficientes.

Uma nova pesquisa da Oxford Brookes University descobriu que o projeto da turbina vertical é muito mais eficiente do que as turbinas tradicionais em parques eólicos de grande escala e, quando colocadas em pares, as turbinas verticais aumentam o desempenho umas das outras em até 15%.

Uma equipe de pesquisa da Escola de Engenharia, Computação e Matemática (ECM) de Oxford Brookes, liderada pelo Professor Iakovos Tzanakis, conduziu um estudo aprofundado usando mais de 11.500 horas de simulação computacional para mostrar que os parques eólicos podem ter um desempenho mais eficiente substituindo as tradicionais Turbinas eólicas de eixo horizontal do tipo hélice (HAWTs), para turbinas eólicas de eixo vertical compactas (VAWTs).

As turbinas verticais são mais eficientes do que as turbinas eólicas tradicionais

A pesquisa demonstra, pela primeira vez em uma escala realista, o potencial de VAWTs em grande escala para superar a concorrência das atuais turbinas eólicas HAWT.

Os VAWTs giram em torno de um eixo vertical em relação ao solo e exibem o comportamento oposto do conhecido projeto de hélice (HAWTs). A pesquisa descobriu que VAWTs aumentam o desempenho uns dos outros quando dispostos em formações de grade. Posicionar turbinas eólicas para maximizar a produção é fundamental para o projeto de parques eólicos.
O professor Tzanakis comenta “Este estudo evidencia que o futuro dos parques eólicos deve ser vertical. As turbinas de parques eólicos de eixo vertical podem ser projetadas para serem muito mais próximas umas das outras, aumentando sua eficiência e, por fim, reduzindo os preços da eletricidade. No longo prazo, os VAWTs podem ajudar a acelerar a transição verde de nossos sistemas de energia, para que mais energia limpa e sustentável venha de fontes renováveis”.

Com a capacidade de energia eólica do Reino Unido prevista para quase dobrar até 2030, as descobertas são um trampolim para projetar parques eólicos mais eficientes, compreender técnicas de colheita de energia eólica em grande escala e, finalmente, melhorar a tecnologia de energia renovável para substituir mais rapidamente os combustíveis fósseis como fontes de energia.

Maneira econômica de atender às metas de energia eólica

De acordo com o Global Wind Report 2021, o mundo precisa instalar energia eólica três vezes mais rápido na próxima década, a fim de cumprir as metas de zero líquido e evitar os piores impactos das mudanças climáticas.

O principal autor do relatório e graduado em Engenharia Joachim Toftegaard Hansen comentou: “Os parques eólicos modernos são uma das formas mais eficientes de gerar energia verde, no entanto, eles têm uma falha importante: conforme o vento se aproxima da primeira linha de turbinas, turbulência será gerado a jusante. A turbulência é prejudicial ao desempenho das linhas subsequentes.

“Em outras palavras, a fila da frente converterá cerca de metade da energia cinética do vento em eletricidade, enquanto na fila de trás esse número cai para 25-30%. Cada turbina custa mais de £ 2 milhões/MW. Como engenheiro, naturalmente me ocorreu que deve haver uma maneira mais econômica”.

O estudo é o primeiro a analisar de forma abrangente muitos aspectos do desempenho da turbina eólica, com relação ao ângulo da matriz, direção de rotação, espaçamento da turbina e número de rotores. É também a primeira pesquisa a investigar se as melhorias de desempenho são verdadeiras para três turbinas VAWT configuradas em série.

O Dr. Mahak coautor do artigo e palestrante sênior em ECM comenta: “A importância do uso de métodos computacionais no entendimento da física de fluxo não pode ser subestimada. Esses tipos de estudos de design e aprimoramento são uma fração do custo em comparação com as enormes instalações de teste experimental. Isso é particularmente importante na fase inicial de design e é extremamente útil para as indústrias que tentam alcançar a eficiência máxima de design e produção de energia”. (ecodebate)

Setor eólico gerará 3,3 milhões de empregos em 5 anos

Setor eólico pode gerar 3,3 milhões de empregos em cinco anos.

Os dados são de um estudo da Global Wind Energy Council que analisou o potencial de geração de empregos nos projetos previstos para serem executados até 2025.
Até 2025, os projetos eólicos em execução no mundo devem adicionar mais 470 GW ao setor elétrico.

O setor eólico tem potencial de gerar 3,3 milhões de empregos nos próximos cinco anos. De acordo com estudo divulgado pela Global Wind Energy Council, esse quantitativo é referente aos 470 GW adicionais de capacidade eólica de projetos previstos até 2025 no mundo.

As informações são do Canal Energia. Dados da Agência Internacional de Energia Renovável, mostram que, com 751 GW de capacidade de energia eólica já instalada, a indústria da fonte gerou quase 1,2 milhão de empregos em todo o mundo. Em 2020, havia cerca de 550 mil trabalhadores em energia eólica na China, 260 mil no Brasil, 115 mil nos EUA e outros 63 mil na Índia, segundo pesquisa global da GWEC Market Intelligence.

A GWEC destaca ainda os benefícios econômicos da transição energética e o potencial da eólica para a criação de empregos no mundo, além do papel da fonte para alimentar uma transição justa. A implantação de 6 TW de energia eólica até 2050 mitigaria 6,3 gigatoneladas de emissões de CO2 anualmente e geraria uma enorme economia de custos em áreas como saúde, infraestrutura, bem-estar social e resiliência do sistema.

Também aponta a energia eólica offshore como uma resposta às perturbações do mercado de trabalho decorrentes da transição energética, como o deslocamento de empregos para trabalhadores de petróleo e gás offshore e de engenharia naval. De acordo com o estudo do GWEC, o investimento em energia renovável cria mais empregos do que o equivalente em combustíveis fósseis.

“Os formuladores de políticas deveriam reconhecer os benefícios socioeconômicos e a criação de valor decorrentes da expansão da indústria eólica global”, informa a publicação. (opovo)

quinta-feira, 20 de maio de 2021

VW ID.5 será um SUV cupê movido a eletricidade

Nivus elétrico?

Volkswagen ID.5 será um SUV cupê movido a eletricidade.

VW quer levar a carroceria da moda também para sua família de carros elétricos.
Assim como os carros elétricos, os SUVs cupês vieram para ficar. E a Volkswagen está disposta a levar essa tendência que combina a suspensão mais altinha com o teto com caimento mais acentuado, que vem dando certo entre os carros convencionais (vide o sucesso do VW Nivus) para sua família de carros elétricos.

Chamado de Volkswagen ID.5, o novo modelo foi antecipado em um vídeo-teaser durante a apresentação do ID.4 GTX, onde já aparece com sua carroceria definitiva camuflada.

As imagens permitem notar que sua base é o ID.4, o hatch médio elétrico da Volkswagen, mas que também aproveita muitos traços do conceito ID. Crozz. O teto parece mais baixo, ao mesmo tempo em que o comprimento e a largura podem estar um pouco maiores para reforçar o perfil de cupê.

A maior parte dos elementos de design exclusiva estará na traseira, obviamente. A nova tampa do porta-malas tem spoiler integrado e que tem continuidade nos para-lamas traseiros bem marcados. São alterações mais extensas do que aquelas que transformaram o Polo em Nivus.

Não há imagens do interior, mas a expectativa é pelo mesmo painel e os mesmos equipamentos do ID.4. O que pode mudar é o espaço para a cabeça no banco traseiro, claro.

Da mesma forma, o ID.5 estrearia com a mesma mecânica disponível para o ID.4, graças à plataforma MEB. Isso quer dizer que poderá ter apenas um motor elétrico, traseiro, com potência entre 170 e 200 cv, e uma versão GTX, com motores nos dois eixos e 295 cv no total. A autonomia poderia variar entre 340 e 500 km em ciclo WLTP, variando de acordo com o motor e baterias (de 55 ou 77 kWh). (quatrorodas)