quarta-feira, 30 de março de 2022

Efeito multiplicador da eólica é de 3 vezes

Efeito multiplicador da eólica é de três vezes, aponta estudo.
Pesquisa divulgada pela ABEEólica mostra que cada R$ 1,00 investido em EOLs tem impacto de quase R$ 3 na soma de todos bens e serviços finais produzidos no país.

Associação Brasileira de Energia Eólica/ABEEólica divulgou estudo que demonstra um efeito multiplicador de 3 vezes em impactos positivos da energia eólica sobre a economia brasileira. A metodologia calcula efeitos de diferentes tipos de aportes, o levantamento chegou a um valor superior a R$ 210,5 bilhões referentes a implicações indiretas e induzidas, totalizando R$ 321 bilhões.

Material elaborado pelo pesquisador-associado do FGV-IBRE e economista-sênior da LCA Consultores, Bráulio Borges, e objetivou quantificar as consequências dinâmicas dos investimentos na fonte para o PIB, geração de empregos e redução das emissões de CO2.

“Isso significa que cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses, considerando todos os efeitos”, explica o pesquisador. No caso de efeitos ao PIB a análise considerou o valor de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos entre 2011 e 2020.

Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, os números mostram que além de ser uma fonte renovável fundamental para a operação do sistema elétrico, a eólica também tem um forte componente de aquecer atividades econômicas nas regiões aonde chegam parques, fábricas e toda a cadeia de sua indústria. “Esse número é fundamental no momento em que discutimos a retomada econômica verde”, pontua.

Investimentos em parques eólicos alcançaram R$ 110 bilhões entre 2011 e 2020.

Sobre a geração de empregos, considerando pesquisas prévias sobre o tema em outros países e no Brasil, bem como uma avaliação de cenário mais geral, o estudo chegou a uma estimativa de quase 196 mil vagas criadas entre 2011 e 2020, ou 10,7 empregos por MW instalado na fase de construção dos parques. O levantamento também aponta uma média de 0,6 empregos por MW instalado para Operação & Manutenção.

“Este é um número que permite a realização de alguns cenários para o futuro próximo, uma vez que o setor tem um bom mapeamento de quanto será instalado nos próximos anos”, pondera Bráulio.

Ele explica que, internacionalmente, os pesquisadores trabalham com valores que vão de 10 a 15 postos de trabalho por MW. E que o resultado, nesse caso, aponta para um cenário razoavelmente conservador de estimativa, recaindo foco agora em refinar estes dados para um cenário ainda mais detalhados das perspectivas de empregos que podem ser criados no país.

Durante o evento de apresentação, Elbia trouxe alguns dados de oportunidades geradas por meio dos quase 5 GW em construção no país. São mais de 50 mil trabalhadores nas obras dos parques, além dos mais de 15 mil em Operação & Manutenção.

Com relação às emissões de gases de efeito estufa como o CO2, o setor elétrico terá evitado entre R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões no acumulado de 2016 a 2024. Vale lembrar que o conceito do Custo Social do Carbono tenta quantificar, em termos monetários, os custos econômicos associados às emissões de poluentes.

Energia produzida nos aerogeradores evitou racionamento em 2021, afirma pesquisador.

Para calcular esse valor são construídos diversos cenários prospectivos para o PIB dos países, considerando distintos cenários de temperatura e seus impactos sobre a atividade econômica. As diferenças são trazidas a valor presente, o que gera a estimativa, geralmente apresentada em US$ por tonelada de CO2 equivalente.

Na visão do pesquisador responsável pelo estudo, outros setores da economia exibem um potencial de impacto maior para a geração de empregos, visto que os projetos eólicos são intensivamente ligados a equipamentos. Cerca de 80% dos volumes são destinados a  maquinários enquanto o resto se destina a mão de obra nos parques. “A questão do setor eólico é que são muitos recursos sem dinheiro público, sem contar nos impactos ambientais”, complementa.

Próximos estudos a serem realizados devem apontar projeções para a próxima década, talvez incorporando o segmento offshore, que tem despertado interesse no Brasil até de empresas petrolíferas, pela questão de associação ao hidrogênio verde no futuro. (canalenergia)

Fonte solar começa 2022 com aumento de 60,9% na produção

Dados do InfoMercado indicam que foram gerados 1.134 MW médios no período.
Geração de energia solar fotovoltaica encerrou 2021 com avanço de 29,3%. Em janeiro/22 a produção aumentou 60,9% em janeiro, de acordo com o levantamento periódico do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

Ao todo foram gerados 1.134 MW médios. O estado com maior participação nesse montante foi a Bahia, com 233 MW médios, seguida por Minas Gerais (163 MW med), Piauí (90 MW med), São Paulo (74 MW med) e Ceará (49 MW med).

Hoje o Brasil conta com 176 usinas solares fotovoltaicas, a maioria localizada na região Nordeste, onde a incidência solar é boa praticamente o ano inteiro. A capacidade instalada cresceu 83% nos últimos 2 anos e atualmente é de 4.836 MW, volume superior ao que é produzido por uma usina do tamanho de Jirau, no estado de Rondônia, quinta maior usina hidrelétrica em capacidade instalada no Brasil com 3.750 MW.

Produção de energia solar cresce 60,9% em janeiro/22, aponta CCEE.

Fonte energia solar registrou 1.134 MW médios produzida no período, contra 705 MW médios no mesmo mês de 2021. (canalenergia)

Investimento eólico se prepara para a recuperação verde

Parques exclusivos para a produção de hidrogênio vão criar um mercado adicional ao de eletricidade para consumo geral.

Investidores da fonte eólica que tradicionalmente aplicariam recursos na geração de eletricidade para o consumidor estão se preparando para projetos que serão usados exclusivamente na produção de hidrogênio verde. Modalidade offshore pode sair na frente, projetando empreendimentos que devem começar a operar entre 5 e 7 anos, há esforço da Associação Brasileira de Energia Eólica para que os parques em terra também explorem um mercado que, segundo estudo do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) pode agregar à economia brasileira US$ 8 bilhões, com projetos que poderiam ser implantados entre 2022 e 2026.

Há, porém, o efeito multiplicador disso, explica a presidente executiva da Abeeólica, Élbia Gannoun. Ela lembra que cada real injetado na economia traz de volta outros 3, porque aquele investimento vai gerar emprego e renda, e pessoas vão consumir. “Os investimentos em geral tem essa característica”, diz a economista.

“Como já temos muita oferta de energia renovável – 100 GW de eólica, 100GW de solar -, energia à beça que não tem mercado para tudo isso, nós estamos olhando o hidrogênio como um importante mercado para nossa energia renovável. Tanto a solar e a onshore, quando a eólica offshore”, afirma.

A produção de hidrogênio vai exigir novas plantas, porque as usinas existentes hoje e as em construção já estão contratadas para atender o mercado consumidor, acrescenta a executiva. O relatório do GWEC calcula um potencial de 20 GW com essa finalidade nos próximos cinco anos no Brasil, Índia, México, Filipinas e África do Sul.

Para fazer esse “choque de onda verde”, lembra Élbia, o investidor tem que sair do BAU (business as usual). Apenas no Brasil, é possível criar 575 mil empregos nos próximos anos, segundo o GWEC. Essa projeção leva em conta que para cada 1 MW instalado são criados 11 postos de trabalho permanente.

A presidente da Abeeólica diz que esse movimento já está acontecendo na eólica offshore, que foi regulamentada por decreto no ano passado. O governo também publicou as diretrizes da Política Nacional do Hidrogênio.

O documento do GWEC destaca a importância de uma sinalização regulatória nas ações de recuperação verde, cobrando “compromissos políticos” dos países. Élbia ressalva, no entanto, que a ideia não é cobrar incentivo ou qualquer tipo de subsídio, mas uma estrutura que dê o sinal para investimentos privados, como foi feito com o decreto da offshore.

O mesmo se aplica ao licenciamento ambiental dos empreendimentos, diz a executiva. Ele reconhece que o Brasil está entre os países que tem um aparato regulatório mais estável.

A aposta em vários países do mundo é de que produção de hidrogênio verde vai deslanchar até o final da década. Isso exige que o setor comece a se organizar agora, finaliza a executiva. (canalenergia)

segunda-feira, 28 de março de 2022

TIM ativa primeira antena eólica do país em Pipa

TIM ativa primeira antena eólica do país em Pipa, no RN.
Movida a energia renovável, antena reforça a estratégia da companhia de buscar soluções inovadoras para ampliar o número de antenas e a conectividade em todo o Brasil.

A TIM, operadora de telefonia, ativou a primeira antena (biosite) movida a energia eólica, em Pipa, no Rio Grande do Norte. Alinhada aos pilares ESG, a operadora investiu na implantação do site movido a energia renovável para ampliar e reforçar a cobertura da rede 4G na localidade, situada a 77 km da capital Natal e servirá em breve para testes também da tecnologia 5G.

De acordo com a companhia, o biosite está recebendo grafites do artista local, Rafa Santos, com cores vibrantes, que são marca registrada do trabalho dele no balneário. A proposta da solução, que é similar a um poste de iluminação pública com equipamentos de telecomunicações no seu interior, é ser incorporada à paisagem e ao mobiliário urbano, melhorando a experiência dos clientes. A instalação da torre foi executada em parceria com AlfaSite.

Do ponto de vista técnico, a antena da TIM é diferente das torres eólicas tradicionais, porque as pás são posicionadas na vertical, no topo do poste metálico. Isso garante que o movimento seja mais silencioso e eficiente, além causar menor impacto visual. A TIM começou a instalação dos biosites em 2014 e, desde então, já levou a tecnologia para regiões do País. A solução, desenvolvida pela operadora em seu Centro de Desenvolvimento, localizado em Guaratiba/RJ, é usada para a densificação da rede de acesso móvel 4G. Os biosites são torres metálicas com aparência de poste de iluminação pública com estrutura de transmissão de sinal e que permitem reforçar e expandir a cobertura de voz e dados. (canalenergia)

sábado, 26 de março de 2022

Embraer registra sua marca de aviões elétricos e híbridos

A Embraer finalmente registrou a marca para seus vindouros aviões híbridos e elétricos. Antes chamados de Energy Family, agora esses modelos virão sob a alcunha de "Energia", inaugurando uma nova fase para a fabricante brasileira de aeronaves.

O nome foi escolhido depois de muito debate e alguns problemas operacionais. A ideia da Embraer era de colocar a marca "Energica", mas precisou mudar depois de um conflito com outra empresa, que tem o mesmo registro no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos (USPTO).

Com parte mercadológica em andamento, a fabricante agora se concentra em desenvolver seus produtos, anunciados em novembro/21.

Os aviões da Energia prometem alta eficiência energética e baixíssima poluição

Como serão os aviões elétricos e híbridos da Embraer?

A Embraer é mais uma das empresas aéreas no mundo que aposta nos combustíveis renováveis e na eletrificação para o futuro da indústria aeronáutica. Com isso em mente, a gigante brasileira já trabalha em quatro modelos de aeronaves esse propósito, sendo elas elétricas, híbridas e abastecidas com SAF, o combustível ecológico de aviação.

São elas:

1. Energia Hybrid (E9-HE)

•        Propulsão híbrida-elétrica;

•        Até 90% de redução das emissões de CO2;

•        9 assentos;

•        Motores montados na parte traseira;

•        Disponibilidade da tecnologia: 2030.

2. Energia Electric (E9-FE)

•        Propulsão elétrica completa;

•        Emissões zero de CO2;

•        9 assentos;

•        Hélices contra rotativas traseiras;

•        Disponibilidade da tecnologia: 2035.

3. Energia H2 Fuel Cell Gas Turbine (E19-H2FC)

•        Propulsão elétrica de hidrogênio;

•        Emissões zero de CO2;

•        19 assentos;

•        Motores elétricos montados na parte traseira;

•        Disponibilidade da tecnologia: 2035.

4. Energia Gas Turbine (E50-H2GT)

•        Propulsão de hidrogênio ou SAF / JetA;

•        Redução de emissões de CO2 em até 100%;

•        35 a 50 assentos;

•        Motores montados na parte traseira;

•        Disponibilidade da tecnologia: 2040.

(yahoo)

quinta-feira, 24 de março de 2022

Embraer quer desenvolver novo avião que não polui

A Embraer, fabricante brasileira de aviões, fechou parceria com a companhia aérea norueguesa Widerøe e a Rolls-Royce para estudar uma aeronave regional com emissão zero.

As três companhias devem compartilhar conhecimento aprofundado de design de aeronaves, demanda de mercado, operações e soluções de propulsão para o desenvolvimento de tecnologias de emissão zero.

Embraer é a fabricante brasileira de aviões famosa mundialmente

O estudo cooperativo de 12 meses, com pesquisas e desenvolvimento pré-competitivo, abordará as exigências dos passageiros de se manterem conectados de forma sustentável, além de acelerar o conhecimento tecnológico necessário para essa transição.

Segundo a Embraer, as novas tecnologias permitirão que os países continuem a apoiar a mobilidade de passageiros, enquanto reutilizam a maior parte da infraestrutura existente de maneira mais sustentável.

“O objetivo de nossa colaboração é criar soluções de voo que atendam segmentos de mercado de maneira verde. Acredito que isso possa levar a uma conectividade totalmente sustentável, incluindo operações intermunicipais de curta distância”, disse Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. (melhoresdestinos)

terça-feira, 22 de março de 2022

EDP começa a observar eólica offshore no Brasil

Meta é ter 20 GW renováveis até 2025. Transmissão brasileira é vista como nicho de oportunidades.
Em entrevista coletiva à imprensa realizada em 17/02/22 o CEO da EDP, Miguel Stilwell, revelou que a empresa já tem uma equipe que analisa potenciais locais para projetos de parque eólicos offshore visando licenciamento futuro. De acordo com o executivo, apesar do mercado eólico offshore brasileiro ainda não existir, a empresa quer estar pronta caso ele se desenvolva. “Já temos identificado alguns sites, mas é uma coisa bastante embrionária no momento”, explica. No fim de janeiro, o governo brasileiro publicou um decreto que dava as diretrizes para a geração de energia em alto mar.

A EDP vai desenvolver na Escócia um parque eólico offshore de 1.000 MW através da Ocean Wind, joint venture com a Engie. A Ocean Wind tem 1,5 GW de capacidade operacional bruta. O Reino Unido é um dos maiores mercados de eólicas offshore no mundo.  Segundo Stilwell, a EDP deve investir € 15 bilhões até 2030 na região, de modo a reforçar a liderança na fonte.

Na Espanha a intenção do CEO é manter a posição estratégica de 2ª maior geradora. A empresa inaugurou o primeiro parque eólico na Grécia, com a meta de chegar a 500 MW e € 500 milhões investidos, enquanto na Itália já são 200 MW em eólicas para 2022 e 2023, com investimentos de € 300 milhões, sendo 1 dos 5 maiores produtores de eólica do país. Na França, são 550 MW em operação e o planejamento é que até 2025 sejam gastos € 500 milhões “Temos forte presença em várias geografias europeias”, observa.

A aquisição da Sunseap Capacity trouxe para a EDP presença em nove países asiáticos. A meta é ter 20 GW renovável até 2025. Nos próximos dois anos, o crescimento médio deve ser de 3,5 GW. Em 2021, a adição de 2,6 GW foi recorde. O executivo revelou que há muitos desafios e citou o aumento nos preços de placas e turbinas eólicas, mas já vê estabilidade nos valores.

Na região Ibéria, já são 5 milhões de medidores inteligentes, sendo 4 milhões em Portugal e 1 milhão na Espanha.

Sobre o mercado brasileiro, o membro do conselho de administração Miguel Setas destacou o lucro líquido recorde de R$ 2,1 bilhões no Brasil em 2021. A avaliação é que em termos globais, 2021 foi um ano em que as metas do grupo no país foram cumpridas. Setas – que já liderou a empresa no país – também citou a compra da Celg T, que foi incorporada na última semana e agora se chama EDP Goiás. A aquisição representou um avanço significativo nos investimentos no segmento. “Nos permite reforçar a convicção que estamos em um mercado prioritário para o Grupo EDP”, observa.

A compra da transmissora goiana deve significar um incremento na atividade do grupo português nessa área. Segundo Stillwell, a região em que ficam os novos ativos é considerada de elevado potencial e o setor vem sendo alvo de muitas oportunidades de crescimento nos últimos anos. “Temos participado de vários leilões e feito pequenas aquisições de projetos em desenvolvimento”, aponta. (canalenergia)

domingo, 20 de março de 2022

Discurso de energia limpa de gigantes da energia sem ações concretas

Uma análise de 12 anos das empresas BP, Chevron, ExxonMobil e Shell revelaram que seus discursos e compromissos relacionados à transição para energia limpa não se alinham com suas ações e investimentos de negócios.

Mei Li da Universidade de Tohoku/Japão e colegas apresentaram essas descobertas na revista de acesso aberto PLOS ONE em 16/02/2022.

Grandes empresas de petróleo e gás contribuíram significativamente para a mudança climática global por meio das emissões de gases de efeito estufa. Os dados indicam que, para evitar mudanças climáticas perigosas, as emissões líquidas mundiais de dióxido de carbono devem chegar a zero até 2050. Em resposta, algumas empresas de energia expressaram planos de transição de combustíveis fósseis para alternativas limpas, mas pesquisas anteriores sugerem progresso limitado.

Mudanças climáticas: a luta para salvar a Terra.

Para obter insights mais profundos sobre a atividade de transição de energia limpa, Li e seus colegas conduziram uma análise de quatro gigantes da energia que são responsáveis por mais de 10% das emissões de carbono em todo o mundo desde 1965: BP, Chevron, ExxonMobil e Shell. Para cada empresa, abrangendo os anos de 2009 a 2020, eles avaliaram estratégias de negócios, dados financeiros e palavras-chave relacionadas à transição em relatórios anuais.

A análise revelou que, de 2009 a 2020, os relatórios anuais das empresas continham um discurso crescente relacionado às palavras-chave “clima”, “baixo carbono” e “transição”, especialmente para BP e Shell. As estratégias de negócios mostraram um movimento em direção à descarbonização e modelos de energia limpa, mas esse progresso ocorreu principalmente na forma de promessas em vez de ações concretas. Os dados financeiros indicaram que os modelos de negócios das quatro corporações permanecem dependentes de combustíveis fósseis, com investimentos insignificantes em energia limpa.

Os pesquisadores concluem que nenhuma das quatro empresas está atualmente fazendo a transição de combustíveis fósseis para energia limpa, e que as acusações de mensagens enganosas por parte das empresas parecem bem fundamentadas.

Pesquisas futuras podem ajudar a confirmar essas descobertas e explorar os fatores específicos que estão por trás do descompasso entre o discurso, as ações e os investimentos das empresas.

A luta para salvar a Terra das mudanças climáticas.

Os autores acrescentam: “Concluímos, assim, que a transição para modelos de negócios de energia limpa não está ocorrendo, pois a magnitude dos investimentos e ações não condiz com o discurso”. (ecodebate)

sexta-feira, 18 de março de 2022

Nem tudo é verde para a energia eólica em larga escala

Empreendimentos eólicos, tanto podem ser de baixo potencial como de significativo impacto ambiental, como verificado no campo

A energia eólica, aquela que produz energia elétrica pela força dos ventos, tem crescido exponencialmente no país. Os números não mentem. Em 2011 a potência instalada era de 2 GW (GigaWatts). Em dezembro/2021, segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) a potência instalada ultrapassou os 20 GW, com aproximadamente 751 parques eólicos e mais de 8.800 aerogeradores instalados. O que representa aproximadamente, 11% da matriz elétrica.

O uso desta fonte de energia renovável é considerado menos sujo, em relação aos combustíveis fósseis. É inesgotável, abundante e de excelente qualidade no nordeste brasileiro, e em outras regiões do país. Sua contribuição para a transição e diversificação da matriz elétrica é inquestionável. A modularidade permite atender a distintas faixas de potência. Várias são as vantagens.

A produção de energia eólica é necessária pelos inúmeros benefícios, desde que se preservem as funções e os serviços dos complexos sistemas naturais que combatem as consequências previstas pelo aquecimento global. Mas também a preservação dos modos de vida das populações locais.

A produção de grandes blocos de energia, em larga escala, utiliza grandes superfícies para a instalação dos complexos eólicos, constituídos de parques eólicos que ocupam áreas contínuas. Os impactos produzidos por cada parque são cumulativos e sinergéticos, e atingem as pessoas que vivem nos locais de instalação, atingem os ecossistemas e, em última análise, o planeta, de modo geral.

O problema reside na escala de produção de energia. Maior potência total instalada, maior área necessária para a instalação dos aerogeradores (e também módulos fotovoltaicos), maior área desmatada e impactada. A construção das vias de acesso acaba também trazendo impactos indesejáveis ao meio ambiente local, juntamente com a construção de galpões destinados a abrigar os equipamentos e as empresas prestadoras de serviço que atuam na montagem dos parques.

Instalações de complexos eólicos no interior nordestino concentram mais de 85% das instalações eólicas distribuídas pelo território brasileiro, atingem diretamente o bioma Caatinga. A supressão da vegetação, o uso de grandes quantidades de água na construção das bases para as torres de sustentação das pás dos aerogeradores, são aspectos que merecem ser analisados em relação à sustentabilidade destas instalações de grande porte, quando as instalações eólicas estão localizadas em áreas costeiras, os impactos ambientais são distintos, mas não menos graves. Inúmeras publicações e estudos acadêmicos descrevem detalhadamente estes impactos.

Para os empreendimentos eólicos existe uma legislação pertinente que disciplina as questões de licenciamento ambiental, através das resoluções do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

No auge da crise de desabastecimento de energia, conhecida como o Apagão de 2001, a resolução CONAMA 279/2001 flexibilizou a legislação ambiental. Aplicável apenas aos empreendimentos elétricos de pequeno impacto ambiental (fonte eólica considerada como tal pelos órgãos ambientais). O enquadramento caberia ao órgão ambiental estadual definir. Por sua vez, a Resolução CONAMA 462/2011, definiu que o órgão licenciador tem a competência de enquadrar os projetos de geração eólica; agora considerando o tamanho, a localização e o baixo potencial poluidor do empreendimento.

O que ocorre atualmente é que todo projeto eólico de grande porte é considerado de baixo impacto, e assim é dispensado a exigência do EIA/RIMA. Pelo fato dos empreendimentos eólicos, independentemente do tamanho e da localização serem considerados de baixo impacto ambiental, a única exigência junto ao empreendedor para o licenciamento, se restringe somente ao Relatório Ambiental Simplificado (RAS). Todavia os empreendimentos eólicos, tanto podem ser de baixo potencial como de significativo impacto ambiental, como verificado no campo.

Cabe à autoridade administrativa, identificar os riscos, apontar as soluções adequadas, e impor ao empreendedor medidas de mitigação e/ou de compensação ambiental. Todavia, infelizmente na prática, inexiste o acompanhamento, a fiscalização para que tais compromissos sejam alcançados. Verifica-se de fato uma omissão, uma transgressão dos órgãos que deveriam ter a responsabilidade de cuidar do meio ambiente.

Empreendedores acabam dividindo o complexo eólico, em vários parques eólicos menores em relação à potência instalada, e ao número de aerogeradores. Todavia, os parques eólicos são “vizinhos” entre si, ocupando áreas contínuas e, consequentemente, impactos cumulativos dos parques devem ser levados em conta. O que pode tornar o empreendimento de grande impacto ambiental é se boas práticas socioambientais não forem adotadas pelos empreendedores, respeitando a natureza e as pessoas. Órgãos licenciadores “fecham os olhos”, prevaricam diante dos altos impactos, e utilizam a grife “energia limpa”, como passaporte para malfeitos.

Estes breves comentários sobre a legislação existente, das “manobras” dos empreendedores e conivência das instituições que licenciam, fiscalizam; demonstram condutas éticas questionáveis, em desrespeito completo à preservação do meio ambiente, e a falta de transparência. Lamentavelmente este é o modus-operandi dos “negócios do vento”, compreendido e repartido as responsabilidades, entre os empreendedores, organizações governamentais e políticos. Esta situação se repete, e é semelhante nos vários estados brasileiros onde se desenvolvem os “negócios do vento”.

O resultado da balbúrdia instaurada, e de certa promiscuidade reinante entre os atores, é um modelo insustentável de expansão da tecnologia eólica de grande porte.

Recentemente procuradores do estado do Rio Grande do Norte, integrantes do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Conema), apresentaram recomendações no sentido da necessidade de uma revisão dos procedimentos do órgão licenciador, e dos conceitos adotados. Não é pelo fato de ser uma fonte renovável, cuja reputação é de ser limpa, mas que verdadeiramente não existe fonte de energia limpa, conforme nos diz a ciência, está isenta de impactos socioambientais expressivos.

Diante da ação dos procuradores, a reação da presidente da Abeeólica foi imediata. Em entrevista ao jornal diário Tribuna do Norte com sede em Natal/RGN, em tom arrogante, ameaçou os governos que pretendem modificar o tratamento diferenciado dado até então, para os “negócios do vento”. Afirmou que “o investidor vai chegar aqui e vai identificar tantas dificuldades, que ele vai migrar para outro lugar e o estado vai perder a oportunidade e o investimento”. O que a representante deste negócio, que move bilhões de reais, chama de “tantas dificuldades” seria nada mais, nada menos do que respeitar a lei, e sua interpretação em relação a baixo impacto ambiental. Não se pode admitir que de antemão a instalação de um parque/complexo eólico seja considerada de baixo impacto, e sem a necessidade de realização de estudos mais apurados como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA).

Em sua entrevista, uma clara chantagem é feita contra o governo potiguar, ao declarar que “agora, os investidores que estão aqui, observamos que, realmente, eles estão avaliando a possibilidade de sair do Estado. Porque em geral, nós investidores não entramos em confronto, simplesmente procuramos outro lugar para colocar nossos investimentos”.

A dedicada líder dos interesses dos investidores omite dizer que os excepcionais ventos estão no Nordeste, que as terras utilizadas para a instalação dos aerogeradores são muito baratas, o que garante o lucro exorbitante destas empresas. Portanto, ameaças como esta devem ser repudiadas, não somente pelo Consórcio Nordeste, pelas autoridades governamentais estaduais, mas também por todos que clamam pela justiça socioambiental, preservação do bioma caatinga, pela vida dos moradores locais, pela preservação das áreas costeiras e dos homens e mulheres que vivem da pesca.
Geração eólica sim, mas respeitando e promovendo o meio ambiente, o bem-estar das pessoas, e as leis vigentes. (ecodebate)

quarta-feira, 16 de março de 2022

Com lei sancionada, energia solar atrai novos consumidores

“Consumidores que montarem seu sistema até janeiro/2023 terão os mesmos direitos hoje adquiridos até o ano de 2045”.

O agravamento da crise hídrica e a consequente alta da energia elétrica têm levado os consumidores a buscarem uma maior economia financeira na produção de energia limpa e renovável.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o número de consumidores brasileiros que usam energia solar ultrapassa 1 milhão. Deste montante, 76,6% são residências, 13,4% são comércios e serviços, 7,6% correspondem a produtores rurais, 2,1% de indústrias e 0,3%, o poder público.

“No ano de 2021, o Brasil teve um crescimento de 65% na produção de energia solar em relação ao ano de 2020”, destaca Jéfferson Neri, engenheiro mecatrônico e sócio proprietário da Panda Energia Solar. “Essa procura vem em resposta aos constantes aumentos no valor da energia elétrica, que no último ano teve um aumento de 25%”, estima.

Essa demanda deve crescer este ano, com a Lei 14.300/22, que institui o marco legal da micro e minigeração de energia. De acordo com o engenheiro, a lei garante que as unidades consumidoras já existentes, assim como as que protocolarem acesso na distribuidora no ano de 2022, terão direito a continuação, por mais 25 anos, dos benefícios oferecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).

"A lei garante que os consumidores que montarem seu sistema até janeiro/2023 terão os mesmos direitos hoje adquiridos até o ano de 2045. A partir de janeiro/2023, existirá uma taxa em cima da TUSD (taxa sobre o serviço prestado pela concessionária). Isso irá onerar um pouco para quem deseja produzir a própria energia", explica o gestor.

1 milhão de consumidores já produzem a própria energia solar no Brasil, totalizando 8,6 GW de potência.

Outro ponto que chama a atenção na lei é que a unidade consumidora com micro ou minigeração pode injetar na rede de distribuição a energia elétrica gerada, mas não consumida — e pode ficar com um crédito a ser utilizado quando seu consumo for superior à geração. O crédito tem validade de 60 meses e pode ser usado para abater o montante da energia que foi fornecido pela distribuidora e, assim, reduzir o valor na conta de energia.

Vantagens

“Quem possui seu sistema de energia solar pode economizar até 95%, contar com energia limpa, valorizar o seu imóvel e fugir dos constantes aumentos”, elenca o engenheiro. Mas, para ele, clientes com consumo acima de 350 kwh/mês têm maior vantagem no sistema de energia solar.

“Todos os consumidores de energia elétrica, são obrigados a pagar o custo de disponibilidade da rede elétrica: monofásico (30 kwh), bifásico (50 kwh), trifásico (100 kwh). Assim, o mesmo cliente que possui um consumo de 100 kwh por mês estará pagando uma conta de aproximadamente R$120, o cliente que possui uma conta de 1000 kwh por mês estará pagando hoje uma conta de aproximadamente R$1100. Após o investimento em energia solar essas contas irão pagar respectivamente R$60 e R$120, considerando os dois clientes sendo monofásicos. Então, em proporções, quanto mais alto o consumo mais vantajoso ficará o investimento”, ilustra o profissional.

Sobre a Panda

A Panda Solar está há quatro anos no mercado e conta com mais de 1300 painéis instalados. Serviços como instalação de energia solar, passando pelo financiamento bancário, homologação na Enel e manutenção do sistema, estão no escopo da empresa. “Temos uma equipe capacitada, com um engenheiro como proprietário, totalmente focado em cada obra. Os projetos são executados em tempo hábil de funcionamento de até 60 dias e os financiamentos bancários, desburocratizados”, pontua Jéfferson Neri. (diariodonordeste)

segunda-feira, 14 de março de 2022

Privilégio de ter um painel solar em casa

Confira o privilégio de ter um painel solar na sua casa

O povo brasileiro vive em um país com uma das tarifas elétricas mais caras do mundo.
Desde 2012, muitos brasileiros vem adotando a ideia de instalar um painel de energia solar para gerar a própria energia elétrica, seja em quaisquer circunstâncias.

A instalação de energia solar pode trazer diversos benefícios, sendo um deles, a economia de até 95% na sua conta de luz. De maneira simples, a instalação de energia solar consiste nas famosas placas solares, que vão captar a luz do sol e a converter em energia elétrica através do efeito fotovoltaico. Mas claro, tudo isso utilizando os chamados sistemas fotovoltaicos On-Grid.

Como funciona?

Esses sistemas trabalham, juntamente, com a rede elétrica da distribuidora e, como utilizam a energia do sol, durante momentos em que temos baixa geração de luz ou nenhuma, como no turno da noite, por exemplo, a energia consumida vem dela.

A instalação de energia solar faz com que você diminua o preço a pagar que é cobrado pela distribuidora. Porém, nem sempre a mesma quantidade de energia consumida é a mesma para todos, depende do casal ou da família, por esse motivo, a instalação de energia solar variam para cada um.

Por meio de uma empresa de energia solar, você consegue obter o cálculo do projeto e já partir para a instalação do sistema. Porém, mesmo que você possua conhecimento em elétrica, a tecnologia fotovoltaica possui noções que necessitam de um profissional capacitado para determinada instalação.

Quantidade de energia que é consumida por pessoa varia, o preço para a instalação seria com base no seu consumo mensal que, geralmente, é mostrado através de um boleto de cobrança pela distribuidora local. Divulgado pela empresa de pesquisa Greener, valores abaixo nos mostram o cálculo com base no custo médio nacional de watt de energia solar. Separado em níveis de consumo:

Consumo pequeno: Com uma potência de sistema 2 kWp, uma faixa de consumo mensal de 250 a 350 kWh/mês. Preço médio é R$11.800.

Consumo médio: Com uma potência de sistema 4 kWp, uma faixa de consumo mensal de 550 a 660 kWh/mês. Preço médio é R$18.800.

Consumo grande: Com uma potência de sistema 8 kWp, uma faixa de consumo mensal de 1000 a 1100 kWh/mês. Preço médio é R$33.600.

Como dito anteriormente, só a economia de até 95% na conta de luz é, por si só, o argumento para a validade da instalação. Além desse, há outros 7 benefícios que a utilização de energia solar pode listar. Dentre eles, estão o rápido retorno do investimento, a longa vida útil da tecnologia, pouca manutenção, a resistência a intempéries, a rápida instalação, a geração silenciosa e, uma das principais, a imunidade contra a inflação energética.

Confira essa breve explicação em vídeo de animação sobre como funciona a energia solar:

https://youtu.be/JTqz_xzozl0 ou https://www.youtube.com/watch?v=JTqz_xzozl0. (multiversonoticias)

sábado, 12 de março de 2022

Conheça os 10 maiores mitos e verdades sobre a energia solar

Projeto deixa a construção feia? Custo da instalação é muito alto? SolarVolt desvenda as principais inverdades espalhadas sobre a fonte fotovoltaica.
Projeto realizado pela SolarVolt.

Energia solar é a fonte renovável que mais tem crescido muito nos últimos anos, principalmente por ser alternativa sustentável e de baixo custo. No entanto, ainda existem algumas inverdades sobre o setor que acabam gerando dúvida nos consumidores.

Diante disso, a SolarVolt Energia, maior integradora de energia solar de Minas Gerais e uma das principais do país, elencou os 10 principais mitos e verdades sobre a fonte para que as pessoas conheçam melhor essa alternativa.

1. Placas solares não funcionam em dias frios ou nublados

Mito. Essa é uma das maiores inverdades espalhadas sobre a fonte. De fato, a eficiência energética de sistemas solares é reduzida em dias nublados, no entanto, isso não significa que as placas irão parar totalmente de produzir energia, haja vista que, embora o sol esteja encoberto, ainda há luminosidade.

2. Precisam de manutenções constantes

Mito. A estrutura dos painéis solares é muito simples e não conta com partes móveis ou encaixes flexíveis que exijam uma manutenção com regularidade. Quanto à sujeira, a própria inclinação da instalação e a água da chuva costumam garantir que estejam limpos. Caso isso não aconteça, a limpeza pode ser feita pelo próprio proprietário.

3. Projeto solar deixa a construção feia

Mito. Atualmente, a tecnologia dos painéis solares está muito evoluída, assim como as técnicas construtivas. Assim, basta o arquiteto estruturar um projeto que alcance um resultado esteticamente bonito e ao mesmo tempo funcional.

4. Podem durar mais de 25 anos

Verdade. Após a instalação dos painéis fotovoltaicos, os equipamentos podem durar mais de 25 anos e provavelmente com 80% de seu desempenho.

5. O investimento em energia solar é muito alto e não compensa o retorno

Mito. O custo para a instalação de projetos solares caiu muito nos últimos anos. Além disso, o retorno do investimento leva, em média, cerca de cinco anos.

6. O acesso a linhas de financiamento para instalação de projetos solares é muito difícil

Mito. Hoje, o Brasil conta com diversas linhas de financiamento destinadas à implementação de sistemas solares, com baixas taxas de juros e com um longo prazo para pagamento do crédito. Basta procurar um banco de confiança e fazer uma avaliação.

7. Energia solar deixa conta de luz mais barata

Verdade. Em meio a maior crise hídrica enfrentada pelo país e ao aumento constante nas tarifas de energia, o sistema solar fotovoltaico pode trazer grandes economias na conta de luz, reduzindo as tarifas em até 95%.

8. É preciso baterias para armazenar a energia solar

Mito. Nem sempre esse método de armazenamento por meio de baterias é necessário. No Brasil, a maioria dos consumidores que optam pela geração solar participam de um sistema de compensação que é interligado à rede elétrica convencional da concessionária, dessa forma, a energia gerada que não é consumida será injetada automaticamente na rede, gerando créditos para o cliente.

9. É preciso solicitar autorização para instalar o sistema fotovoltaico?

Verdade. Para fazer a ligação para o uso de energia solar em um imóvel é preciso solicitar a autorização junto à concessionária de energia da sua região para que profissionais capacitados façam essa avaliação.

10. A energia solar não é segura

Mito. Os sistemas de energia solar são seguros e muito confiáveis, sendo projetados para suportar climas extremos, incluindo, chuva de granizo e até mesmo queda de galhos.

Em geral, existem muitas especulações sobre energia solar que muitas pessoas acreditam ser verdade, gerando desconhecimento sobre os reais benefícios da fonte. “Em casos de dúvida, a melhor opção é buscar respostas em fontes seguras, como veículos de notícias e empresas especializadas em energia solar, que tem propriedade para falar do assunto”, afirma Gabriel Guimarães, sócio fundador e diretor Comercial da SolarVolt Energia. (aventurasnahistoria)

quinta-feira, 10 de março de 2022

Opções com bom custo benefício de moto elétrica no Brasil

Moto elétrica barata: 4 opções com bom custo benefício no Brasil.

Moto elétrica barata – A moto elétrica ou scooter é um tipo de veículo que tem sido muito procurado pelos brasileiros, sobretudo no período de pandemia e do preço alto dos combustíveis. Sendo assim, mostramos em 13/02/22 no Blog Guia do Ex-Negativado 4 opções de moto elétrica no Brasil com bom custo-benefício.

Moto elétrica barata: conheça opções boas para o bolso

Os automóveis elétricos eliminam o uso de combustíveis tradicionais (gasolina/etanol) e os gastos com manutenção preventiva.  Nesse sentido, como o custo da eletricidade é muito menor do que o custo da gasolina, então é mais barato rodar nesses modelos nas cidades.

Segundo um levantamento da Quince Market Insights, a produção mundial de motocicletas e scooters elétricas atingirá 1,14 milhão de unidades em 2021 e deve crescer 32% ao ano.

Sendo assim, veja a seguir 4 opções de moto elétrica no Brasil com bom custo benefício.

Moto elétrica barata (Canva Pro)

Shineray SE1

Essa scooter possui um motor de indução embutido na roda traseira que produz até 2.000W de potência. Segundo o fabricante, o alcance máximo é de 80 quilômetros.

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Modelo com bateria de lítio

•        Preço: R$ 13.990;

•        Motor: Elétrico indutivo brushless;

•        Velocidade máxima: 60 km/h;

•        Capacidade de carga: até 160 kg;

•        Autonomia: até 60 km.

Modelo com bateria de chumbo

•        Preço: R$ 10.990;

•        Motor: Elétrico indutivo brushless;

•        Velocidade máxima: 60 km/h;

•        Capacidade de carga: até 160 kg;

•        Autonomia: até 80 km.

Shineray SE2

Na Shineray SE2 o motor é o mesmo da SE1, mas a potência é um pouco maior, chegando a 2300W.

•        Preço: a partir de R$ 13.990;

•        Motor: Elétrico indutivo brushless;

•        Velocidade máxima: 50 km/h;     

•        Bateria: lítio removível 60 V;

•        Capacidade de carga: até 240 kg;

•        Autonomia: até 60 km/h.

Voltz EV1 Sport:

A Voltz EV1 Sport é porduzida pelastartup de scooters elétricas Voltz, localizada em Recife – PE. A EV1 Sport possui potência máxima de 4.500 watts.

Em relação à autonomia, o modelo tem autonomia máxima de 180 km com duas baterias. Porém, se o motorista escolher apenas uma bateria, esse número cai para 100 quilômetros.

•        Preço: a partir R$ 14.990;

•        Velocidade máxima: 75 km/h;

•        Bateria: lítio removível 60V;

•        Capacidade de carga: até 180 kg.

Voltz EVS:

A Voltz EVS é um modelo mais potente que a anterior e possui autonomia de 180 km com duas baterias e 100 km com uma bateria. Potência de até 7000W.

•        Preço: a partir R$ 19.990;

•        Velocidade máxima: 120 km/h;

•        Bateria: lítio removível de 72 V;

•        Capacidade de carga: até 200 kg.

Muuv Chooper SE:

A Muuv Chooper SE é uma scooter produzida pela MUUV Electric Motor localizada em São Carlos, SP. Esse modelo possui uma bateria de até 2000 watts de potência. Nesse caso, a bateria tem autonomia de apenas 40 quilômetros. Além do belo visual retrô, a moto tem assento único, faróis de LED e freios a disco nas duas rodas.

        Preço: a partir R$ 17.493,84;

        Velocidade máxima: 50 km/h;

        Bateria: lítio removível 20AH;

Capacidade de carga: até 120 kg. (folhago)