terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Robô “frita” em reator nuclear

Robô entra em Fukushima e é derretido por radiação.
A missão do primeiro robô enviado à usina de Fukushima, no Japão, estava preparado para condições extremas, mas não deu nem para a saída.
Tragédia atômica
Imagem do robô dentro da usina de Fukushima.
Funcionário remove o robô da área afetada.
O robô de limpeza, antes de ser colocado em ação.
Radiação em reator de Fukushima 'frita' robô e mataria homem em segundos.
A missão do primeiro robô enviado à usina de Fukushima, no Japão, durou cerca de duas horas. Isso porque o nível de radiação encontrado na região foi muito maior do que os cientistas esperavam, e do que o equipamento aguentaria. Resultado: o robô voltou pouco antes de fritar completamente.
O robô entrou em um reator da usina Fukushima, que explodiu após um terremoto e um tsunami atingirem o Japão em março de 2011. A catástrofe só não foi ainda maior por causa do sistema de segurança que o país aplicou na região. Mesmo assim, estima-se que cerca de 1,6 mil pessoas morreram por conta da evacuação da cidade.
Segundo a TEPCO, empresa responsável pela missão, o robô recebeu radiação de 650 Sieverts por hora, a unidade de medida que mede o impacto da radiação em seres humanos. O problema é que ele foi projetado para aguentar até 1 mil Sieverts de exposição cumulativa, ou seja, o total durante o período que permanecesse no reator.
Esse nível ao qual o robô foi exposto poderia matar uma pessoa instantaneamente. Mesmo com a fuga às pressas, as imagens recuperadas do robô são assustadoras. Um cenário abandonado, com tintas e até objetos amolecidos pela radiação.
Para a missão, as notícias não são animadoras. O primeiro robô mostrou que o próximo equipamento terá menos tempo no reator e mais dificuldade para chegar ao centro do problema. Isso vai atrasar consideravelmente o tempo para se chegar à fonte da radiação e traçar uma estratégia para remover o combustível com segurança.
Há, porém uma ótima notícia para a região. A radiação está contida e não há indícios de novos vazamentos, o que significa que os municípios próximos não serão atingidos. (yahoo)

Cidade pode causar catástrofe


Perigo: Cidade sob Groenlândia pode vazar lixo nuclear.
Parece enredo de filme de ficção científica: uma cidade soterrada no gelo onde engenheiros americanos realizaram pesquisas com armas nucleares.
NASA preocupada
“Cidade secreta” sob a Groenlândia pode vazar lixo nuclear caso o gelo derreta, NASA adverte.
Parece o enredo de um filme de ficção científica: uma cidade soterrada no gelo onde os engenheiros do exército americano realizaram em segredo pesquisas com armas nucleares.
Mas o acampamento que ficava na Groenlândia durante a guerra fria não é apenas real – ele representa uma séria preocupação que envolve lixo tóxico, que pode vir à tona caso o gelo comece a derreter.


A NASA mostrou previsões no derretimento da camada de gelo sobre o acampamento – e isso poderá chegar a 5 metros por ano, em algumas décadas.
Engenheiros do exército americano construíram uma rede de túneis no gelo da Groenlândia no início dos anos 60 – uma “cidade secreta” alimentada por seu próprio reator nuclear.
A base “Camp Century” foi altamente divulgada, mas seu verdadeiro propósito era secreto: construir locais de lançamento de mísseis nucleares perto da União Soviética.


A NASA diz: “Quando os construtores do acampamento começaram a armazenar resíduos no manto de gelo da Groenlândia, eles tinham seus motivos para não se preocuparem”. A neve e o gelo continuariam a se acumular, selando a base militar da guerra fria – ou isso era o que eles pensavam na época. Mas os construtores não conseguiram prever que, um dia, essas camadas de gelo começariam a derreter.
A área rosada ao redor do acampamento sugere que em 2090 a área começará a perder gelo… O gelo derretido pode transportar os produtos nucleares mais para dentro, antes que a superfície fique exposta, de acordo com o estudo feito no local.
A base com o reator nuclear – que também tinha um hospital e uma igreja em seus túneis – foi removida há muito tempo, mas os resíduos radioativos permaneceram lá.


O “Camp Century” foi construído por engenheiros do exército americano em 1959, mas foi abandonado em 1967, quando os pesquisadores perceberam que a geleira estava se movendo.
Acreditando que o local permaneceria congelado perpetuamente, o exército americano removeu o reator nuclear, mas deixou os resíduos radioativos no local, equivalentes à massa de 30 aviões Airbus A320, sepultados na neve.
A NASA diz: O “Camp Century” contém 200.000 litros de combustível e 24.000.000 litros de resíduos em suas águas, incluindo as de esgoto. Ele contém uma quantidade desconhecida de resíduos radioativos de baixo nível e bifenilos policlorados.” (yahoo)


domingo, 26 de fevereiro de 2017

Solar: 2017 definirá o futuro da fonte no país

Cadeia produtiva precisa de contratos este ano, não há mais pedidos a partir de 2019. Prazo é justo e há risco de investimentos migrarem para outros países.
Há um conhecido ditado popular que diz ‘O sol nasce para todos’ aplicado quando se trata da busca por oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Essa frase poderia ver acrescentado um ‘Ainda mais no Brasil’, em referência ao potencial de irradiação mapeado em diversas regiões do país. E é justamente para pegar carona nesse aspecto que o setor de geração solar fotovoltaica entrou em cena e negocia junto ao governo a necessidade de contratar projetos de energia nova ainda este ano. A meta é reverter o atual quadro de desconfiança do setor quanto aos planos do país quanto ao desenvolvimento de uma cadeia de produção nacional. O ano de 2017 é visto como crucial para essa indústria chancelar o Made In Brazil nos seus equipamentos.
Como é de conhecimento de todo o setor elétrico, assim como a eólica, a solar fotovoltaica não teve nenhuma contratação de energia em 2016 em função do cancelamento do leilão de energia de reserva, em dezembro. Estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica apontam que o potencial de investimentos nesse leilão era de R$ 9 bilhões.
Assim, o Brasil viu a entrada da fonte em apenas três leilões, realizados nos anos de 2014 e 2015 que trouxeram uma carteira de pedidos para a indústria com entregas previstas em 2017 e 2018, com 2 GW este ano e 1 GW para o período seguinte. O problema ocorre a partir de 2019 onde não há nenhuma previsão de demanda, o que pode trazer graves consequências para o estabelecimento do Brasil como uma base de produção para essa fonte que vem crescendo a índices exponenciais ao mesmo passo que os preços recuam.
De acordo com o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, a fonte lidou com uma frustração dupla em 2016 já que a previsão era de participar de dois leilões de reserva –estabelecidos em portaria do governo – e que no final não reverteu em novos contratos de geração centralizada. “Estamos em um momento de bastante insegurança e incertezas. Para 2017 e 2018 temos projetos a serem implantados, o problema vem a partir de 2019 onde temos um verdadeiro abismo em decorrência da falta de novas demandas”, afirmou. “Isso traz insegurança e risco para investidores, principalmente para quem faz parte da cadeia produtiva, que trabalha com um horizonte de 10 anos para avaliar as oportunidades de investimentos”, acrescentou. E questiona, “Como fazemos para atrair investidores dessa forma?”
Apesar dessa situação, ele comentou que reconhece a posição do governo pelo cenário que se mostrou no ano passado. E destaca o interesse do ministro e sua equipe quanto a importância das renováveis. Além disso, a entidade vem trabalhando de forma a contribuir com a discussão sobre o tema. Tanto que sete dias atrás apresentaram um estudo à diretoria da Empresa de Pesquisa Energética sobre o tema. Aliás, destacou Sauaia, o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, explicou nessa oportunidade que apesar de terem cancelado o leilão pelos motivos já conhecidos, a sobrecontratação e sobra de estrutural de energia, havia uma pequena demanda, mas, que obviamente, ele não revelou esse volume.
O estudo apresentado pela Absolar foi desenvolvido pela Engenho e aponta que o país precisa efetivamente de energia de reserva a partir desse ano. De certa forma, corrobora a conclusão que a própria ABEEólica apresentou no ano passado. A questão principal são os chamados ‘elétrons de papel’, ou seja, contratos de garantia física cuja energia não será efetivamente colocada na rede. A origem está nos projetos que não sairão do papel e pela perda de eficiência das usinas que não conseguem mais produzir aquele volume para o qual foram contratadas, entre outros fatores.
De acordo com a diretora executiva da consultoria, Leontina Pinto, que assina o estudo ao lado de Alexandre Lafranque, desconsiderando as térmicas do sistema há cerca de 8,5 GW médios de energia de papel que não são efetivamente gerados. Esse volume representa, segundo ela, um grande problema caso a economia nacional recupere-se. “Temos que torcer para que não tenhamos a retomada econômica, senão a geração que temos não segura a demanda. Então, nesse contexto, não se pode dizer que está sobrando energia”, alertou.
O estudo tem como base os dados de consumo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e a energia efetivamente gerada. Além disso, considera o nível dos reservatórios que está em um patamar baixo para o período do ano. Inclusive, observou, a tendência é de vermos uma redução importante já que a carga vem subindo e as chuvas estão abaixo da média. Leontina disse que um dos maiores impactos que elevaram o volume de energia de papel são justamente os reservatórios, uma vez que a eficiência das usinas está prejudicada pelo volume desfavorável de água acumulada em todo o país. A exceção é o Sul do país. “Essa redução de eficiência impacta entre 15% a até 30% na geração hidrelétrica quando comparamos as usinas com reservatórios mais cheios”, explicou.
Um sintoma claro que o país está passando por um problema grave é que apesar das usinas térmicas de CVU acima de R$ 211/MWh estarem desligadas, medida oficializada ainda no primeiro semestre de 2016, no Nordeste vê centrais cujos valores estão na casa de R$ 1 mil/MWh em operação fora da ordem de mérito e que vão para o Encargo de Serviços do Sistema. “Existem várias soluções para evitar esse problema, mas com o atual cenário regulatório o que se encaixa é justamente a contratação de energia de reserva. Sabemos que gera custos e onera, mas é melhor ter a energia do que faltar, e das fontes disponíveis, a solar é a que entraria mais rápido que as demais”, afirmou Leontina.
Nas contas da Engenho são necessários cerca de 2 GW de capacidade nova por ano para se evitar o acionamento das térmicas a qualquer preço. E lembrou ainda que essa energia não chegaria antes de 2018, ou seja, o sistema atual não seria suficiente para atender a demanda do país, que passaria esses dois anos com risco de abastecimento. Nem com as térmicas atuais. Enquanto essa discussão sobre a necessidade de contratação se estende, o que os investidores da cadeia de produção veem é a proximidade do final dos pedidos. Apesar de existir um sentimento de confiança de que esse cenário não deverá permanecer, o posicionamento das empresas adota um tom pragmático quando o assunto são as operações.
Na avaliação de Hugo Albuquerque, gerente geral de Vendas da Canadian Solar para a América do Sul e Central, a notícia do cancelamento pegou de surpresa, pois ocorreu na mesma semana em que foi inaugurada a fábrica da empresa, em Sorocaba (SP). “Essa não foi uma notícia bem vinda, mas quando decidimos vir para o país já tínhamos feito um estudo de mercado”, lembrou ele. “Continuamos apostando no país, viemos para ficar e não temos pretensão de sair por conta de apenas um exemplo negativo. No momento há outras questões que precisam ser abordadas como o custo de produção nacional que deixa nosso produto entre 40% a 45% mais caro que o importado já nacionalizado quando comparamos com o módulo chinês”, apontou ele, explicando que a diferença está na cobrança de impostos como IPI, PIS/Cofins e ICMS para os insumos e que não podem ser creditados pelas empresas o que aumenta o custo de produção. Segundo ele, essa é uma ameaça real ao produto nacional assim como a falta de leilões como mecanismo para atrair a cadeia produtiva.
Albuquerque avalia que a demanda gerada pelos certames dos quais a fonte participou criaram uma carteira efetiva de pedidos de cerca de 2 GW, já que cerca de 600 MW dificilmente sairão do papel. Isso traz um movimento de 1 GW/ano em 2017 e outro volume semelhante para o período posterior, conforme destacou o presidente da Absolar anteriormente.
“Se fizermos um leilão para entrega em 2019 continuo em linha com pedidos constantes ao longo do tempo e uma demanda contínua, como deve ser. Acredito que o governo tem essa intenção ainda mais com os atuais ocupantes dos postos que são favoráveis à solar”, comentou. “Mas, se vier novamente um sinal negativo o governo vai demonstrar que não há um compromisso com a cadeia nacional e aí o investidor vai em busca de mercados mais estáveis e com níveis de crescimento interessantes, pois para ter fábrica precisamos de escala e previsibilidade, senão temos um aumento da aversão ao risco e aplicação dos recursos em outras regiões”, explicou.
Outro grande fabricante de módulos que está chegando de forma prática no país, a BYD, cuja fábrica está em testes e deverá iniciar a produção comercial no início de março, o ano de 2017 é crítico para o setor. Isso porque há justamente a perspectiva de paralisação das atividades se avizinhando em um momento de inicio de produção. “Começaremos agora a produção até 2018 com os atuais contratos e depois não teremos mais nada. Isso traz insegurança e não sabemos no atual momento quando teremos novos clientes”, disse Adalberto Maluf, diretor de Marketing e Assuntos Governamentais da BYD.
Contudo, ele reforça o coro de agentes que estão confiantes de que o governo esta sensível a atual falta de contratos para a fonte em um momento de nascimento da cadeia produtiva para a solar fotovoltaica. Ele reforça o fato de que o país tem passado por um momento delicado onde há térmicas ligadas mesmo em um momento de PLD que gira na casa de R$ 100/MWh e em pleno período úmido.
“O sinal de 2016 gerou incerteza sim, mas acreditamos que a decisão de investimentos no Brasil foi acertada porque existe o compromisso em gerar energia no futuro, ainda mais com a perspectiva de crescimento da economia. Além disso, outro fator que ajuda é considerar a energia como política de desenvolvimento do país, que pode custar mais agora, mas colocará o Brasil entre os principais mercados dessa fonte no mundo no longo prazo”, acrescentou ao lembrar que a solar fotovoltaica é a que gera, proporcionalmente, o maior número de empregos por MW instalado.
Contudo, o representante da BYD lembrou que a decisão do governo brasileiro deve ser tomada de forma rápida, pois a fonte tem atraído investimentos no mundo todo com grandes mercados se consolidando e na disputa por recursos destinados à fabricação de equipamentos. Em sua avaliação, se o Brasil ficar para trás, a decisão de investir será direcionada para outras regiões e depois da consolidação desses aportes ficará difícil atrair a cadeia para o país.
Maluf reforça a questão explicitada pelo concorrente, a Canadian, de que os custos de produção no país têm preocupado. Ele relatou que desenvolvedores que venderam energia solar em leilão tem recorrido algumas vezes ao produto importado mesmo com a diferença cambial. Isso por conta da situação tributária do produto nacional ante o importado. “Inclusive, muitos empreendedores que participariam desse leilão cancelado disseram que se vendessem energia utilizaram painéis importados em seus projetos”, destacou. “Se tivermos leilão e as condições não mudarem, não teremos demanda do mesmo jeito, e aí sem demanda não existirão fabricantes no país”, alertou.
A fábrica da BYD, localizada em Campinas (SP), tem capacidade instalada para produção de 200 MW ao ano, resultado de um investimento de R$ 150 milhões. Possui contratos para fornecimento os módulos para projetos que negociaram energia nos três leilões dos quais a fonte participou. Segundo Maluf, a empresa já olha para uma possível expansão para 400 MW ano. Para que esse movimento ocorra, explicou o executivo, são necessários pedidos para mais um ano de operação, ou seja, ao garantir mais 400 MW de demanda, a perspectiva é de que haja um aporte adicional na unidade, estimado em R$ 50 milhões para a aquisição de maquinário e a adoção de um terceiro turno para que esse processo se torne realidade.
De uma forma geral, a foto do momento aponta para a paralisação e o encerramento das atividades das empresas no país. Essa é a avaliação do diretor de Vendas para o Brasil da NexTracker, Nelson Falcão. Segundo ele, após a saída do ultimo caminhão para atendimento dos pedidos de clientes, fato que no cronograma da empresa está previsto para agosto de 2018 a tendência é de desmobilização de pessoal já que não há mais perspectivas de vendas por falta de demanda. “No nosso entendimento é necessário um mínimo de contratação ainda este ano para que possamos ter demanda para 2019”, afirmou. “Ainda há tempo para manter a viabilidade da cadeia produtiva, mas o prazo está apertado, ainda mais porque os próprios desenvolvedores esbarram em diversas questões burocráticas e ambientais”, lembrou.
Outro representante da indústria, a GE, que concluiu o processo de nacionalização de inversores e das estações conversoras solares de acordo com as regras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, afirma que os impactos do cancelamento dos leilões de energia de reserva foram imediatos e com prejuízos das empresas habilitadas. E acrescenta que mais impactos serão sentidos em 2018 e 2019, quando as últimas entregas oriundas dos três leilões de reserva ocorridos até o momento forem finalizadas. A multinacional reforça o que os outros elos dessa cadeia já disseram acerca da necessidade de leilões para 2017. E avalia que o cancelamento do certame prejudicou a credibilidade do setor elétrico, afastou investidores estrangeiros e afetou o planejamento de investimentos em médios e longos prazos no país.
Já pelo lado dos desenvolvedores de projetos na fonte solar, a perspectiva é de que o mercado continue avançando, mesmo após o sinal negativo do ano passado. A perspectiva aparentemente é a mesma quando se compara a avaliação da cadeia eólica, de que para esse grupo de empresas houve uma perda de oportunidade de investimentos. No relato de Rodrigo Mello, diretor presidente da Kroma Energia, empresa que detém projetos que somam 150 MWdc em capacidade instalada, o mercado se decepcionou com a decisão de cancelar o certame dias antes de sua realização, mas mesmo assim, disse acreditar que a cadeia solar sobreviverá e continuará crescendo. “Estamos ansiosos por novos leilões e também que as restrições de conexão da rede interligada se resolva rapidamente, enfim, que o Brasil, retorne ao crescimento gerando as demandas”, opinou.
A empresa está com a previsão de iniciar as obras dos projetos Apodi 1 a 4 em maio desse ano. Nesse projeto, cuja maior participação acionária é da norueguesa Scatec Solar, que adquiriu uma parcela de 80% do projeto em 2016, a ideia é de antecipar a operação comercial em seis meses. O cronograma oficial junto à Agência Nacional de Energia Elétrica prevê esse marco no último trimestre de 2018. Nesse caso, comentou Mello, o projeto foi viabilizado por meio de um financiamento composto entre recursos do exterior e do Banco do Nordeste. Na avaliação do executivo, a não contratação da fonte solar em 2016 não deverá afetar o desenvolvimento de novos projetos ou ainda, elevar a taxa de retorno que os novos investidores terão no país, elevando o preço da energia desta fonte. “Ao se tomar como parâmetro os leilões que estão acontecendo pelo mundo afora não conseguimos ver isso”, disse o executivo.
Na avaliação de outro gerador, ligado a um grupo internacional europeu, a avaliação é de que será importante que o governo sinalize as suas intenções com a fonte já no primeiro semestre. Pelo mesmo motivo já destacado por Sauaia da Absolar, para que a indústria de equipamentos tenha demanda e possam justificar os investimentos que estão sendo feitos por aqui. Segundo a fonte, o que acontecer nos próximos meses será muito importante para o futuro da solar fotovoltaica no país. Pois, é necessário que se recupere o tempo perdido para que as empresas continuem acreditando no mercado brasileiro.
Ele relata que um ano sem leilão foi muito mal visto, mas entende-se o momento conturbado do Brasil. Contudo, disse que se tivermos um novo ano sem contratações para a fonte, aí o mercado entenderá que a solar não está nos planos de prioridade nacional. Consequentemente, corremos o risco de ver os recursos que poderiam ser destinados localmente a outras regiões mais atrativas e que tenham um planejamento de longo prazo. Tanto em produção quanto em geração como é o caso, já que o board de empresas estrangeiras não conseguem entender como é que um leilão é cancelado às vésperas da realização, quando as empresas já fizeram aportes de garantias. “Isso gera mais que prejuízo, desconfiança”, comentou.
O planejamento de longo prazo se viu comprometido com o cancelamento do leilão da forma que foi feito. Essa é a opinião da diretora da Clean Energy Latin America, Camila Ramos. Em sua avaliação, em primeiro lugar, houve uma perda de oportunidade de investimentos no ano passado que somou R$ 3 bilhões. Esse, comentou, é um nível considerando a contratação de um volume conservador de projetos, algo como 500 MW. “Outro ponto é que o cancelamento praticamente às vésperas do certame, os investidores já tinham realizado os aportes das garantias e isso significa muito, principalmente para os estrangeiros. Da próxima vez ficarão em dúvida da efetividade de realizar os investimentos no Brasil”, explicou a executiva.
Para ela, é difícil mensurar esses impactos, pois a impressão é negativa e quem vive o dia a dia de uma multinacional sabe como é difícil convencer o board de que investir no Brasil é uma boa opção. “Vai-se pensar duas vezes antes da decisão que será mais difícil de ser tomada e com uma percepção de risco aumentada”, acrescentou.
Contudo, a executiva da Cela acredita que mesmo com esse cenário de percepção de risco maior, dificilmente a energia solar fotovoltaica deverá aumentar de preço por exigência de TIR mais elevada pelas companhias. Ela toma como base a experiência da empresa na qual trabalha e que realiza assessoria financeira para agentes interessados em participar do leilões. Nesse contexto, está a tendência de queda de preços para a fonte, pois ainda há um grande espaço para essa retração. Até porque já temos investidores estabelecidos no país. No geral, ela estima que para esses empreendedores pouca coisa mudará. Somente para aquelas empresas que ainda não estão por aqui a entrada no mercado nacional deverá ficar mais difícil.
“A visão é que no longo prazo nada muda porque o custo da solar continuará a cair no Brasil e no mundo e há estudos que indicam que será a mais competitiva em alguns anos”, prevê. “Mas como impactos diretos poderemos ver é a postergação de investimentos na cadeia produtiva, grandes empresas devem segurar os aportes para ver os próximos passos do país para aí sim verificar se valerá a pena investir”, finalizou. (energia)

Mercado de Energia Solar no Brasil

Tendo recebido mais de 40.000 pedidos de orçamento em todo o Brasil e possuindo a maior data-base de empresas de energia solar ativas no país, o Portal Solar mapeou o perfil do mercado consumidor.
O mercado de energia solar teve crescimento recorde em 2015
O Brasil possui uma das melhores condições no mundo para geração de energia solar.
Devido as constantes secas, crise de energia no setor elétrico, aumento da conta de luz e a demanda pela diversificação da matriz energética no país, o mercado de energia fotovoltaica teve crescimento recorde em 2015 e, começa 2016, com perspectiva de crescer 300%. Segundo estimativas do governo, a tendência é que este mercado movimente R$ 100 bi até 2030.

Fizemos uma pesquisa com base nos últimos 9 Mil pedidos de orçamentos de energia solar que recebemos, entre Agosto e Dezembro de 2015, para assim traçar o perfil do mercado consumidor de energia solar no Brasil. Veja abaixo o infográfico com o resultado da pesquisa.
Quem pede orçamentos
80% - Homens
20% - Mulheres
Faixa etária de que pede orçamento
10% - tem até 30 anos
60% - entre 31 e 50 anos
20% - entre 51 e 60 anos
10% - acima de 60 anos
O valor médio que eles pagam na conta de luz
15% - pagam acima de R$1000,00 por mês na conta de luz
15% - pagam entre R$600,00 e R$1000,00 por mês na conta de luz
45% - pagam entre R$200,00 e R$600,00 por mês na conta de luz
25% - pagam até R$200,00 por mês na conta de luz
Quem já possuía aquecedor solar instalado
85% - não possuem aquecedor instalado
15% - possuem aquecedor instalado
Propriedade do imóvel
85% - são proprietários do imóvel
15% - são inquilinos
Situação do imóvel
20% - são imóveis em construção
80% - são imóveis construídos
Tipo de imóvel
25% - são imóveis comerciais ou industriais
75% - são imóveis residenciais
A potência dos sistemas mais vendidos
15% - são sistemas de até 2 kWp
65% - são sistemas entre 2 e 5 kWp de potência
20% - são sistemas de 5 a 15 kWp de potência
O valor médio dos sistemas mais vendidos, separados por potência
1.5 kWp: de R$16.000 a R$20.000
2.0 kWp: de R$18.000 a R$25.000
3.0 kWp: de R$22.500 a R$32.000
5.0 kWp: de R$35.000 a R$45.000
7.5 kWp: de R$52.000 a R$67.000
10.0 kWp de R$65.000 a R$85.000
Os estados que saíram na frente
Estados que mais fizeram pedidos de orçamento:
1° São Paulo
2° Minas Gerais
3° Rio de Janeiro
4° Paraná
5° Rio Grande do Sul
6° Santa Catarina
Estados que mais instalaram energia solar em 2015
1° Minas Gerais
2° Rio de Janeiro
3° Rio Grande do Sul
4° São Paulo
5°Ceará
6° Santa Catarina
Estados que possuem maior número de empresas de energia solar ativas
1° São Paulo
2° Minas Gerais
3° Paraná
4° Santa Catarina
5° Rio Grande do Sul
6° Rio de Janeiro (portalsolar)



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Mercado solar brasileiro

Realidade, perspectivas & desafios
O que está acontecendo em um dos mercados solares mais promissores da América Latina?
O cancelamento do leilão em dezembro passado deixa a indústria solar perplexa. No entanto, existem muitas oportunidades para o setor solar no Brasil. Está na hora de verificar a realidade. (intersolarglobal)

Aplicativo revela potencial da energia solar em RJ


Conheça o aplicativo que revela o potencial da energia solar no Rio de Janeiro.
Recentemente, o Instituto Pereira Passos (IPP) desenvolveu um aplicativo online que mede a capacidade de geração de energia solar dos telhados da cidade do Rio de Janeiro. A tecnologia foi realizada em parceria com a Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis) e a Empresa de Pesquisa Energética (Epe) com apoio da GIZ, fundação de cooperação técnica da Alemanha com importante atuação na área energética.
Ao todo, foram pesquisados aproximadamente 1,5 milhão de telhados da capital. Os resultados foram interessantes porque comprovaram que o potencial de energia solar nas áreas mapeadas são maiores do que o consumo residencial.
De acordo com o portal oficial do aplicativo, o principal requisito para avaliação do potencial de geração foi a incidência solar do local onde o sistema seria instalado. “Esta incidência está sujeita a diversos fatores, que podem afetar a geração de energia tanto de forma positiva como negativa. Um dos fatores que devem ser considerados nesta avaliação é o sombreamento que o local candidato a recebe a um sistema fotovoltaico está sujeito”, afirma o documento que explica a metodologia do processo de pesquisa.
De maneira geral, o objetivo desse aplicativo de energia solar é informar a população a respeito do potencial de economia nas contas de luz com a instalação de algum tipo de gerador de energia solar.
Esse mapeamento faz parte do Programa Rio Capital da Energia, e se baseia no fato que, desde 2013, qualquer cidadão pode conectar equipamentos fotovoltaicos à rede de energia e receber créditos pela energia excedente gerada.
Vale ainda ressaltar que esse aplicativo não funciona apenas para os moradores da cidade, mas também para instituições e empresas do setor que podem utilizar alternativas de geração de energia renovável, como por exemplo, a iluminação solar e as placas de energia solar.
Outro ponto importante sobre o aplicativo é que, apesar de apresentar o potencial da cidade, nem todas as casas são capazes de produzir energia, visto que nem todos os telhados são viáveis para a instalação de um painel solar.
O Mapa Solar do Rio de Janeiro foi realizado a partir de ferramentas de geoprocessamento que fazem um cálculo da irradiação global incidente para os telhados das edificações da capital fluminense, considerando o sombreamento e demais obstáculos em torno das casas e outras edificações. O cálculo foi feito para duas datas específicas, 22 de dezembro (solstício de verão) e 20 junho (solstício de inverno) de 2015, datas que, a princípio, registram a mais alta e mais baixa irradiação solar durante o ano, respectivamente.
Para conferir o mapa completo, acesse o site com o mapa solar.
O que achou dessa notícia? Compartilhe-a com seus amigos do Rio de Janeiro! E se quiser ficar por dentro de mais detalhes a respeito de iniciativas em energia solar, fique de olho no Portal Solar! (portalsolar)




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

JBS aumenta uso de óleo de fritura na produção de biodiesel

JBS aumentou uso de óleo de fritura na produção de biodiesel em 2016.
A modernização de seu parque industrial de biodiesel e a retração dos abates de bovinos levaram a JBS a recorrer, em escala inédita para a companhia, ao óleo de fritura recuperado para a fabricação do biocombustível no ano passado. Diante da menor oferta de sebo bovino – matéria-prima preferencial das duas fábricas de biodiesel da empresa –, a JBS processou cerca de 20 milhões de litros de óleo de fritura em 2016, e a tendência é que o uso do insumo aumente nos próximos anos.
"A redução dos abates abriu espaço para olhar a cadeia de matéria-prima", afirmou o diretor da JBS Biodiesel, Alexandre Pereira. Entre janeiro e setembro do ano passado, os abates de bovinos no país recuaram 3,1%, para 22,2 milhões de cabeças, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O investimento de R$ 15 milhões na modernização da planta de Campo Verde (MT) também estimulou a produção de biodiesel, o que exigiu mais matéria-prima.
De acordo com Pereira, o óleo de fritura adquiriu uma "escala muito boa" para a companhia, mas ainda há muito a ser explorado no Brasil. O executivo não detalha o volume exato de biodiesel produzido a partir do óleo de fritura, mas a relação de transformação do produto no biocombustível é próxima de um para um, segundo a assessoria técnica da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio).
A partir dessa relação, é possível inferir que o óleo de fritura representou perto de 10% da produção de biodiesel da JBS, que tem uma participação de 5% no mercado brasileiro de biodiesel. No ano passado, a companhia produziu 205 milhões de litros do biocombustível e faturou mais de R$ 530 milhões com as vendas nos leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O carro-chefe da JBS Biodiesel, porém, é mesmo o sebo bovino, enfatizou o executivo. Em geral, 80% do biocombustível produzido pela empresa é feito a partir da gordura animal. Antes de 2005, segundo Pereira, o subproduto da indústria de carne bovina chegava a ser descartado – ainda que uma parcela já fosse destinada à produção de sabão e sabonete.
Com a entrada do biodiesel na matriz energética brasileira – hoje, o óleo diesel deve ter 7% de biodiesel em sua composição –, praticamente não há mais excedente de sebo bovino no país, segundo o diretor da JBS Biodiesel. "O sebo bovino se tornou uma matéria-prima com valor agregado e hoje tem destinação adequada", disse.
Para a JBS, ingressar no mercado de biodiesel representou também a oportunidade de "arbitrar" as margens com a área de higiene, que usa o sebo bovino na produção de sabonetes para empresas como Johnson & Johnson, Nivea e Flora – esta última pertence à J&F Investimentos, a holding que controla a própria JBS. "É uma manobra estratégica dentro da divisão de Novos Negócios", acrescentou Pereira, citando a área à qual os negócios de biodiesel e higiene e limpeza são subordinados.
Com o aumento da participação obrigatória do biodiesel no óleo diesel já prevista em lei, a margem da JBS Biodiesel tende a ser beneficiada. Em março, a fatia do biocombustível na composição do diesel será elevada para 8% e, até 2019, chegará aos 10%.
De acordo com Pereira, o marco regulatório do biodiesel permite que a participação aumente ainda mais e alcance 15% após 2019, se o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizar. "Podemos chegar nos 15% até 2024, o que será excelente", projetou.
De fato, a indústria brasileira de biodiesel já tem capacidade instalada para produzir muito mais. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o parque industrial brasileiro pode fabricar 7,3 bilhões de litros de biodiesel ao ano. Em 2016, a produção totalizou 3,8 bilhões de litros. Pelas projeções da Abiove, a produção crescerá 51% até 2019, atingindo 5,7 bilhões de litros.
Agricultura familiar
Para disputar todo o volume de biodiesel comercializado nos leilões bimestrais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as indústrias do país precisam do Selo Combustível Social, conferido pela Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.
Até 2014, o Selo só era dado às indústrias que comprassem um determinado volume de oleaginosas produzidas por agricultores familiares, mas, em setembro de 2015, o governo federal incluiu a aquisição de sebo bovino no rol das matérias-primas que dão direito ao Selo Combustível Social.
Até então concentrada nas compras de oleaginosas – soja, principalmente – para obter o selo, a JBS começará a adquirir bois de agricultores familiares em 2017. De acordo com o diretor da JBS Biodiesel, Alexandre Pereira, o projeto começará por Rondônia, no município de São Miguel do Guaporé, mas também deve chegar aos Estados de Mato Grosso e São Paulo.
"Quando o programa do biodiesel foi pensado, ninguém imaginava que o sebo bovino iria virar a segunda estrela do programa", disse. Atualmente, o sebo é responsável por 15% da produção brasileira de biodiesel. O óleo de soja é o líder, com uma participação de 70%.
Para a JBS, obter o selo a partir da aquisição de bovinos faz "todo sentido", afirmou Pereira. Afinal, a empresa produz carne bovina. O executivo acredita que, após um período de adaptação dos pecuaristas, a JBS Biodiesel obterá o Selo Combustível Social apenas com a compra de bovinos, e não mais com soja. (biodieselbr)

PI faz parceria para produzir biodiesel de óleo reciclado

Governo do PI sela parceria para produção de biodiesel de óleo reciclado.
Em 20/01/17 o governo estadual do Piauí se reuniu com representantes do Movimento Pela Paz na Periferia (MP3) – organização não governamental que atua no resgate de jovens e adolescentes em situação de risco social. A ideia é fechar um acordo que viabilize a produção de biodiesel a partir de óleos e gorduras reaproveitados (OGRs) coletados em Teresina.
Além da ONG, a proposta envolveria parcerias com o laboratório da Universidade Federal do Piauí, o Instituto de Águas do Piauí e a Agespisa (empresa estadual de distribuição de água e coleta de esgotos). O combustível seria usado no abastecimento da frota de veículos oficiais do governo estadual e no metrô da capital.
“Vamos evitar a degradação ambiental recolhendo esse óleo utilizado em restaurantes, hotéis e residências, impedindo que ele seja jogado pelo ralo, dificultando o tratamento do esgoto e poluindo os rios. A proposta é transformar o óleo comestível já utilizado em biodiesel. O Estado se compromete em adquirir esse combustível para uso no metrô e na nossa frota de veículos”, explicou o governador Wellington Dias. (biodieselbr)

Em novembro 12,4% do biodiesel foi de matéria-prima alternativa

Matérias-primas alternativas somaram 12,4% do biodiesel em novembro.
Embora não tenha sido um bom ano sob outros aspectos, 2016 está ao menos, mostrando que é possível diversificar a matriz de matérias-primas do biodiesel brasileiro.
Em novembro/16, os óleos e gorduras diferentes da soja e do sebo – historicamente, as duas fontes mais importantes para a indústria – responderam por 40,7 milhões de litros conquistando uma fatia de 12,4% de participação no mercado. Os dados foram divulgados pela ANP por meio da nova edição do Boletim Mensal do Biodiesel que foi publicada em 18/01/17. (biodieselbr)

Avião ecológico usa combustível vegetal






Em poucos anos, os aviões de todo o mundo poderão usar novos combustíveis, de origens vegetais, não poluidores, como o biodiesel.
Um avião Boeing 757, denominado ecoDemonstrator, exibiu os últimos avanços já conseguidos pelos cientistas da Nasa em busca de uma aeronave muito mais ecológica – ou uma "aviação verde". A aeronave, que tem o papel de demonstrador dos avanços já obtidos (ecoDemonstrator), foi visitada por centenas de pessoas no Centro de Pesquisas Langler, da Nasa, em Hampton, Virginia.
O principal avanço da aeronave experimental é, sem dúvida, o uso de biocombustíveis, como o óleo diesel de origem vegetal, em lugar de derivados de petróleo. As pesquisas buscam encontrar as soluções para o avião do futuro, para que ele seja mais econômico no tocante ao consumo de combustível e mais ecológico quanto às emissões de carbono.
O 757 é considerado um "laboratório voador de pesquisa aeronáutica", pois faz outros experimentos como as modificações físicas nas asas e na cauda da aeronave. Numa viagem de costa a costa, o 757 ecológico cruzou os Estados Unidos, ao voar de Seattle, no Estado de Washington, a Hampton, na Virgínia. A NASA conta com dois aviões 757 para utilização nesse projeto. O objetivo maior das experiências, segundo seus dirigentes, é criar um avião "mais leve, mais inteligente e mais eficiente". (telequest)