domingo, 30 de janeiro de 2022

Hidrogênio brasileiro é elemento-chave da transição energética global

O hidrogênio brasileiro como elemento-chave para a transição energética global.
Mundo vem debatendo uso do hidrogênio verde e seu potencial de contribuir para o processo de descarbonização da economia global.

O foco no desenvolvimento de fontes de energia e tecnologias de carbono neutro, como o hidrogênio, se dá em meio à mudança climática e à pressão para que governos e países se comprometam a reduzir sua emissão de gases do efeito estufa.

O hidrogênio se tornou uma prioridade estratégica nas políticas energéticas e climáticas ao redor do mundo, não apenas como vetor energético, mas também por permitir o armazenamento de energia. Por essas características, ele pode ser utilizado diretamente como fonte de energia de baixo ou zero carbono, além de permitir que o setor energético tenha um papel importante em segmentos de difícil mitigação, como transporte e indústria pesada. A possibilidade de armazenamento da molécula permite ainda a maior utilização de fontes renováveis intermitentes, como eólica e solar.

Diversos países lançaram iniciativas para estudar a viabilidade do hidrogênio, voltadas a apoiar a transição energética e a recuperação econômica pós-pandemia nestas nações.

Hoje há rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio, um dos processos mais “limpos” é a eletrólise de água com eletricidade gerada por fontes de baixo carbono, uso de energia renovável para quebrar as moléculas de água em hidrogênio e oxigênio.

O Brasil está particularmente bem posicionado para ser um grande polo de desenvolvimento do hidrogênio verde, dada a abundância de recursos naturais no país (em especial hidro, eólico e solar). Um exemplo disso é o fato de que, após o elemento ser mencionado em 2020 pela Alemanha em sua Estratégia de Hidrogênio, o Ministério de Minas e Energia do Brasil e o governo alemão iniciaram conversas para identificar possibilidades de cooperação na área.

Embora os processos de produção e utilização industrial do hidrogênio estejam razoavelmente consolidados, a ampliação do uso de projetos de energia baseados em hidrogênio vai requerer investimentos adicionais em pesquisa, desenvolvimento e inovação, criando diversas oportunidades de negócios.

A implementação de novas tecnologias e o desenvolvimento da infraestrutura de produção, armazenamento, transporte e distribuição de hidrogênio vêm sendo estudados não apenas pelo governo brasileiro, mas também por pesquisadores de universidades do país, em parceria com agências de desenvolvimento internacionais.

Em fevereiro/2021, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) declarou o hidrogênio uma das prioridades para a pesquisa e o desenvolvimento e, em agosto do mesmo ano, o governo lançou o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), voltado à criação de um marco legal para o uso da energia proveniente do hidrogênio e de um ambiente de estabilidade regulatória.

Movimento impulsionou ambiente de negócios favorável e, apesar de o marco regulatório específico não ter sido estabelecido, investidores vêm demonstrando interesse especial em desenvolver o hidrogênio verde no Brasil, dada a competitividade significativa de fontes renováveis.

Governos locais têm apostado na criação de polos de hidrogênio, concentrados em projetos para a exportação direta e indireta de hidrogênio, na forma de amônia ou metanol. O Ceará, por exemplo, criou um grupo de trabalho para desenvolver políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à implementação do Hub de Hidrogênio Verde no Complexo do Pecém, levando companhias como a Enegix, White Martins e Fortescue, a assinarem memorandos de entendimento com o Estado, com investimentos previstos de US$ 6 bilhões. Além disso, a EDP já investiu R$ 42 milhões em um projeto-piloto no Complexo do Pecém.

Pernambuco tomou iniciativa similar no Porto de Suape, sugerindo que os grandes complexos portuários e industriais do país serão a chave para o desenvolvimento de um mercado de hidrogênio, já que custos logísticos competitivos e a infraestrutura de processamento de exportação terão papel importante na exportação do produto.

A francesa Qair Brasil vem negociando com o governo a instalação de uma planta de produção de hidrogênio verde em Suape, com investimentos de US$ 3,8 bilhões, e também planeja uma usina no Ceará.

A desenvolvedora Casa dos Ventos, que tem um portfólio de projetos com capacidade instalada somada de 30 GW, também anunciou investimentos no hidrogênio. Em novembro, fechou acordo com o grupo Comerc Energia para aplicar US$ 4 bilhões em projetos de hidrogênio verde nos próximos dez anos.

Esses movimentos deixam claro que, quando se trata de investir na transição focada em hidrogênio, aproveitar-se dos recursos energéticos diversos e abundantes disponíveis no Brasil pode ser decisivo para uma estratégia de negócios bem-sucedida.

Hidrogênio verde é considerado a “menina dos olhos” da transição energética.

Elemento mais abundante do universo, H2 desponta como promessa de um futuro baixo carbono. Os desafios para sua adoção em massa são grandes, mas a revolução já começou (ecodebate)

Eólicas devem crescer 9% no mundo até 2030

Eólicas devem crescer 9% no mundo até 2030, afirma Wood Mackenzie.
Crescimento da demanda segue impulsionado pelo setor industrial chinês e recente crise energética no país deve acelerar ainda mais a previsão de 458 GW para a década.

A capacidade instalada de energia eólica no mundo deve crescer 9% entre 2021 e 2030 e chegar a mais de 1.756 GW acumulados, segundo novo relatório da Wood Mackenzie divulgado em 14/12/21. A China deu um grande impulso às últimas previsões, com incrementos médios de 48 GW a cada trimestre, sendo responsável por quase 70% do aumento para a perspectiva global de 10 anos.

A análise deste quarto trimestre reporta aumento de 69 GW em novos aerogeradores na comparação com a perspectiva do trimestre anterior para o final desta década. Para o diretor de pesquisa da Wood Mackenzie, Luke Lewandowski, o rápido crescimento da demanda energética segue impulsionado pelo setor industrial chinês, com a recente escassez de energia em setembro tendo acelerado a determinação do país no desenvolvimento das tecnologias renováveis.

“Atualizamos nossa perspectiva de capacidade eólica instalada na China, que deve adicionar 458 GW nesta década e continuará a liderar o ranking global”, destacou o executivo.

O levantamento aponta que a demanda aguda por energia ao longo da costa chinesa desencadeou uma atualização de 13 GW no setor eólico offshore, em grande parte concentrado de 2023 a 2026. Já o compromisso da nação com emissões líquidas zero deve gerar 88 GW de vento offshore adicional capacidade até 2030.

Na perspectiva trimestral nos Estados Unidos e na Europa os ajustes combinam-se para contribuir com 22 GW de capacidade adicional, uma vez que esses mercados respondem às metas de descarbonização e aos mecanismos de incentivo esperados.

A expectativa é de que o congresso americano aprove uma extensão de 100% do Crédito Fiscal de Produção, o que resultaria em quase 12 GW adicionais, impactando principalmente o período de 2026 a 2030, quando os incrementos atingirão em média 18 GW se os investimentos na rede se materializarem. Hoje USA está em 2º lugar em termos de nova capacidade global na década, com 150 GW.

Por sua vez os 3,3 GW na perspectiva do sul europeu, principalmente devido aos desenvolvedores eólicos que ganharam a totalidade de um lote de 1,1 GW tecnologicamente neutro em outubro, contribuiu para perspectiva de quase 10 GW em todo continente neste trimestre. Oriente Médio e África tiveram ajustes mínimos, embora o avanço da construção eólica na África do Sul, Omã, Israel e Egito indique que o desenvolvimento está no ritmo da previsão.

Japão cai, Vietnã sobe

Contrariando a tendência de aumento de capacidade está o Japão, que caiu cinco posições para a 16ª posição nos principais mercados para novas classificações de capacidade eólica. O rebaixamento de 2,5 GW para o país é causado por uma meta offshore mais conservadora do que o previsto, com menos 800 MW para a perspectiva da Ásia-Pacífico, excluindo a China. O país agora está projetado para adicionar 11,7 GW de nova capacidade nesta década.

Por sua vez o Vietnã é considerado a estrela em ascensão, tendo relatado um aumento de 33 vezes em novas adições de potência em apenas um ano, já que os desenvolvedores pressionaram para capitalizar no FIT eólico que expirou no final de outubro. O mercado está atualmente classificado em 17º no quesito, com 9,9 GW de novas instalações esperadas no período.

Na visão do analista Robert Liew o Vietnã deixou de ser um mercado emergente para se tornar o segundo maior mercado eólico regional da Ásia-Pacífico, excluindo a China. Os 3,3 GW oficiais divulgados pelo Ministério da Indústria e Comércio provavelmente incluirão projetos que conseguiram garantir certificados COD, apesar de não estarem totalmente concluídos, já que as empresas correram para garantir FITs eólicos antes que expirassem no final de outubro/2021.

Potencial de solar e eólica é 100 vezes maior que a demanda global de energia. (canalenergia)

Projeto da Celesc converte carros de frotas públicas em veículos elétricos

Celesc desenvolve projeto para converter carros de frotas públicas em veículos elétricos.
Projeto contou com investimentos de R$ 5,4 milhões por parte da concessionária.

Celesc está desenvolvendo o projeto ConverTE, que consiste na conversão de carros de frotas públicas movidos a combustão em veículos elétricos. Entre os objetivos do trabalho, está testar a viabilidade dessa transformação, contribuir para a formatação de uma legislação acerca do tema e diminuir impactos ambientais. Projeto é realizado em parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina/IFSC e a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina/FEESC.

O projeto conta com investimentos de R$ 5,4 milhões por parte da Celesc, além de cerca de R$ 1 milhão da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial/Embrapii e de R$ 330 mil do Polo de Inovação em Sistemas Inteligentes de Energia do Instituto Federal de Santa Catarina (PE-IFSC). Oficialmente chamado de “Inserção de Veículos Elétricos em Frotas Públicas, através da Conversão de Veículos a Combustão Para Tração Elétrica”, o projeto começou a ser desenvolvido em outubro do ano passado, com previsão de conclusão em 3 anos.

Em 14/12/21 aconteceu a inauguração de um eletroposto na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina/Alesc, em Florianópolis, e entrega em empréstimo do Veículo Zoe Elétrico para levantamento do perfil de usuário da frota pública. O veículo entregue, um VE de linha Renault Zoe, ainda não é um dos carros convertidos pelo projeto, mas sim um automóvel já fabricado no modelo elétrico. A ideia é que os servidores da Alesc utilizem esse primeiro veículo em fase de teste. (canalenergia)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Pneus de carro elétrico "sofrem" mais do que os comuns

Pneus de carro elétrico "sofrem" mais do que os comuns; veja os motivos.
Os pneus de um carro elétrico não são iguais aos de um carro comum, a combustão. Isso pode ser justificado não apenas por um motivo, mas por um conjunto de fatores, todos ligados ao desenvolvimento desse veículo mais “amigo” do meio-ambiente. Entre essas distinções está um maior desgaste do componente.

Segundo Ian Coke, diretor de qualidade da Pirelli, “se você teve um EV há alguns anos, certamente trocou os pneus duas vezes”. Isso, no entanto, está prestes a mudar, graças a novas tecnologias.

Peso do carro elétrico

O carro elétrico, seja ele de qual modelo for, é muito mais pesado do que um carro comum, principalmente por conta das baterias. Um Peugeot 208 a combustão, por exemplo, pesa 1.095 kg, contra 1.526 kg da versão elétrica. O JAC T60 Turbo, SUV chinês irmão do E-JS4, por sua vez, pesa 1.365 kg contra 1.690.

Peso do E-JS4, versão elétrica do SUV da JAC, é maior do que a variante a combustão.

“Tivemos que introduzir um novo índice de carga para poder suportar o peso desses veículos. Isso é feito reforçando a construção da parede lateral e usando tecidos sintéticos” explicou Coke.

De acordo com a Pirelli, o pneu HL (High Load, ou Carga Alta, na tradução literal), aguenta até 20% a mais de peso, e já foi testado em modelos como Lucid Air e Tesla, sem perder qualidade.

Desempenho

Além de encontrar uma solução para aguentar o maior peso de um carro elétrico, os fabricantes de pneus não podem se esquecer de manter uma das características que mais chamam a atenção nesse tipo de veículo: o desempenho.

Lucid Air foi um dos primeiros carros elétricos a usar pneus projetados pela Pirelli.

Apesar de ser um carro mais pesado, o elétrico tem torque imediato, ou seja, exige mais aderência dos pneus. Segundo Pierangelo Misani, vice-presidente de produtos da Pirelli, uma das maiores fabricantes de compostos do mundo, esse problema foi contornado com muita tecnologia.

“Usamos o que há de melhor em construção, especialmente compostos de sílica de alto teor. A atenção que dedicamos a todas as novas formas de mobilidade sustentável nos leva agora a uma tecnologia capaz de antecipar as demandas futuras dos fabricantes de automóveis por seus novos veículos elétricos e híbridos, que exigem cada vez mais um desempenho especializado dos pneus”, explicou.

Silêncio

O último dos problemas que precisou ser resolvido pelos fabricantes de pneus para um carro elétrico foi encontrar uma fórmula para manter outra grande atração de quem usa esse tipo de veículo: o silêncio.

Pneu especialmente desenvolvido pela Pirelli para carro elétrico.

Em um comunicado oficial, a Pirelli explicou como conseguiu projetar um composto capaz de atender a mais essa exigência e, mesmo com todo o peso e a potência de um carro elétrico, evitar que o atrito dos pneus com o solo provocasse ruídos que estragassem a experiência ao volante.

“Para aumentar ainda mais o conforto interior, usamos a tecnologia PNCS, que consiste em um material especial de absorção de som colocado dentro do pneu”. Ela ajuda a amortecer as vibrações do ar que, de outra forma, seriam transmitidas para o interior do veículo.
“Os benefícios deste sistema podem ser sentidos dentro e fora do carro”. (yahoo)

Toyota promete 30 modelos de carros elétricos para 2030

Em seu evento a empresa também divulgou 15 projetos de carros elétricos.

• Toyota planeja um investimento de R$ 397 bilhões em veículos elétricos até 2030.

• Segmento é o que mais cresce no setor automotivo, com aumento de vendas de 41% no último ano.

No evento em 14/12/21, a Toyota revelou ao mundo seus planos para o futuro, informando que pretende investir 8 trilhões de ienes (R$ 397 bilhões) em carros elétricos até 2030, sendo metade deste valor em veículos a bateria (BEV, na sigla em inglês).

No evento montadora apresentou 15 modelos de carros elétricos, que vão dos sedãs, compactos, SUVs e modelos de alto desempenho.

A companhia, no entanto, tem estimativas conservadoras quanto ao mercado. Segundo a montadora, devem ser vendidos 3,5 milhões de veículos BEVs até o final da década. Uma expectativa menor que as das rivais europeias.

A empresa também afirmou o planejamento de uma linha completa de 30 BEVs para serem lançados até 2030, além do investimento de 2 trilhões de ienes (R$ 99 bilhões) na produção de baterias.

Maior montadora mundial também afirmou que, até 2030, toda sua divisão premium consistirá em carros elétricos na Europa, Estados Unidos e China. É neste ano também que a empresa pretende atingir a marca de 1 milhão de veículos elétricos vendidos por ano.

Segundo o presidente-executivo da empresa, Akio Toyoda, a empresa ainda busca uma estratégia em diversas áreas para reduzir a emissão de carbono de seus produtos. Dentre eles estão a fabricação de veículos híbridos e movidos a hidrogênio.

"Queremos deixar todas as pessoas com uma escolha e, em vez de onde ou no que vamos nos concentrar, vamos esperar um pouco mais até entendermos para onde o mercado está indo", disse Toyoda.

Apesar de ainda ser um mercado pequeno, a venda de veículos elétricos cresce rapidamente. Só em 2020 foram 41% a mais de emplacamentos em comparação ao ano passado.

Esse resultado ainda foi alcançado com as dificuldades globais sofridas pelo setor automotivo durante a pandemia. (yahoo)

Renováveis crescem mais do que nunca no mundo

AIE: renováveis crescem mais do que nunca no mundo.

China deve manter liderança e ao lado dos EUA, Europa e Índia serão responsáveis por 80% das expansões de capacidade no mundo.
De acordo com a Agência internacional de Energia, o crescimento da eletricidade renovável está aumentando mais rápido do que nunca em todo o mundo. A capacidade mundial de gerar eletricidade a partir de fontes renováveis, como eólica, solar e hídrica, está a caminho de bater um novo recorde em 2021, com instalações que deverão continuar se acelerando nos próximos anos, segundo o novo relatório anual de mercado. Esse crescimento ocorre quando o custo de produção de painéis solares e turbinas eólicas aumentam com o aumento dos preços das commodities e dos transportes.
Segundo o relatório, a China deve permanecer como líder global em volume de adições de capacidade renovável nos próximos cinco anos, com a Índia configurada para desfrutar da taxa de crescimento mais rápida. As implantações também devem acelerar nos EUA e Europa, com esses quatro mercados respondendo por 80% das expansões de capacidade em todo o mundo. No entanto, um crescimento global ainda mais rápido – em eletricidade renovável, mas também em outras áreas como biocombustíveis e calor renovável – seria necessário em um caminho para emissões líquidas zero até meados do século.
O diretor executivo da agência, Fatih Birol passou três dias em Washington, reunindo-se com os principais formuladores de políticas para se preparar para a Reunião Ministerial da AIE, em 02 e 03/02/2022, que se concentrará nas ações políticas que os países precisam tomar para cumprir promessas líquidas de zero e definir as prioridades para o trabalho do IEA nos próximos anos. Birol encontrou-se com a Secretária de Energia dos EUA Jennifer Granholm e outros funcionários de alto escalão do Departamento de Energia, incluindo o Secretário Adjunto de Energia dos EUA, David Turk, que foi o ex-diretor Executivo Adjunto da IEA. (canalenergia)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

10 carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2021

Carros elétricos não são os mais vendidos do mercado no Brasil, mas conquistaram um importante espaço em 2021. A fatia de vendas reservada a eles praticamente dobrou nos últimos 12 meses, segundo dados da ABVE/Associação Brasileira do Veículo Elétrico.

O órgão registrou que, entre janeiro e novembro deste ano, foram emplacadas 2.137 unidades de carros totalmente elétricos no Brasil, contra somente 801 vendidas durante todo o ano de 2020. Ou seja: o crescimento foi de quase 300%.

Lista dos carros elétricos mais vendidos no Brasil até o início de dezembro/2021. Os dados foram compilados e enviados para a reportagem do Canaltech por Cássio Pagliarini, da Bright Consulting, consultoria especializada em indústria automotiva.

10. Tesla Model 3

A lista dos 10 carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2021 abre com chave de ouro. Ou melhor, de luxo. O primeiro representante da seleção é o Tesla Model 3, que só é trazido ao país por encomenda e por meio de importadores oficiais.
Tesla Model 3 é o 10º entre os carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2021.

O representante da montadora de Elon Musk no Brasil custa, de acordo com o site da Direct Imports, entre R$ 439 mil e R$ 549 mil, dependendo da configuração escolhida (Standard Range Pluls, Long Raig ou Performance). Segundo a Bright Consulting, foram emplacadas 21 unidades do Model 3 entre janeiro e novembro de 2021.

9. Tesla Model Y

Na sequência, temos mais um carro de luxo da montadora de Elon Musk e que só chega por aqui por encomenda e por intermédio de importadoras. Estamos falando do Tesla Model Y.

Model Y é o segundo representante Tesla na lista dos mais vendidos.

No Brasil, o veículo custa, de acordo com o site da Direct Imports, R$ 499 mil na versão Long Range, com 507 km de autonomia; ou R$ 579 mil na variante Performance, com autonomia menor (480 km), mas maior aceleração, indo de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. Em 2021, foram 35 unidades vendidas no Brasil.

8. Jaguar I-Pace

Jaguar I-Pace vendeu 36 unidades entre janeiro e novembro.

O 8º lugar na lista elaborada pelo Canaltech com base nos dados da Bright Consulting pertence ao Jaguar I-Pace, primeiro da marca com essa propulsão e que custa a partir de R$ 619.950. A montadora vendeu 36 I-Pace entre janeiro e novembro, um exemplar a mais do que o 9º colocado.

7. Mercedes-Benz EQC 400

O 7º entre os carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2021 também é um modelo do segmento premium, ou seja, que demanda um valor maior de investimento. Trata-se do Mercedes-Benz EQC 400, com preços partindo de R$ 630 mil, dependendo da configuração.

Mercedes EQC 400 foi atração do Electric Experience, em Tuiuti.

O SUV foi uma das atrações do Electric Experience, em Tuiuti, e a reportagem do Canaltech pôde conferir de perto a razão de tanto sucesso no mercado. Recheado de tecnologia, ele conta com 408 cavalos de potência e 77,5 kgfm de torque. Vendeu 35 unidades entre janeiro e novembro.

6. JAC iEV20

Construído na mesma plataforma do J2, o iEV20 é um hatch compacto com 68 cavalos de potência, torque de 21,9 kgfm e velocidade máxima de 102 km/h. O modelo foi um dos primeiros da família elétrica da JAC Motors e, hoje, é o 7º carro elétrico mais vendido do Brasil.

Chinês iEV20 é o representante da JAC Motors na lista.

O hatch elétrico chinês teve 49 unidades emplacadas entre 1º de janeiro e 30 de novembro e custa a partir de R$ 169.900.

5. Renault Zoe

Renault Zoe está entre os carros elétricos mais vendidos do Brasil em 2021.

O hatch da marca francesa está disponível em duas versões no Brasil: a Zen (a partir de R$ 204 mil) e a Intense (a partir de R$ 229.900). Considerado um modelo “eficiente, mas comum”, o Zoe segue com boa aceitação e emplacou 53 unidades no ano, ocupando o 6º posto entre os carros elétricos mais vendidos do Brasil em 2021.

4. BMW i3

Subcompacto alemão vendeu 155 unidades até o fim de novembro.

Figurinha carimbada quando o assunto são carros elétricos à venda no Brasil, o i3, modelo da BMW, aparece em 4º lugar na lista dos mais vendidos no país em 2021. O subcompacto custa a partir de R$ 304.950, tem autonomia de 200 quilômetros e todo o charme que os modelos da marca alemã oferecem. Foram vendidos 155 novos i3 em 2021.

3. Audi e-Tron

Audi e-Tron está entre os carros elétricos mais vendidos do Brasil em 2021.

O pódio dos carros elétricos mais vendidos do Brasil em 2021 é aberto pelo Audi E-Tron. O modelo da montadora alemã custa a partir de R$ 529 mil na versão Performance e chega a R$ 604.990 na Sportback. Entre janeiro e novembro deste ano, 242 novas unidades foram comercializadas.

2. Nissan Leaf

Nissan Leaf emplacou 248 unidades em 2021 no Brasil.

O vice-campeão entre os carros elétricos mais vendidos do Brasil em 2021 não carrega com ele a pompa de um veículo premium, mas a eficiência, modernidade e durabilidade que as marcas japonesas costumam oferecer. Estamos falando do Nissan Leaf, que emplacou 248 carros em 11 meses e, hoje, tem versões a partir de R$ 287,3 mil no Brasil.

1. Porsche Taycan

Porsche Taycan foi o carro elétrico mais vendido do Brasil em 2021.

O primeiro colocado entre os carros elétricos mais vendidos do Brasil em 2021 não é nenhuma surpresa, já que ele também ocupou o posto durante o 1º semestre do ano. Estamos falando do Porsche Taycan, que custa a partir de R$ 699 mil em sua versão queridinha do público, a 4S, e emplacou 363 unidades no ano.

E os carros eletrificados?

Agora que você já sabe quais foram os 10 carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2021, uma informação a mais: os números de carros eletrificados, ou seja, quando somam-se os BEVs (somente elétricos), HEVs (híbridos elétricos) e PHEVs (híbridos elétricos plug-in) são ainda mais expressivos.

Ao todo, já são 30.445 carros eletrificados emplacados em 2021, contra 19.745 de 2020 — alta de 54%.

Corolla Cross, da Toyota, foi o carro eletrificado mais vendido entre janeiro e novembro.

Veja o ranking dos 10 carros eletrificados mais vendidos no Brasil segundo a ABVE:

1.      BMW X5 XDrive45E-PHEV: 712

2.      BMW X3 XDrive30E-PHEV: 762

3.      Volvo XC40 T5H RDesign-PHEV: 927

4.      Toyota Corolla Altis HV-HEV: 1.061

5.      Volvo XC60 T8 Inscript-PHEV: 1.085

6.      Volvo XC40 T5H Inscrip-PHEV: 1.170

7.      Toyota Corolla Cross XRV Hybrid-HEV: 1425

8.      Volvo XC60 T8 Momentum-PHEV: 1.446

9.      Toyota Corolla APremiumH-HEV: 5.962

10.    Toyota Corolla Cross XRX Hybrid-HEV: 7.885.

Ranking: carros elétricos mais vendidos no mundo em 2021. (yahoo)

Embraer ganha carro voador concorrente com diferencial importante

A Embraer acaba de ganhar mais um concorrente no mercado de carros voadores. A startup francesa Ascendance Flight Technologies anunciou o desenvolvimento do Ascendance ATEA, modelo híbrido que terá decolagem vertical e funcionamento bem parecido com automóveis hibridizados.

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=7TR-O6VAD3g.

Segundo a fabricante, o ATEA utilizará os propulsores elétricos apenas para decolagem, enquanto os motores a diesel serão os responsáveis por, de fato, fazerem o carro voador funcionar em sua atividade de cruzeiro. Os carros híbridos convencionais utilizam do mesmo expediente, o que ajuda na economia de combustível.

A promessa da Ascendance é de que os níveis de emissão sejam 80% menores do que um carro 100% a diesel. O ATEA, quando finalizado, terá autonomia total de pouco mais de 400 km, ideal para viagens curtas ou utilização em ambiente urbano, como a maioria dos eVTOLs (veículos elétricos voadores com decolagem vertical). O tempo de recarga das baterias será de apenas 10 minutos em um carregador convencional.

ATEA terá boa autonomia para uso urbano e, também, viagens regionais.

Com relação ao design, nenhuma grande surpresa. Projetado para levar até cinco passageiros, o ATEA dispõe de oito rotores espalhados em suas asas dianteiras e traseiras. Segundo a empresa, seu nível de ruído será bem menor do que um helicóptero convencional, mas, ainda sim, mais barulhento do que os carros voadores 100% elétricos. (yahoo)

Adoção de energia renovável é essencial para estratégias de sustentabilidade

Grandes empresas de todo o mundo estão adotando a energia renovável como parte de suas estratégias de sustentabilidade, de acordo com a Pesquisa de Insight de Energia Renovável patrocinada pela ECOHZ.

Os resultados também destacam a importância de estruturas de relatórios, como o Greenhouse Gas Protocol (GHG-P) e a Science Based Targets Initiative (SBTi), ambos considerados pelos respondentes como altamente relevantes.

ECOHZ Renewable Energy Insight Survey coletou informações de quase 200 líderes de uma variedade de setores e funções. Entrevistados vêm de mais de 20 países diferentes e metade deles trabalha em empresas com mais de 5.000 funcionários. A pesquisa foi concluída em outubro/2021.
Tom Lindberg, Diretor Executivo da ECOHZ, disse: “É uma ótima notícia que a energia renovável está se tornando a norma. Depois de todas as conversas na COP26, a pressão sobre o setor empresarial vai aumentar, para fazer mais. Relatórios ESG confiáveis ajudarão a distinguir a ação real da lavagem verde e, para isso, precisamos de medição e responsabilidade adequadas. Existem vários padrões e estruturas de relatório, e vemos em nossa pesquisa que alguns padrões são considerados mais relevantes do que outros. O alinhamento em torno de políticas, medidas, ferramentas e padrões será fundamental para acelerar e medir ações para mitigar as mudanças climáticas”.

Medida chave de energia renovável

Mais da metade dos entrevistados na pesquisa ECOHZ disse que os Certificados de Atributos de Energia (EACs) são “extremamente relevantes” para suas estratégias de sustentabilidade, enquanto 40% dos entrevistados responderam com uma pontuação igualmente alta sobre Contratos de Compra de Energia (PPAs).

Convergência em torno de “padrões e estruturas” de relatórios

Os resultados da pesquisa também sugerem que as empresas estão levando os relatórios muito a sério e que alguns padrões de relatórios convencionais estão emergindo como mais importantes. Entre uma variedade de padrões disponíveis e estruturas de relatórios de sustentabilidade, quase metade dos entrevistados disse que o GHG-P é “extremamente relevante”. Os entrevistados classificaram ainda o SBTi e o CDP como os mais relevantes, à frente de outros padrões relevantes.

Necessidade de conselhos e novas soluções

A ECOHZ Renewable Energy Insights Survey revela uma forte demanda por acesso a percepções e conselhos de mercado, bem como ferramentas personalizadas para que as empresas gerenciem suas estratégias de sustentabilidade. Há um grande interesse em serviços de consultoria em torno do uso de Contratos de Compra de Energia (PPAs), estabelecimento de roteiros Net Zero, bem como no desenvolvimento de estruturas de relatórios de sustentabilidade confiáveis.

Os entrevistados também demonstraram um interesse positivo e agudo em usar novas tecnologias para comprar, relatar e gerenciar soluções de energia renovável em todas as operações e geografias.

Tom Lindberg concluiu: “Nossa pesquisa sugere que grandes empresas realmente adotam a energia renovável como um elemento crucial de suas estratégias de sustentabilidade e que cada vez mais desejam se reunir em torno de padrões confiáveis e politicamente endossados. Eles também reconhecem a necessidade de aconselhamento externo e percepções de mercado na execução de suas estratégias. Estou absolutamente de acordo com o sentimento da COP26, e com os líderes políticos que dizem que tornar a economia mais verde trará oportunidades significativas”. (ecodebate)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Embraer faz parceria para estudar Combustível de Aviação “100% Sustentável”

Embraer firma parceria para estudos em Combustível de Aviação “100% Sustentável”.
A Embraer acaba de anunciar uma parceria com a Pratt & Whitney, fabricante americana de motores de aviões, com foco em Combustível de Aviação 100% Sustentável (SAF, na sigla em inglês). De acordo com o anúncio da empresa brasileira, a iniciativa reflete um compromisso junto às suas metas ambientais da indústria da aviação. Entre essas metas, está a de atingir zero emissões líquidas de CO2 nos voos até 2050.

Equipes técnicas da Embraer e da Pratt & Whitney trabalharão em conjunto para definir um plano integrado de testes de solo e voo em uma aeronave E195-E2, a maior aeronave da família E-Jet E2 da Embraer. O avião usará 100% de SAF, com motores GTF, desenvolvidos pela fabricante americana.

Embraer apresentou o E195-E2 na primeira edição do Selangor Aviation Show, na Malásia. O jato comercial de corredor único foi apresentado como o mais eficiente e sustentável do mundo em sua categoria, capaz de produzir 25% menos emissões por assento do que um turboélice comum e com os mais baixos níveis de ruído externo e emissões entre todas as aeronaves a jato.

Já o Combustível de Aviação 100% Sustentável desempenha papel importante para a descarbonização das viagens aéreas, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Como traz o anúncio da Embraer, o SAF é produzido a partir de matérias-primas renováveis, como óleo de cozinha usado ou resíduos sólidos urbanos. Seu potencial pode alcançar a redução das emissões de CO2 do ciclo de vida em até 80%, em comparação com o combustível fóssil para aviação.

Hoje, os padrões técnicos elaborados pela ASTM International permitem que as aeronaves operem com SAF em misturas de até 50% com querosene. A colaboração entre fabricantes aeronáuticos fornecedores de combustível e reguladores permitirá que novos padrões certifiquem a operação com 100% SAF.

Inovação em combustíveis sustentáveis

Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, lembra que a empresa brasileira “tem um histórico reconhecido de inovação em combustíveis sustentáveis, o que inclui a primeira aeronave certificada a operar com etanol, em 2004”. Atualmente, a empresa brasileira está fazendo avanços em sua tecnologia de SAF, com os compostos atuais misturando camelina e cana-de-açúcar para a produção de biodiesel. A Embraer planeja ter todas as suas aeronaves compatíveis com o produto até 2030.

“A Pratt & Whitney atua em testes e certificação de SAF há quase duas décadas. Continuaremos estrategicamente a apoiar os testes de voo com 100% SAF para clientes importantes que expandem a aceitação do SAF, incluindo a parceria com a Embraer para testar as aeronaves E-Jets E2 com 100% SAF, como parte de sua meta de emissões líquidas zero para 2050”, disse Graham Webb, diretor de sustentabilidade da Pratt & Whitney.

O jato Embraer E195-E2, equipado com motores GTF da Pratt & Whitney, oferece mais de 24% em melhoria de eficiência de combustível e emissões mais baixas de CO2 por assento do que a geração anterior do E195. A Pratt & Whitney equipa uma série de outras aeronaves da Embraer, incluindo os jatos executivos das séries Phenom 300 e 100, e a aeronave de transporte militar C-390 Millennium, que usa motores IAE V2500. (biodieselbr)

Volkswagen apresenta linha de carros elétricos de olho no Brasil

A Volkswagen realizou um evento fechado para a imprensa em 06/12/21 para dar início à ID Week (Semana ID) e, com isso, apresentar dois modelos elétricos que podem (e devem) chegar ao Brasil em um futuro próximo.

Duas unidades do ID.3, uma delas estática, e duas do ID.4 foram as principais atrações no Jockey Clube de São Paulo, e o Canaltech pôde experimentar ambos em um teste-drive “relâmpago”, de cerca de 5 minutos, no entorno da sede do evento.

A montadora não forneceu informações sobre preço, data de lançamento ou versões dos carros elétricos que serão disponibilizadas em território brasileiro, mas deve fazer isso nos próximos meses, quando terminar o que Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen para a América Latina, chamou de “clínicas”.

“Nossa intenção é mostrar que temos uma estratégia complementar. Temos veículos flex, carros elétricos e híbridos. Queremos mostrar ao Brasil que vamos trazer o melhor da tecnologia da Europa para o Brasil. Está confirmado que teremos carros elétricos. Quais serão, nós veremos após as clínicas, pois acreditamos muito nas clínicas com os consumidores”, comentou o executivo.
Carros elétricos da Volkswagen foram apresentados à mídia em evento fechado.

No bate-papo reservado com a reportagem do Canaltech, mesmo não confirmando de forma oficial, Pablo Di Si deu a entender que o ID.3 e o ID.4 devem mesmo ser os escolhidos para inaugurar a “família elétrica” da marca alemã no Brasil.

“O brasileiro olha muito o design como primeiro atributo, e olha a conectividade. São duas coisas que o ID.3 e o ID.4 têm, então já saímos bem. Aí você coloca silêncio, espaço interno, conforto e prazer de dirigir. Acho que os dois podem se dar muito bem no Brasil e na América Latina”.

O executivo admitiu que a infraestrutura do país para veículos elétricos ainda não é a ideal, mas não viu isso como um problema para que a marca efetivamente aposte no segmento em breve.

“No Brasil talvez demore um pouquinho mais do que nos Estados Unidos e na Europa, pois o Brasil é um continente. Se eu estiver errado e infra ficar pronta em 2 anos, é só importar. A parte mais fácil é importar 200 mil, 500 mil carros. O line-up da VW é um dos mais abrangentes do mundo”, concluiu.

ID.3: o caçula da família elétrica Volkswagen

ID.3 mostrado à imprensa tinha 204 cavalos de potência e muita tecnologia.

O ID.3 pode ser considerado o caçulinha da família elétrica Volkswagen, pois é o que tem as menores dimensões. A aposta da marca alemã para cativar os órfãos do Golf tem 4,26 m de comprimento, 1,81 m de largura e 1,55 m de altura, com 2,76 m de distância entre eixos.

Apesar do tamanho similar ao do irmão a combustão, o peso é sensivelmente maior por conta das baterias. O ID.3 carrega 1.719 kg e, para isso, foi equipado com três tipos de bateria e três níveis de potência.

Construído sob a plataforma MEB, ele oferece três conjuntos: 45 kWh, com autonomia para 330 km; 58 kWh (420 km) ou 77 kWh (550 km). Em termos de potência, o cliente poderá escolher modelos com 145, 204 ou 299 cavalos. O exposto no evento foi o de 204 cavalos e 58 kWh.

O pacote de acessórios também será dividido em versões, com a básica oferecendo sistema de navegação nativo, aquecimento dos bancos e cabo de carga, enquanto a mais completa acrescentará ainda piloto automático, câmera de ré, iluminação ambiente e outros mimos.

ID.4: SUV elétrico promete chacoalhar o mercado

ID.4 é o SUV elétrico da Volkswagen cotado para vir ao Brasil.

O segundo da família elétrica que deve ser confirmado pela Volkswagen para o mercado brasileiro em 2022 é o ID.4. Ele já tinha dado as caras por aqui no início de novembro, como atração do Boat Show, evento realizado em São Paulo. Agora, deu mais um passo para ficar em definitivo por aqui.

O ID.4 é maior do que o irmão em todas as dimensões. Ele mede 4,58 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,64 m de altura e entre-eixos de 2,77 m. O modelo que ficou estático no pavilhão no mês passado também é mais potente que o ID.3.

Ele tem um conjunto de baterias de 77 kWh, que oferece uma autonomia de até 522 km no ciclo europeu (WLTP) e oferece potência de 204 cavalos. Há ainda versões com 148 ou 170 cavalos na variante “normal” do ID.4.

O modelo esportivo (ID.4 GTX), por sua vez, chega a 299 cv, com torque imediato de 46,9 kgfm, por conta de um segundo motor, instalado na frente do veículo.

De acordo com a marca, independentemente do modelo do ID.4, bastam 30 minutos de recarga rápida para recuperar até 80% da bateria (considerando uma recarga DC, de 100 kW).

Assista ao vídeo e dê a primeira olhada no ID.3 e no ID.4, elétricos da Volkswagen: https://www.youtube.com/watch?v=rCK54zV5iOY.  (yahoo)

Citroen Ami, carro elétrico que não precisa de CNH

Citroen Ami, carro elétrico que não precisa de CNH, pode vir ao Brasil.

O carro elétrico, independentemente da marca, costuma chamar a atenção pela forte aceleração e o torque imediato, mas o Citroen Ami, que pode ser lançado no Brasil pela marca francesa em um futuro próximo, não tem nada disso. Muito pelo contrário.

O modelo francês é um dos carros elétricos mais lentos do mundo e, na Europa, sequer é considerado como tal, e sim um quadriciclo. Por conta disso, não requer que o motorista tenha uma CNH comum, bastando uma licença conhecida como AM.

A licença AM é oferecida para os condutores que tenham idade mínima de 14 anos (no Brasil seria a partir de 16 anos) e desejam conduzir motocicletas e quadriciclos leves, com potência menor do que 50 cm³. E é nesse módulo que o Citroen Ami se enquadra.

O modelo tem sob o capô uma bateria de 5,5 kWh, que dá a ele autonomia de 70 quilômetros. O motor elétrico, por sua vez, é de apenas 8cv, o que resulta em uma velocidade máxima de 45 km/h.

Citroen Ami é sucesso entre jovens
Citroen Ami tem motor de apenas 8 cavalos.

O simpático carro elétrico (ou quadriciclo, se preferir) é sucesso de vendas na Europa, principalmente entre os jovens, pois é disponibilizado por valores em torno de R$ 127 mensais, após pagamento de uma taxa inicial de cerca de R$ 21.800.

Por conta desse sucesso, Vanessa Castanho, presidente da Citroën para a América Latina, confessou ao InsideEVs que pensa em trazer o modelo para o Brasil, mas admitiu que precisa, primeiro, verificar como funcionará a legislação.

Caso seja enquadrado como carro no país, ele teria, obrigatoriamente, que ser equipado com airbags duplo, o que aumentaria o custo e, possivelmente, inviabilizaria seu lançamento por aqui.

"Não tem como a gente não querer ter o Ami na América Latina e aqui no Brasil", comentou a executiva.

Polícia e Autoescolas

Guarda Costeira e polícia na Grécia contam com o Ami.

O carro elétrico mais lento do mundo também já está sendo utilizado para outras duas funcionalidades bem distintas na Europa. Em parceria com a Sojadis, a Citroen já disponibilizou o modelo para autoescolas, com direito à instalação de pedais de acelerador e freio para o instrutor.

Versão do Citroen Ami para Auto Escola tem pedais na direita.

Em Chalki, ilha situada próxima ao Mar Egeu, na Grécia, o modelo faz, oficialmente, parte da frota policial da área. O simpático Citroen Ami foi personalizado para equipar as rondas da Guarda Costeira e da polícia local. Os carros foram locados gratuitamente por 48 meses às autoridades. (yahoo)