Um grupo de vendedores salvadorenhos protestou, durante a visita ao país do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a possível instalação de uma usina de biocombustíveis em El Salvador com apoio brasileiro.
Dezenas de manifestantes percorreram várias ruas do centro da capital gritando palavras de ordem contra a eventual obra e se concentraram pacificamente na emblemática praça do Salvador do Mundo.
“Decidimos fazer esta ação de protesto no marco da assinatura de cinco convênios por parte do Governo do Brasil e do Governo de El Salvador (…) com o objetivo de dizer não à instalação de uma fábrica processadora de biocombustíveis”, declarou a jornalistas Rodolfo Pereira, porta-voz dos manifestantes. Reportagem da Agência EFE.
Pereira, da associação nacional de trabalhadores independentes, assegurou que se opõem a que se use o grão de milho e a cana-de-açúcar para a produção de biocombustíveis, ao advertir sobre o efeito que poderia ter para o abastecimento de alimentos no mercado local e sobre as terras cultiváveis.
“Se o Brasil tem (uma extensão de) 8,5 milhões de quilômetros El Salvador tem 21 mil quilômetros quadrados, por que então se há uma boa vontade não se contratou nossa mão-de-obra em matéria agrícola e camponesa para que se produza lá”, disse.
Os manifestantes levavam cartazes nas quais se liam, entre outras mensagens: “Nosso milho não está à venda” ou “Por nossa soberania, não à fábrica processadora de biodiesel”, que aparentemente pode chegar a ser instalada no oriente do país.
O presidente Lula chegou em fevereiro de 2010 a El Salvador, em uma visita oficial dentro de sua viagem por vários países da América, para estreitar os laços com o Governo de Mauricio Funes.
Os Governos de El Salvador e Brasil assinaram hoje acordos de cooperação nas áreas de saúde, agrícola, entre outros.
Fontes do Ministério da Agricultura e Pecuária informaram à Agência Efe que um dos convênios prevê um sistema de crédito e seguro agrícola, assistência técnica, fortalecimento institucional e uma política para o fomento da agricultura familiar.
Indicaram, no entanto, que não se abordou o tema dos biocombustíveis.
El Salvador faz parte de um plano de desenvolvimento de biocombustíveis financiado por Estados Unidos e Brasil, no entanto, só foram efetuados dois estudos na matéria com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Dezenas de manifestantes percorreram várias ruas do centro da capital gritando palavras de ordem contra a eventual obra e se concentraram pacificamente na emblemática praça do Salvador do Mundo.
“Decidimos fazer esta ação de protesto no marco da assinatura de cinco convênios por parte do Governo do Brasil e do Governo de El Salvador (…) com o objetivo de dizer não à instalação de uma fábrica processadora de biocombustíveis”, declarou a jornalistas Rodolfo Pereira, porta-voz dos manifestantes. Reportagem da Agência EFE.
Pereira, da associação nacional de trabalhadores independentes, assegurou que se opõem a que se use o grão de milho e a cana-de-açúcar para a produção de biocombustíveis, ao advertir sobre o efeito que poderia ter para o abastecimento de alimentos no mercado local e sobre as terras cultiváveis.
“Se o Brasil tem (uma extensão de) 8,5 milhões de quilômetros El Salvador tem 21 mil quilômetros quadrados, por que então se há uma boa vontade não se contratou nossa mão-de-obra em matéria agrícola e camponesa para que se produza lá”, disse.
Os manifestantes levavam cartazes nas quais se liam, entre outras mensagens: “Nosso milho não está à venda” ou “Por nossa soberania, não à fábrica processadora de biodiesel”, que aparentemente pode chegar a ser instalada no oriente do país.
O presidente Lula chegou em fevereiro de 2010 a El Salvador, em uma visita oficial dentro de sua viagem por vários países da América, para estreitar os laços com o Governo de Mauricio Funes.
Os Governos de El Salvador e Brasil assinaram hoje acordos de cooperação nas áreas de saúde, agrícola, entre outros.
Fontes do Ministério da Agricultura e Pecuária informaram à Agência Efe que um dos convênios prevê um sistema de crédito e seguro agrícola, assistência técnica, fortalecimento institucional e uma política para o fomento da agricultura familiar.
Indicaram, no entanto, que não se abordou o tema dos biocombustíveis.
El Salvador faz parte de um plano de desenvolvimento de biocombustíveis financiado por Estados Unidos e Brasil, no entanto, só foram efetuados dois estudos na matéria com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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