Eficiência energética vira política de governo, que convoca agentes para apontar os caminhos a serem seguidos.
Passados dez anos do racionamento de energia que o país foi submetido, a redução do consumo de energia elétrica e a eficiência energética voltam a ser assunto com a criação pelo Ministério das Minas e Energia do Plano Nacional de Eficiência Energética, que tem por objetivo cumprir determinação estabelecida no Planejamento Energético Nacional, que pede 10% de economia de energia anual até 2030, em torno de 106 TWh. De acordo com Hamilton Moss, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME, o objetivo do Plano é organizar ações para alcançar a meta estipulada. "Temos que organizar e articular ações que permitam que a gente consiga chegar esse percentual", explica.
Para a elaboração do Plano, que se reuniu pela primeira vez na última quarta-feira, 4 de dezembro, foi criado um grupo de trabalho que é composto por vários agentes do setor, associações, órgãos governamentais e Ministérios, que antes já estavam discutindo as premissas e diretrizes que deveriam estar presentes no Plano. Fernando Perrone, chefe do departamento de projetos de Eficiência Energética do Procel, aposta na realização de um trabalho conjunto entre os participantes. "A eficiência energética nunca havia sido colocada na pauta de governo, o que vários outros países já tinham feito. Existe uma gama de atividades que vamos desenvolver com agentes públicos e privados", adianta. (canalenergia)
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