Arellano aproveitou viagem
até a China, onde participou do fórum Brazil China Meeting, para reunir-se com
representantes do banco. A operação de financiamento inclui a seguradora
chinesa SinoSure. Segundo o secretário, foi uma conversa preliminar. Mas ele
pareceu entusiasmado depois do encontro.
São Paulo conta com 13 mil
ônibus e a eletrificação dessa frota está prevista em lei municipal, que já
proíbe a troca de veículos por modelos a diesel.
Mas a aquisição de ônibus elétricos é cara. Segundo fabricantes, esse tipo de veículo custa hoje em torno de 3,5 vezes mais do que um a diesel. Por isso, a Prefeitura vai arcar com a diferença de valores entre os dois tipos de veículos.
Para cumprir esse ousado plano, a administração paulistana tem recorrido a financiamentos, que já somam R$ 5,75 bilhões.
Os maiores montantes vêm do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial. O BNDES vai entrar
com R$ 2,5 bilhões. Os recursos liberados por BID e Banco Mundial também somam
outros R$ 2,5 bilhões. A Caixa Econômica Federal liberou R$ 500 milhões, e o
Banco do Brasil mais R$ 250 milhões.
Cálculos do BNDES indicam que
o valor liberado pela instituição será suficiente para a compra entre 1 mil e
1,3 mil ônibus movidos exclusivamente a bateria, o equivalente a cerca de 10%
da frota atual.
O apoio ocorre por meio do BNDES Finame Direto e quatro fabricantes já se credenciaram no sistema. A capital paulistana é o primeiro cliente do setor público a receber crédito por meio do BNDES Finame Direto. Os recursos serão liberados na modalidade baixo carbono, que passou a admitir financiamento para compra de ônibus elétricos por municípios.
Segundo a Mercedes-Benz, que se credenciou no Finame, a modalidade impõe algumas exigências, como que os kits de células de baterias, que são importados, sejam montados por empresa nacional. Além da Mercedes, participam do fornecimento dos novos ônibus Scania, as brasileiras Eletra e Marcopolo e a chinesa BYD, que, de certa forma, facilitou as conversas entre a Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo e o Banco da China.
Segundo Arellano, o plano é
colocar 2 mil novos ônibus elétricos na frota paulistana ainda este ano. A
expectativa do poder público é que o custo inicial mais elevado seja compensado
pelo menor custo de manutenção e maior durabilidade dos modelos elétricos,
conforme anunciam seus fabricantes.
São Paulo tem um dos maiores
sistemas de transporte público em ônibus do mundo. Nas 1,3 mil linhas
paulistanas circulam, em média, 7,3 milhões de passageiros por dia útil.
Dos cerca de 13 mil ônibus em circulação na metrópole, cerca de 200 são do tipo trólebus - utilizam linhas aéreas para se movimentar com energia elétrica. A ideia, agora, é colocar nas ruas modelos mais modernos, com baterias recarregáveis. O financiamento inclui estações de recarga que serão instaladas nas garagens das operadoras.
Segundo a Mercedes-Benz, que se credenciou no Finame, a modalidade impõe algumas exigências, como que os kits de células de baterias, que são importados, sejam montados por empresa nacional. Além da Mercedes, participam do fornecimento dos novos ônibus Scania, as brasileiras Eletra e Marcopolo e a chinesa BYD, que, de certa forma, facilitou as conversas entre a Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo e o Banco da China.
Segundo Arellano, o plano é
colocar 2 mil novos ônibus elétricos na frota paulistana ainda este ano. A
expectativa do poder público é que o custo inicial mais elevado seja compensado
pelo menor custo de manutenção e maior durabilidade dos modelos elétricos,
conforme anunciam seus fabricantes.
São Paulo tem um dos maiores
sistemas de transporte público em ônibus do mundo. Nas 1,3 mil linhas
paulistanas circulam, em média, 7,3 milhões de passageiros por dia útil.
Dos cerca de 13 mil ônibus em circulação na metrópole, cerca de 200 são do tipo trólebus - utilizam linhas aéreas para se movimentar com energia elétrica. A ideia, agora, é colocar nas ruas modelos mais modernos, com baterias recarregáveis. O financiamento inclui estações de recarga que serão instaladas nas garagens das operadoras.
Inicialmente polêmica, a decisão da administração paulistana de proibir a compra de ônibus a diesel para o transporte público provocou uma paralisação nas vendas de veículos. Logo depois, no entanto, a medida movimentou a indústria, passou a estimular a busca por financiamento e tende a se tornar uma das principais bandeiras nas eleições municipais, em outubro/24. (biodieselbr)
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