Para quem não conhece ainda o
que são as energias verdes são as energias que a própria natureza renova
infinitamente e que têm feito tanto sucesso no Brasil e no mundo, vou citar
alguns exemplos para mais esclarecimentos. Elas são as energias vindas da natureza
como a fotovoltaica que é proveniente do Sol, a eólica que é proveniente do
vento, a biomassa que é proveniente da lenha ou do bagaço da cana e a energia
das marés e das ondas.
Especialmente falando das
energias verdes elas são excelentes para a conservação e o desenvolvimento dos
países causando menos impacto ambiental e proporcionando maior número de
empregos. Além de serem inesgotáveis não contribuem para o agravamento do
efeito estufa.
O problema é que o homem usa
e abusa do meio ambiente e quando percebe que uma coisa dá lucro e gera
dinheiro não mede distância para explorá-la de uma forma agressiva ao meio
ambiente. E tudo que é demais, que extrapola o limite da quantidade de uma
garrafa acaba causando malefícios à sociedade. Eu não queria que fosse assim,
mas é o que tenho visto. Serão mesmo benéficas as energias verdes? Ou elas são
benéficas e não estamos sabendo explorá-las?
Muitas vezes vocês já devem ter visto aqueles carros nas estradas das grandes cidades soltando fumaça e poluindo o meio ambiente, não é mesmo? Pois bem, substituindo esses combustíveis fósseis que tanto nos faz mal já existe no mercado e novas pesquisas estão sendo feitas assim como a fabricação de automóveis movidos a eletricidade, a hidrogênio e a gás natural.
Importância do uso consciente de água e energia elétrica
Em momentos de crises
hídricas e ausência de chuvas, é importante ter um consumo mais consciente.
É preciso urgentemente salvar
o planeta dos perigos da energia provinda dos combustíveis fósseis e que gera
tantos problemas ao mundo como conflitos entre países que brigam por
territórios que mais produzem barris de petróleo por dia e assim como locais de
extração que ficam em meio a florestas e áreas litorâneas do nosso país.
O uso descontrolado de
veículos nas cidades grandes polui tanto o ar que evita possamos ver um céu
azul e bonito. São os reflexos de um combustível ultrapassado e gerador de
doenças respiratórias. Na verdade, mexer com a natureza seja qual a forma mais
amena encontrada pelo homem ainda assim estará a machucando e isso deveria ser
o maior possível evitado.
Sem contar com os problemas
causados pelos empresários que financiam energia solar para residências e
pequenos prédios por preços super vantajosos, fazem os contratos e depois
desaparecem sem entregarem o serviço, sendo preciso acionar a justiça. Sem
contar que as casas com essas placas solares já não podemos mais ouvir os
miados dos gatos sobre os seus telhados, pois eles ficam assustados com aqueles
quadros estranhos espalhados pelos lugares onde antes passeavam à vontade. O
que é necessário fazer é quanto menos usarmos as energias no nosso cotidiano
estaremos cuidando do nosso meio ambiente.
Não é que as energias verdes
não poluam que também não trazem prejuízos ao meio ambiente. Só para contar um
exemplo na região semiárida de Pernambuco foram instalados parques eólicos e
têm ocorrido problemas graves nesse local e em outros que já pude ver pela
imprensa. As pessoas dessa região estão sofrendo com depressão, ansiedade, seus
animais estão desaparecendo ou morrendo e uma energia que prometia ser limpa e
saudável acabou causando um problema grave na região.
Então, o importante não é mexer no meio ambiente de forma agressiva e sem pesquisas mais atentas aos seres vivos e aos locais de onde serão produzidas essas energias, mesmo que elas indiquem um maior benefício para o mundo. Faz-se necessário anos de estudo e não a cobiça por dinheiro a curto prazo.
Uma outra coisa que tenho observado e me surpreende são a enorme maioria de parques eólicos nas áreas litorâneas do meu estado, o Rio Grande do Norte, locais onde as pessoas vão se divertir e tomar banho de mar. Outro dia vi uma foto de uma surfista que se destaca mais o grande parque eólico ao seu redor do que ela própria.
As hélices dos parques
eólicos são um perigo para as nossas aves que voam ao redor delas e vez ou
outra se chocam, vindo a morrer assim como outros fatores que têm levado peixes
e outros animais a sumirem das regiões litorâneas onde instalaram esses
parques.
Quanto aos automóveis é
preciso que os carros elétricos sejam barateados e que toda a população possa
comprar o seu demonstrando um interesse maior pelo meio ambiente, pois a
poluição causada pelos gases que saem dos veículos automotivos nas grandes
cidades causa doenças até mesmo emocionais, principalmente as de estresse e
ansiedade, e malefícios grandes à população que precisa andar pelas ruas para
sobreviverem.
As energias verdes chegaram e
vêm para ficar. Elas têm os seus grandes benefícios se forem usadas com
cautelas, como já disse acima. São benéficas aos seres humanos e aos animais,
não agridem o meio ambiente e evitam esse monte de fio elétrico que tanto
enfeiam as ruas das nossas cidades.
Voltando a falar da energia fotovoltaica, a energia solar, é uma maravilha para o bolso do consumidor, pois no calor pelo qual passamos nos últimos meses as pessoas ficam com mais calor ainda por não poderem ligar os seus ar-condicionado preocupadas com o valor da energia que precisarão pagar no final do mês, enquanto que a energia solar traz uma grande economia para as residências. Mesmo assim é preciso usá-la com cautela.
Eu como boa ambientalista acho particularmente feios aqueles parques de energia eólica espalhados pelo meu Estado e as placas de energia fotovoltaicas penduradas nos telhados das casas. Acredito que o Brasil deveria preocupar-se com energias verdes sim, mas pensando numa forma bonita e mais econômica com retorno de bem-estar às pessoas que necessitam viver ao lado de onde elas são produzidas.
Costumo chamar aquelas torres
de energia eólica espalhadas pelo meu país de moinhos de ventos modernos e
tenho certeza que se Dom Quixote chegasse ao Brasil novamente as confundiria
com gigantes robotizados e desses mais perigosos ainda por usarem bits e bytes
e um monte de ferro velho que logo enferruja. Pena que não tenhamos um Dom
Quixote brasileiro para lutar contra essas torres e dá um jeito nelas
proporcionando uma distância maior da região litorânea.
É verdade que o combustível
fóssil produzido pelos milhões de barris de petróleo da nossa querida Petrobras
e pelos demais países envolvidos na sua produção já foi uma coisa boa e
rentável, mas com o passar dos tempos e o crescimento desenfreado da tecnologia
essa energia só tem nos trazido malefícios.
O ideal era que produzíssemos
mais carros elétricos e que usássemos energia verde de uma forma sustentável ou
que seus motoristas fossem instruídos a soltarem sementes por cada rua por onde
passassem. Acho que seria uma boa ideia instruir os motoristas a andarem com
saquinhos de sementes dentro dos seus carros para as esquecerem em parques,
praças e canteiros das cidades grandes.
Contudo, se a gente for pensar e se preocupar com os problemas que aparecem aqui e acolá com a chegada de novas tecnologias não conseguiremos mais viver e o melhor a se fazer é representar as camadas mais pobres, os animais que não podem gritar como a gente e pedirmos aos senhores técnicos e pesquisadores das energias verdes que sejam mais cautelosos quanto aos seus investimentos e instalações em locais onde pessoas e animais precisam morar porque o precisar não é boniteza, mas necessidade que advém da pobreza extrema que toma conta do nosso país. Um pescador quer pescar o seu peixinho e uma criança quer brincar com seu gatinho sem que ele se assuste com os barulhos das hélices das torres de energia eólica.
Deixo vocês com os versos da nossa querida poeta brasileira Clarice Lispector que nos diz “Há verdades que nem a Deus eu contei. E nem a mim mesma. Sou um segredo fechado a sete chaves. Por favor me poupem”. Tenho mais alguns segredos sobre as energias verdes para contar a vocês qualquer dia desses, por hoje já basta, pois já os contei para Deus. (ecodebate)
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