quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Grupo Massa entra no mercado energia solar distribuída

Grupo Massa entra no mercado energia solar distribuída em parceria com a Nextron.
Nessa parceria, a Nextron será a responsável por fazer a mediação e gestão para que a energia injetada na rede seja compensada na conta de luz dos consumidores gerando um desconto mensal de até 20%. E a estimativa é que o ingresso neste setor amplie o potencial de crescimento e faturamento do Grupo Massa.

Nova frente de atuação, a Massa Energia by Nextron, deve investir até R$ 500 milhões em 12 meses em um conjunto de usinas, totalizando 100 MW de geração solar distribuída compartilhada. O objetivo é chegar a 50 mil residências e comércios no estado do Paraná pelo modelo de geração remota.

O Grupo Massa, conglomerado paranaense de comunicação do empresário e apresentador Carlos Massa, o Ratinho, identificou no setor de geração distribuída uma possibilidade de expansão estratégica para diversificar suas operações e impulsionar o crescimento sustentável. A Nextron, plataforma de energia solar que permite acesso à fonte renovável de forma 100% digital foi escolhida como parceira do grupo para viabilizar a entrada neste mercado.

A oferta de energia solar distribuída remota com foco no estado do Paraná, onde as outras empresas do Grupo atuam, a Massa Energia by Nextron usará inicialmente como fonte para a distribuição energética uma fazenda solar própria equipada com painéis modernos que otimizam a eficiência da captação. Foram empregados R$ 12 milhões nessa estrutura, localizada em Apucarana, que terá capacidade para abastecer toda a região. A projeção é atingir mais de 50 mil pessoas e investir R$ 500 milhões nos próximos 12 meses, totalizando aproximadamente 100 MW de capacidade instalada no estado.

A Nextron será a responsável por fazer a mediação e gestão para que a energia injetada na rede seja compensada na conta de luz dos consumidores gerando um desconto mensal de até 20%. “Viabilizar a entrada do Grupo Massa no setor de energia renovável é uma conquista importante para nós. Estamos empolgados em contribuir para que essa transição ocorra de forma eficiente e inclusiva, impactando positivamente o futuro energético da região”, conta o fundador e CEO da Nextron, Ivo Pitanguy.

A estimativa é que o ingresso neste setor amplie o potencial de crescimento e faturamento do Grupo Massa. “Essa parceria permite unir duas forças em prol de um objetivo comum: garantir que o acesso à energia renovável seja simples, econômico e impacte positivamente o dia a dia dos consumidores”, afirma o CEO do Grupo Massa, Edson Carneiro. (pv-magazine-brasil)

Vivo inaugura 3ª usina solar em BA e chega a 70 unidades

Vivo inaugura terceira usina solar na Bahia e chega a 70 unidades de GD em operação no Brasil.
Localizada no município de Malhada, a usina faz parte do modelo de geração distribuída (GD) e é a 70ª unidade da empresa em operação no país. A nova usina contribuirá com a produção de 12.348 MWh/ano, energia que será injetada na rede da Neoenergia Coelba e atenderá 140 pontos de consumo da companhia na região.

Usina construída em parceria com as empresas Gera e Energea está localizada em Malhada. Deve produzir 12.348 MWh por ano, que serão injetadas na rede da concessionária Neoenergia Coelba. Somadas, as usinas GD da Vivo somam uma produção total de 626.000 MWh/ano. Para suprir 100% de sua demanda de energia elétrica a companhia conta ainda com usinas de autoprodução no mercado livre e aquisição de I-RECs.

A Vivo inaugurou em Malhada, na Bahia, sua terceira usina solar no estado, chegando a 70 usinas no modelo de geração distribuída em operação no Brasil, atingindo uma produção total de 626.000 MWh por ano. Construída em parceria com as empresas Gera e Energea, a planta está instalada em uma área de 14,2 hectares e deve produzir 12.348 MWh/ano, que serão injetadas na rede da concessionária Neoenergia Coelba, suprindo 140 pontos de consumo da empresa na região. A nova usina gerou 33 empregos na fase de construção.

Com 114 milhões de acesos nos serviços fixo e móvel, a Vivo possui 35 mil pontos de consumo de energia no país. Toda a energia utilizada pela empresa vem de fontes 100% renováveis, a partir de um combinado entre a produção em geração distribuída, de fontes solar (62%), hídrica (27%) e de biogás (11%), autoprodução solar em média tensão e aquisição de energia no mercado livre, além da energia certificada I-RECs (International Renewable Energy Certificates), de origem eólica.

Vivo inaugura 3ª usina solar na Bahia

Construída em parceria com as empresas Gera e Energea, a planta está instalada em uma área de 14,2 hectares.

Além de atuar como consumidora, a Vivo entrou no mercado de comercialização através de uma joint-venture com a Auren, a GUD Energia, criada para capturar as oportunidades geradas pela abertura do mercado livre. (pv-magazine-brasil)

Vivo inaugura 3ª usina solar na Bahia

Toda a energia utilizada pela empresa vem de fontes 100% renováveis.
Vivo inaugura sua 3ª usina solar na Bahia! A Vivo acaba de abrir mais uma usina solar no município de Malhada, contribuindo com a produção de 12.348 MWh/ano para a rede da Neoenergia Coelba. Essa é a 70ª usina da Vivo no Brasil e faz parte da meta da empresa de usar 100% de energia renovável!

A implementação ocorre em parceria com as empresas Gera e Energea, no município de Malhada/BA.

Vivo inaugura nova usina solar na Bahia

A Vivo inaugura sua terceira usina solar na Bahia. Localizada no município de Malhada, a usina faz parte do modelo de geração distribuída (GD) e é a 70ª unidade da empresa em operação no país. A nova usina contribuirá com a produção de 12.348 MWh/ano, energia que será injetada na rede da Neoenergia Coelba e atenderá 140 pontos de consumo da companhia na região.

A implementação ocorre em parceria com as empresas Gera e Energea, no município de Malhada/BA.

A planta de Malhada foi desenvolvida em parceria com as empresas Gera e Energea, ocupando uma área de 14,2 hectares. Esse projeto é parte da estratégia da Vivo de integrar energias solares, hídricas e biogás em sua matriz energética. Atualmente, toda a energia utilizada pela empresa vem de fontes 100% renováveis, a partir de um combinado entre a produção em geração distribuída. Com 62% da energia consumida pela empresa provém de usinas solares, 27% de fontes hídricas e 11% de biogás.

Iniciativa da Vivo se alinha às metas do grupo Telefónica, do qual faz parte, e busca reduzir o impacto ambiental da empresa, ampliando o uso de energias renováveis e implementando um plano de descarbonização com prazos desafiadores, tanto no Brasil quanto no exterior.

Expansão da GD

Desde 2018, a Vivo tem investido em geração distribuída. Com 70 usinas em operação em todo o país, a empresa já alcançou uma produção anual de 626 mil MWh. Esse volume representa cerca de 35,5% da demanda energética da companhia, que mantém 35 mil pontos de consumo ativos no território nacional.

Além dos esforços na geração de energia, a Vivo estabeleceu metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Além das iniciativas ambientais, a empresa também está comprometida com metas sociais que buscam aumentar a diversidade dentro de sua estrutura. Até 2035, a Vivo pretende alcançar 40% de mulheres em cargos de alta liderança e 45% em posições de liderança, além de ampliar a presença de pessoas negras em sua equipe.
A nova usina em Malhada integra o plano de diversificação energética da empresa, contribuindo para a ampliação da matriz de energia renovável no Brasil.

Vivo inaugura 3ª usina solar na Bahia e expande produção de energia renovável. (telesintese)

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Produção de biodiesel deve crescer 130% no Brasil

Produção de biodiesel deve crescer 130% no Brasil, projeta banco.
O futuro dos biocombustíveis no Brasil é altamente promissor, de acordo com projeções do Itaú BBA feitas durante o Agro Vision 2024.

As estimativas da instituição financeira indicam que a produção de etanol, proveniente tanto de milho quanto de cana-de-açúcar, deve aumentar 84%, passando de 32 bilhões de litros em 2024 para 59 bilhões de litros em 2037.

Já a produção de biodiesel deverá crescer 130%, dando um salto de 10 bilhões de litros produzidos atualmente para 23 bilhões de litros em 2037.

Para a diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco, Luciana Nicola, enquanto a eletrificação será uma agenda de médio e longo prazo, os biocombustíveis podem ser uma solução sustentável rápida e eficiente que posicionará o Brasil como um grande fornecedor global.

Segundo ela, o Brasil tem a oportunidade de atender essa demanda crescente apostando na conversão de terras degradadas, expansão do milho de segunda safra sobre áreas de soja, uso de biomassa residual, além de investimentos em irrigação e aumento de produtividade.

Biometano e biodiesel brasileiro no mundo

O head de combustíveis da Azul, Diogo Youssef, enfatizou a importância da regulamentação da Lei do Combustível do Futuro para garantir que os combustíveis sustentáveis produzidos no Brasil sejam aceitos internacionalmente.

Ele destacou que o combustível representa 40% do custo de uma passagem aérea no Brasil, comparado a 25% em mercados internacionais, e que o Sustainable Aviation Fuel (SAF) brasileiro pode ser uma solução competitiva e eficiente para a agenda de descarbonização do setor.

O CEO da Copersucar, Thomás Manzano, mencionou no evento as oportunidades econômicas do país, ressaltando que o Brasil já conta com uma produção consolidada de biocombustíveis.

De acordo com ele, ao contrário de outros mercados, o consumidor não paga mais caro por soluções renováveis, como o etanol. Para Manzano, o biometano e o biodiesel são alternativas mais baratas que os combustíveis fósseis no transporte rodoviário, que ainda representa cerca de 70% do cenário nacional. (biodieselbr)

Pernambuco atualiza regras para licenciamento eólico e solar

Principal ponto em discussão, distanciamento mínimo dos aero geradores deverá ser definido e comprovado tecnicamente pelo investidor para avaliação conjunta.
Energia renovável: Pernambuco moderniza normas ambientais

Com forte potencial de crescimento, Estado inova simplificando o processo de licenciamento.

CPRH publica Instruções Normativas para instalação de empreendimentos renováveis no Estado

Instalação de novas geradoras de energia eólica e solar em Pernambuco deverão seguir diretrizes criadas pelo órgão

Empresas de energia solar e eólica devem seguir novas regras para se instalarem no Estado de PE.

A produção de energia renovável ganhou um incentivo para se expandir no Estado, respeitando a política de desenvolvimento econômico sustentável.

O Governo de Pernambuco, por meio da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), com apoio da Semas e da Sdec, publicou em 23/10/24, duas instruções normativas que definem critérios e exigências de estudos para a instalação das indústrias de produção de energia eólica e solar em território pernambucano.

As novas regras contemplam o desenvolvimento do setor, que agora terá regras claras e definidas de licenciamento ambiental.

O intuito da regulamentação é garantir o desenvolvimento econômico sustentável e regenerativo, buscando reduzir os impactos ambientais e potencializar as externalidades sociais positivas dos empreendimentos renováveis.

O Estado dispõe de ambiente favorável de infraestrutura (rodoviária e portuária), investimentos crescentes em transmissão, somados a elevado potencial de incidência solar e ventos. Agora, o Estado também dispõe de um regramento atualizado e mais eficaz para licenciamento ambiental das renováveis.

Normativas

A instrução normativa traz inovações relevantes para os empreendimentos solares. Destaca-se a inexigibilidade do licenciamento ambiental para unidades com até 0,5MW nominal, e o licenciamento simplificado para empreendimentos com área menor ou igual a 5 hectares.

Essas mudanças tornam o licenciamento mais assertivo para empreendimentos de energia solar de baixo impacto, com a consequente redução do tempo de licenciamento, sem abrir mão da conformidade ambiental.

Na instrução normativa sobre os empreendimentos eólicos, em atenção às melhores práticas da indústria e revisão da literatura científica, foi estabelecida a necessidade de apresentação à CPRH de estudo de simulação dos efeitos estroboscópios e de índices de ruídos para definição segura da localização das torres na fase de licenciamento.

A norma também prevê o dever do empreendedor de monitorar e assegurar compliance com os parâmetros de controle durante toda a operação das usinas.

De acordo com o secretário de desenvolvimento econômico, Guilherme Cavalcanti, as novas regras são fundamentais para um desenvolvimento econômico sustentável. A avaliação é que elas impulsionarão a atração de novos empreendimentos, uma vez que trarão mais segurança jurídica.

"Pernambuco tem uma característica única de competir no mercado pelas condições de infraestrutura, potencial de incidência solar e o regime dos ventos e isso tem atraído interessados em produzir no estado. Com normas definidas e licenciamento simplificado respeitando o desenvolvimento econômico sustentável, vamos poder avançar na vinda de novos empreendimentos, gerando mais empregos para o nosso estado", destacou Guilherme.

Pioneirismo

As normas resultam de um processo de escuta ativa das múltiplas partes interessadas. Por meio do Decreto Estadual 55.863/23, Pernambuco foi pioneiro em criar um grupo de trabalho formado por entidades da sociedade civil, associações do setor de renováveis, universidades, órgãos de fiscalização e controle e representantes de comunidades e do poder legislativo.

Esses diversos atores foram engajados no grupo de trabalho e forneceram subsídios para a construção das novas normas pelo CPRH.

“O resultado são normas que promovem o equilíbrio entre a preservação ambiental, o desenvolvimento econômico e social das comunidades e o fortalecimento do setor de energias renováveis, crucial para a reindustrialização verde e para o combate às mudanças climáticas”, destaca o secretário-executivo de Energia, Guilherme Sá.

A publicação das instruções normativas sobre licenciamento das renováveis é uma das iniciativas previstas no Plano de Ação do Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica (PerMeie), política pública que tem posicionado Pernambuco no cenário da economia sustentável de matriz regenerativa. (folhape)