terça-feira, 26 de agosto de 2025

Itaipu concluirá em setembro/25 usina solar de 1 MWp

Itaipu deve concluir em setembro usina solar de 1 MWp em seu reservatório.

Energia fotovoltaica será usada para abastecer o consumo próprio da hidrelétrica de 14 GW. Mas uma possível expansão do projeto no futuro — ocupando 10% do reservatório seria possível adicionar 14 GW de solar — pode representar um novo negócio para a Itaipu Binacional no futuro.
A Itaipu Binacional pretende concluir ainda em 2025 a instalação de um projeto-piloto para gerar energia solar a partir de 1,5 mil painéis fotovoltaicos no leito do reservatório do Rio Paraná, que abastece as turbinas da hidrelétrica. A construção está 60% pronta e 85% dos equipamentos já foram comprados. De acordo com o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, o projeto deve ser entregue em setembro/25.

O investimento é de US$ 854,5 mil (cerca de R$ 4,7 milhões). As obras são realizadas pelo consórcio binacional vencedor de licitação formado pelas empresas Sunlution, brasileira, e Luxacril, paraguaia.

Itaipu aposta em energias renováveis e quer dobrar sua capacidade produtiva.

Hidrelétrica é responsável por 9% da energia elétrica do País e busca implementar em setembro/25 projeto-piloto de energia solar.

Com os painéis solares em funcionamento, Itaipu espera gerar 1 megawatt-pico (MWp). Essa energia é equivalente ao consumo de 650 casas e será utilizada para consumo próprio da usina.

O superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu, Rogério Meneghetti, estima que, se no futuro Itaipu conseguir cobrir 10% do reservatório com placas solares, será possível instalar 14.000 MW, o que significa dobrar a capacidade atual da empresa, que deixaria de ser apenas uma hidrelétrica.

Itaipu aposta em inúmeras e variadas energias renováveis, com o objetivo de assim querer dobrar a sua capacidade de produção de energia.

“A ideia é que no futuro isso possa ser um novo negócio para a instituição”, diz. “A gente sabe que tem um potencial gigante no nosso reservatório. Mas não são todas as áreas que podem ser utilizadas”, explica, acrescentando que haverá estudos de impactos ambientais e na navegação. (pv-magazine-brasil)

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