Os biocombustíveis serão autorizados para o uso em aviões comerciais já em 2010. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anunciou ontem que iniciará no próximo ano a certificação do uso dos biocombustíveis pelas 280 empresas que fazem parte da entidade.
A certificação é considerada como o passo número 1 para a mudança nos combustíveis. O que a entidade quer é demonstrar que está comprometida em reduzir os níveis de emissões de CO2 e, assim, reverter a imagem negativa que hoje mantém com os ativistas ambientais.
A ideia não é a de ter um jato voando exclusivamente com etanol em um primeiro momento. Mas permitir que misturas reduzam a proporção de combustíveis fósseis em cada voo.
A Iata, com sede em Genebra, estima que o uso do biocombustível pode reduzir as emissões de dióxido de carbono em 80% na aviação comercial. Os cálculos apontam que a introdução do etanol provocaria uma redução de cerca de 80 quilos de poluentes lançados no ar por voo de cada jato 747-400 da Boeing.
A British Airways é uma das empresas que querem usar o novo combustível.
Os testes estão provando que os motores que hoje estão sendo desenvolvidos podem facilmente ser movidos em parte à biocombustível.
A projeção da empresa é de que, até 2017, 10% do combustível usado em aviões comerciais venha de biocombustíveis. Haveria ainda outra vantagem: o sistema de distribuição será ainda mais simples que o do de veículos. Com os aviões, basta que 200 aeroportos no mundo tenham acesso ao combustível. Se isso ocorrer, a grande maioria da frota mundial poderá usar o biocombustível.
"Pela primeira vez, existe a possibilidade de alternativa para o tradicional combustível de aviação", afirmou o executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani.
Mas a indicação da Iata tem um objetivo político. A entidade quer que governos de todo o mundo tratem do setor aéreo como um segmento separado nas negociações sobre mudanças climáticas que ocorrerão na conferência de Copenhague, em dezembro.
O temor da Iata é de que empresas aéreas de diferentes países sejam obrigadas a seguir exigências diferentes em termos ambientais. O resultado poderia ser uma concorrência desleal entre empresas de países desenvolvidos e emergentes.
Números
80% é a redução de dióxido de carbono prevista pela Associação Internacional de Transportes Aéreo com uso de biocombustível.
200 aeroportos com acesso ao combustível são o suficiente para que os sistemas de distribuição funcionem em nível mundial.
A certificação é considerada como o passo número 1 para a mudança nos combustíveis. O que a entidade quer é demonstrar que está comprometida em reduzir os níveis de emissões de CO2 e, assim, reverter a imagem negativa que hoje mantém com os ativistas ambientais.
A ideia não é a de ter um jato voando exclusivamente com etanol em um primeiro momento. Mas permitir que misturas reduzam a proporção de combustíveis fósseis em cada voo.
A Iata, com sede em Genebra, estima que o uso do biocombustível pode reduzir as emissões de dióxido de carbono em 80% na aviação comercial. Os cálculos apontam que a introdução do etanol provocaria uma redução de cerca de 80 quilos de poluentes lançados no ar por voo de cada jato 747-400 da Boeing.
A British Airways é uma das empresas que querem usar o novo combustível.
Os testes estão provando que os motores que hoje estão sendo desenvolvidos podem facilmente ser movidos em parte à biocombustível.
A projeção da empresa é de que, até 2017, 10% do combustível usado em aviões comerciais venha de biocombustíveis. Haveria ainda outra vantagem: o sistema de distribuição será ainda mais simples que o do de veículos. Com os aviões, basta que 200 aeroportos no mundo tenham acesso ao combustível. Se isso ocorrer, a grande maioria da frota mundial poderá usar o biocombustível.
"Pela primeira vez, existe a possibilidade de alternativa para o tradicional combustível de aviação", afirmou o executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani.
Mas a indicação da Iata tem um objetivo político. A entidade quer que governos de todo o mundo tratem do setor aéreo como um segmento separado nas negociações sobre mudanças climáticas que ocorrerão na conferência de Copenhague, em dezembro.
O temor da Iata é de que empresas aéreas de diferentes países sejam obrigadas a seguir exigências diferentes em termos ambientais. O resultado poderia ser uma concorrência desleal entre empresas de países desenvolvidos e emergentes.
Números
80% é a redução de dióxido de carbono prevista pela Associação Internacional de Transportes Aéreo com uso de biocombustível.
200 aeroportos com acesso ao combustível são o suficiente para que os sistemas de distribuição funcionem em nível mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário