segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O quanto o carro elétrico é realmente ecológico?

Da virada do século aos dias atuais
Para sabermos o quanto o carro elétrico é ambientalmente sustentável e se ele será a salvação do planeta precisamos olhar com mais cuidado alguns aspectos.
O carro elétrico assumiu o status de um dos símbolos da preservação ambiental e luta contra o aquecimento global já que, segundo o entendimento popular, não emitem gases prejudiciais ao meio ambiente ou à saúde. Além disso, o carro elétrico também é associado a alta tecnologia pela indústria automobilística e, desta forma, constantemente exibido como 'a mais fina realização da moderna engenharia'.
Apesar de parecer que a ideia dos elétricos é algo extremamente moderna, na verdade, os primeiros modelos foram apresentados em meados de 1880. Na virada do século XIX para o XX três diferentes modelos de automóveis concorriam no mercado: elétrico, a vapor e a combustão interna. Com o passar dos anos os carros com motor de combustão assumiram a dianteira e deslancharam. Dentre os fatores que o fizeram dominar o mercado está o combustível barato, facilmente encontrado e produzido, e uma maior facilidade na distribuição deste. Além disso, a maior autonomia do carro a combustão interna permitiu às pessoas viajar maiores distâncias enquanto os elétricos, com menor autonomia, ficavam cada vez mais confinados nas cidades.
Modelo elétrico de 1909 sendo recarregado.
Claro que na época não se pensava em poluição do ar ou coisas do tipo. Com a popularização do automóvel, especialmente graças ao famoso modelo T da Ford, as cidades começaram a ficar super lotadas de carros e, consequentemente, também de poluição.
A preocupação com a questão da poluição está diretamente ligada à saúde da população, em especial nos grandes centros. Nestes, onde existe uma grande quantidade de automóveis em uma pequena área, a poluição emitida por estes acaba concentrada. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade mostra que em São Paulo a poluição chega a ser 2,5 vezes maior do que o limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde e entre 2006 e 2011, mais de 99 mil pessoas morreram por doenças ligadas à poluição. No Rio de Janeiro, por exemplo, 75% da poluição está relacionada com os automóveis.
Crises do petróleo - especialmente a da década de 1970 - e guerras deram pequenos sopros de investimento nos carros elétricos, mas a força econômica do petróleo sempre prevaleceu.
Hoje percebemos o ressurgimento da ideia do carro elétrico em formas e contextos bem diversos. A ideia de veículos híbridos, aproveitamento do próprio movimento para gerar energia e combustíveis alternativos, como o hidrogênio, estão ampliando as formas de se pensar e produzir os novos carros elétricos.
Diferenças entre o motor elétrico e o motor de combustão interna
A diferença entre o motor elétrico e o motor de combustão interna consiste no tipo de energia que faz este funcionar.
Nos motores elétricos, como o próprio nome sugere, é a energia elétrica quem faz o motor girar, utilizando-se o conceito da indução eletromagnética. Este efeito ocorre quando uma corrente elétrica passa por um fio. Ao passar por este a corrente elétrica gera - ou induz - um campo magnético. Através de uma construção específica estes campos magnéticos fazem o motor girar. O motor elétrico de um carro, conceitualmente falando, não é nada diferente de um motor elétrico encontrado em bombas de água, aspiradores de pó e outros eletrodomésticos. Ele não emite gases. O que alimenta o motor é um conjunto de baterias que são constantemente recarregadas.
O motor de combustão, de outra maneira, funciona pela reação entre o combustível (diesel, gasolina, etanol, biodiesel), oxigênio e calor. Dentro de um motor a combustão interna estes três elementos são misturados em certas proporções e temos como resultado uma 'explosão' extremamente controlada, que como resultado gera energia cinética - movimento. Além do movimento alguns elementos químicos são gerados pela mistura dentre eles Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Carbono (CO2), Dióxido de Enxofre (SO2), material particulado (fuligem) e outros. Estes elementos podem variar dependendo do tipo de combustível, de sua qualidade e da regulagem do motor.
Como podemos ver pelas descrições acima os modelos elétricos não emitem gases ao funcionarem, mas será que apesar disso eles são tão ecológicos assim?
Para saber a resposta temos que avaliar algumas nuances sobre sua construção e origem da energia utilizada para recarregar as baterias.
Tipos de carros elétricos
Em essência podemos dizer que existem três tipos de veículos elétricos atualmente no mercado:
Inteiramente elétrico não possui motor de combustão como os convencionais a gasolina, etanol, gás natural ou diesel. O único motor que o move é o elétrico, alimentado por baterias. Após o uso estas baterias devem ser conectadas em uma tomada ligada a rede elétrica para recarregar. Veículos desta categoria possuem uma autonomia menor (andam menos quilômetros com uma única carga completa). Alguns modelos de última geração já possuem autonomia bem elevada como o Tesla.
Tesla Modelo S e Nissan LEAF são dois carros totalmente elétricos mas com autonomias bem diferentes. O LEAF pode rodar até 175km com uma carga enquanto o Tesla S pode rodar até 475 km.
Híbrido Plug-In
são como os carros inteiramente elétricos, porém possuem um pequeno motor de combustão que carrega as baterias. Este modelo possui a vantagem de no caso da bateria se esgotar o motor de combustão mantém o carro em movimento até que possa ser feita uma nova carga das baterias na rede elétrica. Esta característica aumenta sua autonomia.
Chevrolet Volt
Híbrido não se conecta a rede elétrica. Estes modelos possuem dois motores, um a combustão e um elétrico. Em baixas velocidades, como no trânsito pesado, por exemplo, são os motores elétricos que funcionam, já em altas velocidades é o motor de combustão que assume.
O Toyota Prius foi o veículo que deu novo impulso aos elétricos, o Ford Fusio Hybrid é a versão da Ford para os híbridos.
Fora a recarga conectando-se na rede elétrica ou através de um motor de combustão dentro do próprio carro pode-se usar outras alternativas para recarregar as baterias. Um sistema muito utilizado é transformar a energia dissipada nas frenagens em carga para a bateria através de dínamos especialmente projetados.
Frenagem regenerativa
Será que o carro elétrico realmente não polui?
Um veículo elétrico vai poluir mais ou menos com relação a um automóvel convencional dependendo da origem da energia que o alimenta durante a recarga.
Se a energia que chega na tomada que o recarrega for gerada por uma usina a carvão ou petróleo a poluição gerada não será muito diferente da de um motor convencional. Já se for gerada por usinas hidroelétricas ou a gás natural o impacto poderá ser menor. Agora se for gerada por fontes renováveis - como eólica, solar ou até mesmo nuclear - as emissões de gases serão muito menores que as de um veículo convencional.
Esta é uma conta bem complexa de ser feita, pois dependendo do local e da hora que o veículo é carregado esta conta pode mudar, pois os sistemas elétricos são interligados e em um dado momento a energia que chega em nossa casa pode vir de uma hidroelétrica enquanto em outro momento pode vir de uma usina a carvão.
Um estudo feito nos Estados Unidos sobre o impacto da poluição dos carros elétricos em diferentes regiões do país mostra que no noroeste do país, região que engloba estados como Washington e Oregon, os carros elétricos são menos poluentes do que, por exemplo, na região de Illinois. Isto não se deve ao fato dos carros em cada região serem diferentes, mas sim porque na região noroeste a energia elétrica é gerada por meio de usinas de gás natural e nuclear, enquanto na região de Illinois a energia é gerada principalmente por usinas a carvão.
Este detalhe, que na maior parte das vezes passa despercebido aos nossos olhos, faz uma grande diferença no impacto ambiental dos carros elétricos, ou seja, se você estiver guiando um carro elétrico na região de Illinois não será tão ecológico quanto pensa ser.
Apesar de todas as questões referentes ao tipo de geração da energia que alimenta os carros elétricos uma vantagem deste é que ele transfere a poluição que estaria sendo gerada na cidade, onde existe um grande adensamento de pessoas, para um lugar fora dela, em geral distante dos grandes centros. O impacto na saúde das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos é positiva neste caso.
Outro fator que deve ser observado é com relação as baterias utilizadas por estes veículos. A produção destas é extremamente poluente, além de possuírem uma vida útil, tendo de ser substituídas. O descarte correto e sua posterior reciclagem é fundamental para que a solução elétrica seja ambientalmente justificada.
Mas os carros elétricos possuem características interessantes e inusitadas com relação as veículos convencionais. Eles podem agir como centrais de armazenamento de energia. Neste sentido os carros seriam carregados nos períodos de baixo consumo energético - de madrugada, por exemplo - e poderiam devolver a energia que sobrou durante o dia de uso para o sistema elétrico no momento que seu dono chega em casa e o conecta na central de carga. Este tipo de integração é gerenciado em redes chamadas Smart Grids.
Além disso, a eficiência dos motores elétricos é de cerca de 90% enquanto o de motores de combustão fica em torno de 40%.
Todos estes detalhes são importantes ao avaliar o quanto um carro elétrico realmente é ecológico e se ele é uma opção para certas regiões.
Como anda o carro elétrico no Brasil?
Renato Baran e Luiz Fernando Loureiro Legey destacam em seu artigo "Veículos elétricos: história e perspectivas no Brasil" que, diferentemente do mercado Norte Americano já saturado, o veículo elétrico no Brasil possui grande potencial de expansão.
O Brasil possui um enorme potencial para a adoção do carro elétrico já que a maior parte de sua energia elétrica não vem da queima do carvão, além do aumento de oferta das energias renováveis no sistema elétrico nacional.
Apesar disso aqui o carro elétrico anda a passos de lesma. Algumas iniciativas começaram tímidas como a circulação de alguns modelos elétricos na frota de táxis em São Paulo e Rio de Janeiro em caráter experimental, mas nada muito, além disto.
A Scientific American Brasil, em artigo de 2010, aponta para o fato de que não existe um interesse por parte do governo brasileiro em incentivar o carro elétrico, pois este competiria, em tese, diretamente com o álcool e poderia influenciar negativamente as operações de empresas controladas pelo governo, como a Petrobras, que basicamente trabalham com o antigo combustível fóssil.
Será que o carro elétrico é realmente uma alternativa?
Diferente do que vemos hoje, no futuro nossas fontes de energia serão muito mais variadas e provavelmente também muito mais distribuídas. Exemplos disto e que já estão em andamento são a geração de energia nas próprias residências - basicamente energia solar - ou em fazendas - através do processamento de esterco animal, energia solar e outros. Neste contexto é provável que não apenas os carros elétricos serão comuns mas também veículos movidos por outros tipos de combustível, além é claro de motores de combustão híper econômicos, que com apenas um litro de combustível poderão rodar várias dezenas de quilômetros.
Apesar de hoje o veículo elétrico possuir certas desvantagens a evolução da tecnologia trará novos materiais e métodos que farão o processo de construção, o desempenho e a recarga serem mais limpos e eficientes. A adoção de fontes renováveis em larga escala no sistema de distribuição de energia também tornará a operação dos veículos elétricos mais limpa.
Com certeza é necessária uma mudança global, pois a poluição, o futuro esgotamento da reservas de petróleo e as gigantescas plantações destinadas à produção de combustível, ao invés de alimentos, nos forçarão a seguir uma direção mais ambientalmente sustentável.
É provável que o carro elétrico não será o 'salvador da pátria' mas contribuirá de modo substancial para o nosso futuro. (sermelhor)

Brasil não tem potencial para investir em carros elétricos



Pesquisa aponta que Brasil não tem potencial para investimentos em carros elétricos
A Accenture, consultoria especializada em análises empresariais, realizou uma pesquisa em 14 países sobre o mercado de veículos elétricos e constatou que o Brasil – assim como Índia e Rússia – não são bons lugares para investimentos em carros elétricos.
A falta de incentivos fiscais, problemas na estrutura de abastecimento elétrico e a dimensão do mercado de automóveis são os principais motivos para o Brasil estar mal cotado para o investimento no setor automobilístico elétrico.
Junto com Índia e Rússia, o Brasil além de um mercado fraco para os elétricos, possui uma perspectiva pequena de crescimento nos próximos anos. A falta de iniciativa dos governos e o valor do combustível, considerado baixo pela consultoria, são os principais pontos que tornam o trio desfavorável para a propulsão elétrica. A empresa deixa claro que aconselha que os investimentos sejam baixos, mas que este índice é reavaliado periodicamente e pode mudar com, por exemplo, alguma lei ou ação que impulsione este segmento.
Por outro lado, China e Estados Unidos, com seus mercados já bem abastecidos de modelos elétricos, e com potencial de crescimento em alta. São, segundo o levantamento, os melhores locais para novos modelos e pontos de recarga e estrutura. Alemanha, Canadá, França, Índia, Japão, Holanda, Noruega, Coreia do Sul, Suécia e Reino Unido estão no “meio-termo”. Mesmo com um mercado ainda fraco, estão procurando mudar este cenário e são bons locais para implementação dos veículos elétricos. (ambienteenergia)



sábado, 28 de janeiro de 2017

Parceria Tesla e Panasonic revolucionam setor solar


Parceria Tesla e Panasonic promete revolucionar setor de energia solar.

Tesla e Panasonic anunciam parceria que promete revolucionar o setor de energia solar.

Há pouco tempo mostramos no blog uma matéria que falava sobre os telhados solares da Tesla, o projeto ousado e inovador consiste num visual moderno e discreto que esconde as placas fotovoltaicas, conferindo assim um design mais bonito aos telhados solares. Bem, agora a novidade da Tesla é uma parceria com a Panasonic, marca famosa e bastante reconhecida em sua área de atuação.

As gigantes Tesla e Panasonic firmaram parceria para o desenvolvimento de novos produtos para o setor de energia solar. A união dessas marcas promete impactar positivamente o mercado mundial de energia solar, uma vez que as duas empresas juntas, já formam a maior fábrica do mundo de baterias de íon lítio, na produção das famosas Powerwall e Powerpack, que são baterias capazes de guardar energia suficiente para manter uma casa funcionando quando não há luz solar.
A Tesla Motors, empresa americana fabricante de carros elétricos, anunciou que sua parceria com a japonesa Panasonic será para a produção de painéis solares. A empresa usará células e módulos em um sistema de energia solar que irá funcionar com seus produtos de armazenamento de energia Powerwall e Powerpack. Contudo, a concretização da parceria entre a Panasonic e a Tesla irá depender da aprovação da SolarCity, empresa de tecnologia de energia vinculada à Tesla. A ideia de Elon Musk, CEO da Tesla é poder vender aos seus clientes um carro elétrico, uma bateria caseira e um sistema de energia solar, tudo de uma vez, como se fosse um pacote só.
A Panasonic já é parceira da Tesla Motors no fornecimento de baterias para o Model 3, o primeiro carro de produção em massa da montadora, que começará a ser produzido no ano que vem. A fabricação de produtos para captação de energia solar, como os painéis solares, também deve começar em 2017, na fábrica da SolarCity nos Estados Unidos.
Para facilitar as coisas, Elon Musk, que é o maior acionista da Testa e da SolarCity, pretende unificar as duas companhias para conseguir melhorar a colaboração entre as empresas, tornando a Tesla não só uma fabricante de carros elétricos, mas também uma empresa que fornece equipamentos para gerar energia solar.

O acerto final da parceria será votado por acionistas da Tesla e da SolarCity. Caso seja confirmada a parceria entre a Tesla e a japonesa Panasonic, o grupo espera começar a produção dos equipamentos de energia solar numa fábrica de 110 mil m², na cidade de Buffalo, no Estado de Nova York,  já em 2017.
A Panasonic vai primariamente operar a fábrica de Buffalo em conjunto com a Tesla e SolarCity. A montadora, por sua vez, vai ter o compromisso de comprar as placas produzidas pela gigante indústria de eletrônicos, Panasonic. A Tesla Motors não deixou claro se a Panasonic pretende comprar a instalação da Buffalo que ainda está em construção, e também não informou os detalhes financeiros sobre o acordo. (portalsolar)

Telhados solares e a geração eletricidade do Brasil


Telhados solares poderiam superar a geração total de eletricidade do Brasil.


O uso de painéis solares nos telhados das casas tem se mostrado uma tendência crescente. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil seria um grande candidato aos telhados solares que poderiam superar com folga a geração total de eletricidade do Brasil.
“Somente no segmento residencial, o potencial técnico de geração de energia distribuída é de 164 GW (gigawatts), o que é mais do que os 149 GW produzidos pelo sistema elétrico brasileiro em 2015. E ainda por cima é uma energia limpa e renovável”, firmou.
Reforçando a importância do uso de painéis solares nas residências, um estudo da organização não governamental (ONG) Greenpeace sobre microgeração energética revela que 72% dos pesquisados de todas as classes sociais comprariam um equipamento de energia solar fotovoltaica se houvesse linhas de crédito com juros baixos.


Atualmente, há cerca de seis mil sistemas fotovoltaicos instalados nas residências que geram cerca de 70 MW (megawatts). É uma capacidade instalada de energia suficiente para iluminar 30 mil casas por ano, em média.
“Até 2020, considerando tanto o mercado de leilões de energia solar quanto o de geração distribuída (onde se encaixa o segmento residencial), o Brasil deve criar até 60 mil empregos diretos com energia solar fotovoltaica, e mais 100 mil vagas indiretas”, prevê o presidente executivo da Absolar. (ambienteenergia)

Quanto custa a energia solar fotovoltaica

O custo de um sistema de energia solar fotovoltaico depende principalmente do tamanho e da complexidade da instalação. Com intuito de te instruir quanto aos preços, assim evitando surpresas, fizemos uma pesquisa de mercado em Dezembro de 2016.


O custo de um sistema de energia solar fotovoltaico depende principalmente do tamanho e da complexidade da instalação.
A grande variação de preço entre os fornecedores é relacionada à qualidade dos componentes utilizados, o tamanho da empresa (empresas maiores tem mais poder de compra e compram mais barato) e a complexidade da instalação. Se fossemos comparar com carros, os sistemas mais baratos poderiam ser comparados com um carro da marca "Hyundai "  e os  mais caros com um carro da marca "BMW / Lexus". Deixamos para você decidir qual faz mais o seu estilo!
Nota: Estes preços são aproximados, com instalação e projeto, assumindo a utilização de componentes de qualidade.
Em Dezembro de 2016, de acordo com uma pesquisa feitas junto as empresas cadastradas no Portal Solar, temos seguinte variação de preços praticados para sistemas de energia solar no Brasil:
Preço da Energia Solar Fotovoltaica Residencial:
        Casa pequena, de 2 a 3 pessoas = Sistema de 1.6Kwp custa de R$ 12.700 a R$ 16.900
        Casa média, de 3 a 4 pessoas = Sistema de 2,2Kwp custa de R$ 16.000 a R$ 20.900
        Casa média, 4 pessoas = Sistema de 3,3Kwp custa R$ 20.000 a R$ 26.000
        Casa grande, 4 a 5 pessoas = Sistema de 4,4Kwp custa de R$ 26.500 a R$ 34.500
        Casa grande, 5 pessoas = Sistema de 5,3Kwp custa de R$ 31.000 a R$ 40.500
        Mansões, mais de 5 pessoas = Sistemas de até 10Kwp custam de R$ 60.000 a R$ 72.000
Obs: Sim, os preços variam tanto assim!


Preço da Energia Solar Fotovoltaica para Comércios e Indústrias:
        100Kw : R$ 500.000 – R$ 750.000
        500Kw : R$ R$2,5Mi – R$3.25Mi
        1MW : R$ 5mi – R$ 6Mi
Preço de Usinas de Energia Solar Fotovoltaica
        5MW - R$25Mi
        30MW - R$120Mi
Benefícios de se Investir em Energia Solar Fotovoltaica
Embora as pessoas pesem que o preço da energia solar fotovoltaica é elevado, se comparada como outros investimentos o preço da energia solar é barato. Abaixo alguns exemplos do que estamos falado:
Energia Solar Fotovoltaica X Comprar um Carro
O carro: Vamos assumir que você pretende comprar um carro 0Km de R$ 60.000,00. Você vai ter um custo no primeiro ano ( sem contabilizar o gasto com gasolina) de aproximadamente:
R$ 1800 (IPVA),
R$ 2000 (Seguro),
R$ 700 (primeira revisão)
R$ 8.000 (depreciação).
Total de custo no primeiro ano de R$ 12.500.
A energia solar: Você investe R$25.000 em um sistema fotovoltaico de 3.3kWp (apx).
Economia no Primeiro ano R$ 3.300
Gasto com manutenção no primeiro ano R$ 0
Total de ganho: R$ 3.300
Ou seja, se você valoriza o seu dinheiro e esta pensando em comprar um carro novo,  deveria comprar um carro de R$35.000 e investir  R$ 25.000 em um sistema fotovoltaico
Energia Solar Valoriza a Sua Casa
É fato uma casa com energia solar vale mais do que outra sem. O que você prefere uma casa onde você paga a conta de luz ou uma casa que gera a sua própria energia?
A Energia Solar é Mais Barata Que a Energia que Você Compra da Rede
Isso é fato. Se você pegar toda o custo de investimento em energia solar somar isso com a manutenção mínima que terá ao longo de 25 anos e dividir esse valor pela energia gerada pelo sistema fotovoltaico o preço que você pagou pela energia solar é mais barato que o da rede elétrica:
Sistema de Energia Solar Fotovoltaica de 3.3kWp em MG:
Investimento R$ 25.000
Manutenção 25 anos R$ 6.000
Custo Total R$ 31.000
Energia Gerada em 25 anos = 94.000kWh (apx)
Cálculo: Custo total (Investimento + manutenção) divido pela energia gerada é igual ao preço da energia:
31.000 / 100.000 = R$0,31/kWh
Em Minas Gerais a energia residencial que você compra da rede esta custando hoje R$ 0,80/kWh (apx)... Ou seja, a energia solar é mais barata que a energia da rede elétrica.
Não só em MG, mas em todos os estados Brasileiros a Energia Solar Fotovoltaica é mais barata que a energia residencial das distribuidoras que hoje esta em torno de R$ 0,65/kWh.
Energia Solar Rende Mais que a Poupança
Fato, a poupança rende em média 6% ao ano, a energia solar fotovoltaica te retorna entre 8% e 18% ao ano.
Preço da Energia Solar Fotovoltaica
Fato a energia solar esta cada vez mais barata. O gráfico abaixo, feito pelo Bloomberg mostra a queda de preço da energia solar:


(portalsolar)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O QUE É ENERGIA SOLAR?

Energia solar é a energia proveniente da luz e do calor do Sol que é aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, principalmente como o aquecimento solar, energia solar fotovoltaica, energia heliotérmica e arquitetura solar. A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e sustentável. Leia mais aqui!
Definição de Energia Solar
Energia solar é a energia proveniente da luz e do calor do Sol que é aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, principalmente como o aquecimento solar, energia solar fotovoltaica, energia heliotérmica e arquitetura solar. A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e sustentável.
Significado de Energia Solar no dicionário informal
Energia Solar é a energia derivada do Sol na forma de radiação solar.
O Potencial da Energia Solar
A energia solar é considerada como inesgotável do ponto de vista humano. O potencial de energia solar é excepcional em comparação com todas as outras fontes de energia. Veja abaixo o potencial da energia solar em comparação com as outras fontes de energia. Ao lado direito da figura observamos o potencial total das fontes de energia não renováveis, ou seja, que provavelmente irão se esgotar algum dia, ao lado esquerdo vemos o potencial anual das energias alternativas que consideramos renováveis, ou seja, que se renovam anualmente.
Principais tecnologias de Energia Solar
Existem as mais variadas formas de aproveitar a energia solar como uma fonte de energia renovável. As principais tecnologias utilizadas são as seguintes:
1 - Energia Solar Térmica
É uma forma de energia alternativa e, uma tecnologia, para o aproveitamento da energia solar para gerar energia térmica ou energia elétrica para uso na indústria e ou residências. A primeira instalação de equipamentos de energia solar térmica ocorreu no deserto do Saara, aproximadamente em 1910, quando um motor foi alimentado pelo vapor produzido através do aquecimento d`água utilizando-se a luz solar.
2 - Coletor Solar - Aquecedor de Água Solar
É a forma mais conhecida de aproveitamento da energia solar térmica e é utilizado para aquecer água para banho em residências (os famosos aquecedores solares) e também para gerar água quente para uso industrial.
3 - Energia Solar Heliotérmica
Esta é outra forma de se utilizar o calor da energia solar para gerar energia elétrica. Na maioria das vezes utilizam-se concentradores, como espelhos, para focar a energia em um ponto específico, seja no topo de uma torre ou em um tubo a vácuo, para aquecer o líquido que há dentro e usar este líquido para gerar vapor e alimentar uma turbina elétrica a vapor.  Nas fotos a baixo você consegue ver estes dois tipos de tecnologias de energia solar utilizadas para gerar energia limpa.
4 - Energia Solar Fotovoltaica - Conversão Direta da Radiação Solar em Energia Elétrica.
Além dos processos térmicos descritos acima, a energia solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica. A energia fotovoltaica é hoje a fonte de energia limpa que mais cresce no mundo. Ela usa materiais semicondutores como o silício cristalino para converter a luz solar em energia fotovoltaica (Energia solar elétrica). A energia fotovoltaica existe a mais de 100 anos e hoje é utilizada para gerar energia elétrica para milhares de residências e indústrias no mundo todo. Para ela ser aproveitada para gerar energia elétrica para casas e empresas as células fotovoltaicas (foto à direita) precisam ser montadas dentro de um painel solar visando proteção e durabilidade e por sua vez, este painel solar, será conectado em outros painéis em um sistema solar fotovoltaico. O sistema solar fotovoltaico é composto por: Painéis solares, inversor solar, sistema de fixação das placas solares, cabeamentos, conectores e outros materiais elétricos padrões.
Os métodos de captura da energia solar - são classificados em diretos ou indiretos e podem ser classificados também como passivos ou ativos:
Direto - são os métodos que precisam de apenas uma etapa para capturar a energia do sol e transformá-la em energia que pode ser utilizada pelos homens. Exemplo: Energia Solar Fotovoltaica - a energia solar atinge uma célula fotovoltaica criando eletricidade.
Indireto - são os métodos que precisam de duas ou mais etapas para converter a energia solar em energia utilizável por nós. Um bom exemplo de um método indireto é a energia heliotérmica onde a energia solar atinge os espelhos refletores que por sua vez concentram o calor em um tubo a vácuo por onde passa água e, esta, quanto tiver sido transformada em vapor alimentará uma turbina para gerar energia elétrica.
Sistemas Passivos e Ativos de Energia Solar
Os sistemas passivos de energia solar são normalmente diretos (como uma estufa que transfere o calor do sol para o ar mantendo o ambiente quente), já os sistemas ativos de energia solar, funcionam com o auxílio de dispositivos mecânicos para melhorar o desempenho da coleta da energia solar (como um tipo de sistema de aquecimento solar que utiliza uma bomba para forçar a circulação de água dentro do sistema).
Principais benefícios da Energia Solar
Benefícios da energia solar para o meio ambiente:
Sistemas de energia solar utilizam energia limpa e pura do sol. A instalação de painéis solares em sua casa ou empresa ajuda a combater as emissões de gases do efeito estufa e reduz a nossa dependência dos combustíveis fósseis como o petróleo. Exemplos:
1 - Um sistema fotovoltaico padrão de 6kWp vai evitar a emissão de gases poluentes durante toda a sua vida útil de 30 anos, equivalente a plantar árvores em 10 campos de futebol inteiros!
2 - Este mesmo sistema economizaria água de 6 piscinas olímpicas em comparação com uma hidrelétrica.
3 - Economia de 79 toneladas de carvão queimado.
4 - Economia de 500.000km rodados com gasolina.
Benefícios da Energia solar para o nosso Bolso:
A energia solar é uma excelente forma de economizar dinheiro! Isso mesmo, quem utiliza energia solar térmica, fotovoltaica ou mesmo iluminação natural economizara milhares de reais (R$) todos os anos. Exemplo: um sistema fotovoltaico de 6kWp economizará para o seu dono por volta de R$ 250.000,00 ao longo de 30 anos de sua vida útil. Sim, o investimento inicial é alto, porém a quantidade de dinheiro que o sistema vai lhe economizar ao longo de sua vida útil mais que compensa este investimento.
Energia Solar Residencial
Existem diversas formas de se aproveitar a energia solar em uma casa, seja para secar a roupa no varal, para aquecer uma área através de uma estufa, produzir água quente para banho ou gerar energia elétrica utilizando-se um sistema fotovoltaico. Ao lado é possível visualizar um exemplo de como funciona a energia solar residencial fotovoltaica conectada na rede da distribuidora. De uma maneira simples:
Painel fotovoltaico produz energia elétrica em Corrente Contínua (CC);
1. Inversor solar fotovoltaico converte a energia elétrica para ser usada na casa;
2. A energia pronta para ser usada é conectada e distribuída através do “quadro de luz”;
3. Tudo o que estiver conectado na tomada irá utilizar a energia gerada pelo sistema fotovoltaico;
4. Se o gerador de energia solar fotovoltaica produzir mais energia que do que você está consumindo esta energia é jogada para rede elétrica e lhe dará “créditos de energia” para serem utilizados a noite ou em dias que não há muito sol.
Energia Solar para Indústrias
Da mesma forma como o diagrama acima explica  para uma casa, a energia solar fotovoltaica pode ser utilizada por uma indústria para produzir a sua própria energia elétrica. A diferença é basicamente o tamanho do sistema fotovoltaico, ou seja, enquanto em uma casa você utiliza alguns poucos painéis fotovoltaicos em uma indústria é utilizado centenas ou milhares. Outra forma muito difundida de se utilizar a energia solar para indústria é através do aquecimento solar de água para processos indústrias. Além destas duas formas, é muito comum utilizar claraboias em telhados de fábricas para que a luz solar entre e assim gerar uma economia de gastos com iluminação.
Os top 10 países em energia solar fotovoltaica
Abaixo duas tabelas que mostram os 10 países com mais energia solar fotovoltaica instalada até o final de 2014 (tabela da esquerda), e os países que mais instalaram energia solar fotovoltaica em 2014 (tabela da direita). Apenas como comparação, a Alemanha tem praticamente 3 vezes a potência instalada de Itaipu em energia fotovoltaica. A China instalou sozinha em 2014 praticamente o equivalente a uma usina de Belo Monte em energia fotovoltaica!
Curiosidades sobre energia solar
1 - A cada mês, a 1kWp de energia solar fotovoltaica irá impedir que aproximadamente 77kg de carvão sejam queimados no mundo.
2 - A indústria de energia solar é uma das 5 que mais crescem no mundo.
3 - Aproximadamente 30% da energia elétrica utilizada em uma casa é consumida pelo chuveiro elétrico. Ou seja, é possível economizar tudo isso com um aquecedor solar.
4 - Um avião movido a energia solar sobrevoou os EUA por mais de 4.000 km.
5 - Todos os anos a Austrália sedia uma corrida de carros elétricos movidos a energia solar. As velocidades médias dos carros ultrapassam os 100km/h!
Vencedor de 2009 "Tokai Challenger"
6 - O MS Turanor PlanetSolar é o maior barco solar do mundo. Este catamarã opera exclusivamente em energia solar captada pelos seus 512m² de painéis solares. Com uma velocidade máxima de 26km/h, ele é o barco movido a energia solar que deu a volta mais rápido no mundo.
7 - No Brasil já é possível produzir a sua própria energia elétrica com sistemas fotovoltaicos e se houver produção de energia em excesso “vender” esta energia para rede pública através de créditos de energia. (portalsolar)

Potencial da energia fotovoltaica

Com relação à Geração Distribuída (GD), que inclui todas as fontes de energia renováveis utilizadas no Brasil, entre os meses de Julho e Setembro de 2015, haviam 1148 instalações registradas na Aneel. No mesmo período de 2016 tivemos 5040 instalações registradas. Isso representa um aumento de aproximadamente 440% em relação ao ano passado. E apenas falando em energia fotovoltaica o aumento é de 300%. Isso falando apenas de dados oficiais, sem contar as instalações que já estão prontas, mas ainda não foram registradas.
A estimativa é que para os próximos 8 anos a geração fotovoltaica esteja presente em todos os estados do Brasil e represente cerca de 4% da capacidade instalada na matriz elétrica, comparados a apenas 0,02% atuais. No total, a capacidade instalada em 2015 é de aproximadamente 30 MW, número que deve crescer para 8.000 MW até 2024. A energia solar fotovoltaica é a fonte de energia que mais cresce no mundo por cinco anos consecutivos.
Fabricantes de sistema de geração de energia
Primeiramente vale comentar que hoje existem diversas empresas especializadas na instalação de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica no país, que são chamados de integradores, e entregam uma solução pronta para o cliente final. Quanto aos fabricantes, especifico de módulos ou de inversores, que são os componentes mais importantes no sistema, temos poucos que fabricam ou apenas fazem a montagem final no Brasil e a maioria são importados da Europa, EUA ou China. Em números podemos dizer que existem cerca de 7 fabricantes relevantes no Brasil.
No mundo, a Fronius importa 90% da sua produção anual e está entre os top 10 fabricantes do mundo. No Brasil, a Fronius é líder de mercado com mais de 3000 unidades de inversores instaladas, totalizando 21 MWp, ou seja aproximadamente 60% do mercado brasileiro pertence a Fronius.
Energia fotovoltaica gerada a mais, o que o consumidor pode fazer?
A geração distribuída no Brasil tem como base o net metering, no qual o consumidor-gerador após descontado o seu próprio consumo, recebe um crédito na sua conta pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na rede (sistema de compensação de energia). Sempre que existir esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em energia (em kWh) na próxima fatura e terá até 60 meses para utilizá-lo.
No entanto, o consumidor-gerador não pode comercializar o montante excedente da energia gerada para outros. A rede elétrica disponível é utilizada como backup quando a energia gerada localmente não é suficiente para satisfazer as necessidades de demanda do consumidor-gerador – o que geralmente é o caso para fontes intermitentes de energia, como a solar. As regras básicas são definidas na Resolução Normativa (REN) 482/2012 e aperfeiçoada na REN 687/2015, válidas a partir de 1º de Março de 2016.
Consórcio de energia fotovoltaica
Estão disponíveis no mercado linhas de financiamento para a geração distribuída: Mais Alimentos (Pronaf), Economia Verde (Desenvolve SP), Finem (BNDES), PE Solar (Agefepe), Crédito produtivo energia solar (Goiás Fomento), FNE Sol (BNB), Construcard (Caixa Econômica Federal), CDC Eficiência Energética (Santander), Proger (Banco do Brasil), Consórcio Sustentável (Sicredi). Além disso, temos empresas que estão oferecendo soluções financiadas através de contratos de performance (ESCO) e alugueis, chamados de TPO (Third Party Ownership), onde os equipamentos são todos de propriedade da empresa e o cliente paga pela energia gerada para essa empresa e não mais para a concessionária. É uma boa opção para quem deseja ter um sistema instalado e não se preocupar com os custos de instalação relacionados. (ecodebate)

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

25 gigawatts de energia solar em 2030


25 gigawatts de energia solar em 2030 trará R$ 125 bilhões em investimentos.


Meta de 25 gigawatts de energia solar fotovoltaica em 2030 deve trazer mais de R$ 125 bilhões em investimentos ao País.

 

As novas projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), lançadas em recente nota técnica, com a meta de 25 gigawatts (GW) em potência instalada da fonte solar fotovoltaica até 2030, estão cada vez mais alinhadas com as expectativas setor fotovoltaico brasileiro e mobilizarão mais de R$ 125 bilhões em investimentos ao País na construção dos projetos.

 A previsão é do presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Dr. Rodrigo Sauaia. Segundo ele, as novas projeções divulgadas pelo governo federal são positivas, na medida em que sinalizam um esforço concreto de diversificar a matriz elétrica nacional por meio do aumento da participação de fontes renováveis com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE).

 Para Sauaia, o grande destaque vai para a fonte solar fotovoltaica, cuja participação na matriz elétrica brasileira será fortemente ampliada de 0,01% em 2015 para mais de 10% em 2030, um crescimento de mil vezes em um horizonte de 15 anos, maior crescimento relativo do período.

 Segundo a nota técnica da EPE, intitulada “O Compromisso do Brasil no Combate às Mudanças Climáticas: Produção e Uso de Energia”, documento que serviu de base para a definição das metas nacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa, conforme os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, que entrou em vigor em novembro de 2016, os 25 GW de energia solar fotovoltaica que farão parte da matriz elétrica brasileira de 2030 estarão divididos em 17 GW de geração centralizada solar fotovoltaica (usinas de grande porte) e 8,2 GW de geração distribuída solar fotovoltaica (sistemas em edifícios residenciais, comerciais, industriais, públicos e na zona rural).

“Apesar de representar um avanço considerável frente às projeções anteriores, a ABSOLAR recomenda uma meta nacional de 30 GW em energia solar fotovoltaica até 2030, levando em consideração o envolvimento tanto do governo federal, quanto de governos estaduais e municipais”, diz Sauaia.

De acordo com dados da ABSOLAR, o segmento de micro e minigeração distribuída solar fotovoltaica, que registrou crescimento de 320% em 2015, conta atualmente com mais de 6000 sistemas em todo o país, representando mais de 42 MW em potência instalada, o equivalente a mais de R$ 375 milhões em investimentos privados.

Já no segmento de geração centralizada, o País conta atualmente com 3,3 GW em projetos da fonte solar fotovoltaica contratados via leilões de energia, o que deverá movimentar mais de R$ 13,5 bilhões até 2018. “A estimativa preliminar da ABSOLAR para 2017 aponta para um volume de novas contratações para a fonte solar fotovoltaica de 2 GW por meio de leilões de geração centralizada”, comenta Sauaia. “Simultaneamente, estimamos que o mercado de geração distribuída solar fotovoltaica continuará em forte trajetória ascendente, com destaque para clientes residenciais e comerciais, motivados a reduzir os seus gastos com energia elétrica”, acrescenta.

Os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, que busca combater as mudanças climáticas e limitar o aumento da temperatura do planeta, incluem metas para reduzir em 37% as emissões nacionais de GEE até 2025 e em 43% até 2030, ambas em relação ao ano-referência de 2005. Adicionalmente, o país se comprometeu a ampliar a participação das fontes renováveis não hídricas (solar, eólica e biomassa) na matriz elétrica brasileira para pelo menos 23% até 2030. (ecodebate)



Energia solar no Rio Grande do Sul


Inaugurada primeira usina de energia solar do Rio Grande do Sul

Estrutura, com mais de mil placas solares, fica em Boa Vista das Missões.

Usina tem capacidade gerar 257 kw de energia e abastecer 300 famílias.

Inaugurada em 09/11/16 a primeira usina de produção de energia elétrica a partir do sol no Rio Grande do Sul. As estruturas foram montadas no entroncamento das BR-386 e BR-158 em Boa Vista das Missões, no Noroeste do estado, cidade de pouco mais de 2,1 mil habitantes.
Ao todo são mais de mil placas solares em 25 painéis, que garantem a geração de 257 kw de energia. Com isso, até 300 famílias podem ser abastecidas com a energia, considerada limpa. "A luz solar ela entra através da captação dessas células, ela é convertida em eletricidade, vai para uma subestação e essa subestação está conectada a uma rede de média tensão", explica o gerente de energia alternativa Marco Weirich.
Esta é a primeira etapa do projeto de geração de energia solar da cooperativa da região Norte do estado, que atende 36 cidades. O diretor técnico da Creluz, Valdair Pedro Battisti, explica que as condições climáticas favoreceram a escolha do local. "Não tem cerração, é mais alto, sem cerração e o município foi estratégico."
A obra custou mais de R$ 4 milhões e a maioria dos equipamentos foi fabricado no Brasil. O presidente da Creluz, Elemar Battisti, observa que uma usina de energia solar tem menos impacto no meio ambiente, em relação a uma hidrelétrica.
"Sem alagar, sem destruir matas e a natureza. Essa aqui não tem nada mais limpo que energia solar. Então tem um potencial enorme para ser explorado e a gente pensa poder explorar mais adiante, digamos assim, mais energia solar", diz Battisti. (g1)

domingo, 22 de janeiro de 2017

Campeonato de barcos movidos à energia solar

Desafio Solar: conheça o campeonato de barcos movidos à energia solar
Anualmente, Armação dos Búzios, no Rio de Janeiro, recebe uma competição de barcos chamada Desafio Solar. O diferencial do evento é que todos os participantes realizam os ralis com embarcações movidas à energia solar.
O objetivo do evento, que em 2016 aconteceu entre os dias 5 e 11 de dezembro, é estimular o desenvolvimento de tecnologias para fontes limpas de energias alternativas. Além disso, busca divulgar todo o potencial desse tipo de tecnologia em aplicações que podem ser utilizadas no cotidiano, para transporte de passageiros e de recreio.
O Desafio Solar é inspirado numa competição holandesa chamada Frisian Solar Challenge, que acontece a cada dois anos no norte do país europeu. Lá, os participantes percorrem aproximadamente 220 quilômetros de canais das 11 cidades da região de Frísia.
O polo náutico brasileiro demonstrou interesse neste modelo de competição desde a primeira edição do evento internacional, em 2006, que foi um sucesso. Na época, construíram um barco movido por energia solar a fim de participar de um torneio parecido, mas dessa vez nos Estados Unidos.
A experiência fez com que a equipe pudesse estar preparada para participar do Frisian Solar Challenge seguinte. Então, em 2008, o Brasil finalmente viajou até a Holanda para participar do evento.
Apesar de não ter vencido a competição, a equipe brasileira recebeu um prêmio de incentivo e o apoio dos anfitriões holandeses para a realização de um evento semelhante no Rio de Janeiro. Segundo a organização, “o time voltou para o Brasil entusiasmado com a ideia e determinado a repetir o desafio aqui, organizando a primeira competição brasileira de barcos solares”.   
A primeira edição do Desafio Solar aconteceu no ano de 2009 e desde então tem sido bem sucedido. No ano de 2016, contou com circuitos de até 12 quilômetros.
De acordo com a organização, cerca de 250 estudantes, divididos em 19 equipes de quatro estados brasileiros, participam das provas. O campeonato é promovido anualmente pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A cada edição, os produtores do Desafio Brasil esperam grupos representantes das mais diversas instituições educacionais e de centros de pesquisa não apenas do País, mas também de fora. Dessa forma, a intenção é que a competição seja uma oportunidade para compartilhar conhecimentos e experiências sobre energia solar.
Um fato interessante do evento de 2016 é que ele foi palco de lançamento do primeiro barco movido à energia solar do Brasil, que apesar de não ter participado da competição, chamou a atenção dos interessados em geração de energia limpa.
E apesar do ambiente promover uma disputa, o clima amigável do evento cria oportunidades para que o desenvolvimento de sistemas de energia solar continuem em crescimento no País, se tornando uma alternativa sustentável e limpa de lidar com os recursos naturais abundantes que existem nos estados brasileiros. 
O Desafio Solar Brasil é uma realização do NIDES – Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social / UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, em conjunto com o Lafae – Laboratório de Fontes Alternativas de Energia da UFRJ e também da engenharia mecânica da UFRJ / Macaé. (portalsolar)