Acoplado
a um painel de energia solar e à caixa de água, o purificador filtra 400 litros
por hora.
Com
uma geração de energia 100% limpa e gratuita, as placas solares são muito
utilizadas em projetos de atendimento a comunidades indígenas na Amazônia.
Na
cidade amazonense de Maués, por exemplo, cinco comunidades indígenas serão
beneficiadas com um sistema de abastecimento de água potável movido a energia
solar.
O
projeto faz parte do programa de Saneamento integrado de Maués (Prosaimaués),
coordenado pelo Governo do Amazonas, por meio da Unidade Gestora de Projetos
Especiais (UGPE).
Serão
cinco poços tubulares que atenderão com água potável ao banheiro e as torneiras
a serem construídos entre os povoados, além de um sistema de saneamento.
Placas
solares fotovoltaicas, as mesmas utilizadas em kits de energia solar
residencial, serão as responsáveis por gerar a energia necessária para o
sistema de bombeamento da água.
Através
da conversão direta da luz do sol em eletricidade, essas placas funcionarão em
conjunto com banco de baterias para a utilização da energia também em períodos
noturnos.
Impactados
pelos períodos de seca, quando os níveis do rio Maués Açu diminuem e interferem
no abastecimento e qualidade da água, esses povoados agora poderão ser
beneficiados por esse projeto não só social, mas também sustentável.
As
comunidades indígenas atendidas, todas da etnia Sateré Mawé, serão a Monte
Salém, Novo Belo Horizonte, Terra Nova, Boas Novas e Sagrada Família.
O
projeto em Maués, entretanto, não é o primeiro realizado pelo Prosaimaués, que
já entregou outros oito poços na região desde 2017, atendendo as comunidades de
Santo Anjo, Livramento I, Livramento II, Nova Liberdade, Santa Izabel, Marau
Novo, São Benedito e São Pedro.
Segundo
o coordenador do UGPE, o projeto irá levar mais qualidade de vida a essas
populações indígenas, que poderão contar com água potável e sistema de
saneamento, evitando várias doenças decorrentes da falta disso. (ecodebate)
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