domingo, 6 de março de 2022

Galp fala em expandir presença em renováveis no Brasil

Galp busca novas oportunidades de investimento em energia solar e eólica no Brasil.

Parceira da Petrobras em exploração e produção de petróleo, empresa portuguesa tem dois projetos fotovoltaicos no país.

CEO da Galp, Andy Brown, afirmou em entrevista em Lisboa que a empresa busca oportunidades no Brasil, para expandir sua presença em fontes de geração renováveis. Outubro/2021 a petroleira portuguesa anunciou a aquisição de 2 projetos solar fotovoltaicos na Bahia e no Rio Grande do Norte, que somam em torno de 600 MW de capacidade instalada.

O executivo destacou que a Galp quer uma posição também no mercado de gás no país, mas procura diversificar o portfólio com a aposta em renováveis, em um mercado que Brown considera rico em oportunidades e atrativo a investimentos. Ele destacou ainda a capacidade do país na produção de hidrogênio.

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A empresa está há duas décadas no Brasil, e na ultima década, lembrou o executivo, investiu cerca de US$5 bilhões na exploração e produção de petróleo, aumentando significativamente sua participação nesse mercado, em parceria com a Petrobras. Andy Brown participou em 14/02/22, de reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que também teve um encontro com o CEO da EDP, Miguel Stiwell de Andrade.

Em entrevista ao lado do presidente da Galp, Albuquerque disse que o país tem crescido em novas fontes de energia, especialmente solar e eólica, que representam em torno de 20% da matriz elétrica. Essas fontes, segundo ele, terão crescimento expressivo até o final da década, passando a ter uma participação de aproximadamente 40% da matriz.

Galp busca novas oportunidades de investimento em energia solar e eólica no Brasil.

Galp vai adquirir e desenvolver 2 projetos solares com uma capacidade combinada de cerca de 600 MW, com objetivo de reduzir a pegada de carbono.

“E nesse papel a Galp também dará uma importante contribuição ao desenvolvimento da energia renovável no Brasil”, destacou o ministro. Ele passou por Portugal a caminho da Rússia para apresentar o planejamento energético brasileiro dos próximos dez (PDE) e 30 anos (PNE), assim com as oportunidades de investimentos. (canalenergia)

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