O Brasil conta atualmente com
cerca de 200 distribuidoras de equipamentos solares, segundo dados da
consultoria Greener, mercado esse que antes era ocupado por apenas 20 empresas.
De acordo com a consultoria, isso é reflexo da expansão do setor que se mostra
no interesse das empresas em ter um sistema e poder mitigar os impactos da
tarifa de energia.
Para o diretor da Leveros Solar, Lucas Adolf Prinz, o mercado de energia solar no Brasil está em crescente expansão e traz muitos desafios. “Eu acho que as distribuidoras têm o propósito de ajudar a profissionalizar o mercado e hoje enfrentamos alguns desafios como a alta do dólar, que é bem desafiadora para as empresas. Tem também a questão dos novos fabricantes no mercado e com isso precisamos entender muito bem a procedência dos materiais e a qualidade deles”, disse.
Já a diretora da WIN Solar, Camila Nascimento, defendeu que energia solar é algo irreversível e sustentável. “Não tem mais aquela visão de que a geração de energia é afastada do consumidor, hoje você vê uma proximidade da população a geração da sua própria energia. Então essa geração distribuída ela veio para ficar e esse ponto a gente já sanou e daqui para frente precisamos desenvolver e eu vejo o mercado cada vez mais amadurecido”, ressaltou.
Segundo Camila, um dos maiores desafios do segmento de distribuição de equipamentos para sistemas solares no Brasil é a questão de moralizar mais o mercado. “Precisamos organizar mais o mercado para que as empresas se qualifiquem cada vez mais para prestar um serviço de ponta para quem vai usar a energia solar. Também acredito que a questão da tributação é um ponto a melhorar. Reconhecemos o Marco Legal, que veio para somar para o nosso País, pois criou uma segurança jurídica, mas a partir disso a gente precisa se qualificar cada vez mais e melhor”, explicou.
Por outro lado, o diretor da Elgin Solar, Glauco Santos, vê uma enormidade de oportunidades dentro do mercado brasileiro. “Esse é um mercado que vem se consolidando no Brasil e entre os pontos positivos estão a questão da sustentabilidade e a baixa emissão de carbono. Só vejo com preocupação a questão de muitas empresas no mercado não estarem tão preocupadas com a qualidade dos produtos. Responsabilidade e credibilidade é muito importante para a sustentabilidade do setor e devemos pensar que um projeto solar tem validade de 30 anos”, finalizou.( canalenergia)
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