Nova
capacidade de geração solar adicionada em 2024 supera o ano anterior.
Já
a geração distribuída acrescentou 7,5 GW em 2024, contra 8,371 GW em 2023.
Apesar disso, os números de novas instalações de 2024 ainda devem ser
atualizados, uma vez que existe uma defasagem, estimada pelo mercado em torno
de dois meses, entre a conexão de novos sistemas e os dados públicos da Aneel.
É o 3º ano em que o Brasil supera o patamar de 10 GW de nova capacidade instalada, mas desde 2023 não há um crescimento expressivo. Em 2022, foram adicionados 10,6 GW, um crescimento de 70% em relação aos 5,9 GW de 2021.
Dados até primeira semana de dezembro/2024.
A geração distribuída vem se mantendo no patamar de aproximadamente 8 GW desde 2022, e enfrenta a crescente alegação de inversão de fluxo de potência e recusa de pedidos de conexão por parte das distribuidoras de energia. A geração centralizada continua crescendo, impulsionada pelos contratos no mercado livre, mas projetos em estudo e programados para o próximo ano podem ser ameaçados pelo aumento do imposto de importação de módulos fotovoltaicos. A Absolar avalia que o aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, de 9,6% para 25%, ameaça 25 GW de projetos de geração centralizada planejados para entrar em operação até 2026.
Parque solar São Gonçalo, no Piauí.
Energia
solar deve superar 45 GW de capacidade instalada em 2024
Projeção
da ABSOLAR avalia que a fonte também deve trazer R$ 38,9 bilhões em
investimentos no próximo ano.
Brasil
caminha para se tornar uma grande liderança mundial no setor fotovoltaico, cada
vez mais estratégico no mundo.
Outro indicador importante de crescimento de mercado, o volume de importações de módulos fotovoltaicos também deve aumentar em 2024. A Greener estima que o país importou mais de 16 GW de módulos fotovoltaicos até setembro de 2024 — em 2023 de janeiro a dezembro, foram 17,5 GW.
Em 2024, serão adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada no país.
“O
crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, aliviou o orçamento
das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros,
fatores cruciais para alavancar a economia nacional e para o cumprimento dos
compromissos ambientais assumidos pelo país”. (pv-magazine-brasil)
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