“Arenoso e quase desprovido de vida, o deserto de Kubuqi, na Mongólia Interior, já teve a reputação de ser um ‘mar da morte’. Mais recentemente, seus campos de dunas se tornaram um mar de possibilidades fotovoltaicas, transformadas por uma onda de painéis solares recém-instalados”, informou a NASA em um comunicado. “A construção faz parte do plano plurianual da China para construir uma grande muralha solar projetada para gerar energia suficiente para abastecer Pequim”.
Área desértica na Mongólia antes da implantação de módulos fotovoltaicos.
A agência espacial dos EUA publicou uma imagem da área desértica antes da instalação dos painéis solares em 2017, juntamente com duas imagens mostrando a implantação atual. O China Daily informou que a região tinha cerca de 5,4 GW de capacidade solar instalada no final de agosto de 2024.
Mais de 5 GW estão atualmente instalados no local.
A
capacidade operacional atual inclui uma instalação de 2 GW desenvolvida pela
estatal China Three Gorges, que é a maior usina visível nas imagens. A State
Power Investment Corp., por sua vez, construiu a Estação de Energia Solar Junma
em forma de cavalo de 300 MW, que também é claramente visível nas imagens.
O
local está projetado para atingir 100 GW de capacidade até 2030, abrangendo
cerca de 400 km com uma largura média de 5 km.
“O
clima ensolarado de Kubuqi, o terreno plano e a proximidade de centros
industriais o tornam um local desejável para a geração de energia solar”,
relatou a NASA. “Os painéis estão sendo instalados em uma longa e estreita
faixa de dunas ao sul do Rio Amarelo, entre as cidades de Baotou e Bayannur”.
(pv-magazine-brasil)
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