Companhia incentiva parceiros no processo de transição energética por meio de bonificações e intermediação de financiamentos para a compra e instalação de placas fotovoltaicas.
Granja integrada da Seara em Tangará da Serra-MT.
A Seara, parte do Grupo JBS e
especializada em alimentos à base de proteínas de aves e suínos, relatou que
55% de suas granjas de produtores integrados já haviam adotado a energia solar
até o fim de 2023, percentual que aumenta para 60% especificamente nas granjas
avícolas.
Destacam-se as regiões de
Trindade do Sul (RS) e Salvador do Sul (RS), com taxas de adoção de 92% e 96%,
respectivamente.
Para incentivar essa
transição, a companhia oferece bonificações e intermedia financiamentos com
juros reduzidos para a compra e instalação de placas fotovoltaicas. Além disso,
desenvolveu um conjunto de critérios de sustentabilidade necessários para a
concessão desses bônus aos parceiros. Esse esquema engloba não apenas a
instalação de fontes renováveis de energia, mas também a gestão adequada de
resíduos sólidos e a adesão às regras de bem-estar animal. Aqueles que aderem a
essas normas podem receber incentivos de até 35% do valor total.
“A iniciativa tende a se pagar em até três anos, permitindo que o que antes entrava apenas na linha de custo passe a ser incorporado como margem pelo produtor. Então, é uma solução que, além de ser mais sustentável, também é interessante economicamente para o negócio dos integrados”, destaca Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Agropecuária da Seara.
Na Seara, 55% das granjas de produtores integrados já utilizam energia solar
A implantação de placas
fotovoltaicas nas granjas vem sendo incentivada pela empresa.
Na Seara, empresa da JBS
entre as líderes mundiais na produção de alimentos à base de proteínas de aves
e suínos, o ano de 2023 foi encerrado com uma marca expressiva: 55% das granjas
de produtores integrados da marca já fazem uso de energia solar em suas
instalações.
O resultado é ainda mais
representativo quando consideradas apenas as granjas produtoras de aves, em que
a utilização atingiu 60% no final de 2023.
Em certas regiões, os números
são muito impactantes: entre os integrados de Trindade do Sul (RS), a adoção de
placas fotovoltaicas ultrapassou 92% das granjas, já entre as unidades
fornecedoras da região de Salvador do Sul (RS), o uso bateu os 96%.
A implantação de placas fotovoltaicas nas granjas vem sendo incentivada pela Seara, seja por meio de bonificação para aqueles produtores que realizam a migração para o uso de energia solar, seja pela intermediação de financiamentos para compra e instalação dos equipamentos, com juros reduzidos.
“O custo da energia elétrica participa de maneira impactante no processo de produção da integração, sendo importante a busca de alternativas para reduzi-lo. A tecnologia fotovoltaica é uma opção que agrega competitividade à atividade, atribuindo redução de custo e aumento de margens dos produtores. Estudos mostram que o gasto com eletricidade é o terceiro maior custo em uma granja produtora de frango de corte, a transição para o modelo fotovoltaico pode representar uma economia de até 90% na conta de luz”, afirma, em nota, José Antônio Ribas, diretor-executivo de Agropecuária da Seara.
“Atualmente, com o aumento de
fornecedores, maior disponibilidade e domínio da tecnologia fotovoltaica no
mercado, somados a um incremento anual do custo da energia elétrica nas
concessionárias, muitas vezes, incentivado por crises de escassez hídrica, as
linhas de créditos “Verdes” que possuem taxas de juros mais atrativas,
representam um investimento que se mostra cada vez mais competitivo”, destaca
Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Agropecuária da Seara.
“A iniciativa, tende a se
pagar em até três anos, permitindo que o que antes entrava apenas na linha de
custo, passa a ser incorporado como margem pelo produtor. Então, é uma solução
que além de ser mais sustentável, também é bastante interessante economicamente
para o negócio dos integrados”, complementa Vamiré.
A Seara possui um check list
que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e
suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, o check
list também contempla itens de Sustentabilidade, que são responsáveis por até
35% do valor total da bonificação.
Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos; e a adoção da íntegra das regras de bem-estar animal. As granjas que são aderentes aos três itens passam a ter direito à bonificação.
Seara cria bônus ESG para granjeiro que instalar painéis solares
A implementação de critérios de sustentabilidade no check list foi um movimento importante para a JBS. O incentivo à utilização de fontes renováveis de energia pelos produtores integrados contribui com o objetivo Net Zero da empresa e será importante para permitir as reduções das emissões do escopo 3, que estão na cadeia de valor da companhia. (canalenergia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário