O Brasil como líder mundial
O Brasil reúne as melhores
condições para ser um dos maiores produtores de energia sustentável, pois, além
da extensão territorial, possui um excelente regime de incidência solar, de
ventos, produção de etanol e disponibilidade de água
Recentemente, São Paulo
registrou um “apagão” de energia. Primeiro pelo elevado consumo devido ao calor
extremo que sobrecarregou o sistema de energia, posteriormente, as chuvas
torrenciais deixaram sem luz vários municípios do interior do Estado, bem como
inúmeros bairros da capital paulista.
Também
recente, foi o registro do primeiro voo transatlântico (Londres – Nova York) da
empresa Virgin Atlantic (Richard Branson), utilizando combustível sustentável
de aviação (SAF, em inglês), composto de 88% de gorduras residuais e de 12% de
açúcares vegetais.
Em 30/11/23 teve início em Dubai (Emirados Árabe Unidos) a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima de 2023, a chamada COP 28, que tem por objetivo debater e propor soluções concretas para abrandar os efeitos do aquecimento global.
O protagonismo do Brasil na transição energética
A pergunta que não quer calar
é: o que esses eventos bem distintos têm em comum? A resposta que une os
acontecimentos citados é a palavra energia.
Desde a descoberta do fogo,
passando pela Revolução Industrial e ao alvorecer da Inteligência Artificial, a
humanidade tornou-se dependente da energia para a sua sobrevivência e qualidade
de vida. O caso de São Paulo confirmou essa afirmação.
O possível exaurimento das
fontes de energia não renováveis e o seu impacto no clima decorrente do seu
expressivo consumo, conduziram a busca de fontes alternativas sustentáveis com
o menor choque ambiental.
Nesse sentido, o Brasil reúne
as melhores condições para ser um dos maiores produtores de energia
sustentável, pois, além da extensão territorial, possui um excelente regime de
incidência solar, de ventos, produção de etanol e disponibilidade de água.
Assim, por exemplo, regiões do semiárido, consideradas inviáveis sob o ponto de vista econômico, porém com elevada incidência de insolação solar, poderiam se tornar uma expressiva fonte produtora de energia fotovoltaica visando à promoção de um salto de qualidade de vida para os habitantes locais, fruto da exploração dessa energia renovável.
Por fim, voltando os olhos para a COP 28, o que chama atenção é que seu anfitrião é um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Percebe-se, então, que sua adesão a esse evento tem um olhar futurista, que sem abandonar a sua principal riqueza (o petróleo), já constrói as bases da sua possível substituição. Fica a dica para todos nós! (ecodebate)
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