terça-feira, 10 de março de 2009

Como solucionar as crises com a energia verde

As crises que afetam o planeta, no momento atual, podem ser divididas em 3 modalidades: Crise financeira, Crise de combustíveis e Crise de aquecimento global. Os três problemas ocorrem interligados e deverão ter solução total e conjunta. A melhor fórmula para enfrentar a situação é evitar o desmatamento, e cuidando de nosso VERDE. A combativa ONG Internacional Greenpeace lançou campanha contra o projeto de lei Floresta Zero que aumenta a área de florestas a ser desmatada.
Somos Viciados em Petróleo, e quando perguntado se o momento atual é adequado para investir em energias renováveis, prelecionou. Este é o momento certo. Se não acabarmos agora com o vício do petróleo, os danos serão muito piores.
Compara-se a crise atual com a Grande Depressão. Não há dúvida de que as duas têm pontos em comum, mas a devastação financeira e emocional provocada pela atual crise deixou parte do mundo cego para enxergar diferenças cruciais entre elas.
A solução inadiável será substituir o petróleo pelos combustíveis renováveis. O preço do petróleo caiu para 47 dólares por barril, com isso dando ao mercado uma falsa euforia. Mas sua tendência será subir, podendo chegar a 200 dólares por barril até sua próxima exaustão total, sumindo definitivamente de todas as reservas atuais.
Por isso, a energia renovável será crucial para o planeta! O melhor exemplo de como a energia verde funciona está na Alemanha. Em oito anos, o país reduziu drasticamente sua dependência do petróleo. Metade da energia solar existente no mundo é produzida lá. O governo alemão não está temeroso diante da crise. O ministro dos Transportes da Alemanha acaba de anunciar incentivos à produção de carros elétricos que devem resultar na produção de 1 milhão de veículos desse tipo no país até 2020. No Brasil temos o BIODIESEL E O ETANOL, já em produção crescente, sendo até exportados para a Europa. Nossa energia verde está sendo produzida por ½ centena de vegetais, flores e frutos, com excelente óleo, que por enquanto está sendo misturado ao Diesel, criando o Biodiesel.
Até o ex-presidente Bush esteve em nosso país para aprender como produzir ETANOL, com a cana de açúcar, evitando utilizar milho que é alimento animal.
Quanto à CRISE FINANCEIRA, o petróleo quando estava na faixa de 45 dólares o barril, a economia progrediu de todas as formas em diversos países. Agora com o preço do petróleo ao redor de 150 por barril, a economia degringolou, diminuindo o poder de compra, o fechamento de fábricas e o desemprego generalizado. E a globalização entrou em franco declínio perturbando e impedindo o funcionamento do planeta.
A crise econômica é uma provocação! Como pode haver crise se metade do mundo pós comunista precisa de reforma? Que crise é essa?
Há algum tipo de acordo entre bancos! Isso é um negócio suspeito. É a opinião do sindicalista LECH WALESA, ex-presidente da Polônia, que agora se dedica a debater a GLOBALIZAÇÃO! Nos últimos dez anos passamos por uma grande revolução nas comunicações, com o computador pessoal, a telefonia móvel, a internet, os serviços de satélite e as redes sociais. Tudo isso tem de ser aplicado ao setor energético, para que se obtenha uma rede inteligente e livre de monopólios. As novas energias devem funcionar de forma integrada, com comunicação imediata entre produtores e consumidores. Essa será a base da terceira revolução industrial.
Espalhados pelos quatro cantos do mundo, projetos inovadores utilizam de forma inteligente os recursos naturais, como sol, vento e mar, para reescrever a história do uso da energia no planeta. Mais do que uma postura ecologicamente correta ou um ideal sustentável, é uma necessidade dos dias de hoje. E uma realidade que bate à porta de nossas casas, como observamos nos exemplos de sucesso descritos nesta reportagem. A energia verde está sendo utilizada na prática porque o século XXI precisa dela.
Dessa forma, só a renovação verde da energia poderá resolver o problema. Essa será a única solução possível de todas as CRISES, cada qual no seu devido tempo.

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