sexta-feira, 6 de março de 2009

Observação final do biodiesel

O biodiesel pode cumprir um papel importante no fortalecimento da base agroindustrial brasileira e no incremento da sustentabilidade da matriz energética nacional com geração de empregos e benefícios ambientais relevantes. Há terras, clima adequado e tecnologia agronômica, mas não competitividade. É necessário um reforço da base de variedades e cultivares, exceto para a soja, e aperfeiçoamento dos processos produtivos, principalmente da rota etílica.
O uso reduz locais associadas ao diesel, de material particulado, monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxido de enxofre, exceto dos NOx, óxidos de nitrogênio. É não-tóxico e biodegradável. Características importantes para os centros urbanos no Brasil. No Brasil há grande número de oleaginosas que poderiam ser usadas para produzir biodiesel. Considerando áreas a cultivar para suprir 5% da demanda de diesel, com apenas a soja, dendê e mamona, estima-se uma necessidade de 3 milhões de hectares. A área de expansão possível para grãos é de 90 milhões de hectares. As áreas aptas para o dendê atingem, na Amazônia, cerca de 70 milhões de hectares, cerca de 40% com alta aptidão. Como combustível é mais razoável que o produto “diesel” derivado do petróleo, mas a comparação das estratégias de biodiesel e óleo vegetal chega a vantagens ainda maiores para a alternativa do óleo vegetal. As produções de óleo vegetal e de biodiesel abrirão maiores fontes de renda para a agricultura. Economias nacionais e mundiais disporão de um combustível ambientalmente correto, tolerável socialmente e 30% mais barato, com plantio ecológico extensivo de oleaginosas em sistemas de plantio de culturas mistas reduzem custos. Distribuidoras forneceriam óleo diesel com 2% de biodiesel, responsabilizando-se pelo cumprimento das especificações do produto entregue a revendedor e consumidor. A diversidade de contextos de demanda de diesel pode proporcionar o surgimento de mercados precursores.

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