Produção de energia eólica no país atinge marca de
14 gigawatts (GW) de capacidade instalada.
A
produção de energia eólica no
Brasil atingiu a marca de 14 gigawatts (GW) de capacidade instalada. Os dados
referentes à medição de setembro foram divulgados em 05/11/18 pela Associação
Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e mostram que o total da produção
dessa matriz energética é equivalente a mesma capacidade instalada de Itaipu, a
maior usina hidrelétrica do Brasil.
No
total, são 14,34 GW de capacidade instalada em 568 parques eólicos e mais de
7.000 aerogeradores em 12 estados. Os estados da Região Nordeste agregam a
maior parte da produção. O Rio Grande do Norte aparece em primeiro lugar com
146 parques e 3.949,3 megawatts (MW) de potência. Em seguida vem a Bahia, com
133 parques e potência de 3.525 MW; o Ceará vem em terceiro lugar, com 2.049,9
MW de potência e 80 parques instalados.
Brasil tem 568 parques eólicos e
mais de 7.000 aerogeradores em 12 estados
“A
fonte eólica tem mostrado um crescimento consistente, passando de menos de 1 GW
em 2011 para os 14 GW de agora, completamente conectados à rede de transmissão.
Em média, a energia gerada por estas eólicas equivale atualmente ao consumo
residencial médio de cerca de 26 milhões de habitações [80 milhões de
pessoas]”, informou a associação.
De
acordo com a Abeeólica, a energia produzida com ventos está chegando a atender
quase 14% do Sistema Interligado Nacional (SIN). No caso específico do
Nordeste, os recordes de atendimentos a carga ultrapassam 70% da energia
produzida na região.
Energia
eólica atinge 14GW de capacidade instalada no país. RN é líder.
“O
dado mais recente de recorde da região é do dia 13 de setembro, uma
quinta-feira, quando 74,12% da demanda foi atendida pela energia eólica, com
geração média diária de 7.839,65 MWmed [megawatts médio] e fator de capacidade
de 76,58%. Nesta data, houve uma máxima às 8h, com 82,34% de atendimento da demanda
e 85,98% de fator de capacidade. Vale mencionar também que, nesse mesmo dia, o
Nordeste foi exportador de energia durante todo dia, uma realidade totalmente
oposta ao histórico do submercado que é por natureza importador de energia”,
disse a Abeeólica. (ecodebate)
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