quinta-feira, 30 de março de 2023

Eletrobras quer liderança global em renováveis e menores emissões

Fontes renováveis de energia são consideradas matrizes alternativas inesgotáveis de energia que provocam menos danos ao meio ambiente.

Companhia revisa planejamento estratégico mirando maior inserção na fonte eólica, solar e no fim dos contratos termelétricos para ultrapassar o grupo Enel e a Statkraft.

A Eletrobras quer aproveitar o embalo da transição energética para ser o maior player em energia renovável e com menores emissões de dióxido de carbono (CO2) no mundo. Em 31/01/23 o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr, lembrou que a corporação é formada 97% por ativos ambientalmente mais amigáveis, mas focada em hidrelétricas E ainda, que o planejamento estratégico que está sendo revisado deverá seguir também em direção das fontes intermitentes, levando a empresa a ultrapassar a Enel e a Statkraft nos respectivos rankings de maior empresa de energia renovável e menores emissões por MWh gerado.

“A transição energética é um diferencial para o Brasil e para a Eletrobras […] Temos pouca eólica e solar e aqui eu acho que é o grande potencial, até em vista da infraestrutura que a empresa tem se juntado aos reservatórios e a obrigação de revitalizar o Rio São Francisco”, comentou o executivo durante o webinar que marcou o lançamento do evento Fórum Brasileiro de Líderes em Energia. Essa ação no rio do submercado do Nordeste poderia ser feita com uma usina solar flutuante aproveitando o sistema de transmissão e o fato das garantias físicas das usinas terem sido revisadas para baixo.

Wilson também ressaltou que nenhuma nação tem a quantidade de florestas para capturar carbono como o Brasil, e que agora existirá uma política mais aderente à preservação do meio ambiente, que seria o primeiro ativo para a transição energética. Outro destaque é o conjunto de térmicas da holding que estão no final da vida útil e vencendo seus contratos, algumas a carvão e a óleo, com o executivo prevendo a redução à metade do que há hoje em apenas três anos.

“Se continuarmos a crescer da forma como ambicionamos vamos ter a maior empresa de energia renovável e com o menor nível de emissão no mundo, algo que só o Brasil pode fazer”, concluiu.

Energias solares e eólicas estão liderando o aumento na geração global de eletricidade renovável em 2022.

Crescimento das renováveis freia aumento das emissões de CO2 em 2022.

Estudo da IEA aponta que as emissões mais que triplicariam se não fosse a implantação das energias limpas e dos VEs. (canalenergia)

Setor de energia solar registrou recorde de fusões e aquisições em 2022

Volume de transações envolvendo o segmento foi 92% maior do que em 2021 no Brasil.

Um levantamento realizado pela Redirection International mostrou que as fusões e aquisições (M&A) no mercado brasileiro de energia solar apresentaram um crescimento de 92% em 2022, em relação a 2021, com 25 transações concluídas, quase o dobro do ano anterior, que registrou 13.

De acordo com o estudo, os fatores que impulsionaram a atração de investimentos no setor são o marco legal da micro e minigeração distribuída, em vigor desde o início de 2022, e os incentivos fiscais para a instalação de sistemas fotovoltaicos. O economista e sócio da Redirection, Adam Patterson, destaca que a legislação vigente trouxe segurança jurídica para os investidores e as fusões e aquisições trazem grandes oportunidades para acelerar essa transição da matriz energética.

Além disso, o levantamento aponta que o setor macro de energia no Brasil também apresentou crescimento no volume de fusões e aquisições. As operações envolvendo companhias energéticas representaram 10% do total de transações registradas no Brasil no ano passado, com 114 negociações consolidadas, crescimento de 81% em relação a 2021, quando foram 63.

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que o bom desempenho é resultado do crescimento do setor, que já responde por 11,2% de toda a energia elétrica produzida no país e se tornou recentemente a segunda principal fonte da matriz energética brasileira.

Só nos últimos doze meses, a potência instalada de sistemas fotovoltaicos aumentou 84% no país, passando de 13 gigawatts (GW) em janeiro de 2022 para 23,9GW no início de 2023, de acordo com dados da ABSOLAR. A expectativa é que a capacidade produtiva aumente 42% em 2023, alcançando 34GW de potência instalada.

Por fim, os dados da Redirection International mostram que o mercado de startups também deve alavancar o setor nos próximos anos. As energytechs atraíram, somente nos 11 primeiros meses de 2022, cerca de US$ 288 milhões em investimentos, crescimento de 134% em relação a 2021. (canalenergia)

terça-feira, 28 de março de 2023

Eletricidade aumentará participação para até 50% em 2050

Eletricidade aumentará participação para até 50% em 2050, aponta BP.
Empresa apresentou seu estudo BP Outlook que considera os efeitos da guerra da Rússia e Ucrânia, onde mostra aceleração da participação das renováveis no atendimento à demanda energética global.

O cenário para 2050 projetado pela BP e apresentado dia 30/01/23 em Londres, mostra uma mudança significativa em como o mundo consumirá energia nos próximos 27 anos. Enquanto a participação de energia elétrica aumentará em termos de demanda de energéticos, os combustíveis fósseis deverão seguir em direção oposta. Essas são algumas das constatações da atualização do BP Outlook, versão 2023, e que está disponível para download, em inglês.

De acordo com os dados, os hidrocarbonetos, que atualmente respondem por pouco menos de 80% da energia primária em termos globais, deverão recuar entre 20 a 60 pontos percentuais a depender do cenário avaliado. Enquanto isso a eletricidade passará de uma participação dos atuais 20% para a faixa entre 30% a 50%.

A demanda de petróleo que é de quase 100 milhões de barris diários recuará até 2050. O ritmo varia e pode chegar a esse horizonte entre menos de 80 milhões de barris e para um ponto mais radical chegar a 20 milhões de barris daqui a 27 anos. O cenário intermediário indica uma demanda de pouco mais de 40 milhões de barris diários.

Os cenários que são considerados no estudo Outlook 2023 vão do mais conservador, chamado de New Momentum, com o ritmo de investimento atual e as metas anunciadas de descarbonização, há o intermediário que é chamado de Accelerated e o mais incisivo que é o Net Zero em relação à emissão de gases de efeito estufa.

O gás natural segue o caminho da expansão no cenário atual passando de 4 mil Bcm para um patamar de cerca de 5 mil Bcm. Já nos outros dois cenários esse combustível também aponta retração, no intermediário, para pouco mais de 2 mil Bcm e no Net Zero recua para algo como 1,8 mil Bcm.

O economista chefe da BP, Spencer Dale, explica que a expansão da eletricidade está baseada principalmente em edificações e, mais ainda, na eletrificação da frota de veículos, com destaque para os de menor porte.

“O transporte rodoviário apresenta duas tendências que reduzem a dependência do uso de combustíveis fósseis, um é o aumento da eficiência energética e o segundo é o maior número de veículos elétricos, esses são os fatores fundamentais”, afirmou ele durante sua apresentação.

Edificações passarão de um uso de pouco mais de 30% para algo entre 50% a 75%. Já transportes avançarão mais proporcionalmente. Isso por conta da representatividade quase zero atual para uma faixa de 20% a mais de 45%. A indústria já é altamente eletrificada, poderá avançar de 20% para até 40%. Esses índices levam em comparação dados de 2019.

Em eletricidade o destaque ficou por conta do aumento da participação das renováveis como fontes primárias. Notadamente solar e eólica. Sem deixar de mencionar os biocombustíveis. A faixa passa dos atuais 15% para uma faixa que vai de cerca de 35% para pouco mais de 60% a depender do cenário ate 2050.

No que se referem ao H2, os valores passam do quase zero atual para uma faixa de 5% a 20% do uso de energia para sua produção. Na visão da BP, explica Dale, as cores do H2 ficarão entre o verde e o azul.

Como consequência desse conjunto de expectativas as emissões de CO2 equivalentes recuam em todos os cenários até 2050. O volume é que difere. No nível mais baixo o de zero líquido é de cerca de 3 Gt , no intermediário fica em cerca de 10 Gt e considerando o momento atual ainda se situa em cerca de 30 Gt, ante os cerca de 40 Gt do momento pré-covid, em 2019.

Na comparação com a versão do ano passado, o BP Outlook indica uma redução no consumo de energia de 2% no cenário mais conservador do estudo. A demanda por petróleo recua pouco mais de 5%, enquanto por gás natural tem retração de mais de 6%, muito em função da guerra entre Rússia e Ucrânia, por ser esta primeira o alvo de sanções globais e representar um país com um importante volume de reservas. O carvão também recua, em índice de 3%. No sentido contrário, renováveis deverão aumentar mais de 5% na comparação com a projeção do ano passado e a nuclear em 2%. (canalenergia)

Haddad e Marina Silva destacam oportunidade em energia limpa

Ministros reforçaram potencial do país como fornecedor de energia renovável, no dia em que a Alemanha anunciou R$ 1,1 bi em recursos para o Brasil.
Em compromissos diferentes em 30/01/23, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçaram a oportunidade que o Brasil terá nos próximos anos de se transformar no grande fornecedor de energia limpa para outros países do mundo. Para Haddad, este pode ser o caminho para a reindustrialização do país, enquanto Marina acredita tanto na possibilidade de exportar energia para a Europa, em função do potencial de produção de hidrogênio verde, quanto atrair investimentos de empresas europeias.

“O mundo inteiro está em busca de energia limpa. As indústrias estão escolhendo o local para se instalar com base em energia limpa. E o Brasil é o país que está mais bem posicionado para produzir hidrogênio verde, energia eólica, solar e biomassa. Tudo o que está disponível tecnologicamente nós estamos com vantagem competitiva, e isso pode ser um forte componente de atração de investimentos estrangeiros para o Brasil e de reindustrialização do capital nacional, se tomarmos algumas medidas centrais para pensar o reposicionamento da indústria na nossa economia”, disse o ministro durante reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Em entrevista coletiva após reunião com a ministra alemã da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento, Svenja Schulze, Marina Silva destacou a importância das parcerias com os europeus. No caso da Alemanha, haverá um reforço de $ 203 milhões (R$ 1,1 bilhão) do país europeu para ações socioambientais no Brasil.

“O Brasil está fazendo um esforço muito grande pra ampliar a cooperação de base tecnológica também. Acordo de cooperação técnica e científica para que possamos acelerar ainda mais a possibilidade de o Brasil ser um grande fornecedor de energia para a Europa, em função do potencial que temos de produção de hidrogênio verde. Mas, também, a busca de parceria com empresas alemãs, empresas europeias, para que possamos ter investimentos no Brasil nessa agenda”, disse Marina.

Svenja Schulze reforçou a agenda conjunta dos dois países, inclusive no setor energético, no que ela classificou como um apoio mútuo. “O Brasil realmente pode ser uma nação líder na área de hidrogênio verde”.

O pacote anunciado hoje pelas duas ministras para os próximos 100 dias prevê $ 35 milhões para o Fundo Amazônia, que tem como gestor o BNDES e $ 31 milhões para um fundo de apoio aos estados amazônicos, em projetos de proteção e uso sustentável das florestas, alinhados com o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia. O PPCDAM será atualizado pelo governo federal, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

Produção de energia limpa é um mar de oportunidades.

Estão incluídos ainda $ 29,5 milhões para um fundo garantidor de eficiência energética para pequenas e médias empresas, via BNDES, e $ 80 milhões em empréstimos com juros reduzidos a agricultores, voltado para o reflorestamento, por meio do Banco do Brasil.

Outros $ 13,1 milhões são para a recuperação de áreas degradadas, com apoio a pequenos agricultores; $ 9 milhões vão apoiar cadeias de abastecimento sustentáveis (2 projetos da agência alemã GIZ com o Ministério da Agricultura e IFAD); $ 5,37 milhões irão para o fomento de energias renováveis na indústria e no setor de transportes (consultoria da GIZ com o Ministério de Minas e Energia).

Segundo Schulz, a ideia e fazer rapidamente cooperação, com um programa imediato já para os primeiros 100 dias. Mas este seria o primeiro pacote, já que a Alemanha pretende fazer novas negociações anualmente.

A ministra Marina Silva anunciou que os recursos do Fundo da Amazônia estão sendo direcionados neste primeiro momento a questões emergenciais, como a situação de saúde, o grave problema de fome e a segurança do povo Yanomami, em um primeiro passo para a desintrusão (retirada) de garimpeiros ilegais da terra indígena. (canalenergia)

domingo, 26 de março de 2023

EDP registra 14,7 GW de ativos renováveis mundial em 2022

EDP Renováveis registra 14,7 GW de ativos renováveis no mundo em 2022.
Capacidade foi impulsionada principalmente pela expansão bem-sucedida de ativos solares na região da Ásia-Pacífico.

A EDP Renováveis atingiu uma capacidade total instalada de 14,7 GW em ativos renováveis, um crescimento de 1,2 GW em relação ao ano de 2021 e incluindo as rotações dos ativos realizadas no ano passado.

Segundo a companhia, a nova capacidade foi impulsionada principalmente pela expansão bem-sucedida de ativos solares na região da Ásia-Pacífico, com 0,7 GW, e na América do Sul, que acrescentou 0,6 GW em projetos eólicos ao portfólio, no mesmo período. Além isso, a EDPR colocou em operação também 0,4 GW de energia eólica e solar tanto na América do Norte como na Europa, incluindo a entrada em operação do primeiro parque híbrido da empresa e da Península Ibérica combinando energia solar e eólica.

Fontes de energias renováveis.

Energia renovável: Aneel projeta o dobro de investimentos em energia eólica e solar no Brasil para 2022.

O Brasil continua crescendo com o mercado de energia renovável e, para 2022, a estimativa foi de que as fontes como a energia solar e energia eólica, principais fontes no país, receberam quase o dobro de novos investimentos.

Ainda durante o ano passado, a EDP Renováveis assegurou acordos de rotação de ativos de 1 GW de capacidade na Polônia, Espanha, Itália, Brasil e EUA, incluindo a construção e transferência de um projeto solar de 200 MW em Indiana. A Europa e a América do Norte representaram 38% e 49% da carteira, respectivamente. Já a Ásia-Pacífico, uma região onde a EDPR entrou em 2022 com a aquisição da Sunseap, já representa 5% da carteira total.

A EDPR também está investindo em uma maior diversificação de tecnologias e tem em funcionamento 1,5 GW brutos em energia eólica offshore. No final de 2022, a companhia atingiu 4 GW de capacidade recorde em construção entre projetos solares e eólicos, juntamente com os primeiros 40 MW de armazenamento de energia. (canalenergia)

EDP e Lojas Pompéia inauguram usinas solares no RS

A usina conta com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com a movimentação do sol para um maior aproveitamento da irradiação.

O empreendimento vai gerar cerca de 2.798 MWh de energia renovável por ano.

A Lojas Pompéia, marcas de moda do Sul do país e parte do Grupo Lins Ferrão, e a EDP inauguraram duas usinas fotovoltaicas em Santa Margarida do Sul (RS). O empreendimento tem capacidade instalada total de 1,25 MWac e vai gerar cerca de 2.798 MWh de energia renovável por ano para abastecer a 44 das 87 lojas da marca por 10 anos.

A usina solar, uma parceria entre EDP e Pompéia, conta com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com a movimentação do sol e dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação. As usinas ocupam uma área de quase 44.900 m², o equivalente a mais de quatro campos de futebol. Na construção, foram utilizados 2.688 módulos de 540 Wp, além de 5 inversores de 250 kW.

De acordo com a Lojas Pompéia, a empresa deverá ter uma economia direta de 20% e indireta de 15%, totalizando 35% ao ano em sua conta de energia. (canalenergia)

Cervejaria economiza mais de R$ 9 mil na conta de luz em SP

Walfänger contratou sistema de 14 MW da Blue Sol para autoconsumo remoto destinado a indústria, escritório e pub na região de Ribeirão Preto.

Buscando diminuir a média de R$ 15 mil na conta de luz para produção mensal de aproximadamente 100 mil litros de cerveja e chope em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto/SP, a Cervejaria Walfänger apostou em um sistema fotovoltaico composto por 220 módulos e capacidade de gerar 14,3 MW para o autoconsumo remoto da fábrica, escritório e pub da marca.

Projetado e instalado pela Blue Sol em um sítio no município vizinho de Brodowski, a previsão é que a usina proporcione uma economia de até 62% na conta de luz da localidade. A ideia original era fazer a implementação dos painéis em telhado, mas o espaço não suportava as dimensões necessárias.

Walfänger economiza mais de R$ 9.000 com painéis solares da Blue Sol Energia Solar Sistema abastece indústria, escritório e pub, através de 220 módulos fotovoltaicos.

De acordo com o sócio proprietário da Walfänger, Raoni Balieiro, o processo de fabricação das bebidas exige que o maquinário esteja em funcionamento pelo menos 9 horas por dia. Ele lembra também que as chamadas câmaras frias permanecem ligadas initerruptamente na cervejaria, e que o escritório administrativo e o pub têm equipamentos de ar-condicionado em funcionamento durante todo o expediente.

“Em determinados períodos do ano, precisamos produzir 24 horas nos 7 dias da semana, o que fazia esse montante crescer ainda mais”, relata, reportando que após a instalação da UFV, há cerca de 6 meses, a economia média mensal tem sido superior a R$ 9 mil. (canalenergia)

sexta-feira, 24 de março de 2023

Eficiência Energética para modernização da iluminação pública

Copel inicia Programa de Eficiência Energética para modernização da iluminação pública.

As inscrições para a Chamada pública estão abertas até 17/03/2023.

A Copel iniciou o Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel, em 20 municípios paranaenses. O objetivo é incentivar a modernização da iluminação pública. São 15 projetos em fase de conclusão e outros cinco em andamento, resultado de duas chamadas públicas abertas pela concessionária de energia nos últimos anos para financiar ações de combate ao desperdício de energia.

Quem teve interesse em participar da Chamada Pública 006/2022, as inscrições estiveram abertas até 17/03/2023. A CP disponibilizará R$30 milhões para o financiamento de projetos de eficiência energética. Podem se inscrever órgãos do poder público e municípios que queiram tornar mais eficiente sua iluminação pública; e ainda prestadores de serviços públicos e propriedades rurais, áreas comuns de condomínios, clientes comerciais e industriais. Caso haja dúvidas sobre o edital, até 15/02/23 o Portal do Proponente aceita pedidos de esclarecimentos, em esclarecimentos, em www.copel.com.

De acordo com a distribuidora, o valor destinado a melhorias na iluminação pública soma R$36 milhões repassados a fundo perdidos para os municípios que tiveram seus projetos aprovados. Um exemplo é a cidade de Cambará, que teve propostas aprovadas nos dois editais e está trocando mais de 90% dos pontos de iluminação da cidade por lâmpadas LED. O primeiro projeto, em fase de conclusão, trocou 2.251 pontos de iluminação, e o segundo, já contratado e em fase de compra de materiais, fará a substituição de 1.298 pontos de iluminação pública.

Assim como Cambará, também tiveram projetos aprovados e estão concluindo a troca de equipamentos da iluminação pública as cidades de Andirá, Assis Chateaubiand, Bandeirantes, Balsa Nova, Campina da Lagoa, Campina Grande do Sul, Carlópolis, Corbélia, Fernandes Pinheiro, Mandaguaçu, Porto Rico, Tibagi, Santa Izabel do Ivaí, Santa Tereza do Oeste e Tapejara. Outros municípios selecionados estão em fase de licitação ou execução dos serviços, como é o caso de Francisco Beltrão, Santo Antônio da Platina, Mandaguari e Irati.

Programa de Eficiência Energética busca uma maior e melhor modernização da iluminação pública, transformando o mercado de iluminação muito mais eficiente e sustentável (canalenergia)

Claro recebe usinas solares da GreenYellow

Claro recebe mais três usinas solares da GreenYellow.
Localizadas nos estados de São Paulo e Rio Grande do Norte, empreendimentos correspondem a 14,2 MWp, fazem parte de um contrato de longa duração entre a Claro e a GreenYellow.

A GreenYellow entregou mais três usinas solares, com a capacidade instalada total de 14,2 MWp, para o programa “Energia da Claro”, iniciativa da Claro que prevê o uso de fontes renováveis e ações de proteção ao meio ambiente em todas as suas operações e instalações no Brasil.

GreenYellow entrega três usinas de energia solar fotovoltaica para a Claro.

A iniciativa da operadora Claro ainda pretende inaugurar mais quatro outras unidades com capacidade total instalada de 14,2 MWp.

De acordo com a GreenYellow, as unidades fotovoltaicas estão localizadas nas cidades de Macaíba (4,46 MWp), no Rio Grande do Norte, Barra do Jacaré (2,36 MWp) e Ouro Verde (7,37 MWp), ambas no estado de São Paulo, e fazem parte de um contrato de longa duração entre a operadora e a companhia. Ainda segundo a GreenYellow, até o fim do ano passado, a empresa já havia entregado à Claro nove usinas, que reúnem 48 MWp, equivalentes a produção anual de 123,1 GWh. Além disso, em 2023, a previsão é que sejam conectadas mais quatro unidades com capacidade instalada de 14,2 MWp. (canalenergia)

quarta-feira, 22 de março de 2023

Integração com Argentina inclui gás, offshore e hidrelétricas binacionais

Compromissos assumidos pelos 2 países na viagem do presidente Lula ao país vizinho envolve biocombustíveis, hidrogênio, eólica, solar e lítio.

O financiamento pelo BNDES de parte de um gasoduto que poderá abastecer o Brasil com o gás argentino no futuro, em substituição à produção da Bolívia, foi um dos pontos tratados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à Argentina. A discussão sobre integração energética é parte da agenda de Lula com o presidente Alberto Fernandez, e inclui não apenas o gás, mas o desenvolvimento de projetos de exploração de energia offshore e de potenciais hidrelétricos binacionais.

Os dois governos incluíram entre os compromissos assumidos a criação de um grupo de trabalho para aprofundar as discussões sobre a integração energética bilateral. Há a intenção de promover um mercado de energia sul-americano, com aumento do intercâmbio de gás natural, de gás liquefeito de petróleo (GLP) e de energia elétrica entre os dois países.

A agenda conjunta prevê também ações de incentivo a cadeias e complexos produtivos, com ênfase em biocombustíveis, hidrogênio, hidroeletricidade e energia eólica e solar, além da cadeia de lítio. A ideia é reativar o comitê técnico responsável pelos estudos relacionados a empreendimentos hidrelétricos binacionais em trechos do Rio Uruguai e de seu afluente Peperí-Guaçú.

A cooperação bilateral e projetos conjuntos para usos pacíficos da energia e da tecnologia nucleares fazem parte da estratégia conjunta nessa área. Foi destacada ainda a aliança estratégica dos dois países nas negociações sobre mudança do clima, com o apoio argentino à candidatura da cidade de Belém/PA a sede da COP 30, em 2025.

Gasoduto

Lula confirmou em 23/01/23, a participação do banco brasileiro no financiamento da segunda parte do gasoduto Néstor Kirchner. A primeira fase da instalação foi concluída, e os argentinos buscam recursos para contratar o segundo trecho, de cerca de 500 km, que ligará os campos de óleo e gás da região de Vaca Muerta até San Jerónimo. Em uma fase futura, o gasoduto poderá chegar ao Brasil.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Economia argentino, Sergio Massa, também trataram do tema em entrevista coletiva em Buenos Aires. Questionado sobre o financiamento, quando o Brasil tem amplas reservas de gás do pré-sal e reinjeta grande parte do insumo, Haddad destacou o potencial de geração de energia limpa no continente e deixou claro que o Brasil pode usar tanto o gás do pré-sal quanto o de Vaca Muerta.

Massa explicou que o segundo tramo do gasoduto deverá abastecer parte do litoral e o norte argentino. Há sobras, segundo ele, que podem ser usadas na construção de um ramal para trazer gás para o Brasil. O ministro lembrou ainda que o gás da Bolívia está em declínio, o que afetará o atendimento futuro aos dois países. (canalenergia)

CPFL Energia investe R$ 40 milhões em tecnologias de hidrogênio verde

CPFL Energia pretende investir R$ 40 milhões em tecnologias de hidrogênio verde.
CPFL Energia lança Plano ESG com metas até 2030.

Entre os destaques está a descarbonização, com meta de ser carbono neutro a partir de 2025.

Plano ESG da companhia com metas até 2030 mostra descarbonização e geração de energia 100% renovável.

Grupo CPFL Energia divulgou recentemente um novo plano de sustentabilidade, governança e responsabilidade social (ESG) para 2030 que prevê investimentos de cerca de R$ 40 milhões em projetos de tecnologias de hidrogênio verde. O objetivo do plano é contribuir para a transição energética do país, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e aumentando a eficiência energética.

Além disso, a companhia pretender ser carbono neutro (a partir de 2025) e gerar energia 100% renovável, o que contribuirá para a redução de 35% das emissões totais em relação à média histórica. Até 2030, o portfólio de geração de energia será 100% renovável. Hoje, a CPFL já com uma estrutura de hidrelétricas (UHEs, PCHs e CGHs), usinas de biomassa e parques eólicos que já contribuem com esse perfil de emissões e pretendem estudar a viabilidade de tecnologias de hidrogênio verde para o negócio.

O plano também inclui o compromisso de avaliar 100% dos fornecedores críticos em critérios de sustentabilidade e atingir pelo menos 85% dos gastos com empresas que apresentam práticas avançadas em sustentabilidade. O investimento de mais R$ 140 milhões em programas de eficiência energética em hospitais públicos e filantrópicos também está entre os compromissos.

O presidente do grupo, Gustavo Estrella, afirma que o plano ESG 2030 da CPFL Energia traz novas diretrizes e estratégias para que possa fornecer energia sustentável, acessível e confiável em todos os momentos.

E em todas as operações, o grupo busca a menor pegada ambiental, mantendo altos padrões de qualidade e eficiência. O avanço no uso consciente dos recursos naturais, com ações estruturadas de ecoeficiência em suas instalações, fortalece ainda mais as diretrizes de atuação visando conservar e potencializar o impacto positivo líquido na biodiversidade. (canalenergia)

segunda-feira, 20 de março de 2023

Copa Energia e Aggreko utilizam GLP para gerar energia elétrica

Copa Energia e Aggreko formam parceria para utilizar o GLP para geração de energia elétrica.
Pesquisa feita em parceria com a UFMS busca abrir uma nova frente no mercado de geração de energia no país.

A Copa Energia, distribuidora de GLP da América Latina, e a Aggreko, empresa de fornecimento de serviços de energia, anunciaram parceria no Brasil. Após mais de um ano trabalhando na validação junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as empresas receberam aprovação para atuar em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) em pesquisa que estuda o uso do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), também conhecido como “gás de cozinha”, como combustível em um gerador de energia a gás.

De acordo com as empresas, o projeto de Geração de Energia tem como objetivo avaliar a eficiência energética e economicidade de um grupo motor gerador (GMG) alimentado por GLP, que vai gerar energia elétrica tanto no modo off grid (sem conexão à rede de distribuição) como no modo on grid (conectado à rede de distribuição). O experimento será realizado no período de maior consumo da rede, fornecendo energia elétrica para a universidade. Com previsão de início de operação para o primeiro trimestre de 2023, agora começa a fase de montagem estrutural.

Objetivo da pesquisa é produzir dados técnicos e científicos que possam promover a abertura do mercado para novos usos do GLP.

Parceria entre Copa Energia, Aggreko e UFMS vai instalar na universidade uma central de GLP conectada a um gerador.

Copa Energia instalará na UFMS uma central de GLP conectada a um gerador, o qual foi especialmente desenvolvido para o projeto pela Aggreko. Gerador utilizou as especificações do GLP do Brasil, com potência de 85 Kw e será ligado à rede de abastecimento da concessionária local. A técnica, segundo a empresa, permite que a energia gerada seja direcionada para qualquer parte da universidade. Acompanhamento contínuo será feito pela UFMS, Copa Energia e pela ANP, validará desde a instalação até a qualidade de geração.

Geração de energia com gás liquefeito de petróleo é discutida para o trimestre de 2023, Brasil ainda importa GLP.

Projeto teve início em abril/2022 e agora entra na fase da montagem do GMG. Após o fim do projeto, o equipamento será inteiramente doado pela Aggreko à Agência de Internacionalização e Inovação (Aginova) da UFMS. O objetivo desta pesquisa é produzir dados técnicos e científicos que possam promover a abertura do mercado para novos usos do GLP no Brasil, neste caso, com a geração de energia elétrica mais limpa e sustentável. (canalenergia)

Parceria de cooperativas do PR visa expansão ao H2 Verde

Parceria receberá financiamento do projeto H2Uppp ao valor de mais de $ 2 milhões e atenderá mais de 300 cooperados.

Cooperação Brasil/Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e a empresa alemã Mele Gruppe de Torgelow anunciaram parcerias com cooperativas no Paraná para atuar no mercado de H2 Verde.  O acordo é com a Cooperativa de Energias Sustentáveis (Ambicoop) e a Cooperativa de Energias Renováveis e Saneamento Rural (Coopersan) e além do insumo vale também para seus derivados.

A parceria receberá financiamento do projeto H2Uppp e visa converter o gás metano dos resíduos animais em energia sustentável. Ela envolve a produção de hidrogênio verde a partir da utilização do esterco de porco. A capacidade total de produção estimada é de cerca de 275 toneladas de derivados de hidrogênio verde por dia. O projeto está presente em 17 países, entre eles o Brasil, e prevê investimento total de $ 2,3 milhões.

A parceria possibilitará a redução do uso de fertilizantes minerais e certificação de bem-estar animal para os 332 cooperados. Além disso, os rejeitos animais deixarão de ser descartados na natureza, evitando a contaminação dos lençóis freáticos da região. E toda a demanda de energia para o processo de eletrólise será suprida por sistemas fotovoltaicos e hidrelétricos. O biogás produzido será processado em metanol, derivado de hidrogênio, com a adição de hidrogênio verde. A capacidade total de produção é de cerca de 88 mil toneladas/ano.

Paraná de olho no hidrogênio verde

Atento a esse movimento do mercado, o Governo do Paraná, por meio do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), trabalha na elaboração de uma política pública de aproveitamento de forma intensiva de dejetos agropecuários com vistas à produção de biogás e biometano e foco no hidrogênio verde.

Uma das estratégias é preparar o Paraná para ser um dos ambientes brasileiros mais propícios à produção do energético. A nova política que estimulará o biogás e o biometano pretende ampliar os benefícios e estímulos tanto pela tributação incentivada como pela subvenção às taxas de juros dos financiamentos rurais. Isso possibilitará que produtores, agroindústrias e cooperativas agropecuárias tenham atrativos para instalar biodigestores em suas respectivas propriedades.

Política pública em discussão terá sua primeira versão apresentada até fevereiro/23. Depois, passará por análise e discussões com o setor produtivo e suas instituições, sendo aperfeiçoada durante março/23. A previsão do anúncio oficial está entre 18 e 20/04/2023, durante o Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que ocorrerá em Foz do Iguaçu. (canalenergia)

sábado, 18 de março de 2023

Itaipu manterá vertedouro aberto até o final de janeiro/23

Vertedouro de Itaipu deve continuar aberto até o fim de janeiro/2023.

Medida é necessária para escoar o excedente de água não usado para geração de energia e manter a segurança da barragem.
Itaipu Binacional

O vertedouro de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira do Brasil com o Paraguai, deve permanecer aberto até pelo menos o fim de janeiro/23. A previsão da Diretoria Técnica se baseia nas condições hidrológicas do rio Paraná e no atual panorama no cenário de geração de energia. As comportas da calha esquerda foram abertas em 14/01/2023, com previsão inicial de duração de dez dias.

A medida é necessária para escoar o excedente de água não usado para geração de energia e manter a segurança da barragem. Outras hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) também passaram a verter nos últimos dias, como no complexo Belo Monte (Rio Madeira) e nas bacias dos rios São Francisco e Rio Grande. A elevação do nível do reservatório destas usinas foi causada pelo aumento das chuvas, associado ao incremento da geração pelas fontes fotovoltaica e eólica.

Após escassez recorde, hidrelétricas começam a abrir as comportas.

Depois de 15 meses fechadas, as comportas dos vertedouros da usina hidrelétrica Itaipu Binacional, foram reabertas em 14/01/23.

De acordo com comunicado da geradora, em 18/01/23, foram abertas as comportas do vertedouro da usina de Porto Primavera, em Rosana (SP), instalada no Rio Paraná, a montante (acima) de Itaipu. A última abertura do vertedouro de Itaipu ocorreu em 23/01/21, portanto, há mais de um ano. (canalenergia)

STF invalida regras estaduais sobre atividades nucleares

Normas de MG, MT, RN e DF proibiam ou restringiam instalações de depósito de lixo atômico ou de rejeitos radioativos.

O Supremo Tribunal Federal invalidou normas de Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Distrito Federal que tratavam do exercício de atividades nucleares. As regras proibiam ou restringiam a instalação de depósito de lixo atômico ou de rejeitos radioativos nos seus territórios. A decisão, tomada de forma unânime pela corte, foi tomada no julgamento de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental e de três Ações Diretas de Inconstitucionalidade ajuizadas pela Procuradoria-Geral da República. Essas ações foram julgadas na sessão virtual encerrada em 16/12/2022.

Segundo o relator, ministro Dias Toffoli, a Corte aplicou a jurisprudência do STF que a matéria está inserida na competência privativa da União para legislar sobre atividades nucleares de qualquer natureza. A União tem a função de explorar os serviços e as instalações da modalidade  qualquer natureza e exercer o monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados.

Ele citou também as diversas leis federais em que a União disciplina o exercício das atividades e organizou uma política nacional de energia nuclear que reúne órgãos destinados à pesquisa, ao desenvolvimento e à regulação do setor. (canalenergia)

quinta-feira, 16 de março de 2023

Criação de polo de renováveis em Alagoas

Haddad vê potencial para criação de polo de renováveis na AL.
Polo será implantado em Natal, no Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGás-ER), do sistema SENAI.

Rio Grande do Norte terá polo para acelerar pequenos negócios de renováveis.

Projeto do SEBRAE tem previsão de R$ 5 milhões em investimentos ao longo de três anos, para atender a todo o país.

Durante Fórum Social Mundial, ministro faz acenos para meio ambiente e energia limpa.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou em 18/01/23 durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o potencial para geração de energia limpa da América Latina, podendo se tornar um polo global. Para Haddad, o clima na região dá as condições para a produção de usinas hidrelétricas, solares, eólicas e de hidrogênio verde.

A Braskem e a Veolia fecharam um acordo de investimentos para a construção de uma usina de energia renovável em Alagoas. As empresas criarão centenas de novos empregos diretos e indiretos.

Braskem e Veolia anunciam investimentos de R$ 400 milhões em novo projeto de energia renovável no polo industrial de Alagoas.

De acordo com o ministro, as reformas econômicas no Brasil caminham junto com os objetivos de sustentabilidade e o modelo de economia defendido é o da retomada do crescimento com sustentabilidade fiscal, ambiental e justiça social. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, faz parte da delegação brasileira na Suíça, o que reforçou o foco ambiental do governo. Para o ex-prefeito de São Paulo, a integração entre os países latino-americanos é necessária para o desenvolvimento e vai demandar acordos estruturais e econômicos, com ações que potencializem as vantagens competitivas na área das fontes limpas.

Não foi a primeira vez que o titular da Fazenda do governo Lula abordou a temática da energia renovável. Dias antes, após encontro com o presidente do BID, Ilan Goldfajn, Haddad já havia dito que o banco se ofereceu para financiar projetos dessa categoria no Brasil. Não foram citados valores, mas foi enfatizado que pelas cifras envolvidas nos projetos, o crédito não seria baixo.

Ainda durante a posse, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu discurso no Congresso Nacional já havia citado a transição energética por três vezes, dando a indicação de que o governo deverá atuar nesse sentido. Logo depois foi a vez do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, quando de sua posse no MME anunciar a criação da Secretaria de Transição Energética, contudo, até o momento, sem a indicação de que quem chefiará esse segmento, assim como todas as demais secretarias.

RN, juntamente com os estados da Bahia, Ceará e Piauí, respondeu por 84% da energia eólica gerada no Brasil.

Rio Grande do Norte terá polo de energias renováveis como referência para todo o país.

O polo será estruturado no Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGás-ER) e vai conectar os elos da cadeia produtiva de energias limpas com pequenas empresas de economia familiar. (canalenergia)