Interligações ao SIN também
contribuíram para a queda no índice medidos em toneladas por MWH.
Geração de energia elétrica
tem a menor emissão de CO2 dos últimos onze anos
No SIN, as usinas
hidrelétricas representaram cerca de 70% de toda a geração verificada de
energia elétrica (561.583 GWh, de janeiro a novembro de 2023), enquanto a
energia eólica representou 15% do referido total, segundo os dados da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
No ano passado (2023), o
Brasil expandiu a capacidade instalada de geração de energia elétrica em quase
20 gigawatts (GW), incluindo a geração distribuída, com destaque para a geração
de fonte solar e fonte eólica, que representaram 69% e 25% do total dessa
expansão.
Essas três principais fontes de geração de energia elétrica no Brasil reduzem a necessidade de geração de fonte térmica fóssil, que causa forte emissão de CO2. No entanto, observa-se que as termelétricas continuam sendo necessárias para garantir a segurança eletroenergética do sistema.
Sistemas Isolados
A interligação de sistemas isolados ao SIN também teve uma grande contribuição para a diminuição do uso de fontes fósseis no país. Em 2023, os municípios de Parintins e Itacoatiara, no estado do Amazonas, e Juruti, no Pará, receberam linhas de transmissão que inseriram essas localidades no SIN, proporcionando qualidade e segurança do suprimento de energia elétrica para essas populações.
A interligação reduz a geração à óleo diesel e a emissão de CO2 na atmosfera. Uma das vantagens é a diminuição dos gastos com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), encargo pago por todos os consumidores de energia elétrica. Em 2023, o Brasil economizou R$1,3 bilhão com CCC, que chegou ao patamar de R$ 11,6 bilhões, menor do que era esperado pela ANEEL para o ano. O valor alcançado no ano passado também representa uma queda em comparação com montante atingido em 2022 (R$ 12,9 bilhões). (agenciagov.ebc)
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