domingo, 30 de abril de 2017

Troca de chuveiro elétrico pelo a gás é mais vantajosa

Troca de chuveiro elétrico por modelo a gás é mais vantajosa, apesar de custo de obra.
Apesar de não ser o ideal, Gilca Guedes não tem medo do aquecedor no banheiro: “Tem trava de segurança”
Qual a melhor opção para ter em casa: chuveiro elétrico ou a gás? Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 70% dos brasileiros fizeram a primeira escolha. Entretanto, embora ainda haja quem evite o gás, por medo de intoxicação, especialistas garantem que, se instalado corretamente, ele é mais vantajoso.
— Entendo que o melhor é o chuveiro com aquecedor a gás, mais econômico para o consumidor. Se for instalado de acordo com as normas, não há perigo — afirma Luiz Antonio Cosenza, primeiro vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RJ).
Para Sérgio Andolfo, supervisor técnico em Elétrica do SENAI no Rio, uma pesquisa apresentada no 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa de Desenvolvimento de Petróleo e Gás, em 2009, mostrava que um banho de dez minutos custaria R$ 7 por mês, se o chuveiro for elétrico. No chuveiro a gás, o valor cairia para R$ 0,76. A conversão para este último modelo, porém, é mais cara.
Um estudo do Grupo de Chuveiros da Abinee e do Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (Cirra), vinculado à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), feito no mesmo ano, no entanto, apontou o inverso. Um banho de oito minutos com chuveiro elétrico sairia por R$ 0,22 contra R$ 0,58 do modelo a gás.
— O chuveiro elétrico aquece a água mais rapidamente — justifica Carlos Alexandre, diretor do grupo.
Há quatro anos, a aposentada Gilca Guedes, de 70, optou pelo gás e viu os gastos caírem à metade.
— Se faltar luz, tem água quente — afirma. (globo)

GLP traz banho quente mais barato que energia elétrica e gás natural

GLP traz banho quente mais barato que energia elétrica e gás natural, diz Sindigás.
Estudo mostra que no RJ uso de botijão de 13 kg é 64,2% mais barato que o de energia e 67,4% inferior que o do gás natural.
Estudo feito pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo mostra que o gás de botijão de 13 kg, o GLP aparece como o insumo mais barato para aquecimento de água para banho, superando a energia elétrica e o gás natural. Na comparação do banho de 60 litros de água e 10 minutos com a energia elétrica, o banho aquecido pelo GLP sai 64,2% mais barato que o promovido por energia vida da área de concessão da Light. Em São Paulo, o aquecimento da água por energia é 34,7% mais cara que o feito por GLP na área de concessão da AES Eletropaulo. No Rio de Janeiro, foi usada uma tarifa de referência da Light de R$ 0,74 por banho e um preço de referência para o GLP de R$ 0,45 por banho. Em São Paulo, a tarifa da AES Eletropaulo é e R$ 0,83 por banho e o preço do GLP é de R$ 0,62 por banho.
De acordo com o presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, é feito um acompanhamento periódico com base no monitoramento de preços de botijão que é publicado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Combustível, abrangendo 500 municípios. Na comparação com o gás natural, o aquecimento via botijão de gás leva vantagem, ficando em São Paulo 23% mais barato, tendo como referência a tarifa da Comgás de R$ 67,71 para o botijão de 13 kg equivalente e de R$ 55,04 para o botijão 13 kg. No Rio, a variação chega a 67,4%, tomando a tarifa da CEG de R$ 90,23 para o botijão de 13 kg equivalente e a de R$ 53,91 para o botijão de 13 kg como base.
A intenção do sindicato com o estudo é desmistificar a ideia que o GLP está restrito a ficar nas cozinhas brasileiras, quando ele pode ir além. Como tem seu preço bastante acompanhado, dá um poder de barganha forte ao consumidor. Outro conceito que ele pretende derrubar é que o Gás Natural é mais barato que o GLP. "Há uma série de aquecedores de gás que operam com botijão de 13 kg. Na verdade, ele pode ser usado em uma série de outros equipamentos que não tenham um consumo altíssimo", explica Bandeira de Mello. Segundo ele, a competitividade do Gás Natural fica evidenciada para os grandes consumidores, enquanto o GLP fica forte entre os que têm consumo mais baixo, como residências, hotéis ou lavanderias.
O presidente do Sindigás alerta que os consumidores ainda não têm a percepção que o GLP pode ser usado no lugar da energia elétrica para aquecimento de água. Para ele, é muito difícil a troca da eletricidade por outra fonte de energia. A imagem das grandes hidrelétricas dá a impressão da fartura de energia barata. "Nós ainda somos viciados que energia elétrica é abundante. Hoje energia é extremamente cara para o brasileiro é não mais abundante", avisa. Ele acredita que um trabalho de divulgação, que passe pelas escolas de engenharia e arquitetura, que viabilizariam  uma mudança de comportamento.
Outro estudo feito pela Universidade de São Paulo mostra que a construção de uma casa moldada para o GLP seria mais barata que uma moldada para o uso do chuveiro elétrico. "Existe uma crença que o chuveiro elétrico é barato. Mas ele precisa de itens como o tubo e disjuntor. Já o aquecedor fica na área de serviço que é perto do fogão. Fazer o desvio custa muito pouco", esclarece.
O recente aumento no preço do GLP efetuado pela Petrobras em março não preocupa Bandeira de Mello. Classificando-as como naturais, ele almeja um mercado em que as variações usuais de preço não chamem atenção. "Os anúncios afetam o preço do produto final, mas a grande mensagem é que a gente continua extremamente competitivo", conclui. (canalenergia)

sexta-feira, 28 de abril de 2017

É possível um mundo sustentado por 100% de energia renovável até 2050?

“Se você construiu castelos no ar, não pense que desperdiçou seu trabalho; eles estão onde deveriam estar. Agora construa os alicerces” - Duzentos anos do nascimento de Henry Thoreau (1817-1862).


Existe um sonho na praça que vai acirrar o debate entre os tecnófilos e os tecnofóbicos. O mundo pode ser abastecido 100% pelas energias renováveis até 2050. A lógica para tal revolução energética adviria dos altos custos ambientais da energia fóssil e da possibilidade do custo das energias renováveis (solar, eólica, geotérmica, ondas, etc.) permanecer abaixo do custo de produção dos combustíveis fósseis. Nesta situação, o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis e as próprias forças do mercado promoveriam a substituição das fontes geradoras de altos níveis de dióxido de carbono para as fontes de baixa geração de carbono.
Artigo de Thomas Overton, no site Power Mag (03/01/17), mostra que o boom das energias renováveis, impulsionado pela queda dramática dos custos, levou alguns especialistas e figuras políticas a começar a falar seriamente sobre o que outrora era ficção científica: um mundo totalmente alimentado por geração de energia renovável.
Ele questiona se é realmente viável ou econômico viabilizar tal projeto. O gráfico abaixo mostra que o preço da energia solar caiu 100 vezes de 1911 a 2013 (e continua caindo). Desta forma, uma série de estudos sugere que é – embora com algumas ressalvas importantes.
O artigo relembra que, em 1950, a ideia de alimentar um país inteiro com energia solar era ficção científica. Mas em 2017, muitos especialistas e políticos estão falando que é um objetivo inteiramente viável. Diversos municípios em todo o mundo fizeram da meta de 100% renovável​​uma questão de lei. Grandes corporações como Google, Apple e Amazon declararam intenções de atender todas as suas necessidades de energia a partir de fontes renováveis. Até alguns países como a Dinamarca estão alvejando a geração 100% renovável. O tratado climático da COP21, o Acordo de Paris, estabeleceu uma meta de 100% de renováveis ​​em todo o mundo até 2050, no conceito equivalente a 100% renovável.


Diversos trabalhos acadêmicos publicados tratam da meta “100% renovável”. O professor Mark Jacobson e o pesquisador Mark Delucchi escreveram uma série de estudos detalhando como o mundo e os EUA poderiam satisfazer todas as necessidades energéticas com uma combinação de geração hidrelétrica, geotérmica, eólica e solar.
Eles descrevem como uma estimativa de 20,6 TW da demanda mundial total de energia em 2050 poderia ser fornecida por cerca de 52,1 TW de capacidade renovável mais ganhos de armazenamento e eficiência energética.
■ 2,5 milhões de turbinas eólicas de 5 MW (mistura 60/40 de on- e off-shore) (37%)
■ 409.000 geradores de onda de 0,75 MW (0,5%)
■ 935 usinas geotérmicas de 100 MW (0,7%)
■ 1.058 usinas hidrelétricas de 1,3 GW (4%)
■ 30.000 turbinas de maré de 1 MW (0,06%)
■ 1,8 bilhões de sistemas residenciais fotovoltaicos (PV) de telhado residencial de 5 kW (15%)
■ 75 milhões de sistemas fotovoltaicos comerciais de 100 kW (12%)
■ 250.000 usinas fotovoltaicas de 50 MW (21%)
■ 21.500 centrais de 100 MW de energia solar concentrada (CSP em inglês) com armazenamento térmico (10%)
■ 13.000 CSP de 100 MW
A combinação de tecnologias que os autores chamam de “vento, água, e solar” (ou WWS em inglês) poderia fornecer o mix energético necessário. A lista acima inclui recursos já existentes, particularmente hidroelétricos. A estimativa pressupõe avanços em eficiência energética, redução da demanda e redução do consumo de energia em um mundo sem combustíveis fósseis. Sob este cenário, o mundo alcançaria 80% de fontes renováveis ​​até 2030 e cerca de 95% até 2040.
O roteiro para a transição para 100% de energia renovável global prevê um mundo alimentado quase inteiramente por energia solar e eólica, com pequenas quantidades de energia hidrelétrica e geotérmica. Mas existem gargalos em termos de recursos naturais. Um dos quais é a disponibilidade de neodímio (Nd) necessária para geradores de turbinas eólicas, pois a produção mundial de Nd precisaria ser quintuplicada para atender à demanda, algo que talvez não seja viável. O mesmo acontece com o Lítio que é um recurso escasso e pode não ser suficiente para as baterias caseiras e dos carros elétricos. A reciclagem destes materiais teria que ser de uma eficiência além do que é conhecido hoje.


Quanto custaria tudo isso? Segundo Thomas Overton, custaria muito. Em valores de 2013, o custo estimado é de US$ 125 trilhões, mais do que o PIB mundial atual. Mas se argumenta que grande parte desse dinheiro seria gasto de qualquer maneira em outros recursos energéticos fósseis. O principal beneficiário seria evitar impactos na saúde e ao desastre das mudanças climáticas. Ainda segundo o artigo, embora a maioria dos estudos recomendem uma variedade de políticas para apoiar a transição, a questão de saber se tal programa é politicamente e socialmente viável permanece aberta.
Artigo de David Roberts (Vox, 07/04/2017) diz que há razões para ceticismo e para otimismo em relação à meta de 100% energia renovável até 2050. Para o caso dos EUA, o vento e a energia solar geram um pouco mais de 5% da eletricidade (Nuclear gera 20 por cento). A luta para passar de 5% para 60% deverá ser épica. As barreiras políticas e sociais devem retardar esse crescimento do que qualquer limitação técnica, especialmente a curto e médio prazo. Os especialistas em energia entrevistados pela REN21, acreditarem que a previsão de 100% das energias renováveis é uma hipótese “razoável e realista”, mas eles não esperem que isso aconteça em meados do século.
Contudo, mesmo que os 100% de energia renovável na rede elétrica sejam alcançados, a mudança da matriz energética é apenas um dos elementos para evitar a degradação do meio ambiente. Pode ser que 2050 já seja uma data muito remota para evitar o colapso ambiental e o agravamento da crise ecológica até um ponto de não retorno. As necessidades de transformação do modelo “Extrai-Produz-Descarta” e o aumento da entropia requerem uma grande transformação da forma de produção e consumo do mundo. As mudanças requeridas são gigantescas. Mas, certamente, a mudança da matriz energética é uma necessidade indispensável e inadiável na busca de qualquer solução para salvar o Planeta. (ecodebate)




Fontes renováveis serão mais baratas que combustíveis fósseis

Em 10 anos, fontes de energias renováveis podem ser mais baratas que combustíveis fósseis, estima ONU.
Segundo a ONU Meio Ambiente, 100% da energia consumida no mundo podem ser provenientes de fontes renováveis até 2050, número que chega a 20% atualmente; custos desse sistema energético podem ser mais baratos do que combustíveis fósseis em dez anos.
100% da energia consumida no mundo pode ser proveniente de fontes renováveis até 2050 – e os custos desse sistema energético podem ser mais baratos do que combustíveis fósseis em dez anos.
Foi o que apontou um novo relatório divulgado nessa semana pela Rede de Energias Renováveis para o Século 21 (REN21) em parceria com a ONU Meio Ambiente.
Atualmente, somente 20% da energia utilizada em todo o mundo é derivada de fontes renováveis.
“O relatório pretende estimular a discussão e o debate sobre as oportunidades e os desafios de alcançar um futuro de energia renovável de 100% até meados do século”, disse a secretária-executiva da REN21, Christine Lins.
“O pensamento positivo não nos levará até lá. Apenas compreendendo os desafios e se engajando em um debate informado sobre como superá-los, os governos podem adotar políticas e incentivos financeiros adequados para acelerar o ritmo de implementação desse tipo de energia”, acrescentou.
De acordo com Lins, 2016 foi o terceiro ano consecutivo em que a economia global continuou a crescer em 3%, mas as emissões relacionadas ao setor de energia diminuíram. Para ela, isso se deve principalmente às energias renováveis e aos investimentos eficientes promovidos pela China e pelos Estados Unidos.
O relatório destacou os interesses da indústria de energia convencional como um dos principais desafios para alcançar a transição de 100% em algumas regiões na África, nos EUA e no Japão.
Além disso, a falta de segurança política em longo prazo e a ausência de um clima estável para o investimento em eficiência energética e energias renováveis dificultam o desenvolvimento na maioria dos países. (ecodebate)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cargill e Tenda coletam de óleo de cozinha usado

Cargill e Rede Tenda coletam 150.000 litros de óleo de cozinha usado
Mais de 50 mil clientes já foram beneficiados, resultando em 90 mil reais em descontos.
A parceria entre a Cargill, por meio da marca de óleos LIZA, e a Rede Tenda Atacado apresenta ótimos resultados em coleta de óleo de cozinha usado. Desde o início da parceria, já foram coletados 150.000 litros. Com o objetivo de conscientizar o consumidor para a correta separação do óleo vegetal, oferecendo uma alternativa prática e sustentável para o descarte ambientalmente correto, para cada litro de óleo usado entregue, o consumidor recebe R$0,60 de desconto em suas compras. Para participar, basta separar o óleo de cozinha usado em uma garrafa PET transparente com a ajuda de um funil e quando a garrafa estiver cheia, levar para uma das lojas Tenda Atacado. Dessa forma, 90 mil reais já foram ofertados como desconto para mais de 50 mil clientes.
A iniciativa faz parte do “Programa Ação Renove o Meio Ambiente” mantido pela Cargill, como um dos maiores programas de logística reversa de óleo e gordura vegetal residual do Brasil. Com o Ação Renove o Meio Ambiente, a empresa tem contribuído para uma cadeia produtiva mais socioambientalmente responsável. “Um dos maiores benefícios do Programa para o meio ambiente é a não poluição de rios e mananciais causada pelo descarte incorreto do resíduo”, explica Fernando Janizello, analista de Sustentabilidade da Cargill Foods Brasil. “Além de ajudar o meio ambiente, participando do Programa o consumidor ainda consegue se beneficiar financeiramente com o descarte correte do resíduo de óleo vegetal”, completa.
“Através do Programa Ação Renove o Meio Ambiente, transformarmos o óleo de cozinha usado, que seria jogado fora, em matéria prima para a produção de novos produtos, como o biodiesel, combustível de fonte limpa e sustentável, essa parceria é muito importante para o Tenda Atacado e só tem crescido” salienta Isabel Rego, coordenadora de responsabilidade socioambiental da Rede Tenda Atacado.
Programa Ação Renove o Meio Ambiente
Criado em 2010, com o objetivo de oferecer ao consumidor uma alternativa prática e sustentável para o descarte ambientalmente correto do óleo de cozinha usado, o programa articula parcerias com redes de supermercados, empresas e ONGs para implantação de mais de 700 pontos de coleta de óleo residual em oito estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul). Desde sua implantação, a Ação Renove já arrecadou mais de 1,7 milhões de litros de óleo residual, quantidade suficiente para poluir até 42,5 bilhões litros de água potável, o que representa o volume de água necessário para abastecer as necessidades básicas da população da cidade de São Paulo, com 11.967.825 pessoas por 28 dias*.
*De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3 mil litros de água por mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). (biodieselbr)

Biogás tem potencial equivalente a 25% da energia do país

Biogás tem potencial equivalente a 25% da energia do país, aponta Abiogás.
Maior contribuição para a produção do combustível é originada do setor sucroenergético com 56 milhões de m3 de gás diários.
O Brasil possui um potencial de produzir cerca de 78 milhões de m3 diários de biogás e biometano de segunda geração. Esse dado leva em consideração números de 2017 e consta de um levantamento apresentado pela Associação de Biogás e Biometano (Abiogás). Desse volume, a maior parte, ou 56 milhões de m³ são originados do setor sucroenergético, 15 milhões de m³ da produção de alimentos e outros 7 milhões de m³ derivam do saneamento básico.
De acordo com o presidente emérito da associação, Cícero Bley, que deixou oficialmente entidade em 19/04/17, esse volume equivale a cerca de 25% da disponibilidade de energia no país ou a 73% do gás natural do país. “O biogás pode ser um combustível que ajudaria o país a não depender dos investimentos em linhas de transmissão para utilizar os aproveitamentos hidráulicos localizados afastados dos centros de carga ou de regimes hidrológicos”, apontou ele durante o Seminário Técnico sobre Geração Distribuída, evento promovido pela entidade.
Ele destacou que programas do governo federal como o Renovabio é uma política de estado importante que encaixa o biogás dentro da matriz energética nacional. Com isso, vê a perspectiva de encaixar a fonte como uma opção para a geração de energia na base, pois se assemelha à UHE por existir a possibilidade de estocagem, um fator que em suas palavras, facilita enormemente o despacho seletivo. Outro benefício que Bley apontou para o combustível é a perspectiva de produção descentralizada da fonte que tem como característica principal gerar energia e desenvolvimento econômico no local onde é produzido.
Segundo dados do CIBiogás, há casos em locais de produção de proteína animal, como às margens da usina de Itaipu, no oeste do Paraná, onde abatedouros de frango tem no biometano fonte para atender a toda sua demanda por energia em substituição a outras fontes, entre elas a madeira para o aquecimento dos animais. Outro ponto é o retorno do investimento realizado que dependendo do caso chega a ser de apenas quatro anos ao se avaliar o aporte com base na resolução 687 da Aneel, a atualização da 482/2012.
Segundo o diretor presidente da instituição, Rodrigo Regis, esse benefício vem em decorrência de 75% da energia produzida ser excedente ou seja pode ser colocada na rede e gerar nova remuneração.
Mas ainda há problemas acerca da caracterização jurídica que dependendo de detalhes técnicos podem ser impeditivos. Na avaliação de Raphael Gomes, do escritório Demarest, a questão contratual é bastante importante e cita que não há configuração específica para a GD, mas, que no caso do biogás é mais simples, pois se consegue atrelar um valor variável ao combustível como forma de remuneração e não à energia elétrica, pois segundo a lei 10.848/2004 não se pode caracterizar como compra e venda de energia elétrica. “Se colocar no contrato que a remuneração é em Reais por kWh, pode ter problemas”, definiu.
Independente do combustível, a perspectiva da Agência Nacional de Energia Elétrica é de que o crescimento da GD seja exponencial no país nos próximos sete anos. A atual estimativa da agência reguladora é de que o país alcance algo próximo a 4,6 GW em capacidade instalada ao final desse período ante os pouco mais de 100 MW que estão registrados pelo órgão.
“Estamos com base na projeção da [resolução] 687, percebemos que há um incentivo grande para a sua expansão. Há financiabilidade com várias linhas disponíveis no mercado e existe a questão da demanda, que consequentemente levará à redução do custo unitário dos equipamentos”, comentou o diretor Reive Barros. “Por isso, a previsão é de crescimento nessa ordem de grandeza e esses números podem nos surpreender para cima e não para baixo”, apontou.
Um fator que pode auxiliar no crescimento da GD é a questão do armazenamento que está na “ordem do dia” na Aneel. Barros lembrou que uma vez definidos os principais tipos de armazenamento pode-se ter tarifas diferenciadas para estimular o consumo. Essa, comentou ele, é uma discussão para levar as distribuidoras para o seu negócio que é o da prestação de serviços. Entre as possibilidades está, por exemplo, a geração em determinado período e modular o seu consumo no horário de ponta.
Carlos Evangelista, da Associação Brasileira de Geração Distribuída, concorda e ressalta que o advento das baterias fica mais interessante a geração fora do horário de ponta e injetar na rede no horário de ponta que é mais elevada a tarifa. Entre os dados apresentados por ele, o retorno médio dos investimentos em sistemas de micro e mini geração está em cerca de sete anos. Contudo, lembra que esse cálculo depende da tarifa de energia e do ICMS sobre a energia injetada e sobre os equipamentos. (canalenergia)

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Tesla investe em projeto que garantirá energia solar 24h no Havaí

Você já parou pra pensar como ilhas afastadas dos continentes produzem energia elétrica?
Sem dúvida, vale a pena pensar nessa questão porque as principais formas de geração de eletricidade - como as que advém de rios volumosos ou transporte de carvão ou gás – são escassas em locais como esse.
Por esse motivo, não é incomum ver muitos geradores a diesel sendo usados em ilhas, e aqui no Portal Solar você já deve ter aprendido: esse tipo de estrutura, além de custar caro, pode poluir o ambiente.
Nesse contexto, a multinacional Tesla pensou numa solução interessante para resolver esse problema na ilha de Kauai, no Havaí. A empresa criou um projeto que vai gerar e armazenar grandes quantidades de eletricidade a partir de enormes usinas de energia solar.
Porém, vale ressaltar que muitos moradores do Havaí já utilizam placas solares em suas residências, e geralmente toda a estrutura funciona muito bem. No entanto, à noite e durante dias nublados, eles precisam apelar para os geradores a diesel.
Sendo assim, esse projeto de captação de energia solar pretende resolver o problema. Para conseguir armazenar a eletricidade gerada, a Tesla disse que irá utilizar uma enorme bateria, capaz de armazenar a eletricidade produzida durante o dia e em dias limpos e que pode ser usada quando o Sol não aparece.
De acordo com comunicado da empresa, a usina solar de 13 megawatts de capacidade de geração será por 54.978 painéis combinados com 272 baterias, chamadas de “powerpacks”, de 52 megawatt-hora (MWh). Ainda é importante destacar que este será o maior projeto de armazenamento de energia solar do tipo desde que a Tesla comprou outra grande empresa, a Solar City.
A Kauai Island Utility Cooperative (KIUC), uma concessionária local, estabeleceu um contrato de 20 anos com a Tesla com o objetivo de comprar eletricidade por US 0,139 o quilowatt-hora.
Segundo os cálculos realizados pelo KIUC, o novo negócio vai evitar o uso de 6 milhões de litros de combustíveis poluentes por ano - o equivalente a quase duas piscinas olímpicas.
Por fim, vale a pena ressaltar que o sistema de bateria que será utilizado nesse novo projeto de captação de energia solar já foi utilizado com essa mesma função em outra ilha, chamada Ta’u, na Samoa Americana.
Para o Havaí, a instalação das novas placas solares e das baterias de armazenamento representa mais um passo para alcançar seu objetivo de alimentar o estado com 100% de fontes renováveis até 2045. Já para a Tesla, é mais um passo que se abre para o futuro.
(portalsolar)

Google mostra potencial de energia solar em cidades norte-americanas


Mapa solar do Google mostra potencial de energia solar em cidades norte-americanas

Você já pensou se vale a pena instalar placas de energia solar no telhado na sua casa?

O engenheiro de software Carl Elkin – um funcionário do Google – criou um projeto que pode te ajudar a responder a essa pergunta.

O Project Sunroof foi desenvolvido nas horas vagas do trabalho na empresa – que incentiva os colaboradores a se dedicarem a projetos pessoais. Elkin, vendo o potencial sustentável e de economia que a energia solar traz, resolveu criar esse sistema.
Basicamente, ele usa o Google Maps para responder perguntas como: “Vale a pena instalar placas fotovoltaicas?”, “Qual o melhor lugar do telhado para fazer a instalação?”, “Será que a economia vai compensar os gastos?”
O Project Sunroof utiliza as imagens de satélite do Google Earth combinadas com os mapas do Google Maps. A partir disso, calcula o potencial de geração de energia de um painel solar na sua casa, revelando inclusive quanto você poderá economizar.
Ficou curioso para saber mais informações a respeito desse projeto voltado à energia solar? Confira como o Google se envolveu no Project Sunroof.
A empresa criará um modelo em 3D do telhado das casas – e isso será possível graças às imagens em alta resolução gerados pelos novos satélites que ela tem acesso.
Logo em seguida, um algoritmo realizará os cálculos a fim de descobrir qual o potencial de geração de energia solar do local. Além disso, também será levado em conta algumas variáveis que podem diminuí-lo – entre eles, prédios ou árvores que fazem sombra na casa.
Depois de todo esse processo, o algoritmo combinará os resultados com informações relacionadas a padrões de temperatura, formação de nuvens e outras questões que podem impedir a incidência de energia solar nos telhados.
Por fim, todos os resultados levantados mostrarão quantas horas de sol poderão ser convertidas em energia, bem como qual a localização no telhado é melhor instalar a placa solar. Vale ainda destacar que o programa ainda dará uma base de quanto de economia será possível realizar ao longo de 20 anos.
Bastante coisa, não é mesmo?! Justamente por toda essa complexidade, o projeto de energia solar do Google funcionará apenas em duas cidades do Estados Unidos: São Francisco e Boston. No entanto, a tendência é que a cobertura seja ampliada com o passar do tempo.
Agora, resta torcermos para que esse projeto ou algum outro parecido venha ao Brasil! Afinal de contas, precisamos de mais medidas de incentivo a projetos de placas de energia solar.
(portalsolar)

sábado, 22 de abril de 2017

Cargill e supermercados Condor coletam 60 m³/ano de óleo usado

Cargill e supermercados Condor coletam 60 m³ de óleo usado num ano
A Cargill e a rede de supermercados paranaense Condor coletaram 60 mil litros de óleo de cozinha usado no período entre março de 2016 e março de 2017. Esse é um crescimento de 30% sobre o período anterior. Em dois anos de coleta, 105 mil litros de resíduo receberam destinação ambientalmente adequada deixando de poluir cerca de dois bilhões de litros de água.
“Quando o óleo vegetal usado é descartado em ralos ou pias, pode entupir os encanamentos e encarecer o custo de tratamento do esgoto municipal. Em cidades onde não há tratamento de esgoto, o resíduo chega aos rios e mananciais”, ressalta Fernando Janizello, analista de Sustentabilidade da Cargill. “Por isso, a Cargill oferece uma alternativa prática e sustentável para o descarte ambientalmente correto do resíduo, tornando-o matéria prima para novos produtos, como biodiesel, produtos sanitários, entre outros” completa.
Um dos produtos finais que é produzido com o óleo descartado é o sabão em pasta biodegradável produzido pela Ambiental Santos. Entre os dias 20 e 24 de março, mais de 4 mil consumidores levaram para a casa amostras do produto em ação promovida pela Cargill em quatro unidades da rede Condor em Curitiba, além da unidade em Ponta Grossa, localizada no bairro Jardim Carvalho.
“Nesta última ação realizada em nossas lojas, em comemoração ao Dia Mundial da Água, foi satisfatória a participação e envolvimento dos clientes que se conscientizaram com a campanha, demonstrando preocupação com a qualidade e a conservação da água, além da oportunidade de conhecer um produto ecologicamente sustentável”, ressalta a analista Ambiental da Rede Condor, Amanda Corrêa.
Renove o Meio Ambiente
Criado em 2010, com o objetivo de oferecer ao consumidor uma alternativa prática e sustentável para o descarte ambientalmente correto do óleo de cozinha usado, o programa articula parcerias com redes de supermercados, empresas e ONGs para implantação de mais de 600 pontos de coleta de óleo residual em oito estados brasileiros.
Desde sua implantação, a Ação Renove já arrecadou mais de 1,5 milhão de litros de óleo residual. O material é reciclado sendo transformado em sabão e biodiesel. (biodieselbr)

Argentinos identificam leveduras Antártida para produção de biodiesel

Pesquisadores argentinos identificaram três tipos de levedura encontrados na Antártida que demonstraram potencial para a produção de biodiesel. “As leveduras são excelentes alternativas aos óleos vegetais usados na produção de biodiesel, além de terem outras aplicações biotecnológicas”, afirmou o diretor do projeto, Silvana Viñarta, pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnica (Conicet) que dirige esse projeto de pesquisa.
A equipe liderada pela cientista analisou sete espécies de leveduras Rhodotorula isoladas a partir de amostras do solo da Antártida coletadas a partir da base científica de Carlini. Eles observaram que, sob certas condições de cultura, duas das linhagens analisadas – a glutinis e a glacialis – demonstraram alta capacidade para acumular lipídios neutros.
“Os valores de acumulação lipídica obtidos por estas leveduras, algo em torno de 70% do peso de suas células, estão entre os mais elevados já relatados na literatura para leveduras oleaginosas. E o perfil de ácidos graxos é similar aos que os óleos vegetais apresentam”, comemorou Viñarta que também é professora associada da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Nacional de Catamarca (UNCA).
O estudo, publicado na revista “Journal of Basic Microbiology”, também mostrou que os óleos acumulados por essas leveduras são ricos em ômega 3 e 6 o que pode também despertar o interesse para as indústrias farmacêutica e de alimentos.
Vantagens
Os óleos microbianos têm vantagens sobre os óleos convencionais. A maior delas é o tempo de maturação. Enquanto as culturas vegetais comuns precisam de meses até estarem prontas para a colheita, os micróbios conseguem chegar ao mesmo ponto em questão de dias. Além disso, eles podem permitir o aproveitamento de resíduos orgânicos e agrícolas e serem cultivados em terras marginais improdutivas.
Segundo a professora Viñarta, a pesquisa agora vai se dedicar a otimizar a produtividade dos microrganismos e testar em resultados em escalas maiores.
O projeto foi a realização de uma parceria firmada entre Walter Mac Cormack, do Instituto Antártico Argentino (IAA) e da Dirección Nacional del Antártico (DNA), que facilitou a expedição para coleta de amostras das leveduras. (biodieselbr)


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Chineses desenvolvem painéis solares que funcionam com chuva ou nevoeiro

Cientistas chineses desenvolvem painéis solares que funcionam mesmo com chuva ou nevoeiro.
Uma equipe de cientistas de duas universidades chinesas desenvolveu painéis solares capazes de gerar energia também em dias de baixa insolação, inclusive com chuva ou nevoeiro, e período noturno, informou o jornal oficial Diário do Povo.
“O objetivo é elevar a eficiência de conversão da luz direta até que volte a ter mais, gerando energia suficiente em condições de pouca luminosidade tais como chuva, nevoeiro, bruma ou à noite”, explicou ao jornal o professor Tang Qunwei, da Universidade Oceânica da China, responsável pelo projeto.
Outra equipe liderada pelo professor Yang Peizhi, da Universidade Pedagógica de Yunnan, também participa do desenvolvimento dessas placas solares, que segundo a imprensa oficial chinesa podem representar uma “revolução fotovoltaica”.
De acordo com a Agência EFE, a principal inovação dos painéis é o uso de um novo material chamado LPP (sigla em inglês de “fósforo de longa persistência”), que pode armazenar energia solar durante o dia para que seja colhida à noite.
“Só a luz parcialmente visível pode ser absorvida e transformada em eletricidade, mas o LPP pode armazenar energia solar a partir de luz não absorvida e perto da infravermelha”, explicou Tang, “permitindo a geração de energia contínua de dia e de noite”.
Esses avanços foram publicados em revistas científicas dos Estados Unidos e da Europa, que destacaram a queda de custos que a energia solar poderia ter graças a esse tipo de painel.
Boa parte da energia consumida na China procede de combustíveis fósseis (carvão e petróleo), mas, ao mesmo tempo, a segunda economia mundial é o país com mais centrais solares instaladas (com capacidade para mais de 77 gigawats). (ecodebate)

Agricultores de PI utilizam energia solar para cultivar produtos biofortificados

Agricultores do Piauí utilizam energia solar para cultivar produtos biofortificados.

Jovens agricultores do Piauí utilizam energia solar para cultivar produtos biofortificados.

Com o objetivo de apresentar uma solução inovadora, que possibilite ao jovem rural uma fonte de renda segura que o mantenha no campo, a Embrapa, por meio do projeto Biofortificação de Alimentos (Biofort), implantou, em fevereiro de 2017, a primeira Unidade de Segurança Produtiva Solar, em Santo Inácio, na região Sul do Piauí.
Equipe na área de irrigação por meio de energia solar.
Essas Unidades são pequenas áreas para cultivo em que são utilizadas todas as tecnologias necessárias para reduzir o risco de perda da produção em decorrência de alterações climáticas ou problemas no manejo.
O jovem produtor Henrique Lima César, egresso de Escola Família Agrícola, condição prioritária para a escolha, é um dos beneficiados com a implantação de uma Unidade de Segurança Produtiva Solar. Morador da comunidade Malhada do Juazeiro, em Santo Inácio, ele foi selecionado por meio da observância de aptidão e dedicação à produção agrícola e se a área em que produz apresenta riscos que impedem a efetiva produção agrícola, tais como ser em área de risco climático, acesso restrito a energia elétrica e composição familiar apta à produção agrícola.
Na área escolhida, o produtor tem água disponível para o cultivo irrigado por meio de gotejamento. O bombeamento da água é feito por meio de energia solar e ele utiliza tecnologias da Embrapa relacionadas a espaçamento e planta cultivares de feijão-caupi, batata-doce e macaxeira biofortificadas, com maior qualidade e melhor produtividade. “É um trabalho muito bom, pois tenho água durante dez horas por dia, o que dá uma média de 50 litros de água por dia para utilizar na irrigação. Com o kit de energia solar já estou ampliando meu projeto com mais produtos biofortificados e ampliando minha renda”, comenta.
A iniciativa pioneira na região é fruto de uma parceria entre a Embrapa, Fundação Dom Edilberto, Centro Educacional São Francisco de Assis (Cefas), Escola Família Agrícola de Santo Inácio e a Codevasf. Na ação, cada instituição parceira tem papel fundamental para a obtenção de resultados positivos. A Fundação Dom Edilberto realizou a perfuração de um poço tubular; a Escola Família Agrícola (EFA) promove a capacitação de jovens produtores; o Biofort propiciou o conjunto de bombeamento solar e as cultivares de batata-doce, feijão e macaxeira biofortificados; a Codevasf cedeu o kit de irrigação por gotejamento e o CEFAS promove a assistência técnica e acompanhamento ao produtor. Com a ação conjunta das instituições, o jovem produtor está satisfeito com a oportunidade, pois agora tem a garantia de que terá a colheita do que plantou.

De acordo com Marcos Jacob Almeida, analista da Embrapa Meio-Norte e articulador da ação, essa parceria entre as instituições visa demonstrar e promover um modelo produtivo capaz de gerar sustentabilidade econômica, social e ambiental, com potencial de tornar-se uma política pública em toda a região. “A sucessão familiar tem sido a maior ameaça à existência da agricultura familiar, os jovens estão buscando outras atividades devido aos elevados riscos para se produzir sob mesmas condições que seus pais trabalham. Sem que haja atrativos no meio rural como mecanismos que reduzam os riscos na produção, a tendência é chegarmos à condição futura de uma agricultura sem agricultores. Essa iniciativa é importante para que o jovem possa produzir e se manter no campo”, destaca Almeida. (ecodebate)


terça-feira, 18 de abril de 2017

Fone sem fio movido a energia solar por menos de R$ 100

Conheça o fone sem fio movido a energia solar que custa menos de R$ 100
A tendência começou a ser estabelecida em 2016, com o iPhone 7 e o Moto Z, e a julgar pelos primeiros lançamentos de janeiro, tudo indica que 2017 é o ano em que a entrada para fones de ouvido vai desaparecer dos smartphones.
A alternativa para quem quiser um celular novo será usar um adaptador ou um fone de ouvido sem fio, mas esses modelos ainda não são muito baratos. É nesse cenário que surge o Sola, um headphone Bluetooth que custa apenas US$ 30 (equivalente a menos de R$ 100 em conversão direta).
O diferencial do Sola é que, como o nome já entrega, o headphone é abastecido, em parte, por energia solar. Segundo o criador do produto, uma hora com o fone sob a luz do Sol equivale a 28 minutos de uso. Para carregar a bateria de 0% a 100%, a fabricante diz que são necessárias 15 horas de exposição.
Quem tiver mais pressa pode usar um conector USB e ligá-lo à tomada normalmente. Por enquanto, porém, o Sola ainda não está disponível para venda. Uma campanha de financiamento coletivo no site Indiegogo espera arrecadar US$ 30 mil até o fim de março para colocar o dispositivo em produção. (uol)

Fone movido a energia solar que custa menos de R$ 100

Conheça o fone movido a energia solar que custa menos de R$ 100.
Quem está ligado em tecnologia sabe que a tendência para os próximos anos é que os fones de ouvido sejam utilizados sem fio. Por esse motivo, diversas empresas – tais como a Apple e a Motorola – estão investido na criação de aparelhos celulares que sequer contam com entradas para fones.
Alguns modelos sem fio, então, estão começando a aparecer no mercado e já estão dando o que falar. Entre eles, um modelo exclusivo movido por energia solar e que custa apenas US$ 30 (equivalente a aproximadamente menos de R$ 100 em conversão direta).
O produto foi batizado Sola e parte dele é abastecido a partir de um gerador de energia solar no próprio fone de ouvido. De acordo com seu idealizador, uma hora com ele sob a luz do sol equivale a aproximadamente 30 minutos de uso. Para que a bateria possa ir de 0% a 100%, a fabricante ainda afirma que são necessárias 15 horas de exposição.
No entanto, vale ressaltar que, apesar do gerador de energia solar, é possível carregar o fone de ouvido por meio de entrada USB – ou seja – no computador ou até mesmo na tomada, mediante o uso de uma caixinha de energia.  Nesse processo, são necessárias cerca de duas horas para que a bateria vá de 0% a 100%.
Outro ponto interessante a respeito do Sola é que basta uma caminhada sob a luz do sol para que ele carregue automaticamente. Dessa forma, as chances da bateria de fato acabar ficam muito menores. Boa notícia, não é mesmo?
A princípio, o fone com gerador de energia solar poderá vir em quatro cores (vermelho, preto, prata, dourado e verde). O produto ainda é compatível com todos os tipos de smartphones e iPods e conta com indicador de nível de bateria, luzes de LED, microfone que barra ruídos indesejados, além de equalizador para que sons externos possam ser abafados.
Apesar da tecnologia aparentar ser muito bacana, ela ainda não está disponível para compra. Atualmente, seus idealizadores estão promovendo um projeto de crowdfunding a fim de realizar o lançamento do fone de energia solar.
A ideia é que o produto possa ser lançado no outono norte americano, ou seja, a partir de outubro deste ano. Até lá, é possível conferir mais detalhes sobre o fone de ouvido com gerador de energia solar no site IndieGoGo, que hospeda o projeto de financiamento coletivo.
(portalsolar)

domingo, 16 de abril de 2017

Boné promete carregar dispositivos com o uso de energia solar

Se você gostou da notícia sobre o fone de ouvido movido a energia solar, nós do Portal Solar temos outra novidade muito bacana pra te apresentar: A empresa Unique Creative Ideas, lançou recentemente, um boné solar chamado SolSol.
O dispositivo, que custa US 56 (aproximadamente R$ 175, em conversão direta), tem a capacidade de até mesmo carregar celulares. Disponível na Amazon US, o boné pode ser adquirido numa variedade de cores.

Produzido 100% algodão e com um regulador de tamanho, o mais interessante do SolSol é o seguinte: Ele não conta apenas com uma placa solar, mas diversas. A parte de trás do boné contém a porta de carregamento para o cabo que deve ser conectado ao celular. No entanto, é preciso ficar atento: a aba não deve ser dobrada.
Para você ter uma ideia do potencial dessa placa solar, uma tomada de parede comum pode fornecer em torno de 1000mA. Já a do SolSol, que conta com o gerador de energia solar na aba, pode fornecer entre 125mA e 350mA de eletricidade.


Isso significa que, se você demora duas horas para carregar o telefone usando a tomada, por exemplo, no SolSol pode esperar de três a quatro horas para carregar totalmente o seu telefone.
Dessa forma, dá pra concluir que – apesar do boné com energia solar não ser a fonte mais poderosa – ele consegue ser um ótimo “quebra galho”, não é mesmo?! O aparelho é compatível com qualquer dispositivo com um plug USB, o que inclui smartphones Android, iPhone 5 e 6, iPad2, fones de ouvido e muito mais.
Por outro lado, se você possui um iPhone 7 ou outro dispositivo rodando o iOS10, o boné infelizmente ainda não é compatível. E vale ainda ressaltar que apesar de ser resistente à água, o SolSol não é à prova d'água.
Marcas como o Google e Levi’s já lançaram tecnologias para vestir, como por exemplo, uma jaqueta jeans inteligente que permitirá o controle de aplicativos do smartphone por meio da manga da roupa.


O boné inovador foi criado pela Unique Creative Ideas, empresa que fornece software, tecnologia e soluções para companhias como He-Man, Hot Wheels, e The Original Grip Ball.
Segundo algumas pessoas que já usaram o SolSol, o único empecilho foi o peso, que se destacou por ser maior do que um boné comum.
O que você achou dessa novidade? Conte aqui nos comentários se você compraria o SolSol e, caso já tenha usado, relate aqui a sua experiência com o produto! (portalsolar)