Agricultores do Piauí
utilizam energia solar para cultivar produtos biofortificados.
Jovens agricultores do Piauí
utilizam energia solar para cultivar produtos biofortificados.
Com
o objetivo de apresentar uma solução inovadora, que possibilite ao jovem rural
uma fonte de renda segura que o mantenha no campo, a Embrapa, por meio do
projeto Biofortificação de Alimentos (Biofort), implantou, em fevereiro de
2017, a primeira Unidade de Segurança Produtiva Solar, em Santo Inácio, na
região Sul do Piauí.
Equipe na área de irrigação por meio de energia solar.
Equipe na área de irrigação por meio de energia solar.
Essas
Unidades são pequenas áreas para cultivo em que são utilizadas todas as
tecnologias necessárias para reduzir o risco de perda da produção em
decorrência de alterações climáticas ou problemas no manejo.
O
jovem produtor Henrique Lima César, egresso de Escola Família Agrícola,
condição prioritária para a escolha, é um dos beneficiados com a implantação de
uma Unidade de Segurança Produtiva Solar. Morador da comunidade Malhada do
Juazeiro, em Santo Inácio, ele foi selecionado por meio da observância de
aptidão e dedicação à produção agrícola e se a área em que produz apresenta
riscos que impedem a efetiva produção agrícola, tais como ser em área de risco
climático, acesso restrito a energia elétrica e composição familiar apta à
produção agrícola.
Na
área escolhida, o produtor tem água disponível para o cultivo irrigado por meio
de gotejamento. O bombeamento da água é feito por meio de energia solar e ele
utiliza tecnologias da Embrapa relacionadas a espaçamento e planta cultivares
de feijão-caupi, batata-doce e macaxeira biofortificadas, com maior qualidade e
melhor produtividade. “É um trabalho muito bom, pois tenho água durante dez
horas por dia, o que dá uma média de 50 litros de água por dia para utilizar na
irrigação. Com o kit de energia solar já estou ampliando meu projeto com mais
produtos biofortificados e ampliando minha renda”, comenta.
A iniciativa pioneira na região é fruto de uma parceria entre a Embrapa, Fundação Dom Edilberto, Centro Educacional São Francisco de Assis (Cefas), Escola Família Agrícola de Santo Inácio e a Codevasf. Na ação, cada instituição parceira tem papel fundamental para a obtenção de resultados positivos. A Fundação Dom Edilberto realizou a perfuração de um poço tubular; a Escola Família Agrícola (EFA) promove a capacitação de jovens produtores; o Biofort propiciou o conjunto de bombeamento solar e as cultivares de batata-doce, feijão e macaxeira biofortificados; a Codevasf cedeu o kit de irrigação por gotejamento e o CEFAS promove a assistência técnica e acompanhamento ao produtor. Com a ação conjunta das instituições, o jovem produtor está satisfeito com a oportunidade, pois agora tem a garantia de que terá a colheita do que plantou.
A iniciativa pioneira na região é fruto de uma parceria entre a Embrapa, Fundação Dom Edilberto, Centro Educacional São Francisco de Assis (Cefas), Escola Família Agrícola de Santo Inácio e a Codevasf. Na ação, cada instituição parceira tem papel fundamental para a obtenção de resultados positivos. A Fundação Dom Edilberto realizou a perfuração de um poço tubular; a Escola Família Agrícola (EFA) promove a capacitação de jovens produtores; o Biofort propiciou o conjunto de bombeamento solar e as cultivares de batata-doce, feijão e macaxeira biofortificados; a Codevasf cedeu o kit de irrigação por gotejamento e o CEFAS promove a assistência técnica e acompanhamento ao produtor. Com a ação conjunta das instituições, o jovem produtor está satisfeito com a oportunidade, pois agora tem a garantia de que terá a colheita do que plantou.
De
acordo com Marcos Jacob Almeida, analista da Embrapa Meio-Norte e articulador
da ação, essa parceria entre as instituições visa demonstrar e promover um
modelo produtivo capaz de gerar sustentabilidade econômica, social e ambiental,
com potencial de tornar-se uma política pública em toda a região. “A sucessão
familiar tem sido a maior ameaça à existência da agricultura familiar, os
jovens estão buscando outras atividades devido aos elevados riscos para se
produzir sob mesmas condições que seus pais trabalham. Sem que haja atrativos
no meio rural como mecanismos que reduzam os riscos na produção, a tendência é
chegarmos à condição futura de uma agricultura sem agricultores. Essa
iniciativa é importante para que o jovem possa produzir e se manter no campo”,
destaca Almeida. (ecodebate)
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