A Brasil BioFuels (BBF) deu início a primeira fase da usina híbrida de geração de energia que combina biomassa e óleo vegetal, ambos advindos da palma de óleo, em São João da Baliza (RR). A unidade geradora, que contou com aporte do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), tem investimentos que somam R$ 166 milhões e terá capacidade total de 17,9 MW de geração de energia.
A nova usina híbrida da BBF vai evitar a queima de cerca de 43 milhões de litros de combustível fóssil por ano na região Amazônica. A substituição do diesel fóssil poupará a população e o meio ambiente da emissão de cerca de 99 mil toneladas de carbono anualmente na atmosfera. “Com essa nova usina termelétrica, teremos o ciclo completo em nossa operação: plantamos, colhemos, esmagamos o fruto, produzimos biocombustíveis e geramos energia elétrica e, a partir de agora, vamos transformar a biomassa resultante em energia e eliminar de forma adequada e produtiva parte dos resíduos da nossa operação. É um modelo completamente sustentável”, disse o presidente da BBF, Milton Steagall. Além 1ª publicação dos benefícios energéticos e ambientais, o projeto irá gerar mais de 80 postos de trabalho diretos na região.
Para Steagall, a unidade de São João da Baliza é especial para a empresa por ser um projeto bastante inovador e também pela localização – cidade onde a BBF foi fundada e também a sede de sua matriz. “Nós iniciamos em São João da Baliza, em 2008, nosso projeto de produzir biocombustível de óleo de palma próximo ao grande mercado consumidor do Norte. Agora, temos a felicidade de entregar uma usina sustentável e inovadora para gerar energia para nossos vizinhos”, comemora Steagall.
Vale destacar que o projeto da BBF foi viabilizado por meio do Leilão de Energia 01/2019 para atender localidades de Roraima e solucionar parte do problema de segurança energética nessa região. “Atuamos no desenvolvimento sustentável do Estado há anos, conhecemos seu potencial, por isso viabilizamos um projeto de geração de energia que fosse renovável e independente, com os recursos da própria região”, finalizou. (canalenergia)
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