A executiva ainda destacou
durante o encontro nacional da Absolar, que novas tecnologias como o hidrogênio
verde estão surgindo no mercado. “A associação alterou o estatuto social para
mostrar a importância dessa tecnologia”, ressaltou.
Para o conselheiro e sócio-fundador da BMJ Consultores Associados, Welber Barral, as renováveis estão impactando a economia mundial e brasileira. O contexto da retomada econômica mundial e maior demanda por energia, mais ainda com incertezas. Segundo ele, a guerra entre Rússia e Ucrânia impulsionou investimento em renováveis. “Novos lockdowns de Covid, sobretudo na China, impactam a recuperação econômica e pressionam supply chains”, disse.
Para o cenário brasileiro, ele destacou a agenda político-econômica, como: o congresso vota projetos de acordo entre governo e governo eleito; foco político hoje na PEC da Transição; Governo de Transição elabora diagnóstico do Brasil para orientar políticas públicas do próximo governo; Aumento de ministérios no próximo governo para garantir acordos políticos.
O executivo também afirmou a
importância da agenda energética e ambiental. “Maior protagonismo do Brasil na
agenda climática, inclusive com criação da autoridade climática e a Petrobras
pode se firmar como empresa de transição energética”, disse.
Segundo Welber Barral, a
Irena mostrou que até 2050 serão criados 130 milhões de empregos em energia
renováveis. “Considerando a transição energética e a eletrificação
automobilística e as novas fontes renováveis”, acrescentou.
Para o chefe de pesquisa para
América Latina da BloombergNEF, James Ellis, o investimento em transição
energética ultrapassou os US$ 800 bilhões em 2021. E acredita que mudanças e
oportunidades serão trazidas pela eletrificação das frotas.
Cerca de 100 mil veículos eletrificados já circulam no Brasil. E 4,2 milhões de veículos eletrificados foram vendidos no mundo no primeiro semestre de 2022, uma alta de 63% em relação ao ano de 2021. E ao que tudo indica, mais de 20 milhões de pontos de carregamento precisam ser instalados todos os anos até 2030.
SIN deverá alcançar em 2023 uma carga de 71.735 MWmed.
Crescimento médio da carga
será de 3,4% entre 2023 e 2027.
Expectativa é de expansão gradual nos próximos cinco anos, aponta Operador Nacional do Setor Elétrico. (canalenergia)
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